sábado, setembro 29, 2007

Helicóptero atingido à pedrada no combate a um incêndio


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Um dos helicópteros da Protecção Civil

O helicóptero da Protecção Civil, sedeado no Centro de Meios Aéreos de Vale de Cambra, atingido por pedras durante a tarde de ontem, acabando por ter que efectuar uma aterragem imprevista num campo de futebol.

O incidente verificou-se em Parada de Ester, no concelho de Castro Daire, quando o helicóptero reabastecia no tanque de uma propriedade privada durante uma missão de combate a um incêndio florestal.

As pedras atiradas por um indivíduo, que se presume ser o proprietário, atingiram o helicóptero provocando danos no sistema eléctrico, pelo que este acabou por se ver obrigado a aterrar pouco depois no campo de futebol no Lugar de Tulha Nova.

A avaria ligeira foi reparada e o incidente comunicado à Guarda Nacional Republicana, a quem compete proceder às necessárias averiguações.


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Um Kamov Ka 50 B

Este lamentável episódio não é inédito, havendo situações anteriores em que proprietários fazem o que está ao seu alcance para evitar que helicópteros de combate a incêndios reabasteçam nos seus tanques ou piscinas, sem demonstrar qualquer consideração pelos elementos da tripulações, por quem espera por apoio no combate aos fogos ou por quem tem bens em perigo.

Desta vez não houve consequências, mas o facto de o helicóptero ter sido obrigado a aterrar para reparações demonstra que algo de mais grave podia ter sucedido, mesmo sem entrar em conta com situações decorrentes da falta de um meio aéreo que, em princípio, seria necessário para o apoio de elementos em terra.

Continuando assim, talvez em vez dos Ka-32, um dia tenhamos que optar pelos Ka-50 de modo a evitar que situações tão lamentáveis e vergonhosas como estas se repitam.

Bases para modelos - 6ª parte


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Árvores e uma base

Para dar mais alguma "vida" às bases para modelos que temos apresentado, decidimos colocar algumas árvores em miniatura, adequadas para a escala 1/72, que podem servir de fundo ou enquadramento ao tema principal.

As árvores para maquetes podem ser adquiridas na maioria das lojas de modelismo, especialmente nas que vendem combóios em miniatura, mas a nossa opção foi, mais uma vez, o EBay, onde é possível comprar conjuntos de 20 árvores por uma meia dúzia de euros, incluindo portes para Portugal.

Estas árvores são feitas a partir de fios de metal finos enrolados, pintados de castanho, com uma espécie de espuma verde que imita a folhagem, obtendo-se um aspecto suficientemente realista, sobretudo se nos lembrarmos do baixo preço individual.


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Conjunto de árvores numa base

As bases foram recortadas a partir de caixas de CD's antigos, utilizando um método anteriormente descrito e que consiste em espalhar cola de madeira e polvilhar a base com areia fina ou simples pó com algumas pedras misturadas.

Seguidamente, deve-se usar um fixador, semelhante ao utilizado em desenhos a carvão, de modo a que as partículas fiquem defenitivamente fixas na base.

Para colocar as árvores, optamos por furar a base à medida do "tronco" nos locais adequados e colá-las com cola instantânea, retocando depois com tinta castanha as zonas onde esta havia saido durante a manipulação.


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Outra imagem com 600 pixels no link

Uma das vantagens deste tipo de árvores, é o facto de os ramos serem fáceis de dobrar e colocar na posição mais conveniente, compondo assim a cena e adequando-a aos objectivos pretendidos.

Para avaliar melhor o efeito final, na última fotografia pode-se ver a base completa num cenário em que surge um conjunto de figuras que representam a Cavalaria Portuguesa durante as Guerras Napoleónicas, que desta vez escolhemos como alternativa em relação aos tradicionais modelos de Land Rover, ilustrando assim uma das inúmeras possibilidades destas árvores em miniatura.

