Sendo um acessório comum, tipicamente acessível, com preços que tedem a ficar abaixo da dezena de Euros, a maioria das capas para volante são demasiadamente pequenas para serem utilizadas nos Land Rover Discovery 1 e Defender, que, com voltantes com mais de 40 centímetros de diâmetro, são compatíveis apenas com uma minoria dos modelos de capa.
A maioria dos modelos, com textura semelhante à do cabedal destina-se a volantes com entre os 37 e os 39 centímetros de diâmetro, sendo duvidoso que aquelas que, tendo as mesmas dimensões, são construídas em materiais mais elásticos possam chegar aos perto de 42 centímetros, suficiente para o volante de origem de um Discovery 1, mas não para um Dedender, ficando a selecção confinada ao conjunto que, muitas vezes, é descrito como destinado a comerciais, muito embora tal apenas signifique destinarem-se a volantes de dimensões superiores ao habitual.
Para além das dimensões, diâmetro e espessura, é de ter em conta qual o material utilizado, sendo certo de que a esmagadora maioria das capas tem uma duração muito inferior à do voltante original ou ao que resultaria de forrar novamente o volante, mas o facto é que o preço é francamente inferior e a facilidade de instalação, pouco trabalhosa e que não implica o recurso a ferramentas, representa uma óbvia vantagem.
Acabamos por optar por uma capa que permite ir até aos 42 centímetros de diâmetro, construída em material sintético, que foi adquirida por menos de 10 Euros numa das lojas de produtos de baixo custo das proximidades, curiosamente a única com este tipo de acessório de entre as que nos são próximas, tendo a mesma melhorado substancialmente um volante cujo exterior se vinha a desfazer desde há muito, deixando pequenos fragmentos de cabedal nas mãos do condutor.
sábado, agosto 31, 2019
sexta-feira, agosto 30, 2019
Morte em acidentes de viação subiu 12% em 2018 - 1ª parte
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) revelou, finalmente, o número de mortos em acidentes de viação que ocorrem em consequência destes e nos 30 dias subsquentes durante o ano de 2018, elevando para 675 o total de mortes, mais 12% do que no ano anterior e confirmando assim o número mais elevado dos últimos sete anos.
Estes dados já deviam ter sido revelados há meses, sendo injustificável que seja necessário decorrerem 8 meses para apresentar uma estatística que, em termos factuais, fica fechada decorrido o primeiro mês do ano e que, por este tipo de vítima ser transportada para um conjunto restrito de hospitais, pela sua concentração num universo reduzido e conhecido, dificilmente apresentará dificuldades de que resulte um atraso significativo na sua consolidação.
É de salientar que o número total de mortos, actualmente, inclui os que morrem nos 30 dias seguintes ao acidente, algo que, mesmo assim, parece limitativo dado que são múltiplas as situações em que a casualidade existe, não sendo contabilizados tão somente porque o óbito ultrapassa o limite de 30 dias, mesmo que a ligação seja óbvia ou o doente esteja permanentemente em coma, vindo a falecer passados meses.
Assim, estes 675 mortos, contabilizados de acordo com as regras internacionais, não representarão, certamente, o número real de vítimas mortais, que, com toda a probabilidade, nunca será conhecido, mas que, com base em estudos estatísticos, pode ser obtido de forma aproximada, revelando-se assim uma realidade que continua parcialmente ocultada e para a qual são necessárias explicações.
Estes dados já deviam ter sido revelados há meses, sendo injustificável que seja necessário decorrerem 8 meses para apresentar uma estatística que, em termos factuais, fica fechada decorrido o primeiro mês do ano e que, por este tipo de vítima ser transportada para um conjunto restrito de hospitais, pela sua concentração num universo reduzido e conhecido, dificilmente apresentará dificuldades de que resulte um atraso significativo na sua consolidação.
É de salientar que o número total de mortos, actualmente, inclui os que morrem nos 30 dias seguintes ao acidente, algo que, mesmo assim, parece limitativo dado que são múltiplas as situações em que a casualidade existe, não sendo contabilizados tão somente porque o óbito ultrapassa o limite de 30 dias, mesmo que a ligação seja óbvia ou o doente esteja permanentemente em coma, vindo a falecer passados meses.
Assim, estes 675 mortos, contabilizados de acordo com as regras internacionais, não representarão, certamente, o número real de vítimas mortais, que, com toda a probabilidade, nunca será conhecido, mas que, com base em estudos estatísticos, pode ser obtido de forma aproximada, revelando-se assim uma realidade que continua parcialmente ocultada e para a qual são necessárias explicações.
quinta-feira, agosto 29, 2019
O "Slic3r" para impressão 3D - 1ª parte
Uma característica das impressoras 3D é, tipicamente, a impressão em camadas horizontais, algo que resulta do processo de preparação da impressão, que fatia o objecto em camadas sucessivas, optando, por uma questão de facilidade de programação e processamento, pela sua divisão em camadas horizontais, pelo que, após a conclusão de uma, a impressora passa à seguinte.
