sábado, fevereiro 18, 2006

Bombeiros vão receber equipamentos individuais


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Capacete de protecção de bombeiro

O Governo vai comprar equipamento de protecção individual adequado para o combate aos incêndios florestais para 5.000 bombeiros, segundo anunciou o Ministro da Administração Interna.

António Costa, que falava na Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais, estimou que os custos desse equipamento deverão rondar cerca de 6.000.000 de euros.

Este montante estava afecto aos governos civis, que distribuíam essa verba para atribuição de subsídio, mas agora o dinheiro será integralmente canalizado para equipar 5.000 elementos, o número de bombeiros que o Ministro considera estarem operacionais, pelo que estamos a falar de 1.200 euros para equipar individualmente cada soldado da paz.

António Costa considerou o equipamento de protecção individual "absolutamente essencial" para a segurança dos bombeiros, lembrando que nos anos anteriores se vêem imagens de homens a combater incêndios sem capacete, sem luvas ou sem botas adequadas.

No entanto, o valor individual, permite mais do que os equipamentos mencionados pelo Ministro, pelo que, excluindo um negócio desastroso no qual não queremos acreditar, nos interrogamos quanto à verba real atribuida ou qual o material efectivamente a adquirir.

Estes anúncios ou declarações de intenção já vão sendo habituais, mas a sua concretização, no ambito de um plano integrado de reequipamento, acaba muitas vezes por ser esquecida ou adiada pela falta de recursos financeiros.

A disponibilização desta ajuda não pode fazer esquecer que o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil ainda não ressarciu as Corporações pelo material perdido ou danificado durante o Verão de 2005.

Assim, uma melhor protecção individual, cuja importância não menosprezamos, perde-se na falta de equipamentos colectivos e de formação adequada, sem os quais a eficácia não aumentará, pelo que podemos antever situações semelhantes às de anos anteriores.

Belisarius


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Pintura de Belisarius (fragmento)

Um dos maiores comandantes militares de todos os tempos, na opinião de muitos, aquele que foi capaz de fazer mais com menos recursos, Flavius Belisarius (505-565) foi o mais brilhante general dos exércitos bizantinos.

Com uma longa carreira de vitórias ao serviço do Imperador Justiniano, que nem sempre lhe atribuiu os meios necessários, Belisarius venceu campanhas contra Persas, Ostrogodos ou Vândalos em paragens tão distantes como o Médio Oriente, o Norte de África ou a Europa, tendo uma importância decisiva num reinado em que o Império Bizantino aumentou em 45%.

Um dos mais importante feitos de Belisarius, e aquele que melhor demonstra o seu carácter, foi a campanha contra os Persas, onde assumiu o comando de um Exército Romano sucessivamente derrotado.

Mal chegou, Belisarius dispensou a totalidade das forças que fora nomeado para comandar e, apenas na companhia do seu ajudante de campo, recrutou, treinou e equipou um novo Exército menos numeroso mas mais eficaz, com o qual esmagou um Exército Persa até então imbatível.

Muitas vezes, o partir do zero, dispensando quem, por vícios ou deficiências, não consegue desempenhar as missões que são atribuidas, é a única solução para situações pantanosas que se eternizam, com custos e danos para todos, enquanto vitimam quem devem servir.

Para o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, será esta a solução possível, após os sucessivos fracassos de intermináveis remodelações ou reestruturações.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Combate aos incêndios vai contar com 50 aeronaves entre Julho e Setembro


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Canadair em acção no Verão de 2005

O Ministério da Administração Interna apresentou o calendário para a disponibilização de aeronaves de combate aos fogos florestais, informando que durante o período crítico de Julho a Setembro vão estar disponíveis 50 meios aéreos.

De acordo com o calendário apresentado pelo Ministro da Administração Interna, António Costa, na Comissão Parlamentar Eventual de Fogos Florestais, durante este período vão estar disponíveis 24 helicópteros ligeiros e 10 médios, 8 aviões ligeiros, 8 médios e 2 pesados.

Desde o início do ano até 15 de Maio há 2 helicópteros ligeiros prontos a operar e entre 16 de Maio até 1 de Junho vão estar 6 helicópteros ligeiros e 2 médios em prontidão.

Até 15 de Junho serão 16 as aeronaves e daí até 1 de Julho passam a ser 18, incluindo 6 helicópteros ligeiros e 2 médios e 8 aviões ligeiros e 2 pesados, sendo que a mesma quantidade será novamente utilizada de 30 de Setembro até 15 de Outubro.

A calendarização da disponibilidade das aeronaves de combate aos incêndios florestais vai ao encontro da ideia do MAI de que Portugal deixa de ter uma época oficial de incêndios, passando a estar em estado de alerta todo o ano.