A título de informação, podemos adiantar que este conjunto de cavaleiros foi transformado a partir de miniaturas dos "Life Guard" ingleses da Revell com a adição de algumas partes de modelos da HäT e com o auxílio de massa de modelismo.

Apesar de termos usado miniaturas à escala 1/72, os elementos naturais, como árvores, podem ser integrados em cenários onde a escala seja diferente, desde que haja o bom senso de obter o necessário equilibrio nas proporções entre os vários elementos a incluir.

sexta-feira, setembro 28, 2007

Atacadores em botas militares


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Atacador colocado de modo a obter laços

Para quem prestou serviço militar, a técnica de colocar três pares de atacadores numas botas novas terá sido rapidamente aprendida e provavelmente revelou-se útil, mas, com o desaparecimento do serviço militar obrigatório, este é um conhecimento que se encontra cada vez menos difundido.

A ideia de colocar três pares de atacadores em alguns modelos de botas pode parecer estranha, mas, diz-nos a experiência, que pode ser o método mais simples para ter um sistema que permita calçá-las e descalçá-las com facilidade e rapidez.

O primeiro passo e o de colocar um atacador em cada bota, posicionando-o de forma a que fique um pequeno laço em cada um dos orifícios por onde, tradicionalmente, corre cada atacador.


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Atacadores passando pelos laços

Na primeira imagem, está ilustrado este processo, podendo-se ver os vários laços devidamente posicionados e prontos para receber os atacadores que vão passar por eles.

Após este primeiro passo, sem dúvida o mais moroso, passam-se os atacadores com que as botas serão apertadas, sendo que um corre os laços ímpares e outro os pares, cruzando-se sucessivamente.

Na segunda imagem pode-se ver qual o trajecto dos atacadores após passarem pelos laços que nesta altura já podem ser apertados de modo a ficarem nas suas posições defenitivas, e que serão fixos com um nó em cada ponta, evitando assim que possam escapar.

Nestas botas, do tipo Magnum, feitas pela "McAllister", que mencionamos previamente, optamos por atacadores com 120 cm de comprimento que facilitam a colocação dos laços e permitem dar um nó com grande facilidade após terem dado uma volta completa ao cano da bota.

Este é um truque simples, mas que facilita bastante o apertar e desapertar de alguns modelos de botas, algo que, em várias circunstâncias como após uma longa marcha, pode ser, no mínimo, um alívio.

Menor número de incêndios desde que há registos


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Incêndio florestal em 2005

Em vésperas do fim da "Fase Charlie", os números disponíveis apontam para a menor área destruida por incêndios florestais desde 1980, ano em que começaram a ser feitos registos, com valores para 2007 na ordem dos 6.2% da média dos últimos anos.

Também o número de ocorrências registadas em 2007 é o mais baixo recentemente registado, com valores comparáveis só há 15 anos, e que correspondem a cerca de um terço da média actual.

Os números da Direcção-Geral dos Recursos Florestais demonstram esta diminuição significativa, enquanto os registos do Instituto de Meteorologia confirmam que este foi o Verão mais frio dos últimos 20 anos e que a elevada pluviosidade manteve a humidade a níveis que dificultaram a propagação das chamas.

Faltou, no entanto, entrar em conta com a devastação dos últimos anos e a descontinuidade que esta provocou, criando obstáculos naturais que contiveram as chamas em áreas restritas.

Para o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, este foi um ano "globalmente positivo", apontando para "condições climatéricas extremamente favoráveis" como a principal razão desta redução.

Só após a aferição destes dados, a que o presidente da LBP adiciona um maior civismo por parte das populações, se pode estabelecer um cenário que permita interpretar toda a conjuntura e determinar qual a evolução dos métodos de ataque aos fogos que, paralelamente, foram melhorados nos últimos anos.

