Uma das características mais interessantes, e que confere maior flexibilidade, é o forro em pelo, amovível, tal como a gola, mas que não pode ser usado separadamente, nem protege os braços, mas que adiciona um bolso interior extra ao conjunto e aumenta em muito a possibilidade de ser utilizado em temperaturas baixas.
Para além de resistente e leve, o tecido resiste muito bem à chuva e ao vento, com todo o conjunto a sugerir qualidade, resultante de um bom nível de acabamentos, e solidez, sendo manifesto que pode ser usado em diferentes situações e circunstâncias sem se danificar.
Os principais defeitos que apontamos são a falta de bolsos interiores quando o forro não está presente, o tamanho do bolso destinado ao telemóvel, insuficiente para modelos de maior dimensão, bem como o encaminhamento de cabos a partir deste bolso e destinados, por exemplo, a auriculares, e, o que acontece em muitos blusões similares, a falta de um capuz, o que compromete a sua utilização com chuva.
O preço destes "Hawk" variam desde pouco mais de uma vintena de Euros, em promoções, até perto dos cinquenta, valor de tabela, pelo que, não obstante a sua qualidade, a sua aquisição será favorável face à concorrência caso seja possível adquirí-lo pelo valor mais baixo.
sábado, outubro 10, 2015
sexta-feira, outubro 09, 2015
O País da Autoeuropa - 4ª parte
O fecho daquela unidade industrial, que tinha um impacto nas exportações e no PIB muito inferior ao da Autoeuropa fez-se sentir a todos os níveis, sobretudo localmente, com uma povoação onde se respirava alguma prosperidade a ficar, subitamente, privada do seu maior foco de rendimento, o que determinou a ruina de muitos pequenos negócios.
Com base nessa experiência, sejam os autarcas do distrito de Setúbal, na sua maioria conotados com a Esquerda, sejam os responsáveis governamentais, do lado oposto do espectro político, unem-se nessa cumplicidade que, na opinião dos próprios, deve ser uma forma de evitar alarmismos ou de diminuir vendas e a viabilidade da Autoeuropa, mas que, ao mesmo tempo, adia a elaboração de planos de contingência que, quase certamente, serão necessários.
Com excepção da Alemanha, que tem outra capacidade de resposta e uma riqueza que permite construir alternativas, mesmo que o efeito da quebra no sector automóvel seja muito superior, onde as alternativas estão presentes, será Portugal um dos países mais afectados, com a possibilidade de uma quebra superior aos 3% do PIB, e uma muito maior a nível de exportações, nomeadamente no sector indústrial mais avançado, o que representa um choque superior ao que resultou da entrada da "troika" e às restrições então impostas.
Sabendo-se que entre a produção da Autoeuropa se encontram numerosos veículos com o "software" que adultera os resultados, facto desde sempre inevitável dado que qualquer descrepância de valores para motores idênticos seria um alerta, e face à desvalorização da marca e ao anúncio da suspensão de investimentos não essenciais, não temos dúvidas que existirão consequências para esta unidade industrial.
Com base nessa experiência, sejam os autarcas do distrito de Setúbal, na sua maioria conotados com a Esquerda, sejam os responsáveis governamentais, do lado oposto do espectro político, unem-se nessa cumplicidade que, na opinião dos próprios, deve ser uma forma de evitar alarmismos ou de diminuir vendas e a viabilidade da Autoeuropa, mas que, ao mesmo tempo, adia a elaboração de planos de contingência que, quase certamente, serão necessários.
Com excepção da Alemanha, que tem outra capacidade de resposta e uma riqueza que permite construir alternativas, mesmo que o efeito da quebra no sector automóvel seja muito superior, onde as alternativas estão presentes, será Portugal um dos países mais afectados, com a possibilidade de uma quebra superior aos 3% do PIB, e uma muito maior a nível de exportações, nomeadamente no sector indústrial mais avançado, o que representa um choque superior ao que resultou da entrada da "troika" e às restrições então impostas.
Sabendo-se que entre a produção da Autoeuropa se encontram numerosos veículos com o "software" que adultera os resultados, facto desde sempre inevitável dado que qualquer descrepância de valores para motores idênticos seria um alerta, e face à desvalorização da marca e ao anúncio da suspensão de investimentos não essenciais, não temos dúvidas que existirão consequências para esta unidade industrial.
quinta-feira, outubro 08, 2015
O blusão "Hawk" da Sioen - 1ª parte
Com o aproximar do tempo frio, o equipamento e vestuário para actividades ao ar livre muda, podendo-se equacionar algumas propostas que venham complementar ou substituir algumas peças já existentes, como o blusão TAD V4.0, um dos de melhor concepção, mas que, inevitavelmente, não é perfeito, nem do gosto de todos.