Este dispositivo aéreo, que replica o do ano anterior, só por sí não garante melhores resultados que os previamente obtidos, dado que as melhorias que deviam ter sido introduzidas a nível de formação, comunicações e coordenação, não se concretizaram.

As soluções racionais que apresentamos, quer a nível de contenção de custos, quer do aumento da eficiência do actual dispositivo, continuam a ser adiadas, como se os números eventualmente impressionantes divulgados pelo MAI dispensassem uma melhor preparação dos efectivos envolvidos e pudessem servir de justificação do possível fracasso que se adivinha.

Land Rover dispensa mais de 1000 funcionários


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Range Rover Sport

A Land Rover, actualmente controlada pelo grupo Ford, vai cortar 1.300 postos de trabalho na sua fábrica mais importante, em Solihull, Inglaterra, ao implementar um plano de rescisão voluntária de contratos para os seus funcionários.

O corte nos postos de trabalho é resultado do deslocamento de duas linhas de montagem: o Freelander passará a ser fabricado em Halewood, também em Inglaterra, do que resulta a redução de efectivos em 1.000 funcionários, e os motores a diesel da marca a partir de agora serão produzidos na fábrica inglesa da Ford, em Dagenham, o que afectará 300 postos de trabalho.

A fábrica de Solihull, a mais tradicional da marca, onde já foram construidos tantos modelos históricos, continuará a produzir modelos como o Defender, Range Rover e Range Rover Sport.

Este cortes vêm no sentido de melhorar a competitividade num segmento de mercado onde surgem cada vez mais concorrentes, entre os quais se encontram alternativas com preços de mercado substancialmente mais baixos do que os actualmente praticados pela Land Rover.

Embora a redução de postos de trabalho seja sempre lamentável, pelas questões humanas que daí resultam, esperamos que a reestruturação venha a dar uma maior competitividade a uma das marcas mais tradicionais que hoje existem.

Sistema de rastreio e segurança GlobalSat G5040M - 2ª parte


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Sistema de seguimento de veículos

Para além das características mencionadas no texto anterior, o G5040M inclui um sistema de comunicações de mãos livres de duas vias, de modo a permitir um contacto fácil entre quem conduz e o posto base.

Este sistema, para além das utilizações convencionais, permite escutar o que se passa no interior do veículo, e, por exemplo, dizer a um condutor indesejado para parar e sair antes de proceder a uma imobilização.

Através do modem Wavecom GSM, de baixo consumo, a operar nos GSM 900/1800 e GSM 900/1900, e com uma antena activa de 3.5 V ligada via conector SMA, é possível ao centro de controle enviar SMS a solicitar o seguinte tipo de informação:

1. Relatório imediato.
2. Relatório periódico, com intervalos programáveis.
3. Solicitar relatório de serviço.
4. Pedir relatório de emergência.
5. Obter informação anti-roubo.
6. Activar 1º interface programável pelo utilizador
7. Activar 2º interface programável pelo utilizador
8. Activar 3º interface programável pelo utilizador
9. Activar 4º interface programável pelo utilizador

O receptor de GPS é um SIRF, com 12 canais e uma precisão de 25 m em 95% dos casos, obtendo dados em 48 segundos após ter sido ligado e em 38 quando reconectado.

Este GPS tem uma velocidade de refrescamento de 1 Hz, e utiliza o datum WGS84, standard na maioria dos equipamentos actuais.

Com apenas 156 mm x 92 mm x 32 mm e um peso de 700 gramas, o G5040M pode operar com humidade até 95% sem condensação e com temperaturas entre os -30°C e os 60°C e ser armazenado entre -40°C e 80°C.

Para além destas características, consideramos ser extremamente importante a existência de conectores que podem ser activados via SMS, os quais podem ser ligados a diversos equipamentos do veículo, como um imobilizador ou a própria bomba de combustível, permitindo desactivá-las remotamente através do envio de um SMS.

Também é possível, recorrendo a estes conectores, evitar que o veículo funcione caso o G5040M seja desligado, configurando o "interface" de modo a que a inexistência de sinal desligue um sistema eléctrico ou electrónico essencial, de modo a que a possibilidade de furto após neutralizar o módulo seja virtualmente impossível.

Logicamente, para além de ser necessário conhecer o número do cartão SIM colocado no módulo, é também necessário que o SMS inclua um código que serve de "password", a qual garante que só quem esteja credenciado pode actuar sobre o veículo.

Assim, para além do seguimento da viatura, que pode enviar periodicamente via SMS a informação da posição, visível na consola, também se pode utilizar este sistema como um complemento dos dispositivos de alarme, facilitando a recuperação do veículo em caso de furto.

