Portugal é o país da União Europeia com maior percentagem de área ardida durante o ano de 2025, tendo side devastados, segundo estimativas recentes, mais de 270.000 hectares, o que corresponde a mais de um quinto da área queimada do espaço comunitário, sendo evidente que este será um dos piores anos em termos de área ardida.
2025 é o quarto pior ano desde 1980, sendo ultrapassado apenas pelos anos de 2017, com uma área ardida que ultrapassa os 500.000 de hectares, a que se seguem 2003, com mais de 400.000 hectares ardidos e 2005, onde a área ardida ultrapassou os 300.000 hectares, mas o ano ainda está longe de terminar e, nos anos mais recentes, em Setembro e Outubro ocorrem numerosos incêndios.
Embora se espere uma diminuição das temperaturas e a própria extensão da área ardida constituir barreiras de protecção e a diminuição de áreas vulneráveis, a probabilidade de ocorrência graves se registarem nos próximos dois meses é elevada, sendo certo que a área ardida em 2025 será uma das maiores dos últimos anos, podendo ultrapassar a verificada em 2005.
Naturalmente, todos temos que nos interrogar porque este flagêlo continua a acontecer, não obstante a inegável melhoria dos meios de combate, incluindo-se aqui um melhor treino dos operacionais, mais material, comunicações que, apesar dos problemas do SIRESP, são mais eficientes, tornando-se óbvio que terão que existir factores que contrariem negativamente os melhoramentos feitos durante os últimos anos.
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