O blusão "Hawk" da Sioen está disponível em todos os tamanhos, desde o "S" ao "XXXL", nas cores azul, verde, azul turquesa, cinzento, negro e vermelho, possui mangas, forro e gola em pele destacáveis, e é feito num material de alta resistência, composto por 60% de poliester e 40% de algodão, com um peso de 280 gramas por metro quadrado.
No exterior, para além da gola em pelo, estão presentes dois bolsos exteriores e dois interiores, outro no braço esquerdo, bem como bolsos destinados a telemóvel ou rádio e a caneta, tendo ainda uma argola de suspensão para identificação, sendo os bolsos e o próprio blusão fechado por um fecho éclair.
Com mangas destacáveis, fácil de ser convertido num simples colete, possui zonas em tecido elástico nos punhos e cintura, o que contribui para selar estas zonas, evitando perdas de temperatura, as costuras duplas contribuem para que este blusão seja quente, sem que com isso seja pesado ou tolha os movimentos.
O blusão "Hawk" da Sioen está disponível em todos os tamanhos, desde o "S" ao "XXXL", nas cores azul, verde, azul turquesa, cinzento, negro e vermelho, possui mangas, forro e gola em pele destacáveis, e é feito num material de alta resistência, composto por 60% de poliester e 40% de algodão, com um peso de 280 gramas por metro quadrado.
No exterior, para além da gola em pelo, estão presentes dois bolsos exteriores e dois interiores, outro no braço esquerdo, bem como bolsos destinados a telemóvel ou rádio e a caneta, tendo ainda uma argola de suspensão para identificação, sendo os bolsos e o próprio blusão fechado por um fecho éclair.
Com mangas destacáveis, fácil de ser convertido num simples colete, possui zonas em tecido elástico nos punhos e cintura, o que contribui para selar estas zonas, evitando perdas de temperatura, as costuras duplas contribuem para que este blusão seja quente, sem que com isso seja pesado ou tolha os movimentos.
quarta-feira, outubro 07, 2015
O País da Autoeuropa - 3ª parte
Naturalmente que em Portugal, onde a Volkswagen, através da Autoeuropa, tem um papel fundamental na exportação e no próprio produto interno bruto, a inação era de esperar, com Governo e todas as forças políticas, incluindo as da oposição, optam por ignorar um problema que pode ser bem mais grave do que o resultante da falência de um grupo bancário, refugiando-se na palavra de um fabricante que, manifestamente, não hesita em mentir.
Mas surgem outras questões colaterais, como a queda de certificados de homologação, que por terem sido baseados numa falsificação, deixam de ser credíveis, tal como o cumprimento de algumas normas ambientais que, deixando de existir, devem impedir a circulação destes veículos em zonas restritas, onde são impostos níveis de emissão mais baixos do que os previstos na lei geral.
Neste âmbito, existem outras questões ambientais, nomeadamente a eliminação de dispositivos anti poluição, como filtros de partículas, que sem manutenção se tornam inúteis ou prejudiciais, remoção de catalizadores ou sistemas de reciclagem ou reaproveitamento de gases, modificação de parâmtros de funcionamento do motor, desenvolvendo uma maior potência, mesmo que à custa da emissão de gases poluentes, pelo que o constante da homologação pode ter muito pouca correspondência com a realidade.
No entanto, todo este conjunto de situações, que vão desde o crime à simples infracção, tem passado ao lado de todos quantos receiam mais o fecho da Autoeuropa, e de todo um extendo conjunto de empresas que dela dependem, como fornecedores de componentes diversos, estruturas logísticas e mesmo pequeno comércio que vive do consumo dos trabalhadores, os quais preferem o silêncio a enfrentar algo que, em muito menor escala, sabemos ser devastador pela experiência do fecho da Opel na Azambuja.
Mas surgem outras questões colaterais, como a queda de certificados de homologação, que por terem sido baseados numa falsificação, deixam de ser credíveis, tal como o cumprimento de algumas normas ambientais que, deixando de existir, devem impedir a circulação destes veículos em zonas restritas, onde são impostos níveis de emissão mais baixos do que os previstos na lei geral.
Neste âmbito, existem outras questões ambientais, nomeadamente a eliminação de dispositivos anti poluição, como filtros de partículas, que sem manutenção se tornam inúteis ou prejudiciais, remoção de catalizadores ou sistemas de reciclagem ou reaproveitamento de gases, modificação de parâmtros de funcionamento do motor, desenvolvendo uma maior potência, mesmo que à custa da emissão de gases poluentes, pelo que o constante da homologação pode ter muito pouca correspondência com a realidade.
