terça-feira, dezembro 03, 2019

Perigos do RFID - 2ª parte

Tal como em tudo, é preciso, para além do conhecimento do método de funcionamento destes dispositivos, sabendo quais as suas características e vulnerabilidades, ter o bom senso e a prudência adequadas, evitando situações de risco, algumas tão banais como o a colocação de um cartão exposto num local onde possa estar presente um leitor.

É de notar que este tipo de equipamento emissor não tem nenhuma forma de ser desligado, pelo que está permanentemente activo, seja como emissor activo, seja passivo, devendo-se ter uma especial atenção aqueles que possuem um maior alcance, o que permite uma intercepção a uma distância superior e, portanto, se tornam mais vulneráveis, sendo de adoptar medidas de segurança que contrariem esta possibilidade.

As carteiras que bloqueiam o sinal têm um custo baixo, que pode ficar entre os dois e três Euros, incluindo portes, revelam-se eficazes, evitando intercepções quando os dispositivos emissores se encontram no seu interior, pelo que são sempre um investimento a ter em conta e uma forma de armazenamento que aconselhamos, mas existem situações durante as quais, por questões inerentes ao uso dos dispositivos, deixam de ser eficazes.

Não garantindo 100% de segurança, mas elevando-a substancialmente, estas carteiras serão o primeiro passo, sendo francamente mais convenientes e fáceis de utilizar do que o recurso a soluções de improviso, as quais, mesmo que eficazes, por pouco intuitivas ou menos disponíveis, tendem a resultar em comportamentos mais negligentes, razão pela qual preferimos não sugerir esse tipo de improvisação.

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