A aplicação de "Mensagens" do Google, provavelmente o programa de envio de mensagens via telemóvel mais popular do Mundo, começou a receber uma novidade relevante, a verificação da entidade que procede ao envio, actualmente apenas disponível nos Estados Unidos, mas que irá progressivamente ser alargado a outros países.
Este nova funcionalidade baseia-se num sistema de verificação de identidade a partir do qual o Google determina se quem efectuou o envio é, efectivamente, quem diz ser, recorrendo a um conjunto de algoritmos que previnem o utilizador que uma dada mensagem pode ser enganadora, eventualmente assumindo os contornos de um esquema de "phishing", um tipo de ataque cada vez mais utilizado e que, não obstante os avisos de diversas entidades, continua a ser particularmente perigoso.
Recentemente, muitos utilizadores de comunicações móveis em Portugal receberam mensagens enganadoras, aparentando serem provenientes de entidades ou empresas conhecidas, como aconteceu com o Pingo Doce, que os redireccionavam para "sites" falsos, destinados a recolher dados pessoais ou a infectar o dispositivo utilizado para o acesso.
Actualmente já está disponível a possibilidade de reportar uma mensagem como indesejável e bloquear quem procede ao envio, mas tal decisão parte sempre do receptor e, embora a opção de reportar a mensagem possa ter efeito sobre quem procede ao envio, o facto é que não funciona de forma preventiva, pelo que esta nova possibilidade vem diminuir os riscos de um engano com consequências imprevisíveis.
sábado, dezembro 07, 2019
sexta-feira, dezembro 06, 2019
O "switch" Tenda SG105 - 1ª parte
Numa semana parcialmente dedicada a actualizar o sistema informático que utilizamos, para além de computadores pessoais, substituímos um dos "switches" que utilizamos, tendo optado por um Tenda SG105, com capacidade de transmitir até 1 Gb, o que representa um substancial aumento face ao modelo 10/100 usado até agora.
Dispondo de um "router" com portas de 1 Gb, com placas de rede com a mesma velocidade nos diversos equipamentos desta rede, o "switch" com portas que apenas comunicam com velocidades até 100 Mbits por segundo representava um estrangulamento que, actualmente, é fácil de ultrapassar, dado o preço a que os "switch" de 1 Gb se encontram no mercado.
O Tenda SG105 é um "switch" de 5 portas, das quais apenas 4 serão utilizáveis como expansão caso se use a restante para ligação a outro equipamento, como o "router", de muito fácil instalação, que dispensa qualquer tipo de configuração, e de pequenas dimensões, pelo que pode ser facilmente acondicionado ou colocado num local considerado como adequado à ligação de diversos cabos de rede.
Construído em plástico de alta qualidade, com uma placa principal que suporta até 10 Gbps de largura de banda, este "switch" tem um consumo muito baixo, sendo alimentado por uma fonte universal, mas que pode ter conector do tipo americano, que tem saída de apenas 5V a 0.6A, operando em temperaturas entre os 0º e os 45º e com humidade, sem condensação, entre os 10% e os 90%.
Dispondo de um "router" com portas de 1 Gb, com placas de rede com a mesma velocidade nos diversos equipamentos desta rede, o "switch" com portas que apenas comunicam com velocidades até 100 Mbits por segundo representava um estrangulamento que, actualmente, é fácil de ultrapassar, dado o preço a que os "switch" de 1 Gb se encontram no mercado.
O Tenda SG105 é um "switch" de 5 portas, das quais apenas 4 serão utilizáveis como expansão caso se use a restante para ligação a outro equipamento, como o "router", de muito fácil instalação, que dispensa qualquer tipo de configuração, e de pequenas dimensões, pelo que pode ser facilmente acondicionado ou colocado num local considerado como adequado à ligação de diversos cabos de rede.
Construído em plástico de alta qualidade, com uma placa principal que suporta até 10 Gbps de largura de banda, este "switch" tem um consumo muito baixo, sendo alimentado por uma fonte universal, mas que pode ter conector do tipo americano, que tem saída de apenas 5V a 0.6A, operando em temperaturas entre os 0º e os 45º e com humidade, sem condensação, entre os 10% e os 90%.
quinta-feira, dezembro 05, 2019
Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios nada adiantam - 1ª parte
Da análise de alguns dos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, inevitável após ocorrências durante as quais algumas fragilidades foram expostas, decorria a sua baixa qualidade ou inadequação, podendo-se inferir que estavamos diante de casos pontuais, que, face ao conjunto nacional, se revesteriam de alguma excepcionalidade.