No entanto, todo este conjunto de situações, que vão desde o crime à simples infracção, tem passado ao lado de todos quantos receiam mais o fecho da Autoeuropa, e de todo um extendo conjunto de empresas que dela dependem, como fornecedores de componentes diversos, estruturas logísticas e mesmo pequeno comércio que vive do consumo dos trabalhadores, os quais preferem o silêncio a enfrentar algo que, em muito menor escala, sabemos ser devastador pela experiência do fecho da Opel na Azambuja.
terça-feira, outubro 06, 2015
Land Rover Owners de Novembro de 2015 já nas bancas
Já chegou às bancas a edição de Agosto de 2015 da Land Rover Owners International, com alguma antecedência face ao habitual, e com o destaque de capa a ir para a produção final dos Defender, que inclui um conjunto de séries especiais que são anlizadas, em diferentes situações, ao longo de diversas páginas.
Também merece atenção especial um comparativo entre o Range Rover Evoque e o novo Discovery Sport, dois modelos que representam a entrada na marca em níveis diferentes, bem como a utilização de Land Rover, nomeadamente os Defender para fins policiais e militares, e um conjunto de artigos que versam modelos mais antigos, como os Serie e os primeiros Range Rover.
Apesar de serem os Defender a constar na capa, muito deste número é dedicado aos Range Rover, com guias de compra, baseados na realidade inglesa, dados técnicos, melhoramentos a introduzir e como tirar o melhor partido das várias gerações, partindo do Classic e incluindo os populares P38 e L322, estes ainda bem dispendiosos no nosso País.
Acrescem os artigos sobre expedições, na área técnica, incluindo sobre a manutenção, melhoramento e alterações de diversos modelos, todas as novidades e a correspondente publicidade temática, o que torna este número um dos mais interessantes, e dos mais volumosos, lançados pela LRO.
Também merece atenção especial um comparativo entre o Range Rover Evoque e o novo Discovery Sport, dois modelos que representam a entrada na marca em níveis diferentes, bem como a utilização de Land Rover, nomeadamente os Defender para fins policiais e militares, e um conjunto de artigos que versam modelos mais antigos, como os Serie e os primeiros Range Rover.
Apesar de serem os Defender a constar na capa, muito deste número é dedicado aos Range Rover, com guias de compra, baseados na realidade inglesa, dados técnicos, melhoramentos a introduzir e como tirar o melhor partido das várias gerações, partindo do Classic e incluindo os populares P38 e L322, estes ainda bem dispendiosos no nosso País.
Acrescem os artigos sobre expedições, na área técnica, incluindo sobre a manutenção, melhoramento e alterações de diversos modelos, todas as novidades e a correspondente publicidade temática, o que torna este número um dos mais interessantes, e dos mais volumosos, lançados pela LRO.
segunda-feira, outubro 05, 2015
O País da Autoeuropa - 2ª parte
Não é possível, ainda, prever quais os prejuizos para o grupo Volkswagen, mas a antecipação de um enorme decréscimo de vendas, o pagamento de avultadas multas e indemnizações e a necessidade de reestruturar a marca e o grupo terão consequências devastadoras, sendo de prever uma redução dos efectivos laborais, a venda de activos, que podem incluir marcas como a Seat ou a Skoda, e uma desvalorização muito substancial, resultante da conflitualidade legal e da diminuição do nível de confiança dos consumidores.
Acrescem, naturalmente, as acções legais por parte de estados, sobretudo os que taxam os veículos através de uma fórmula onde os factores ambientais têm peso, mas também por parte de muitos consumidores, defraudados, que terão o direito de ser indemnizados pela aquisição de um produto cujas especificações anunciadas pelo fabricante não correspondem ao real.
Devemos dizer que em Portugal, onde o factor de correcção ambiental está presente na fórmula de cálculo do Imposto Único Automóvel, uma falsificação a nível de emissões corresponde a uma poupança fiscal para a marca, penalizando o Erário Público, de forma substancial, constituindo um crime que deve ser investigado e julgado, de modo a que o Estado seja ressarcido pelo prejuizo fiscal, acrescendo, obviamente indemnizações pelos danos ambientais e pelo crime praticado.
Igualmente, tal como noutros países, a venda de veículos das marcas envolvidas deviam ser suspensas, dado que os certficados de homologação deixam de fazer fé, mas o receio de retaliações tem resultado numa resposta fraca, com o Ministro da Economia a garantir que a produção da Autoeuropa não incluiu veículos com o sistema de falsificação de testes implementado, algo que, a bem dizer, parece insuficiente face à mentira generalizada por parte da marca que destruiu qualquer tipo de confiança.
Acrescem, naturalmente, as acções legais por parte de estados, sobretudo os que taxam os veículos através de uma fórmula onde os factores ambientais têm peso, mas também por parte de muitos consumidores, defraudados, que terão o direito de ser indemnizados pela aquisição de um produto cujas especificações anunciadas pelo fabricante não correspondem ao real.