Por outro lado, e ao contrário do actual titular do Ministério da Administração Interna, Duarte Caldeira opta pela prudência e pela modéstia, evitando triunfalismos perigosos e declarações irrefletidas que não espelham a situação real nem o perigo de uma floresta que continua desordenada e que, dentro de poucos anos, terá armazenado a matéria combustível suficiente para que voltemos aos anos de maior incidência de incêndios florestais.

Dado que em termos estruturais, não se verificaram alterações substanciais, tal como sucede no âmbito da prevenção, pode-se esperar que, caso as condições de anos anteriores se verifiquem de novo, as vulnerabilidades que este ano passaram desapercebidas surjam novamente e a floresta arda mais uma vez sem controle.

A aposta na pervenção, para além de ser mais barata do que os custos dos meios de combate, diminuo os riscos de todos, especialmente dos que combatem os fogos, e evitam sacrificar as populações e os seus bens perante um desfecho sempre incerto.

O ano de 2007, particularmente pacífico em termos de incêndios, teria permitido implementar muitas das medidas de prevenção, incluindo a nível de formação das populações, dos agentes da protecção civil e de proprietários rurais, utilizando os recursos disponibilizados para o combate que, em largos periodos, permaneceram inactivos e sem missões alternativas atribuidas.

Sem por em causa a disponibilidade dos meios de combate, será de equacionar a possibilidade de, durante períodos de baixo risco, serem atribuidas funções diversas, sobretudo na área da prevenção, de modo a que nos períodos de maior risco de incêndio ou nos anos seguintes, nos possamos deparar com condições menos favoráveis à propagação dos fogos.

O ano de 2007, felizmente, foi mais favorável do que se esperava, mas só com trabalho e prevenção se pode esperar que números semelhantes se verifiquem no futuro, pelo que é essencial começar, desde já, a acautelar algumas situações simultaneamente perigosas e previsíveis.

quinta-feira, setembro 27, 2007

Botas tipo Magnum no EBay


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Botas tipo Magnum

Os elevados preços de botas de tipo militar, particularmente adequadas a quem se aventura no campo, levou-nos a correr alguns riscos ao adquirir um par descrito como usado por troca.

Segundo o vendedor, presente no EBay alemão, esta designação aplica-se aos pares de botas adquiridos novos e que o cliente devolve por serem do número errado, pelo que poderão apresentar ligeiras marcas de uso ou não ter caixa ou atacadores.

Como os valores para este tipo de calçado anda, normalmente pelos 60-70 euros mais portes tratando-se de produtos da Magnum, a possibilidade de adquirir um modelo idêntico por uma dezena de euros, a que acrescem portes, era, naturalmente, uma tentação que acabou por fazer esquecer o risco.

A experiência com botas da Magnum ao longo de diversos anos acabou por levar a uma opção por este modelo, seja integralmente em cabedal, seja, como esta, com partes laterais em tecido.

Efectivamente, confirmou-se que as botas eram novas, sem os atacadores e a respectiva caixa, mas sem marcas de uso e ainda com uma das etiquetas que demonstrava não terem sido usadas.

A etiqueta de fabrico aponta para a designação "Mac Allister", mas todas as características, incluindo a peça de cor vermelha na sola ou os acabamentos, são idênticas às Magnum que usamos para efeitos de comparação, sendo provável que tenham sido produzidas na mesma unidade industrial

Esta foi uma opção algo arriscada mas compensadora, dado que o preço, já com portes via UPS terá andado por uma trintena de euros, o que será menos de metade do que esperariamos pagar caso adquirissemos estas botas novas na Alemanha ou, eventualmente, uma diferença ainda maior caso optassemos por adquirí-las em Portugal.

Esta será uma hipótese a ter em conta, com o que consideramos ser um risco diminuto, possibilitando a obtenção de um tipo de calçado que tende a atingir preços injustificadamente elevados entre nós, mas que, pela protecção adicional na zona do tornozelo, bem justificam o acréscimo de preço relativamente a modelos mais baixos.