No entanto, após uma análise mais extensa por parte do Tribunal de Contas, as conclusões tendem a apontar para uma falta de qualidade generalizada, com os planos, que muitas vezes, ou na maioria, em nada contribuem para o fim a que se propoem, não passando de um mera formalidade que, sendo obrigatória, resultaria em sanções em caso de ausência.
Das 200 páginas do relatório Tribunal de Contas constam 13 conclusões, todas negativas, que descrevem a inutilidade dos planos nos 8 municípios analizados, a que acrescem outros 22 que responderam a um inquérito, as suas fragilidades estruturais, a ausência de avaliação, a incapacidade dos municípios em melhorar a eficácia ou a implementar medidas com base nestes planos ou a sua inadequação à realidade local.
Também o Governo é visado relatório do Tribunal de Contas, por não verificar de forma adequada e efectiva a validade de um conjunto de planos que se não traduzem em nenhuma melhoria ou vantagem quantificável, mas que são aceites de forma acrítica, registando-se o cumprimento da lei, independentemente da forma como este suposto cumprimento se traduz, sendo óbvio que a qualidade não consta dos critérios de aceitação, já que se presume nem sequer haver validação.
No entanto, após uma análise mais extensa por parte do Tribunal de Contas, as conclusões tendem a apontar para uma falta de qualidade generalizada, com os planos, que muitas vezes, ou na maioria, em nada contribuem para o fim a que se propoem, não passando de um mera formalidade que, sendo obrigatória, resultaria em sanções em caso de ausência.
Das 200 páginas do relatório Tribunal de Contas constam 13 conclusões, todas negativas, que descrevem a inutilidade dos planos nos 8 municípios analizados, a que acrescem outros 22 que responderam a um inquérito, as suas fragilidades estruturais, a ausência de avaliação, a incapacidade dos municípios em melhorar a eficácia ou a implementar medidas com base nestes planos ou a sua inadequação à realidade local.
Também o Governo é visado relatório do Tribunal de Contas, por não verificar de forma adequada e efectiva a validade de um conjunto de planos que se não traduzem em nenhuma melhoria ou vantagem quantificável, mas que são aceites de forma acrítica, registando-se o cumprimento da lei, independentemente da forma como este suposto cumprimento se traduz, sendo óbvio que a qualidade não consta dos critérios de aceitação, já que se presume nem sequer haver validação.
quarta-feira, dezembro 04, 2019
Actualização gratuita para o Windows 10 - 2ª parte
Desta forma, que assim o pretender ou necessitar, pode proceder a uma instalação de raiz, ou limpa, substituindo a actualização, algo que aconselhamos caso o equipamento já estivesse em uso, mas que pode ser dispensado caso a instalação do sistema operativo actualizado, um 7 ou 8 fosse nova e nunca tivesse uso, pelo que não teria sido afectada ou detriorada pela instalação e remoção de programas ou componentes.
Este processo é legítimo, dele resultando uma cópia registada, mas associada ao computador e não a uma conta da Microsoft, ou seja, caso o computador deixe de estar operacional ou de ser utilizado, não é possível migrar o Windows para outro equipamento, pelo que, caso surja uma situação semelhante, é necessário percorrer os passos descritos, sendo sempre possível que, um dia, tal se verifique impossível por decisão da Microsoft.
Indiscutivelmente, a Microsoft pretende que os Windows mais antigos, e que têm vindo a perder o respectivo suporte, sejam actualizados para o 10, do que resulta uma maior segurança para o equipamento onde é efectuada a actualização, mas também para a comunidade, dado que existe uma segurança colectiva que depende não apenas do conjunto, mas dos vários componentes, e aqui os mais vulneráveis, nomeadamente os que correm sistemas operativos desactualizados, são portas de entrada para diversos perigos.
Aconselhamos os nossos leitores que possuam equipamentos com Windows 7 ou 8 a proceder à actualização para o Windows 10, tão rapidamente quanto possível, por ser impossível saber por quanto tempo esta possibilidade de o efectuar de forma gratuita e legítima irá ser possível, sendo certo de que ganharão em termos de funcionalidades e segurança, ficando com uma plataforma que suportará melhor futuras actualizações, quando disponíveis.
Este processo é legítimo, dele resultando uma cópia registada, mas associada ao computador e não a uma conta da Microsoft, ou seja, caso o computador deixe de estar operacional ou de ser utilizado, não é possível migrar o Windows para outro equipamento, pelo que, caso surja uma situação semelhante, é necessário percorrer os passos descritos, sendo sempre possível que, um dia, tal se verifique impossível por decisão da Microsoft.
