Inicialmente muito dispendiosos, os "power pack" com múltiplas funções já podem ser adquiridos por preços acessíveis, com a vantagem acrescida de um aumento das funcionalidades incorporadas, o que transforma um equipamento pensado como arrancador para veículos num dispositivo multifuncional, que pode ser utilizado para múltiplos fins.
Os actuais arrancadores compactos possuem uma maior capacidade do que os seus antecessores, sendo possível adquirir um modelo com pico de corrente que atinge os 800A, o necessário para um motor diesel de 2.5 litros, como os utilizados por muitos Land Rover, por valores que rondam os 75 Euros, incluindo portes a partir da Europa, o que evita grandes demoras e pagamento de direitos alfandegários.
Para além da sua função base, como arrancador de motores autónomo, para o que incluem os necessários cabos, com sistema de protecção contra inversão de polaridade e o sistema a ser activado por um botão independente, para além do que liga o equipamento, são adicionadas várias funções que dependem do modelo exacto, pelo que a escolha deve ser equacionada de acordo com o uso prioritário e complementar.
Vários modelos possuem um pequeno écran LCD onde é possível verificar a carga da bateria interna, enquanto outros possuem uma saída que permite utilizá-los como transformador para computadores portáteis, sendo, neste caso, incluídos o cabo e respectivos adaptadores, pelo que pode suportar a maioria dos modelos existentes no mercado.
sábado, setembro 08, 2018
sexta-feira, setembro 07, 2018
Repórter TVI: "O Compadrio" em Pedrógão - 3ª parte
Foi emitida a 2ª parte da reportagem da TVI relativamente à recuperação das casas destruídas em Pedrogão Grande, agora com novos documentos, onde se pode encontrar a lista de habitações efectivamente destruídas e aquelas que foram acrescentadas, num total de 32 novas residências.
A mudança de 2ª para 1ª habitação, como forma de obter verbas para reconstrução, a correcção de uma primeira para uma segunda listagem, como forma de os proprietários recuperarem casas onde não residiam, o valor orçamentado superior a 150.000 Euros, o facto de haver proprietários no estrangeiro ou familiares de autarcas,
É possível ver em imagens do Google Earth que algumas casas estavam virtualmente destruídas, sem condições de habitabilidade, obviamente devolutas, que foram dadas como 1ª habitação, sendo possível, através dos registos do Google verificar diversas situações onde a falsidade das declarações é facilmente demonstrável, face ao seu estado na altura em que as fotos foram recolhidas.
Nalguns casos, é manifesto que as casas nem sequer arderam, sendo demonstrável pelo facto de sobre estas passarem cabos de comunicações que não foram afectados, algo impossível caso houvesse um fogo nessa área, enquanto noutras a vegetação que cresce no interior indicía um abandono muito anterior à data dos fogos, demonstrando claramente o estado em que já se encontravam desde há muito.
A mudança de 2ª para 1ª habitação, como forma de obter verbas para reconstrução, a correcção de uma primeira para uma segunda listagem, como forma de os proprietários recuperarem casas onde não residiam, o valor orçamentado superior a 150.000 Euros, o facto de haver proprietários no estrangeiro ou familiares de autarcas,
É possível ver em imagens do Google Earth que algumas casas estavam virtualmente destruídas, sem condições de habitabilidade, obviamente devolutas, que foram dadas como 1ª habitação, sendo possível, através dos registos do Google verificar diversas situações onde a falsidade das declarações é facilmente demonstrável, face ao seu estado na altura em que as fotos foram recolhidas.
Nalguns casos, é manifesto que as casas nem sequer arderam, sendo demonstrável pelo facto de sobre estas passarem cabos de comunicações que não foram afectados, algo impossível caso houvesse um fogo nessa área, enquanto noutras a vegetação que cresce no interior indicía um abandono muito anterior à data dos fogos, demonstrando claramente o estado em que já se encontravam desde há muito.
quinta-feira, setembro 06, 2018
Próxima grande actualização do Windows 10 chega em Outubro
A próxima grande actualização do Windows 10 está prevista para Outubro, quando, de forma progressiva, os equipamentos que utilizam este sistema operativo serão sucessivamente actualizados, de forma automática e em horários que, tanto quanto possível, minimizem o impacto na sua utilização.
Para além dos melhoramentos em termos de funcionamento e segurança, importantes mas que podem passar desapercebidos à maioria dos utilizadores, serão implementadas novas funcionalidades, como o "clipboard" com acesso à "cloud", o tema ou modo escuro para o explorador de ficheiros ou um conjunto de melhoramentos no Edge, que, apesar das sucessivas melhorias, continua a não ter a aceitação que efectivamente merece.