Sobretudo nos modelos que recorrem a PLA, este tipo de operação tem como consequência o facto de as camadas ficarem visíveis, com as linhas expostas, o que, para obter um bom resultado, implica um tratamento pós-impressão que pode revelar-se complexo ou mesmo dispendioso, podendo-se, ainda, perder alguns detalhes.
Dado que a opção pelas camadas horizontais não se deve a uma limitação da impressora, que tem uma cabeça que se move tridimensionalmente, sobre os três eixos, e nos vários sentidos, apenas o "software" utilizado, muitas vezes designado por "slicer", e que procede ao fatiamento do objecto, constitui o factor limitativo do qual resulta esta situação pouco agradável.
O "Slic3r" é um programa gratuito, de código aberto, que permite proceder ao fatiamento de objectos para impressão 3D sem o constrangimento das camadas horizontais, resultanto em formas mais naturais, com a cabeça de impressão a subir e descer para imprimir uma linha, algo que contraria outros programas onde a cabeça apenas sobre, algo que acontece sempre que uma camada, sempre horizontal, é terminada.
Sobretudo nos modelos que recorrem a PLA, este tipo de operação tem como consequência o facto de as camadas ficarem visíveis, com as linhas expostas, o que, para obter um bom resultado, implica um tratamento pós-impressão que pode revelar-se complexo ou mesmo dispendioso, podendo-se, ainda, perder alguns detalhes.
Dado que a opção pelas camadas horizontais não se deve a uma limitação da impressora, que tem uma cabeça que se move tridimensionalmente, sobre os três eixos, e nos vários sentidos, apenas o "software" utilizado, muitas vezes designado por "slicer", e que procede ao fatiamento do objecto, constitui o factor limitativo do qual resulta esta situação pouco agradável.
O "Slic3r" é um programa gratuito, de código aberto, que permite proceder ao fatiamento de objectos para impressão 3D sem o constrangimento das camadas horizontais, resultanto em formas mais naturais, com a cabeça de impressão a subir e descer para imprimir uma linha, algo que contraria outros programas onde a cabeça apenas sobre, algo que acontece sempre que uma camada, sempre horizontal, é terminada.
quarta-feira, agosto 28, 2019
Altice desiste de enterrar rede de comunicações - 2ª parte
A Altice alega ter alocado meios, que nunca foram utilizados, e solicitado por seis vezes reuniões com o Governo, que manteve a par da impossibilidade de proceder a uma acção sucessivamente inviabilizada pela Infraestruturas de Portugal e pela IP Telecom, que nunca criaram as condições necessárias para esta acção, a qual, segundo este operador, corresponde a uma opção política, mas não a uma opção do seu plano de negócios, para o que foram realizados investimentos e preparados planos de acção.
Apesar de o enterramento dos cabos não resolver todos os problemas estruturais da rede, é óbvio que a tornava menos vulnerável face aos incêndios que tantas vezes interromperam as comunicações baseadas na rede da Altice, enquanto as da concorrência, como a Vodafone e a NOS, continuavam, em muitos casos a assegurar o serviço, algo que, imediatamente nos faz colocar a questão se o SIRESP não devia operar sobre outra infraestrutura.
Naturalmente, existem questões contratuais, bem como um negócio de aquisição de participações que ainda necessita ser cabalmente esclarecido, mas o facto objectivo é que a rede utilizada tem, demonstradamente, sido a que menos resiste em caso de catástrofe, e se uma mudança não seria mais racional, mesmo que passando por um processo de concurso onde as capacidades e características da infraestrutura a utilizar seriam devidamente avaliadas e, impreterivelmente, testadas.
Entretanto, o processo de enterramento dos cabos está suspenso, sendo cada vez menos provável que mesmo os 1.000 quilómetros que se contratualizou enterrar, e que representa uma pequena parte da infraestrutura, embora inclua zonas de maior risco ou nas quais a dependência é maior, venha a ser concluída, constituindo-se em mais uma das inúmeras polémicas que rodeia o SIRESP e, estamos convencidos, virá a ditar a substituição desta solução por outra, mais moderna e resiliente, mesmo que para tal, por uma questão de aparências, mantenha o mesmo nome.