Indiscutivelmente, a Microsoft pretende que os Windows mais antigos, e que têm vindo a perder o respectivo suporte, sejam actualizados para o 10, do que resulta uma maior segurança para o equipamento onde é efectuada a actualização, mas também para a comunidade, dado que existe uma segurança colectiva que depende não apenas do conjunto, mas dos vários componentes, e aqui os mais vulneráveis, nomeadamente os que correm sistemas operativos desactualizados, são portas de entrada para diversos perigos.
Aconselhamos os nossos leitores que possuam equipamentos com Windows 7 ou 8 a proceder à actualização para o Windows 10, tão rapidamente quanto possível, por ser impossível saber por quanto tempo esta possibilidade de o efectuar de forma gratuita e legítima irá ser possível, sendo certo de que ganharão em termos de funcionalidades e segurança, ficando com uma plataforma que suportará melhor futuras actualizações, quando disponíveis.
terça-feira, dezembro 03, 2019
Perigos do RFID - 2ª parte
Tal como em tudo, é preciso, para além do conhecimento do método de funcionamento destes dispositivos, sabendo quais as suas características e vulnerabilidades, ter o bom senso e a prudência adequadas, evitando situações de risco, algumas tão banais como o a colocação de um cartão exposto num local onde possa estar presente um leitor.
É de notar que este tipo de equipamento emissor não tem nenhuma forma de ser desligado, pelo que está permanentemente activo, seja como emissor activo, seja passivo, devendo-se ter uma especial atenção aqueles que possuem um maior alcance, o que permite uma intercepção a uma distância superior e, portanto, se tornam mais vulneráveis, sendo de adoptar medidas de segurança que contrariem esta possibilidade.
As carteiras que bloqueiam o sinal têm um custo baixo, que pode ficar entre os dois e três Euros, incluindo portes, revelam-se eficazes, evitando intercepções quando os dispositivos emissores se encontram no seu interior, pelo que são sempre um investimento a ter em conta e uma forma de armazenamento que aconselhamos, mas existem situações durante as quais, por questões inerentes ao uso dos dispositivos, deixam de ser eficazes.
Não garantindo 100% de segurança, mas elevando-a substancialmente, estas carteiras serão o primeiro passo, sendo francamente mais convenientes e fáceis de utilizar do que o recurso a soluções de improviso, as quais, mesmo que eficazes, por pouco intuitivas ou menos disponíveis, tendem a resultar em comportamentos mais negligentes, razão pela qual preferimos não sugerir esse tipo de improvisação.
É de notar que este tipo de equipamento emissor não tem nenhuma forma de ser desligado, pelo que está permanentemente activo, seja como emissor activo, seja passivo, devendo-se ter uma especial atenção aqueles que possuem um maior alcance, o que permite uma intercepção a uma distância superior e, portanto, se tornam mais vulneráveis, sendo de adoptar medidas de segurança que contrariem esta possibilidade.
As carteiras que bloqueiam o sinal têm um custo baixo, que pode ficar entre os dois e três Euros, incluindo portes, revelam-se eficazes, evitando intercepções quando os dispositivos emissores se encontram no seu interior, pelo que são sempre um investimento a ter em conta e uma forma de armazenamento que aconselhamos, mas existem situações durante as quais, por questões inerentes ao uso dos dispositivos, deixam de ser eficazes.
Não garantindo 100% de segurança, mas elevando-a substancialmente, estas carteiras serão o primeiro passo, sendo francamente mais convenientes e fáceis de utilizar do que o recurso a soluções de improviso, as quais, mesmo que eficazes, por pouco intuitivas ou menos disponíveis, tendem a resultar em comportamentos mais negligentes, razão pela qual preferimos não sugerir esse tipo de improvisação.
segunda-feira, dezembro 02, 2019
Actualização gratuita para o Windows 10 - 1ª parte
Recentemente, adquirimos uma estação de trabalho Dell que trazia instalado, devidamente licenciado e activado, um Windows 7 Pro, o qual foi actualizado para o Windows 10 Pro, recorrendo a uma "pen" criada a partir do "Windows Media Creation Tool", um "software" disponível no "site" da Microsoft e que permite criar cópias para instalação deste sistema operativo, destinado a um equipamento específico ou para instalações múltiplas.
A criação da "pen", que deve ter uma capacidade de 8 Gb ou superior e cujo conteúdo é completamente apagado, é automatizada, pedindo muito poucos dados ao utilizador, os quais consistem, essencialmente, se o destino é o equipamento onde decorre o processo, e nesse caso é selecionada a versão adequada do sistema operativo de modo automático, ou se o destino é outro, o que implica que seja o utilizador a fornecer as informações adequadas.