Devemos dizer que em Portugal, onde o factor de correcção ambiental está presente na fórmula de cálculo do Imposto Único Automóvel, uma falsificação a nível de emissões corresponde a uma poupança fiscal para a marca, penalizando o Erário Público, de forma substancial, constituindo um crime que deve ser investigado e julgado, de modo a que o Estado seja ressarcido pelo prejuizo fiscal, acrescendo, obviamente indemnizações pelos danos ambientais e pelo crime praticado.
Igualmente, tal como noutros países, a venda de veículos das marcas envolvidas deviam ser suspensas, dado que os certficados de homologação deixam de fazer fé, mas o receio de retaliações tem resultado numa resposta fraca, com o Ministro da Economia a garantir que a produção da Autoeuropa não incluiu veículos com o sistema de falsificação de testes implementado, algo que, a bem dizer, parece insuficiente face à mentira generalizada por parte da marca que destruiu qualquer tipo de confiança.
domingo, outubro 04, 2015
E o vencedor é... - 4ª parte
Também a dinâmica de vitória ou derrota, em parte espelhada pelas sondagens e estudos de opinião, mas que se percebe sobretudo na mensagem e na atitude dos diversos líderes partidários, onde se intui um aumento ou diminuição da confiança na vitória, espelhada, quase sempre em declarações agressivas, erráticas, acumulando erros, incoerências e falta de capacidade para esclarecer questões da maior importância, aponta para um resultado que se começa a prever.
Finalmente, algum tipo de radicalismo, a falta de diálogo, o colocar em causa princípios quase universais, podendo-se citar como exemplo a recusa de aprovar orçamentos ou programas de governo, algo imprecedente entre os partidos que habitualmente exercem o poder, enquanto se insinuam coligações ou apoios que, pela natureza dos programas, são incompatíveis, enviam uma mensagem que o eleitorado sente como perigosa, comprometendo a estabilidade governativa e, consequentemente, o estado do próprio País.
Em Portugal, ao contrário de outros países, nunca se verificou um sistema meramente bipartidário, nem sequer com dois blocos principais que alternam no poder, nem as maiorias são favorecidas pela legislação actual, dado não estarem previstos nenhum dos mecanismos que facilitam este tipo de maioria, do que resulta um complexo exercício de estabelecimento de equilíbrios e alianças, mais ou menos formais, razão pela qual alianças eleitorais são tecnicamente favorecidas, mas politicamente penalizadas, somando votos e dividindo protagonismos.
Sendo difícil fazer previsões, utilizando como base as sondagens existentes e introduzindo as correcções resultantes de um conjunto de factores, alguns dos quais enumeramos nestes textos, outros numa sequência anterior, será de esperar que, em relação às sondagens, caso se mantenha o nível de abstenção previsto, a actual maioria tenha um aumento percentual que poderá chegar aos 2-3%, com o principal partido da oposição a ser penalizado numa percentagem semelhante, mas com a evolução a poder atenuar-se caso a abstenção diminua, enquanto as restantes formações que tradicionalmente elegem deputados terão um resultado muito próximo do previsto.
Finalmente, algum tipo de radicalismo, a falta de diálogo, o colocar em causa princípios quase universais, podendo-se citar como exemplo a recusa de aprovar orçamentos ou programas de governo, algo imprecedente entre os partidos que habitualmente exercem o poder, enquanto se insinuam coligações ou apoios que, pela natureza dos programas, são incompatíveis, enviam uma mensagem que o eleitorado sente como perigosa, comprometendo a estabilidade governativa e, consequentemente, o estado do próprio País.
Em Portugal, ao contrário de outros países, nunca se verificou um sistema meramente bipartidário, nem sequer com dois blocos principais que alternam no poder, nem as maiorias são favorecidas pela legislação actual, dado não estarem previstos nenhum dos mecanismos que facilitam este tipo de maioria, do que resulta um complexo exercício de estabelecimento de equilíbrios e alianças, mais ou menos formais, razão pela qual alianças eleitorais são tecnicamente favorecidas, mas politicamente penalizadas, somando votos e dividindo protagonismos.
Sendo difícil fazer previsões, utilizando como base as sondagens existentes e introduzindo as correcções resultantes de um conjunto de factores, alguns dos quais enumeramos nestes textos, outros numa sequência anterior, será de esperar que, em relação às sondagens, caso se mantenha o nível de abstenção previsto, a actual maioria tenha um aumento percentual que poderá chegar aos 2-3%, com o principal partido da oposição a ser penalizado numa percentagem semelhante, mas com a evolução a poder atenuar-se caso a abstenção diminua, enquanto as restantes formações que tradicionalmente elegem deputados terão um resultado muito próximo do previsto.
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