É legal um imposto para pagar direitos constitucionais?


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Um fogo durante a noite no Verão de 2005

Segundo a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) as Equipas de Primeira Intervenção (EPI) de bombeiros deverão ser parcialmente suportado pelos munícipes dos concelhos onde venham a ser criadas, através da instituição de uma taxa municipal.

Esta possibilidade está prevista na Lei nº 53-E/2006 desde Dezembro, permitindo que os 50% de encargos imputados aos municípios sejam cobrados aos habitantes, enquanto os restantes serão suportados pelo Estado através da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Segundo a ANMP, caberia ao Estado, através Secretaria de Estado da Administração Local (SEAL), a elaboração de um regulamento-tipo, após o que as assembleias municipais aprovariam a criação da respectiva taxa e regulamento.

Entretanto, a ANMP e a SEAL trocam de acusações, seja pelo facto de o regulamento-tipo ainda não estar concluido, seja porque as autarquias não aprovaram as taxas municipais, mas no entretanto nenhuma das 200 EPI previstas se encontra constituida e o processo parece inquinado pela falta de entendimento generalizado.

Obviamente, sem o regulamento tipo, da responsabilidade da SEAL, dificilmente os municípios avançariam, facto inegável dada a necessidade de uniformização desta regulamentação e porque muitas das autarquias, sobretudo as de menos dimensão, têm manifestas dificuldades em criar este tipo de instrumento, mas, por outro lado, existe uma aparente falta de vontade política a nivel autárquico para dar início ao processo.

Outros problemas, no entanto, serão ainda mais complexos, a começar pelos efectivos das EPI, de apenas cinco elementos, o que nos parece insuficiente, mas também pelos efeitos colaterais que a criação de uma nova taxa municipal pode provocar entre os munícipes, sobretudo entre os que são sócios das Associações Humanitárias que se veriam na situação de dupla contribuição.

Este último aspecto é particularmente delicado em municípios onde exista uma elevada percentagem de associados que, ao serem taxados através de outro método, poderão desistir da sua qualidade de sócios, do que resulta uma possível diminuição de receitas para a Protecção Civil.

Por outro lado, cabe ao Estado a protecção dos cidadãos, sendo que a carga fiscal em Portugal é suficientemente elevada para que existam verbas disponíveis para esse fim, sendo que o princípio de impor uma nova taxa para custar serviços que correspondem a direitos básicos é inaceitável.

Esta questão, que hoje versa a Protecção Civil, poderá um dia, por exemplo, ser extrapolada para as forças de segurança, nomeadamente se os municípios quiserem criar a sua própria Polícia, ou para outros serviços essenciais que, no limite, passarão a ser pagos à parte como acréscimo às tributações actuais.

Sendo assim, a opção por novas taxas que visam implementar ou manter serviços que correspondem a direitos constitucionais parece-nos inadmissível e em violação de princípios básicos do Estado de Direito em que, supostamente vivemos, pelo que esperamos que os orgãos próprios, nomeadamente o Tribunal Constitucional, apreciem esta taxa que, sendo aceite pacificamente, pode levar a uma autêntica epidemia de impostos encapotados que suportam serviços a que todos temos direito enquanto cidadãos.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Adaptador Bluetooth USB com cabo


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Adaptador Bluetooth USB com cabo

Surgiram recentemente nas lojas de baixo preço, muitas vezes geridas por chineses, adaptador Bluetooth USB com cabo de extensão incluido, vendidos por um preço que ronda a dúzia de euros.

Com os modernos telemóveis a utilizar este tipo de protocolo de comunicação e muitos dos computadores pessoais desprovidos de um adaptador adequado, este modelo de baixo preço pode ser uma solução ideal para quem queira implementar uma ligação deste tipo.