Apesar de o enterramento dos cabos não resolver todos os problemas estruturais da rede, é óbvio que a tornava menos vulnerável face aos incêndios que tantas vezes interromperam as comunicações baseadas na rede da Altice, enquanto as da concorrência, como a Vodafone e a NOS, continuavam, em muitos casos a assegurar o serviço, algo que, imediatamente nos faz colocar a questão se o SIRESP não devia operar sobre outra infraestrutura.
Naturalmente, existem questões contratuais, bem como um negócio de aquisição de participações que ainda necessita ser cabalmente esclarecido, mas o facto objectivo é que a rede utilizada tem, demonstradamente, sido a que menos resiste em caso de catástrofe, e se uma mudança não seria mais racional, mesmo que passando por um processo de concurso onde as capacidades e características da infraestrutura a utilizar seriam devidamente avaliadas e, impreterivelmente, testadas.
Entretanto, o processo de enterramento dos cabos está suspenso, sendo cada vez menos provável que mesmo os 1.000 quilómetros que se contratualizou enterrar, e que representa uma pequena parte da infraestrutura, embora inclua zonas de maior risco ou nas quais a dependência é maior, venha a ser concluída, constituindo-se em mais uma das inúmeras polémicas que rodeia o SIRESP e, estamos convencidos, virá a ditar a substituição desta solução por outra, mais moderna e resiliente, mesmo que para tal, por uma questão de aparências, mantenha o mesmo nome.
terça-feira, agosto 27, 2019
Imprimir peças 3D para Land Rover
Para além de modelos ou miniaturas de Land Rover, a impressão 3D permite substituir pequenas peças, muitas vezes difíceis de encontrar, sobretudo quando descontinuadas, facilitando imensamente a vida aos proprietários já que, dispondo de uma impressora e do ficheiro de impressão, podem proceder à impressão na medida das suas necessidades.
Um enorme conjunto de ficheiros, destinados a impressoras PLA, as mais comuns, estão disponíveis, e incluem muitas daquelas pequenas peças que se partem com alguma facilidade, como coberturas, "clips" de fixação ou pontos de atracação, mas também pequenas ferramentas criadas para fins específicos, como chaves destinadas a apertar peças com configurações pouco comuns.
Estão igualmente disponíveis acessórios ou peças destinadas a fins específicos, como pequenas consolas, suportes para farol de trabalho ou, apoios para dispositivos móveis, para mencionar apenas alguns dos items mais comuns, mas uma pesquisa cuidadosa pode revelar muitos outros ficheiros capazes de gerar muitas das peças ou acessórios que podem vir a ser necessários.
Logicamente, quem domine um programa capaz de gerar objectos tridimensionais pode desenhar os seus próprios acessórios ou peças, imprimindo-os seguidamente e podendo, inclusivé, obter uma fonte de rendimento, caso queira comercializar o produto do seu trabalho, algo que não deixa de ser interessante porque muitas destas peças são difíceis de encontrar.
Um enorme conjunto de ficheiros, destinados a impressoras PLA, as mais comuns, estão disponíveis, e incluem muitas daquelas pequenas peças que se partem com alguma facilidade, como coberturas, "clips" de fixação ou pontos de atracação, mas também pequenas ferramentas criadas para fins específicos, como chaves destinadas a apertar peças com configurações pouco comuns.
Estão igualmente disponíveis acessórios ou peças destinadas a fins específicos, como pequenas consolas, suportes para farol de trabalho ou, apoios para dispositivos móveis, para mencionar apenas alguns dos items mais comuns, mas uma pesquisa cuidadosa pode revelar muitos outros ficheiros capazes de gerar muitas das peças ou acessórios que podem vir a ser necessários.
Logicamente, quem domine um programa capaz de gerar objectos tridimensionais pode desenhar os seus próprios acessórios ou peças, imprimindo-os seguidamente e podendo, inclusivé, obter uma fonte de rendimento, caso queira comercializar o produto do seu trabalho, algo que não deixa de ser interessante porque muitas destas peças são difíceis de encontrar.
segunda-feira, agosto 26, 2019
Altice desiste de enterrar rede de comunicações - 1ª parte
Apenas 100 de 1.000 quilómetros de cabos de comunicações da rede SIRESP que se pretendia fossem enterrados, até ao final do ano, já estão enterrados, ficando o processo interrompido dado que a Altice denunciou o contrato, apontando as responsabilidades na direcção da Infraestruturas de Portugal e da IP-Telecom.
Enterrar os cabos foi considerado prioritário como forma de aumentar a resistência da infraestrutura da rede SIRESP em caso de incêndios, corrigindo uma fragilidade óbvia, existente desde o início da implementação da rede de emergência do Estado, e que apenas quando as tragédias de 2017 ocorreram foi tida em conta, apontando-se para a sua passagem para condutas subterrâneas como forma de as proteger.