Após a actualização, o sistema terá a versão 1809, ficando visíveis diferenças em várias opções, incluindo nas comunicações sem fio, via "wifi" ou rede móvel, na configuração de écrans de alta resolução, no Windows Defender, que passará a ser Windows Security, tal como em diversas aplicações, como Notepad, que permitirá pesquisas a partir do seu interior, ou o Skype, que terá uma nova versão, com novas funcionalidades.
Lembramos que estas actualizações, que mudam a compilação, ou "build", do Windows, mudam o núcleo do sistema operativo, sendo, em termos básicos, uma reinstalação do mesmo, mantendo os parâmetros e definições do utilizador, pelo que, mesmo sendo inteiramente automática, pode pedir confirmação ou redefinição de algumas configurações, bem como algumas validações, pelo que o processo será mais moroso e necessita de um acompanhamento diferente de uma actualização de rotina.
Para além dos melhoramentos em termos de funcionamento e segurança, importantes mas que podem passar desapercebidos à maioria dos utilizadores, serão implementadas novas funcionalidades, como o "clipboard" com acesso à "cloud", o tema ou modo escuro para o explorador de ficheiros ou um conjunto de melhoramentos no Edge, que, apesar das sucessivas melhorias, continua a não ter a aceitação que efectivamente merece.
Após a actualização, o sistema terá a versão 1809, ficando visíveis diferenças em várias opções, incluindo nas comunicações sem fio, via "wifi" ou rede móvel, na configuração de écrans de alta resolução, no Windows Defender, que passará a ser Windows Security, tal como em diversas aplicações, como Notepad, que permitirá pesquisas a partir do seu interior, ou o Skype, que terá uma nova versão, com novas funcionalidades.
Lembramos que estas actualizações, que mudam a compilação, ou "build", do Windows, mudam o núcleo do sistema operativo, sendo, em termos básicos, uma reinstalação do mesmo, mantendo os parâmetros e definições do utilizador, pelo que, mesmo sendo inteiramente automática, pode pedir confirmação ou redefinição de algumas configurações, bem como algumas validações, pelo que o processo será mais moroso e necessita de um acompanhamento diferente de uma actualização de rotina.
quarta-feira, setembro 05, 2018
O "estado de necessidade" ou a necessidade do Estado - 4ª parte
Aliás, na visita de membros do Governo às zonas afectadas, para além das intenções, era manifesto que não estava estabelecido qualquer plano, nem sequer em linhas gerais ou nos seus conceitos mais básicos, algo que ficou bem patente na forma abstracta como os anúncios iam sendo feitos, sem que fossem sustentados por dados concretos, envelope financeiro ou calendário de implementação, remetendo os apoios para linhas já existentes, eventualmente desburocratizando o acesso a estas.
A revolta das populações e de diversos autarcas, a prudência do Presidente da República, que afasta triunfalismos obviamente injustificáveis face à devastação, ou a perspectiva triunfante do Governo são, nesta altura, contradições inevitáveis, face a interesses conflituantes ou à necessidade de estabelecer uma trégua enquanto o combate ainda recentemente decorria e o apuramento dos factos ainda permite todas as especulações, mas este é um assunto que, tal como as tragédias do ano passado, não acabará aqui.
Não temos dúvidas que, face à ausência de vítimas mortais, o impacto destes fogos será muito inferior ao que resultou das tragédias do ano passado, mas face à devastação e ao número de afectados, alguns dos quais perderam tudo o que possuiam, e às consequências na economia de toda uma região, será necessário que o processo de reconstrução e reordenamento seja devidamente acompanhado, sem o que este pode cair no esquecimento ou, pura e simplesmente, repetir os erros do passado.
O impacto real do fogo em Monchique demorará a ser apurado, e dependerá em muito da existência ou não de outros grandes incêndios, de se verificarem ou não vítimas mortais, e da forma como o dispositivo e o próprio poder político enfrentarem as situações com as quais se irão deparar, sendo certo que a tolerância da opinião pública tem vindo a diminuir, pelo que situações que apenas suscitavam resignação e tristeza podem agora resultar em revolta.
A revolta das populações e de diversos autarcas, a prudência do Presidente da República, que afasta triunfalismos obviamente injustificáveis face à devastação, ou a perspectiva triunfante do Governo são, nesta altura, contradições inevitáveis, face a interesses conflituantes ou à necessidade de estabelecer uma trégua enquanto o combate ainda recentemente decorria e o apuramento dos factos ainda permite todas as especulações, mas este é um assunto que, tal como as tragédias do ano passado, não acabará aqui.
Não temos dúvidas que, face à ausência de vítimas mortais, o impacto destes fogos será muito inferior ao que resultou das tragédias do ano passado, mas face à devastação e ao número de afectados, alguns dos quais perderam tudo o que possuiam, e às consequências na economia de toda uma região, será necessário que o processo de reconstrução e reordenamento seja devidamente acompanhado, sem o que este pode cair no esquecimento ou, pura e simplesmente, repetir os erros do passado.