Este modelo é "classe 1", com um alcance anunciado de uma centena de metros, que será inferior em conições reais, com interferências electromagnéticas, obstáculos físicos ou outros, e inclui um cabo de extensão que permite posicionar o adaptador num local onde a sua antena seja mais eficaz.

Lembramos que, apesar de ser possível recorrer a adaptadores "Bluetooth" para implementar pequenas redes locais, por razões de segurança e fiabilidade desaconselhamos esta opção, sobretudo porque as placas de rede "wireless" já se vendem por valores perfeitamente acessíveis.

Em vez de adquirir um modelo de marca, funcionalmente idêntico, numa casa da especialidade, onde se poderá pagar uma quantia muito superior, esta é uma opção económica e a ter em conta por todos quantos necessitem de um "interface" que lhes permita utilizar uma ligação "Bluetooth" com um telemóvel ou mesmo com um dispositivo informático.

Incêndios em Esposende e Paredes de Coura


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Um incêndio florestal no Verão de 2005

Dois incêndios, um em Esposende e outro em Paredes de Coura estavam por circunscrever ao final da tarde, segundo informação da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

O primeiro destes fogos, numa zona de mato e pinhal, começou pelas 15:37 em Belinho, no concelho de Esposende, distrito de Braga, e era combatido por 64 bombeiros, apoiados por 19 viaturas e contou com a interveção de dois aerotanques pesados.

Em Castro de Romarigães, no concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, 33 bombeiros, apoiados por 11 viaturas e um helicóptero combatiam um incêndio que deflagrou pelas 17:39 numa zona de pinhal.

Ontem, a Guarda Nacional Republicana anunciou a detenção, na passada segunda-feira, de um indivíduo de 66 anos quando este ateava fogo numa área florestal em Vieira do Minho.

O sexagenário, residente em Povoa de Lanhoso, foi detido em flagrante delito, por uma patrulha que passava no local, que também extinguiu prontamente o fogo que destruiu uma dezena de metros quadrados de área florestal.

Nos últimos dias, têm sido detidos alguns incendiários, que agiram quase sempre por motivos considerados fúteis, incluindo-se desde o desejo de vingança até à simples vontade de ver um fogo, mas continua a ser difícil apurar qual o impacto destes actos no total de ocorrências e de área ardida registados este ano.

Perto do fim de Setembro, os números de 2007 continuam a ser francamente positivos, esperando-se que a tendência para um ano excepcional se confirme, sem que tal deixe de merecer uma séria reflexão sobre as reais causas do sucedido e evitando que estas sejam manipuladas politicamente.

terça-feira, setembro 25, 2007

Manuais do Exército Americano


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Capa de manual de sobrevivência

Referimos previamente um manual do exército americano onde o "stress" de combate é analisado e são descritos métodos para a sua detecção e controlo, na perspectiva de, com as necessárias adaptações, poder ser transposto para outras profissões onde a pressão psicológica é uma constante.

Os manuais militares, apesar do seu fim específico, não abordam unicamente questões relacionadas com o combate, versando também temas tão diversos como as comunicações, a logísticas, a sobrevivência em ambientes hostís ou a saúde, pelo que constituem uma interessante fonte de informações passível de ser acedida gratuitamente.

Os "Field Manual" estão escritos em inglês, incluindo terminologia técnica, e são armazenados em formato PDF, pelo que necessitam do Acrobat Reader para serem lidos, podendo ser consultados "on-line" ou descarregados para consulta posterior.

Apesar de a maior parte dos manuais contidos neste repositório ter como fim melhorar o desempenho em situações de combate, o facto de estarem incluidas informações relevantes para actividades relacionadas com o socorro, leva-nos a aconselhar a sua consulta e a guardar os que se revelem de maior utilidade.

Kit eléctrico solar


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Outro modelo de carregador solar para baterias

Esta é uma experiência de um pequeno sistema solar de 12V que pretendemos tenha o máximo de autonomia, mantendo-se activo sem a necessidade de estar ligado à rede eléctrica.

