"Borda d´Água" de 2019 já disponível

Já se encontra à venda o "Borda d´Água" de 2019, uma das mais antigas publicações ainda disponíveis e que tem enfrentado a evolução tecnológica, as alterações na imprensa escrita e disponibilidade de informação via electrónica sem perder as suas características essenciais, que permitem ao número do presente ano ter muito em comum com aqueles que foram publicados na primeira metade do século passado.

O "Borda d´Água" é o mais conhecido almanaque português, incluindo desde informações astronómicas e astrológicas, a calendários mensais, passando pelas informações mais relevantes para a agricultur, talvez o que de mais relevante teria para a maioria dos leitores das primeiras edições, a que acrescem a menção a diversas obrigações legais, de acordo com a legislação em vigor.

Apesar de um reduzido número de páginas, e poucas ilustrações, muito típicas de tempos que há muito passaram, o "Borda d´Água" condensa um interessante conjunto de informações que continuam a atrair um público muito diversificado, não obstante ser mais pequeno que o conhecido "Seringador", que terá um estilo semelhante, e muito menor do que outros almanaques, como o da Bertrand, mais adequado aos tempos actuais.

Independentemente da sua utilidade, o "Borda d´Água" continua a ser vendido, o que acontece desde há 90 anos, algo que é cada vez mais raro entre as publicações escritas, e o seu preço de 2.30 Euros permite que continue ao alcance de muitos, que não perdem o prazer de cortar as páginas, essencial para que se possa ler este almanaque que, conjuntamente com o menos conhecido "Seringador", merecem um especial destaque na história da imprensa escrita em Portugal.

Período crítico de incêndios prolongado até 15 de outubro

O período crítico de incêndios, cujo termo estava previsto para o dia 30 de Setembro, foi prolongado até ao próximo dia 15 de Outubro, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios, permanecendo a proibição de realizar queimas, queimadas ou qualquer tipo de fogo em espaços florestais e agrícolas.

Até ao fim deste período, é proibido, nos espaços florestais ou agrícolas, fumar, fazer lume ou fogueiras, fazer queimadas, lançar foguetes e balões de mecha acesa, fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas, e fazer circular tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.

O tempo quente, que se tem vindo a prolongar, está na origem de uma decisão que não é inédita, sendo patente que os períodos anteriormente estabelecidos já pouco têm a ver com a realidade, tornado-se óbvio que será necessário equacionar de forma diferente o período crítico de incêndios e a disponibilidade de meios de combate, para além das restrições, que são determinadas por decreto e, portanto, são fáceis de prorrogar.

A experiência do ano anterior, com os grandes fogos de Outubro, demonstra bem a necessidade de rever um conjunto de conceitos que vigoraram durante décadas, mas que, face ao actual estado do clima, se revelam ultrapassadas, pelo que presumir que o período crítico iria terminar em Setembro parece pouco razoável, levando apenas a uma desmobilização de meios e, consequentemente, poupança de verbas à custa de um risco acrescido para as populações e para os envolvidos nas missões de combate aos incêndios.

Opera 56 estável já está disponível

Foi disponibilizada a versão 56 estável do Opera, que pode ser descarregada desde o passado dia 25 de Setembro, obtendo-se assim as funcionalidades já presentes nas versões "beta" e "developer", e onde muitos conheceram e testaram as novidades, sendo nesta data usada a compilação 56.0.3051.31.

O controle de volume no "pop up" de vídeos, a indicação de escala nas páginas, o sistema de deslocação rápida na página através de um único "click" do rato, um processo para reportar erros mais simples, uma nova página, mais funcional, com a descrição do produto e acesso a actualizações estão entre os melhoramentos mais visíveis.

Os menus de configuração são mais claros e intuitivos, com o número de opções a aumentar, mas mantendo as populares opções de bloqueio de publicidade e "pop ups", a integração da VPN, uma vantagem que coloca o Opera numa classe à parte, a monitorização e poupança de energia para portáteis, o sistema de aceleração de tráfego, para mencionar apenas alguns dos mais populares e, nalguns casos, exclusivos.

Nesta versão, para além de uma maior estabilidade, queremos destacar, sobretudo, o controle de som individual no "pop up" de vídeo, essencial para o seu uso pleno, mas também as menos visíveis correcções e o rearranjo dos menus de configuração, sendo que os melhoramentos justificam plenamente que continuemos a utilizar este "browser", que temos adoptado nos últimos anos.

Jornal "I" publica o capítulo secreto do relatório de Pedrogão Grande

O jornal "I" começou a publicar partes do capítulo do relatório relativo ao incêndio de Pedrogão Grande que não foi publicado, alegadamente por incluir dados pessoais mas que, face à redação do relatório e autorização dos parentes das vítimas, parece ter sido ocultado por razões políticas, de forma e evitar o choque que algumas revelações trariam.

Este capítulo descreve, com a informação disponível e devidamente cruzada com dados de várias proveniências, o que sucedeu com cada vítima mortal, de forma promenorizada, revelando as tragédias pessoais dos que perderam a vida, do que resulta uma perspectiva completamente diferente do sucedido, até agora algo impessoal dada a abordagem em termos de conjunto e do processo decisional e respectivo enquadramento.