No entanto, mesmo sem consola, é possível operar parcialmente este dispositivo apenas com um telemóvel, recorrendo ao envio de mensagens SMS, podendo aceder à maioria das funções que não impliquem o recurso à visualização da posição sobre um mapa.

Este é um sistema que poderia, por exemplo, ser incluido num "package" de uma seguradora, com um prémio inferior em termos de cobertura de furto, e com melhores garantias de assistência e socorro em viagem.

Este é apenas um exemplo de entre vários equipamentos com este conjunto de funcionalidades, quase desconhecidos do grande público, mas que oferecem vantagens interessantes a vários níveis, pelo que a sua divulgação pode contribuir para aumentar a segurança de quem os venha a adquirir.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Arnaldo Cruz substitui Bargão dos Santos no SNBPC


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General Bargão dos Santos

O Major-General Arnaldo Cruz substitui Bargão dos Santos como Presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, após este ter apresentado o pedido de exoneração do cargo.

no A cerimónia de tomada de posse realizou-se hoje, pelas 21:00Salão Nobre do Ministério da Administração Interna, sendo ainda desconhecidos os motivos concretos que levaram a este pedido de exoneração poucos dias após a tomada de posse, a 07 deste mês.

Na tomada de posse, o Ministro da Administração Interna remeteu para "razões pessoais" o pedido de demissão de Bargão dos Santos, sem prestar esclarecimentos adicionais, mas segundo o Portugal Diário, o pedido de exoneração deve-se a "falta de condições para realizar o seu trabalho".

O vice-presidente do SNBPC, coronel António Augusto, disse hoje à Agência Lusa que vai apresentar a demissão sexta-feira, em solidariedade com o presidente daquela estrutura, que hoje abandonou o cargo e de cuja equipa fazia parte.

Numa primeira reacção, Fernando Curto, da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, manifestou apoio a esta nova escolha, tal com sucedera em relação à nomeação de Bargão dos Santos.

Igualmente, a Liga dos Bombeiros Portugueses é favorável a esta nomeação, sabendo-se que a Associação Nacional de Municípios Portugueses é contra, e faltando ainda a reacção da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários.

Lembramos que esta primeira nomeação já fora polémica, mas amplamente discutida com entidades e associações do sector, sendo esta substituição uma surpresa para todos.

Por ser um assunto polémico e sobre o qual ainda existem escassos pormenores, continuaremos a actualizar esta notícia sempre que existam mais informações disponíveis, de forma a que o possamos analizar em devido tempo.

Risco de fogo superior em 2006


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Bombeiros em acção no Verão de 2005

O Ministro da Administração Interna estimou que este ano o risco de incêndio seja superior ao de 2005, mas anunciou que passa a ser possível obter o índice de risco de fogo com dois dias de antecedência, avança a agência Lusa.

"Enquanto a floresta não for economicamente rentável, cada ano temos a floresta num estado pior e o risco de incêndio será maior. À secura do solo do ano passado há a somar a secura do solo deste ano. O risco de 2006 tende a ser superior ao que tínhamos em 2005", disse o Ministro António Costa na Comissão Parlamentar Eventual de Fogos Florestais.

No entanto, sublinhou que este ano passa a ser possível saber com dois dias de antecedência os índices de risco de incêndios florestais, "o que permitirá movimentar melhor os meios" de combate, enquanto em 2005 este índice era calculado apenas com um dia de antecedência.

António Costa criticou ainda o serviço de divulgação feito no ano passado através dos orgãos de comunicação social, comentando que " do índice de risco de fogos florestaisa informação que era dada era constantemente desactualizada, porque a cassete tinha de chegar às televisões na véspera e continha a informação do risco do dia anterior" e garantindo que tal não se voltará a repetir.

Se bem que antecipar a informação em 24 horas seja positivo, o essencial é como vai ser utilizada esta informação e se na sequência desta serão tomadas as decisões necessárias, como a "movimentação de meios" mencionada pelo Ministro, muitos dos quais ainda esperam reparação após os danos sofridos no Verão de 2005.

Por outro lado, é preocupante que seja, desde já, anunciado um maior risco para este Verão, quando comparado com o do ano passado, pois tal pode não passar da antecipação de uma justificação para um eventual insucesso na luta contra os incêndios florestais.

Nestes últimos meses, temos vindo a assistir ao anúncio de uma série de medidas na área da prevenção e combate aos fogos florestais, muitas das quais nos parecem erradas, mas em contrapartida não há sequer a reposição do material perdido, essencial ao sucesso da campanha do Verão deste ano.