O impacto real do fogo em Monchique demorará a ser apurado, e dependerá em muito da existência ou não de outros grandes incêndios, de se verificarem ou não vítimas mortais, e da forma como o dispositivo e o próprio poder político enfrentarem as situações com as quais se irão deparar, sendo certo que a tolerância da opinião pública tem vindo a diminuir, pelo que situações que apenas suscitavam resignação e tristeza podem agora resultar em revolta.
terça-feira, setembro 04, 2018
Caixas estanques para telemóveis
Por serem dispendiosas, sobretudo face ao decrescente preço das câmaras de acção, as carcaças estanques para telemóveis, que lhes permitem operar debaixo de água, com as restrições inerentes em termos de comunicações, são pouco conhecidas fora de um segmento muito especializado.
Disponíveis em versões específicas, destinadas a um único modelo de telefone, ou universais, para o que existem algumas variantes, estas caixas selam completamente o equipamento, protegendo-o até profundidades da ordem dos 40 metros, enquanto permitem a sua operação e a utilização dos seu recursos, nomeadamente em termos de câmara, caso submerso, mas facilitando igualmente a operação a outros níveis quando fora de água.
Este tipo de caixa, com flutuabilidade neutra, inclui superfícies transparentes, destinadas à operação da câmara e acesso aos menus, com os diversos botões a facilitar um uso que se pretende universal, muito embora se deve verificar se é compatível com um modelo concreto, bem como a exequibilidade da sua operação, antes de efectuar uma aquisição.
Construídas em aço inoxidável, vidro óptico, borracha e policarbonato, com "o-rings" na zona dos botões, este modelo de caixa protege o equipamento no interior até 40 metros de profundidade e com temperaturas entre os 0-40°, tendo dimensões externas de 212 × 60 × 112 milímetros e um peso aproximado de 580 gramas, tendo um preço que, incluindo portes, se aproxima dos 200 Euros, o que apenas justifica a sua compra em casos muito específicos.
Disponíveis em versões específicas, destinadas a um único modelo de telefone, ou universais, para o que existem algumas variantes, estas caixas selam completamente o equipamento, protegendo-o até profundidades da ordem dos 40 metros, enquanto permitem a sua operação e a utilização dos seu recursos, nomeadamente em termos de câmara, caso submerso, mas facilitando igualmente a operação a outros níveis quando fora de água.
Este tipo de caixa, com flutuabilidade neutra, inclui superfícies transparentes, destinadas à operação da câmara e acesso aos menus, com os diversos botões a facilitar um uso que se pretende universal, muito embora se deve verificar se é compatível com um modelo concreto, bem como a exequibilidade da sua operação, antes de efectuar uma aquisição.
Construídas em aço inoxidável, vidro óptico, borracha e policarbonato, com "o-rings" na zona dos botões, este modelo de caixa protege o equipamento no interior até 40 metros de profundidade e com temperaturas entre os 0-40°, tendo dimensões externas de 212 × 60 × 112 milímetros e um peso aproximado de 580 gramas, tendo um preço que, incluindo portes, se aproxima dos 200 Euros, o que apenas justifica a sua compra em casos muito específicos.
segunda-feira, setembro 03, 2018
66% dos incêndios resultam de queimadas - 2ª parte
Naturalmente, estamos a falar dos incêndios que foram investigados, pelo que pequenos fogos, sem grandes consequências, não são incluídos nesta estatística, sendo intuitivo que estes serão ainda mais fortuitos do que aqueles que resultaram em fogos de grandes dimensões dado que nestes haveria uma maior probabilidade da existência de intencionalidade, com actos no sentido de potenciar o seu alastramento.
Desta forma, caso se as investigações abrangessem a totalidade dos incêndios, algo que, face aos recursos existentes, não é possível, será inevitável que a percentagem de fogos com causas determinadas como não intencionais aumentasse substancialmente, enquanto as restantes, por oposição, diminuiriam na mesma proporção, atingindo níveis pouco mais do que residuais o que, efectivamente, parece corresponder à realidade e à própria intuição resultante do conhecimento do panorama nacional e do comportamento humano.
Não queremos com isto dizer que os incêndios que resultam de actos intencionais e deliberados não assumam grande gravidade, mas que a teoria de que existe uma rede criminosa por detrás desta realidade, e até prova em contrário, é algo que consideramos completamente fictício e que apenas serve como manipulação da opinião pública ao serviço de interesses ou propósitos que os seus divulgadores ou apoiantes se recusam a esclarecer.
