Luz de sinalização pode substituir triângulo em veículos - 2ª parte

É de notar que, independentemente de cumprir as especificações legais, é necessário optar pelos modelos homologados, tipicamente assinalados por V16, verificando se incluem marcações, certificados ou alguma forma de documentação que sustente a afirmação do vendedor, garantindo assim a legalidade do dispositivo e a sua conformidade com a legislação em vigor.

Um modelo intermédio, mas bastante mais sofisticado em termos de electrónica, pode ser emparelhado com um dispositivo móvel, seja ele Android ou iOS, que terá que ter instalada uma aplicação, o que permite o envio de um alerta quando é activado recorrendo ao suporte de comunicações e ligação de rede do equipamento associado, responsável, igualmente, pelos custos inerentes a qualquer transmissão de dados.

Os modelos mais complexos, que implementam IoT, têm uma ligação via Internet a uma central, enviando um sinal de alarme quando são activados, sendo vendidos com uma assinatura que assegura a disponibilidade do serviço de transmissão de dados durante um período de tempo alargado, compatível com a vida útil do equipamento, e que pode chegar, nalguns casos aos 12 anos.

Este último equipamento é completamente autónomo, independente de outros dispositivos ou ligações, funcionando mesmo quando outros equipamentos falhem, tendo como principal problema a impossibilidade de, em caso de acidente grave, ser acionado pelos ocupantes da viatura que podem, efectivamente, ter maior facilidade em aceder ao telemóvel do que conseguir colocar uma luz de aviso sobre uma superfície magnética, tipicamente o tejadilho do veículo.

Novos ícones surgem em aplicações do Google para Android

Quem utiliza as versões "beta" da aplicação de Telefone num dispositivo Android já deve ter notado que, tal como sucedeu com a aplicação Mensagens, o logotipo mudou, num padrão que parece aplicar-se às diversas aplicações do Google, e que indicia algumas alterações e uma maior interoperabilidade entre sí.

Existem duas versões da aplicação de Telefone em fase "beta", uma que é exclusiva dos Pixel, os telemóveis do próprio Google, outra genérica, algo que surge em diversas aplicações, sendo patente a existência de novo material também na versão "web", onde os novos ícones surgem animados.

Obviamente, surge a interrogação quanto ao que pode significar a alteração dos ícones, sobretudo por surgirem num momento em que as alterações funcionais parecem escassas, mas tal não quer dizer que não estejamos na eminência de um conjunto de alterações que podem passar, no caso das Mensagens, de encriptação ponta a ponta em conversações de grupo via RCS ou a visualização de vídeos do Youtube em modo PiP.

Quase certamente, estamos diante de um misto de opção de marketing e de um marco em termos de evolução de um conjunto de aplicações que cada vez trabalham com maior ligação entre sí, podendo, no limite, vir a fundir-se, total ou parcialmente, numa plataforma de comunicações mais integrada que constituirá o ponto focal de um conjunto de tarefas, entre as quais algumas das mais utilizadas e necessárias num dispositivo móvel.

O mistério do Instagram - 2ª parte

Outra possibilidade deve estar presente, concretamente a de os equipamentos dos utilizadores cujas contas são bloqueadas estarem infectados, com a infecção a activar-se numa dada data, e, com isso desencadearem acções das quais resulte, ao abrigo dos termos de utilização, o encerramento da conta.

Dado que as mensagens aparecem na língua do utilizador, tal implica uma grande sofisticação, caso se trate de um ataque, mas não temos a informação se a língua corresponde à do equipamento ou à da aplicação do Instagram e aquela em que o utilizador utiliza dentro da plataforma, o que apontaria para pistas distintas, concretamente na origem do problema, que seria descentralizado, a nível do equipamento, ou centralizado, com origem nos servidores.

Neste momento, consideramos um erro de programação ou um incidente não malicioso como altamente improvável, tudo apontando para um ataque sofisticado, que conta com as acções dos próprios utilizadores para alcançar os seus objectivos, os quais ainda são difíceis de determinar, mas podem incluir desde usurpação de identidade ao acesso a informação financeira, passando pela obtenção de informações que possam ser vendidas na "Dark Web".

Naturalmente, aconselha-se a não aceder a nenhuma ligação que surja nestas condições, sobretudo se o utilizador está convicto de que não infringiu quaisquer regras, e verificar se existe algum tipo de "software" malicioso no dispositivo utilizado no acesso, eventualmente reinstalando ou actualizando a aplicação do Instagram, que teve uma nova versão no dia do ataque.

Incendiário condenado a 25 anos de prisão - 3ª parte

Existe ainda uma outra vertente, concretamente os pedidos de indemnização por parte da autoridades oficiais, incluindo os custos dispendidos com o combate aos incêndios, e que superam os 4.000.000 de Euros, desembolsados por parte da Protecção Civil e pelas autarquias envolvidas, podendo ainda surgir outros pedidos por parte de quem teve os seus bens destruídos ou danificados.

Estes números, que pecam por escassos, por ser impossível calcular os prejuizos indirectos, que resultam da perda de produção e da interacção entre operadores económicos, nem têm em conta o sofrimento causado ou os impactos a nível ambiental, sempre incontabilizáveis, são, não obstante, esmagadores, demonstram bem a gravidade destes crimes e a necessidade de punir o culpado, criando condições para que não possa repetir este tipo de acção.