Sistema de rastreio e segurança GlobalSat G5040M - 1ª parte


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Sistema GlobalSat G5040M

O sistema de rastreio e segurança para viaturas G5040M, desenvolvido pela GlobalSat, destina-se a permitir a localização, seguimento e a comunicação com veículos, implementando sistemas de localização via GPS e comunicação através de SMS.

O G5040M, que tem vindo a ser sucessivamente melhorado desde que foi apresentado, consiste de um equipamento para ser instalado na viatura, que inclui a unidade principal, com GPS e antena GSM, cabo de alimentação, sistema de mãos livres, comando infra-vermelho e écran de LCD, e de um módulo para o centro de controle, que consiste de "software", módulo GSM, antena GSM e cabo de alimentação e dados que liga ao PC via cabo série RS-232.

Este equipamento permite inúmeras aplicações, tendo sido concebido para operar em condições particularmente exigentes, enviando dados e aceitando comandos provenientes de uma central onde um computador pessoal com sistema operativo Windows e equipado com um modem GSM serve de estação base.

O computador pessoal multimédia deverá ter como características mínimas um processador Pentium 550 Mhz, 128 Mb de memória RAM, 2 Gb disponíveis em disco e uma placa gráfica com resolução 1024 x 768, necessitando do Microsoft Access para gerir a base de dados criada a partir dos dados recolhidos.

Particularmente interessante, é o facto de o G5040M incluir a possibilidade de controlar portas que podem activar ou desactivar sistemas eléctricos ou electrónicos, podendo, por exemplo desconectar o sistema de alimentação de combustível.

As características básicas, segundo o "site" do fabricante, são:

1. Sistema de mãos livres GSM de 2 vias.
2. Sistema automático de atendimento de chamadas.
3. Teclado Infra Vermelho para controle do equipamento e do sistema de chamadas.
4. Tecla de aviso automático do centro de controle para emergências.
5. Alarme e aviso via SMS para o centro de controle em caso de abertura não autorizada das portas.
6. Comunicação de dados via rede GSM.
7. Écran de transmissão de SMS com menus em inglês.
8. Sistema de verificação de posição automático ou periódico.
9. Obtenção e armazenamento de localização sobre um mapa.
10. Possibilidade de apresentar no mapa informação horária, posicional, velocidade e direcção.
11. Controle de mapas (zoom in, zoom out e divisão de écran).
12. Informação compatível com o formato Mapinfo.
13. Baixo consumo para a bateria do veículo.

Na 2ª parte, a publicar brevemente, serão descritas as restantes características, a nível de comunicações e sistema GPS, e analizaremos algumas das múltiplas possibilidades de utilização deste equipamento, que já propusemos a algumas entidades que operam na área da assistência ou da emergência.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Publicidade da Google


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Site do "blog" do Google Ad-Sense

Ao longo deste ano, os custos relativos ao domínio, espaço em disco "on-line" para documentos, produtos para testar que permitam escrever artigos, entre outros, têm vindo a aumentar, pelo que optamos por colocar alguma publicidade não intrusiva da Google.

Mesmo sabendo que não equilibra as contas, esperamos que, com os "clicks" dos nossos leitores na publicidade apresentada, possamos vir a reduzir um pouco os custos que têm resultado desta aventura.

Portanto, sempre que passarem, lembrem-se dessa pequena ajuda que nos podem dar e de recomendar este "blog" aos vossos familiares, amigos ou colegas.

A todos, desde já, o nosso muito obrigado.

MeasureMap & Google


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MeasureMap agora integrado no Google

O sistema de verificação de audiências MeasureMap passou a fazer parte do Google, integrando agora uma cada vez maior família de sistemas de informação que se relacionam e interagem entre sí.

Para além de implementar diversos tipos de análise a nível de estatísticas, o MeasureMap inclui várias ferramentes que permitem a quem possui um "site", um "blog" ou qualquer outro tipo de presença na Internet, de estudar quem são os seus visitantes, de onde veem ou que tipo de pesquisa fizeram.

Com base nestas análises, será possível aumentar o tráfego e, sobretudo, ter uma maior consciência de como cada autor influencia o ciberespaço.

A quem necessitar deste tipo de informação, sugerimos uma visita ao "site" do MeasureMap e que procedam à inscrição, após que será enviada uma mensagem de confirmação, de modo a poder beneficiar deste produto agora integrado no "universo" Google.