A tragédia pessoal de cada um vem confirmar a incapacidade de resposta dos meios de protecção e socorro naquele dia, o caos vivido, o abandono a que as populações foram votadas, a impossibilidade de obter informações, o pânico que levou muitos a fugir e as consequências das decisões de cada um, perdidos num labirinto de fogo e de abandono.

Os textos do "I" são de leitura difícil, desaconselhados aos mais sensíveis, mas a sua publicação é essencial para compreender, na medida do possível, o que sucedeu naquele dia trágico, dando uma dimensão aterradoramente humana a uma narrativa impessoal, onde os números substituiam os nomes, como forma de ocultar a crueldade de um acontecimento que, para quem estuda esta problemática, há muito que estava na iminência de acontecer, bastando para tal que coincidisse um conjunto de condições que o despoletasse.

O Midland "Dual Mike" - 1ª parte

A disseminação a nível de telemóveis, o acesso à Internet via rede móvel ou a implementação de um cada vez maior número de protocolos de comunicações teria um inevitável impacto nos rádios CB, que começam a aderir a um conjunto de novas funcionalidade, integrando-se com outros dispositivos, cuja disponibilidade e capacidades é determinante.

A Midland apresentou o "Dual Mike", uma solução composta por "hardware", concretamente um microfone que pode subsituir aquele que vem de origem num rádio CB, e uma aplicação para telefones inteligentes, que interage com o rádio e implementa diversas funcionalidades e a possibilidade de configurar ou operar o rádio.

Este acessório liga-se na ficha de 4 ou 6 contactos do rádio, substituindo o microfone original, sendo emparelhado, via "bluetooth", com o "smartphone", pelo que assume uma conexão dupla, podendo ser acedido a partir dos dois equipamentos, via diferentes protocolos, e constituindo uma ponte entre estes, permitindo a sua interacção.

É de notar que, com limitações, a aplicação, disponível para "Android" e iOS, funciona isoladamente, sem que o "Dual Mike" esteja presente, recorrendo à rede de dados, mas tem as limitações decorrentes da ausência da conexão via rádio, pelo que acaba por poder ser testada mesmo sem adquirir o equipamento que lhe serve de base, mesmo que sem o aceso a todas as funcionalidades que permite.

Quatro proprietários de casas reconstruídas em Pedrogão são arguidos - 2ª parte

Os proprietários que agiram desta forma, mesmo que aconselhados e com cumplicidade de responsáveis autárquicos ou do plano de reconstrução estavam conscientes de que obtinham uma vantagem de forma ilegítima, recorrendo a expedientes à margem da lei e atrasando, dificultando ou mesmo impedindo que quem, legitimamente, tinha direito à reconstrução da sua primeira habitação visse esse direito satisfeito num espaço de tempo razoável.

Ao contrário do que, vergonhosamente, disse o presidente da câmara municipal, há prejudicados, não apenas porque foram atribuídas verbas a quem não tinha direito, e que deixaram de ser utilizadas em projectos de reconstrução ou revitalização da zona, e porque houve uma efectiva inversão de prioridades, atrasando obras que seriam prioritárias, algumas das quais não têm finalização prevista para breve.

Existem 21 casos suspeitos, e cremos que, na sua maioria, as suspeitas serão confirmadas, algo que, numa localidade pequena, onde todos se conhecem, havendo, em muitos casos, documentação fotográfica em diversas plataformas, como o Google Maps, ou o testemunho de especialistas, que avaliaram as consequências do fogo, a prova será não apenas fácil, como irrefutável, provando-se de forma clara e inequívoca qual o estado e que utilização concreta tinha cada habitação na altura do incêndio.

Temos que reiterar a necessidade de uma justiça rápida, que esclareça as dúvidas existentes, que para muitos já seram certezas, e que aplique as penas adequadas, sem o que a confiança de muitos concidadãos nas entidades que gerem verbas em situações de emergência não será restabelecida e os contributos da sociedade civil diminuirão drasticamente, penalizando quem, no futuro, legitimamente, necessite de ajuda.

Promoções para oficina no Aldi

Sendo em muitos aspectos semelhantes ao Lidl, o Aldi é um cadeia com algumas particularidades, com implementação sobretudo fora dos grandes centros urbanos, onde se podem encontrar promoções destinadas a um dado sector ou actividade, sendo que neste caso, a partir de Sábado, dia 29 de Setembro, incluem diversos equipamentos destinados a uma oficina de mecânica.

Estará disponivel um carrinho para Oficina, da marca DURO, destinado ao armazenamento de ferramentas e acessórios, com 7 gavetas evários compartimentos e com travão em 2 das 4 rodas, com capacidade para carga até aproximadamente 150 quilos, e que tem um preço de 229 Euros.

Da mesma marca, pelo preço de 79.99 Euros, o guincho elétrico de 500 W com gancho e roldana permite elevar carga até aproximadamente 250 quilos, incluindo um comando, destinando-se a ser montado no tecto ou num suporte apropriado, não incluído, sendo um acessório particularmente útil para quem necessite de manejar peças pesadas e com algum volume.

Estarão também disponíveis caixas de ferramentas, um conjunto de chaves de roquetes e outro para rectificar e gravar, carrinho de transporte, com capacidade até 150 quilos e luvas de trabalho, todos a preços competitivos e que podem justificar uma visita por parte daqueles que tenham uma oficina ou garagem e efectuem algumas reparações.