A actualização em sí, dispondo do meio de instalação, neste caso a "pen" gerada, é igualmente simples, mantendo-se os dados do equipamento, bem como configurações e parâmetros, devidamente migrados para o novo sistema operativo, cabendo ao utilizador uma intervenção muito limitada, mas que, neste processo, implica selecionar manter os dados existentes, pois serão estes a validar o Windows 10 instalado.
É de notar que o Windows 10 apenas fica activado, e portanto devidamente licenciado, quando se efectua a actualização a partir de um Windows 7 ou 8, na mesma versão, e que esteja igualmente licenciado, criando-se assim uma associação entre o computador, que tem um conjunto de identificadores únicos, gravados na fábrica, e o número de série do Windows instalado.
A criação da "pen", que deve ter uma capacidade de 8 Gb ou superior e cujo conteúdo é completamente apagado, é automatizada, pedindo muito poucos dados ao utilizador, os quais consistem, essencialmente, se o destino é o equipamento onde decorre o processo, e nesse caso é selecionada a versão adequada do sistema operativo de modo automático, ou se o destino é outro, o que implica que seja o utilizador a fornecer as informações adequadas.
A actualização em sí, dispondo do meio de instalação, neste caso a "pen" gerada, é igualmente simples, mantendo-se os dados do equipamento, bem como configurações e parâmetros, devidamente migrados para o novo sistema operativo, cabendo ao utilizador uma intervenção muito limitada, mas que, neste processo, implica selecionar manter os dados existentes, pois serão estes a validar o Windows 10 instalado.
É de notar que o Windows 10 apenas fica activado, e portanto devidamente licenciado, quando se efectua a actualização a partir de um Windows 7 ou 8, na mesma versão, e que esteja igualmente licenciado, criando-se assim uma associação entre o computador, que tem um conjunto de identificadores únicos, gravados na fábrica, e o número de série do Windows instalado.
domingo, dezembro 01, 2019
Land Rover Owners de Janeiro de 2020 já nas bancas
Já se encontra nos locais de venda habituais a edição de Janeiro de 2020 da Land Rover Owners International, com o destaque a ir para uma curiosa comparação entre dois modelos que, em Inglaterra, podem ser adquiridos por valores semelhantes, um Discovery 2 e um Defender, sendo que o primeiro está em excelente estado, enquanto o segundo necessita de cuidados, incluindo a nível de mecânica, para ficar em condições adequadas.
A diferença de preços, face ao mercado português, é abissal, custando metade do que se paga entre nós, o que deve merecer uma reflexão, algo que se prolonga nos modelos novos, como o recente Discovery que mereceu uma análise no mesmo número desta revista, bem como expedições fora de estrada no conforto de um Range Rover recente, um luxo ao alcance de muito poucos residentes no nosso País.
Outros modelos, como o Serie curto com motor V6 ou um Defender 130 numa rara configuração de transporte de líquidos, mereceram igualmente atenção, tal como um guia para quem se inicía nos passeios fora de estrada e que, estando pensado sobretudo para a realidade britânica, não deixa de se revelar interessante, proporcionando um conjunto de ensinamentos a ter em conta.
A instalação de um bloqueio central num Discovery 2 ou a de um para-choques para guicho, algumas expedições, entre estas a que foi efectuada pelo Zimbabwe num Freelander 2, são igualmente interessantes, como o são as rúbricas habituais, bem como a própria publicidade, que muito contribui para a divulgação de novos produtos e pode servir de inspiração para modificações ou como base de novos projectos.
A diferença de preços, face ao mercado português, é abissal, custando metade do que se paga entre nós, o que deve merecer uma reflexão, algo que se prolonga nos modelos novos, como o recente Discovery que mereceu uma análise no mesmo número desta revista, bem como expedições fora de estrada no conforto de um Range Rover recente, um luxo ao alcance de muito poucos residentes no nosso País.
Outros modelos, como o Serie curto com motor V6 ou um Defender 130 numa rara configuração de transporte de líquidos, mereceram igualmente atenção, tal como um guia para quem se inicía nos passeios fora de estrada e que, estando pensado sobretudo para a realidade britânica, não deixa de se revelar interessante, proporcionando um conjunto de ensinamentos a ter em conta.
A instalação de um bloqueio central num Discovery 2 ou a de um para-choques para guicho, algumas expedições, entre estas a que foi efectuada pelo Zimbabwe num Freelander 2, são igualmente interessantes, como o são as rúbricas habituais, bem como a própria publicidade, que muito contribui para a divulgação de novos produtos e pode servir de inspiração para modificações ou como base de novos projectos.
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