Apesar de ainda não transitada em julgado, esta sentença faz história, por responsabilizar plenamente, sem subterfúgios nem a habitual complacência, quem deliberadamente ateou fogos, sabendo que destes podiam decorrer consequências da maior gravidade, tendo para isso utilizado os conhecimentos que decorrem da sua formação profissional para tentar iludir a polícia.

Dificilmente este tipo de sentença irá deter a maioria dos incendiários, que age por outros motivos e recorrendo a métodos muito mais básicos, mas pode fazer pensar aqueles que tenham um perfil semelhante ao deste condenado, que, sendo uma minoria, podem causar prejuizos de valor semelhante, excendendo em muito os que resultam da utilização dos métodos mais comuns, e que, face à extensão da pena, pela sua própria racionalidade, desistam dos seus intentos.

O mistério do Instagram - 1ª parte

Os problemas que foram detectados no Instagram na passada segunda-feira, do que tem resultado a suspensão ou eliminação de contas, não deixa de ser intrigante, pela sua extensão e abrangência e pelo modo de operação, que aponta para um esquema de "phishing", mas que pode ter outras origens.

Muitos utilizadores em todo o Mundo, numa escala ainda desconhecida, detectaram dificuldades de acesso e instabilidade no sistema, sendo confrontados com uma mensagem, recebida dentro do próprio Instagram, que os informa que a conta foi suspensa e será encerrada devido à violação dos termos de utilização, oferecendo a possibilidade de reclamar, caso considerassem a decisão injusta.

O problema surge, precisamente, ao recorrer à ligação para reclamação, ilegítima, aparentemente destinada a recolher os dados do utilizador, após o que a conta é realmente encerrada, provavelmente utilizando os dados que o próprio utilizador acaba de fornecer.

Deste encerramento, aparentemente em massa, de contas, resulta outra queixa, proveniente, sobretudo, de entidades ou indivíduos com grandes números de seguidores e que monitorizam os números em tempo quase real, e que alegam que perderam inúmeros seguidores, algo que faz todo o sentido caso se ocorra um encerramento em massa de contas, algo que tem impacto numérico nas interacções entre contas.

Incendiário condenado a 25 anos de prisão - 2ª parte

Não é comum, em Portugal, o recurso a dispositivos pirotécnicos com este nível de sofisticação, que inclui um conjunto de componentes electrónicos que requerem algum conhecimento em termos de utilização e de montagem, o que apontaria para alguém com conhecimentos na área da electrónica, não necessariamente um engenheiro, mas alguém que, por exemplo, trabalhe na área dos automatismos, e que teeriam capacidades mais do que suficientes, estando fora do alcance para uma boa parte da população, menos instruída, a qual inclui a grande parte dos incendiários.

O modo de operação, se por um lado dificultou a detecção do incendiário, por outro foi permitindo aos investigadores a criação de um perfil, recolher um conjunto de objectos utilizados para dar origem aos incêndios e estabelecer um conjunto de parâmetros que, posteriormente, permitiram dispor de uma prova muito mais sólida, no qual as características deste incendiário se enquadravam.

No total, os vários incêndios que constavam da acusação, consumiram mais de 64.000 hectares dos concelhos da Sertã, Vila de Rei, Proença-a-Nova e Oleiros, tendo causado prejuízos directos estimados em 200.000.000 de Euros, nos quais se incluem casas de habitação e edificações diversas, com os respectivos recheios, máquinas e alfaias agrícolas, bem como culturas diversas e espaços florestais.

Esta é a sentença mais pesada aplicada por este tipo de crime, sendo o tribunal insensível às alegações de que sofria de ansiedade e só o fumo o podia acalmar, sendo ainda recorrível, algo que a Defesa já anunciou ir fazer, sendo certo que, dado que provados e conforma a nossa ordem jurídica, os factos não serão reanalizados, sendo apenas avaliada a interpretação deste e adequação da sentença.

Actividades da Land Lousã

A Land Lousã é um clube de adeptos da Land Rover, aberto a outras marcas, dirigido pelo Parola Gonçalves e que desenvolve um vasto conjunto de actividades, que consideramos do maior interesse para quem pratica todo o terreno, razão pela qual revisitamos este tema, como forma de informar aqueles que começaram a seguir este "blog" mais recentemente.

O clube organiza diversas actividades fora de estrada, incluindo algumas no Norte de África, mas também muitas no nosso País, sobretudo na zona Centro, bem como acções de formação em diversas áreas, com destaque para a orientação, disponibilizando aos sócios, por marcação, a possibilidade de pernoitar na sede, situada, naturalmente, na Lousã.

Igualmente importante, é a disponibilização de mapas, em diversos formatos, sobretudo destinados a GPS, mas muitos compatíveis com PCs, e que abrangem grande parte da Europa e do Norte de África, os quais estão disponíveis exclusivamente para os sócios, algo que, só por sí, mais do que justifica a quota anual.

A adesão a este clube é feita através do envio de uma mensagem, que pode ser por correio electrónico, para o endereço mail@landlousa.com, ou através da página da Land Lousã no Facebook, tendo uma quota anual de apenas 12 Euros, um valor mais que compensador para os adeptos do todo o terreno ou por quem se interessa por orientação recorrendo a dispositivos electrónicos.