sábado, agosto 30, 2025

Lanterna para cabeça ou capacete - 2ª parte

Em termos de utilização, mesmo com mau tempo, esta lanterna corresponde às expectativas, com os vários modos a cobrir as necessidades da maioria dos utilizadores e a luz a ser suficientemente intensa, enquanto a carga da bateria está acima dos 25%, segundo estimativas, sendo muito fácil de operar e com um peso que não penaliza o utilizador, sendo virtualmente indetectável quando se usa um capacete balístico.

O principal problema fica para quem pretende usar a banda fornecida, que se revela pouco confortável e não permite uma fixação adequada, sem mudar o ângulo, a menos que bem apertada, do que resulta uma penalização excessiva para o utilizador, pelo que, a menos que esteja disponível uma banda alternativa, a utilização sem capacete fica condicionada.

Quando comparado com o outro sistema similar que testamos, este modelo tem um menor alcance, mas ilumina num ângulo mais aberto, tendo apenas o modo de operação via butão, não reconhecendo gestos, o que o torna adequado, sobretudo, para quem favoreça um maior campo de iluminação e dispense um maior alcance, poupando perto de dois Euros face ao modelo mais sofisticado.

O conjunto inclui o sistema de iluminação, com o suporte para capacete, uma banda para usar em torno da cabeça e um cabo USB para carregamento, estando disponível em negro e amarelo escuro e tendo um preço que fica um pouco abaixo dos 8 Euros, incluindo IVA e portes a partir da Ásia, tendo uma relação muito favorável entre o preço e a qualidade e funcionalidades oferecidas.

sexta-feira, agosto 29, 2025

Portugal é o país da União Europeia com maior percentagem de área ardida - 2ª parte

Será possível apontar para as alterações climáticas, mas estas, nos poucos anos que decorreram desde os anos de 2003, não serão tão significativas que resultem num impacto mesurável, pelo que os principais problemas terão que estar a nível do terreno, nas suas várias vertentes, mas, sobretudo, no tipo de vegetação, em grande parte resultante de um contínuo abandono das actividades rurais.

Apesar de se ter acentuado nos últimos anos, este abandono tem muitas décadas, podendo-se apontar para a primeira metade do século XX para o início de um agravamento contínuo e que teve épocas em que acelerou mais rapidamente, devido a diversos factores, e que nestas últimas décadas atingiu níveis de maior relevo, numa altura em que a estrutura demográfica no Interior impede qualquer perspectiva natural de repovoamento.

Um exemplo representativo é o da aldeia de família, na Beira Alta, que por volta de 1940 teria perto de 700 habitantes, que passaram a cerca de 500 na década de setenta e oitenta do século passado, tendo caído para menos de 150 na actualidade, continuando-se a verificar uma rápida redução da população, essencialmente constituido por idosos que, quando falecem, não são substituidos por habitantes mais novos.

Tanto ou mais grave do que a enorme queda do número de residentes, que nesta altura serão perto de um quinto do que foram há 80 anos atrás, é a estrutura demográfica, que, sem renovação, aponta para uma extinção virtual da população dentro de um par de décadas, com o número de sobreviventes a ser tão reduzido que dificilmente serão uma população viável.

quinta-feira, agosto 28, 2025

Lanterna para cabeça ou capacete - 1ª parte

Um dos sistemas de iluminação para cabeça, que se pode usar, igualmente, em capacetes como o suporte padronizado presente em modelos com o MICH, M88 ou FAST, é um pequeno modelo, sem marca visível, que mede apenas 60 x 50 milímetros e oferece um conjunto de funcionalidades interessantes a um preço muito módico.

A carcaça é em plástico ABS de alta resistência, resistente a choques e que suporta imersões por períodos curtos, com componentes em metal, com um peso que ronda as 50 gramas, sem incluir acessórios, tendo no interior uma bateria não removível que permite funcionar de forma contínua por até 3 horas, podendo ser carregado via tomada USB convencional ou via "power bank".

Com uma luz LED do tipo COB de 500 lúmens e recarregável via porta USB do tipo C, esta lanterna pode funcionar em quatro modos, luz forte, luz fraca, luz vermelha e intermitente vermelho, que são acionados de forma sequencial, premindo o botão que fica no topo, o que significa que para passar do primeiro modo para o último é preciso passar pelos restantes.

A lanterna é ajustável num ângulo de 90 graus, o que permite orientar o foco de luz na direcção pretendida, sendo essencial esta regulação no caso dos capacetes, de modo a ficar alinhado com os olhos do utilizador, onde a instalação é muito simples, ficando o farol bem seguro e mantendo a orientação pretendida.

quarta-feira, agosto 27, 2025

Portugal é o país da União Europeia com maior percentagem de área ardida - 1ª parte

Portugal é o país da União Europeia com maior percentagem de área ardida durante o ano de 2025, tendo side devastados, segundo estimativas recentes, mais de 270.000 hectares, o que corresponde a mais de um quinto da área queimada do espaço comunitário, sendo evidente que este será um dos piores anos em termos de área ardida.

2025 é o quarto pior ano desde 1980, sendo ultrapassado apenas pelos anos de 2017, com uma área ardida que ultrapassa os 500.000 de hectares, a que se seguem 2003, com mais de 400.000 hectares ardidos e 2005, onde a área ardida ultrapassou os 300.000 hectares, mas o ano ainda está longe de terminar e, nos anos mais recentes, em Setembro e Outubro ocorrem numerosos incêndios.