O sistema será composto por um par de paineis solares, que descrevemos num texto anterior, os quais serão ligados duas das três tomadas de isqueiro de um arrancador de automóveis ou "power pack", que inclui uma bateria interna, compressor e sistema de iluminação.

A ficha tripla a utilizar, que já mencionamos no passado, tem três conectores normalizados de isqueiro fêmeas, onde podem ser ligados equipamentos eléctricos de 12V, e um macho, que irá ligar à bateria do alimentador.


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Tomada tripla para isqueiro

Chamamos a atenção para a descrição do texto relativo aos paineis solares, onde é mencionado o facto de estes possuirem um circuito de protecção, de modo a que o fluxo de energia seja unidirecional.

Também existe uma razão simples para termos optado por ligar os paineis via tomada tripla, a qual tem a ver com a extensão dos cabos e a necessidade de colocar os equipamentos a alimentar nos locais adequados, o que, neste caso, obriga a tê-los afastados alguns metros do "power pack".

Desta forma, optamos por colocar os dois paineis numa janela, virada para Sul, presos por ventosas, para que durante o dia possam ir carregando a bateria, de modo a que esta possa fornecer luz ou manter em funcionamento um equipamento de teste, como um portátil ou um PDA.


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"Power pack" com iluminação e arrancador

Neste processo, caso o equipamento a alimentar tenha uma bateria com duração razoável, a suficiente para que se mantenha em funcionamento durante as horas de ausência de luz solar, o "power pack" pode ser omitido, mas a introdução de uma bateria suplementar com um sistema de protecção e monitorização de carga é sempre uma mais valia e um factor de fiabilidade.

Neste momento, o único problema com que nos deparamos, para além de alguma falta de Sol, é o facto de a bateria interna do "power pack" apenas carregar parcialmente, mesmo ligada à corrente eléctrica, pelo que a autonomia acaba por ser inferior ao que seria de esperar, mas tentaremos proceder à sua reparação ou substituição de modo a obter os resultados esperados.

Esta será uma ideia para inspirar quem pretenda fazer algumas experiências com energias alternativas, para campistas ou para quem tenha uma casa de férias e, durante a ausência, opte por desligar a energia eléctrica mas necessite de manter em funcionamento algum equipamento de baixo consumo.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Carregador solar para baterias


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Carregador solar para baterias

Já não é a primeira vez que mencionamos um carregador solar para baterias, mas o modelo que descrevemos e era vendido no Dmail, já não se encontra em catálogo, pelo que optamos por procurar uma alternativa.

Dado que em Portugal os valores pedidos tendem a andar perto dos quarenta euros, valor que nos parece algo absurdo quando comparado com os que são praticados na origem, procuramos no EBay inglês um equipamento que seja enviado a partir de um país comunitário, evitando assim problemas ou demoras alfandegárias.

O modelo mais comum que encontramos apresenta as seguintes características, que podemos considerar como exemplificativas dos paineis deste tipo à venda no EBay:

Pode ser utilizado no interior ou no exterior
Carrega baterias normais de 12V
Mantém a bateria carregada através de energia solar
Exterior em plástico ABS resistente
Sistema de díodos para prevenir carga reversa
Conectors intermutáveis para ligação aos bornes da bateria ou à tomada de isqueiro
Ventosas para posicionamento na janela
Energia fornecida: 1.5W @ 17.5V
Condição de teste: AM=1.5,100mW/cm²
Fusível da tomada de isqueiro: 0.5A
Comprimento do cabo: 2.7 m
Dimensões: 352 x 125 x 14mm

Este modelo pode ser obtido no EBay por um preço inferior às 5 libras, a que acrescem, infelizmente, 10 libras para portes, sendo que, no total, continua a ser mais barato que alguns modelos que vimos comercializados entre nós e que mencionamos no passado.