A fictícia rede de incendiários, a conspiração de uma organização tão criminosa quanto desconhecida, tem servido, essencialmente, como forma de desculpabilização por parte de todos quantos cometeram erros, seja por actos, seja pela inacção, para quem a imprevisibilidade e malícia do crime seria o motivo que levou à derrota das suas acções, as quais, quase certamente, a existirem, terão sido erradas ou ineficientes, pelo que merecem uma avaliação de todos, sem atenuantes nem desculpas.
Desta forma, caso se as investigações abrangessem a totalidade dos incêndios, algo que, face aos recursos existentes, não é possível, será inevitável que a percentagem de fogos com causas determinadas como não intencionais aumentasse substancialmente, enquanto as restantes, por oposição, diminuiriam na mesma proporção, atingindo níveis pouco mais do que residuais o que, efectivamente, parece corresponder à realidade e à própria intuição resultante do conhecimento do panorama nacional e do comportamento humano.
Não queremos com isto dizer que os incêndios que resultam de actos intencionais e deliberados não assumam grande gravidade, mas que a teoria de que existe uma rede criminosa por detrás desta realidade, e até prova em contrário, é algo que consideramos completamente fictício e que apenas serve como manipulação da opinião pública ao serviço de interesses ou propósitos que os seus divulgadores ou apoiantes se recusam a esclarecer.
A fictícia rede de incendiários, a conspiração de uma organização tão criminosa quanto desconhecida, tem servido, essencialmente, como forma de desculpabilização por parte de todos quantos cometeram erros, seja por actos, seja pela inacção, para quem a imprevisibilidade e malícia do crime seria o motivo que levou à derrota das suas acções, as quais, quase certamente, a existirem, terão sido erradas ou ineficientes, pelo que merecem uma avaliação de todos, sem atenuantes nem desculpas.
domingo, setembro 02, 2018
Lisboa, cidade fechada - 35ª parte
A reparação ou requalificação de edifícios, quando destas não resulte a expulsão dos residentes, vítimas do actual mercado imobiliário, é sempre positiva, sendo que este tipo de obras deve obedecer a um conjunto de regras conhecidas e corrigir erros que, posteriormente, poderão ter implicações, que, no limite, venham a comprometer as obras realizadas.
Uma reparação profunda do exterior, o que implica sempre a dispendiosa montagem de andaimes, deixando ficar os cabos dos operadores de comunicações, surge como inadequada, sendo mais razoável investir essa verba na passagem dos cabos para o interior, tapando os buracos e danos resultantes da sua colocação no exterior, e, caso a verba seja insuficiente, adiar a reparação e pintura, que a presença dos cabos pendurados rapidamente comprometem.
Por experiência própria, temos a noção de que passar cabos do exterior para o interior tem custos e implica incómodos, não sendo suficiente enterrá-los quando atravessam a via pública, mas proceder ao seu encaminhamento pelo interior do prédio e a distribuição pelas várias residências, mudando o ponto de entrada e obrigando a instalar novos cabos que, ao contrário dos provindos do exterior, tendem a ser mais longos e passar por mais do que uma divisão.
No entanto, efectuar uma reparação do exterior e manter os cabos, com todos os furos que tal implica e pelos quais haverá infiltrações comprometedoras da obra realizada, danificando-a em escassos anos, parece ser um investimento pouco razoável, sendo que este tipo de obras devia obrigar, na altura do licenciamento, a rever esta situação, digna de um país do terceiro mundo e incompatível com uma cidade que parece estar na moda.
Uma reparação profunda do exterior, o que implica sempre a dispendiosa montagem de andaimes, deixando ficar os cabos dos operadores de comunicações, surge como inadequada, sendo mais razoável investir essa verba na passagem dos cabos para o interior, tapando os buracos e danos resultantes da sua colocação no exterior, e, caso a verba seja insuficiente, adiar a reparação e pintura, que a presença dos cabos pendurados rapidamente comprometem.
Por experiência própria, temos a noção de que passar cabos do exterior para o interior tem custos e implica incómodos, não sendo suficiente enterrá-los quando atravessam a via pública, mas proceder ao seu encaminhamento pelo interior do prédio e a distribuição pelas várias residências, mudando o ponto de entrada e obrigando a instalar novos cabos que, ao contrário dos provindos do exterior, tendem a ser mais longos e passar por mais do que uma divisão.
No entanto, efectuar uma reparação do exterior e manter os cabos, com todos os furos que tal implica e pelos quais haverá infiltrações comprometedoras da obra realizada, danificando-a em escassos anos, parece ser um investimento pouco razoável, sendo que este tipo de obras devia obrigar, na altura do licenciamento, a rever esta situação, digna de um país do terceiro mundo e incompatível com uma cidade que parece estar na moda.
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