Actualmente, apenas as estações móveis com comunicação por satélite representam uma efectiva melhoria na resiliência do SIRESP, mas estas não substituem a rede de cabos, dado que se destinam, sobretudo, a substituir ou reforçar esta em caso de necessidade, o que significa que, existindo uma súbita e imprevisível falha de comunicações, esta só será suprida quando novos meios forem deslocados para o local, o que pode demorar, compromentendo as comunicações nesse espaço de tempo.
O processo, acordado entre o Estado e a Altice, que foi acusada pelo Governo de não proteger adequadamente a rede, sempre esteve envolto em polémicas, sendo intuível que nunca iria chegar a bom porto, seja pelas condições contratuais, seja pela manifesta falta de confiança, ou mesmo hostilidade mútua.
Enterrar os cabos foi considerado prioritário como forma de aumentar a resistência da infraestrutura da rede SIRESP em caso de incêndios, corrigindo uma fragilidade óbvia, existente desde o início da implementação da rede de emergência do Estado, e que apenas quando as tragédias de 2017 ocorreram foi tida em conta, apontando-se para a sua passagem para condutas subterrâneas como forma de as proteger.
Actualmente, apenas as estações móveis com comunicação por satélite representam uma efectiva melhoria na resiliência do SIRESP, mas estas não substituem a rede de cabos, dado que se destinam, sobretudo, a substituir ou reforçar esta em caso de necessidade, o que significa que, existindo uma súbita e imprevisível falha de comunicações, esta só será suprida quando novos meios forem deslocados para o local, o que pode demorar, compromentendo as comunicações nesse espaço de tempo.
O processo, acordado entre o Estado e a Altice, que foi acusada pelo Governo de não proteger adequadamente a rede, sempre esteve envolto em polémicas, sendo intuível que nunca iria chegar a bom porto, seja pelas condições contratuais, seja pela manifesta falta de confiança, ou mesmo hostilidade mútua.
domingo, agosto 25, 2019
Ficheiro de impressão de Land Rover Defender
Com a vulgarização das impressoras 3D, surgiu uma infinidade de modelos tridimensionais, nos mais diversos formatos, que permitem a respectiva impressão, nalguns casos após conversão, e sempre depois de preparado para o dispositivo que irá ser utilizado, sendo que entre estes se encontram inúmeros modelos do Land Rover Defender.
Naturalmente, os modelos de melhor qualidade implicam um pagamento para se proceder à descarga do ficheiro a utilizar, que, posteriormente, permitirá proceder a qualquer número de impressões, sendo que, dependendo das condições de aquisição, pode ser possível usar o produto da impressão para fins comerciais.
Nas ligações que aqui disponibilizamos, é possível encontrar um modelo completo de Land Rover Defender Td4 90, de um "Wolf" 110 e de um "Wolf" 90, todos gratuitos, e que permitem aferir da qualidade que se pode obter neste campo, restringindo-nos a opções não pagas, podendo os nossos leitores, através de uma simples pesquisa, ter uma ideia do que se encontra actualmente disponível.
A qualidade do produto final depende, como é óbvio, da qualidade da impressora utilizada e da escala escolhida para imprimir o modelo, devendo-se ter atenção na escolha dado que nem todos os modelos resultam de forma adequada em todas as impressoras e dimensões, mas esta será uma abordagem interessante para quem pretende um dado modelo e não o encontra disponível no mercado, seja por inexistência, seja porque o preço é demasiadamente elevado.
Naturalmente, os modelos de melhor qualidade implicam um pagamento para se proceder à descarga do ficheiro a utilizar, que, posteriormente, permitirá proceder a qualquer número de impressões, sendo que, dependendo das condições de aquisição, pode ser possível usar o produto da impressão para fins comerciais.
Nas ligações que aqui disponibilizamos, é possível encontrar um modelo completo de Land Rover Defender Td4 90, de um "Wolf" 110 e de um "Wolf" 90, todos gratuitos, e que permitem aferir da qualidade que se pode obter neste campo, restringindo-nos a opções não pagas, podendo os nossos leitores, através de uma simples pesquisa, ter uma ideia do que se encontra actualmente disponível.
A qualidade do produto final depende, como é óbvio, da qualidade da impressora utilizada e da escala escolhida para imprimir o modelo, devendo-se ter atenção na escolha dado que nem todos os modelos resultam de forma adequada em todas as impressoras e dimensões, mas esta será uma abordagem interessante para quem pretende um dado modelo e não o encontra disponível no mercado, seja por inexistência, seja porque o preço é demasiadamente elevado.
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