Brevemente, este modelo de painel solar será experimentado integrado numa solução que visa manter em funcionamento um sistema de teste sem qualquer ligação à rede eléctrica, de modo a poder ser utilizado onde esta não exista ou, por qualquer razão, não se justifique a sua utilização.

Preço do One Laptop per Child aumenta outra vez


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O OLPC modelo XO-1

O preço dos portáteis criados pelo projecto One Laptop Per Child, (OLPC) inicialmente previsto para ser vendido por 100 dólares, tem vindo a aumentar sucessivamente, estimando-se agora que o XO-1 venha a custar 188 dólares.

As variações cambiais e o dólar particularmente fraco pode, só por sí, justificar a subida para os 188 dólares, quando em Maio o preço de produção era estimado em 176.

Este projecto, que visa dotar de equipamentos informáticos crianças e jovens de de países menos desenvolvidos, tem enfrentado várias dificuldades, mas espera-se que no próximo mês de Outubro, concluidos os testes de "hardware" e de "software", os primeiros XO sejam produzido.

Apesar dos aumentos, já estão encomendados mais de 3.000.000 de OLPC, com o Brasil, Líbia, Tailândia e Uruguai a serem os primeiros países a receber um equipamento que promete ficar na história da informática.

O OLPC não é, para nós, apenas mais um computador, mas um dos mais importantes meios tecnológicos de integração social, que bem gostariamos de ver a ser distribuido entre os nossos estudantes e a instituições de interesse público.

O facto de Portugal ter apostado em equipamentos convencionais, com sistemas operativos da família Windows, poderá ser uma aposta no sentido do imediatismo dos resultados, mas o OLPC poderia, com menores custos, oferecer perspectivas de médio e longo prazo mais interessantes, nomeadamente na área do "software" livre.

Para além do mais, o OLPC tem um conjunto de características de resistência e durabilidade únicas, que lhe permitem ser usado em situações ou em missões onde um portátil convencional dificilmente sobreviveria, pelo que a sua disponibilização junto de instituições dedicadas ao socorro seria perfeitamente justificável.

Esperamos, pois, que em breve os primeiros exemplares estejam disponíveis nos países que aderiram a este Projecto e que Portugal reconheça a valia destes equipamentos que, repetimos, prometem uma nova perspectiva social sobre as tecnologias de informação.

domingo, setembro 23, 2007

Sistema de diagnósticos compacto


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Sistema de diagnósticos compacto

Semelhante ao modelo que apresentamos anteriormente em dois textos, a versão compacta do sistema de diagnósticos alia umas dimensões ainda mais reduzidas a um preço sensivelmente inferior, que ronda os 40 dólares, incluindo portes.

Este "scanner" lê os códigos ODB II sendo ligado através de um conector standard de 16 pinos Data Link Connector (DLC) à tomada de diagnósticos do veículo, a partir do qual apresenta no ecran os Diagnostic Trouble Codes (DTC's).

Entre as características principais deste modelo compacto, incluem-se:

Apresenta mais de 700 códigos e limpa os erros
Apaga a luz de "engine check"
Écran de LCD de fácil leitura
Portável, preciso e fiável
Não necessita de ligação a computador nem de alimentação exterior ou bateria
Inclui manual de utilizador e lista de códigos e defenições DTC

Este equipamento funciona segundo os seguintes protocolos, SAE J1850, PWM, VPW e ISO 9141-2, sendo compatível com os veículos construidos a partir de 1996 e comercializados nos Estado Unidos, os quais têm que obedecer à norma OBD II, pelo que é expectável que a maioria dos automóveis comercializados mesmo noutras partes do Mundo siga esta norma.

As considerações que tecemos relativamente ao modelo anterior aplicam-se, com poucas excepções ressalvadas no texto, a este equipamento, pelo que uma leitura ou releitura dos textos recentemente publicados poderá ser útil para todos quantos considerem adquirir um "scanner" para códigos OBD II.