Embora se espere uma diminuição das temperaturas e a própria extensão da área ardida constituir barreiras de protecção e a diminuição de áreas vulneráveis, a probabilidade de ocorrência graves se registarem nos próximos dois meses é elevada, sendo certo que a área ardida em 2025 será uma das maiores dos últimos anos, podendo ultrapassar a verificada em 2005.

Naturalmente, todos temos que nos interrogar porque este flagêlo continua a acontecer, não obstante a inegável melhoria dos meios de combate, incluindo-se aqui um melhor treino dos operacionais, mais material, comunicações que, apesar dos problemas do SIRESP, são mais eficientes, tornando-se óbvio que terão que existir factores que contrariem negativamente os melhoramentos feitos durante os últimos anos.

terça-feira, agosto 26, 2025

Cobertores anti-fogo - 2ª parte

O cobertor deve cobrir na totalidade o local do fogo, que, sem oxigénio, tenderá a extinguir-se, e deve ser apenas retirado após arrefecer, sempre com o maior cuidado para evitar queimaduras e depois de verificar se o fogo foi realmente extinto, sendo sempre de esperar um tempo razoável para evitar surpresas desagradáveis.

Estes cobertores são reutilizáveis, desde que não estejam danificados, situação nas quais devem ser imediatamente substituídos, sendo de proceder a inspecções periódicas para aferir do estado em que se encontra, devendo-se limpar adequadamente e dobrar, colocando-o novamente na bolsa que o acompanha, de modo a estar disponível para posteriores utilizações.

É vantajoso dispor, igualmente, de um extintor, podendo os dois equipamentos serem utilizados de forma complementar, pelo que a presença dos dois é importante em locais onde existam fontes de combustão, sendo certo que quem está menos habituado a apagar fogos pode sentir-se mais à vontade na utilização do cobertor do que do extintor.

Um cobertor deste tipo pode, e, eventualmente, deve estar presente onde haja chamas vivas, incluindo-se aqui desde cozinhas a fábricas, passando por locais de construção, mas também podem estar presentes em veículos, embarcações ou outros equipamentos com motores que usem combustíveis inflamáveis.

segunda-feira, agosto 25, 2025

Sem capacidade para aprender - 4ª parte

Assim, e porque os meios nunca serão suficientes e uma estratégia de controle de danos é, inevitavelmente, a pior, a que apenas minimiza prejuízos, dentro do possível, sem os poder evitar e com grandes custos a nível operacional e nos danos causados, a opção terá que ser outra, mesmo que de longo prazo, o que significa que existe urgência na adopção de uma nova estratégia.

Também a aposta na prevenção, tal como existe actualmente, é conjuntural e transitória, passando, essencialmente, pela limpeza de áreas rurais e por trabalhos a nível de faixas de contenção, num trabalho sem fim, que é necessário repetir incessantemente, para o que é necessário verbas elevadas e mão de obra, inexistente em muitas áreas do Interior.

Essas verbas seriam melhor utilizadas em investimento criativo, como a construção de infraestrutas e habitações que permitissem revitalizar o Interior, com incentivos para a fixação de empresas e profissionais, o que também aliviaria a pressão sobre as grandes cidades do Litoral, onde as condições de vida se têm vindo a degradar, com os preços a subir vertiginosamente enquanto um turismo desenfreado prejudica a qualidade de vida dos residentes.

Infelizmente, soluções estruturais são morosas, excedendo um par de legislaturas completas, e implicam investimentos substanciais, o que impediria a construção de algumas obras faraónicas que são muito do agrado dos nossos decisores, que julgam ir deixar o nome na História por terem lançado grandes projectos e não por terem resolvido problemas sérios, de solução complexa, que se revelam um obstáculo ao desenvolvimento do País.

domingo, agosto 24, 2025

Adaptador para dispositivos para capacete

Um pequeno acessório que permite potenciar um capacete vulgar é o adaptador para base de montagem de dispositivos, entre os quais os de visão noturna, mas compatível com numerosos equipamentos, que podem ser montados e desmontados com rapidez e facilidade, flexibilizando em muito o uso do capacete, adequando para diversas situações.

O adaptador é fabricado em liga de alumínio de qualidade, sendo bastante resistente e durável, suportando bem o peso de equipamentos que podem ser simples iluminadores ou suportes para câmaras de filmagem, do tipo câmara de acção, ou para dispositivos de visão noturna, dependendo dos elementos de ligação que, sendo padronizados, encaixam com facilidade.

O principal problema, ou limitação, passa pela necessidade de furar o capacete para proceder ao aparafusamento do adaptador, um processo simples, bastando posicionar correctamente o adaptador, usando fita de duas faces, e prodecendo à furação, mas que, naturalmente, pode não ser do agrado de muitos, tendo em conta a irreversibilidade do processo, mesmo sabendo que os furos podem ser tapados por parafusos.

O adaptador tem aproximadamente 10 x9 centímetros, pesa perto de 50 gramas e está disponível nas cores habituais nos capacetes, militares, como o verde, cor de areia ou negro, tendo um preço que fica perto dos dois Euros e meio, inluindo IVA e portes, e vindo acompanhado dos parafusos de montagem.