Bombeiros não receberam despesas de fogos florestais de 2005


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Viatura dos Sapadores de Coimbra destruida

O Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) ainda não ressarciu as associações e corpos de bombeiros das despesas relacionadas com o combate aos fogos florestais, denunciou ontem a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

Segundo Rama da Silva, do conselho executivo da LBP, tratam-se de despesas relacionadas com a reparação de viaturas e com a reposição de equipamentos, por exemplo mangueiras e agulhetas, efectuadas no período alargado de fogos florestais do ano passado, correspondendo a uma verba entre 3 a 4.000.000 de euros.

"Estão a ser afectadas duas centenas de associações, que têm a receber uma média de 15 a 20.000 euros cada", explicou aquele dirigente.

As despesas relacionadas com os fogos florestais costumavam ser pagas pelo SNBPC nos meses de Outubro e Novembro, mas desta vez isso ainda não aconteceu, o que estará a afectar o fecho de contas e a pôr em causa a "sanidade financeira" das associações.

"Não há um calendário estabelecido para que o pagamento seja feito", disse Rama da Silva ao Correio da Manhã, lamentando que, além disso, "não há quem explique e assuma que não há dinheiro para pagar aos bombeiros".

Também ontem, o presidente do conselho executivo da LBP, Duarte Caldeira, criticou o Estado por "pagar tarde e a más horas" e por não haver "uma estratégia para a protecção e socorro em Portugal".

Para além de desmotivante, esta situação é também penalizante dado que é neste período que se prepara a próxima época dos incêndios, sendo que os meios perdidos deveriam ser repostos a tempo de utilizados em situações de treino.

Por outro lado, a aquisição de material específico pressupõe encomendas planeadas, prazos de entrega longos e um período de adaptação, sendo um processo mais moroso do que as vulgares compras a que podemos estar habituados.

Assim, do atraso no pagamento pode resultar uma diminuição da capacidade operacional que se refletirá no desempenho durante o próximo Verão, facto tanto mais grave quando se verifica que as políticas governamentais não seguem um rumo certo.

Este último aspecto é, sem dúvida, o mais grave e aquele de que poderão resultar consequências mais nefastas, seja pelo clima de desconfiança que se vive no sector do socorro, seja pelo adiar permanente de decisões, ou, simplesmente, pela falta de programas estruturados que envolvam a sociedade civil, da qual depende, em última análise, o êxito ou fracasso de qualquer política.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

GPS diferencial invertido


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Esquema de funcionamento de DGPS móvel

Em termos práticos, a possibilidade de utilizar GPS convencionais, muitas vezes já existentes, com a precisão de um DGPS, que aqui descrevemos, pode ser uma solução interessante, sobretudo para rentabilizar os equipamentos disponíveis.

O método de funcionamento do DGPS invertido ou inverso, segue os mesmos princípios básicos que mencionamos no texto anterior, com algumas nuances devido às limitações dos GPS convencionais utilizados nesta solução.

Para quem tenha a necessidade de controlar diversos postos móveis com grande precisão, sobretudo se estes dispuserem de GPS convencionais, a inversão do processo pressupõe a existência de um sistema informático ou computacional e uma aplicação que efectue rapidamente os cálculos a nível central.

Neste ponto de controle, é feita continuamente a aferição entre os dados posicionais a sí referentes provenientes dos satélites, e a sua posição real, a qual é conhecida, obtendo desta forma o desvio para cada satélite em cada instante.

Assim, cada GPS móvel envia a posição onde julga encontrar-se para o sistema central, o qual introduz o factor de erro aferido no momento e corrige a posição do posto de onde é enviado, podendo reenviar o valor, já corrigido, de modo a que este receba a posição exacta onde se encontra.

Este processo pressupõe a existência de comunicações praticamente permanentes, mas dispensa os postos móveis de possuir um DGPS, bastando um GPS convencional, uma forma de enviar e receber dados e, eventualmente, uma aplicação que os disponibilize para a origem.

A possibilidade e a rentabilidade da utilização deste método depende de diversos factores, pelo que só face a situações concretas devidamente estudadas se poderá optar por ela, mas será mais aconselhável quando já existam GPS convencionais instalados ou quando o número de postos móveis for suficientemente tornar o custo de aquisição dos DGPS proibitiva.

Brevemente, iremos apresentar um equipamento que integra GPS com sistema de comunicações, o qual permite fazer o seguimento de viaturas através de uma consola onde são centralizadas as informações, mas que oferece muitas vantagens adicionais sobre os sistemas mais divulgados no mercado.

Estes textos sobre a utilização de DGPS deve-se ao facto de a LynxPT/IPRedes.Net estar a desenvolver um projecto de prevenção de fogos florestais com recurso a esta tecnologia, para o qual, eventualmente, poderão ser necessários testes em viaturas todo o terreno.

Desta forma, caso esta possibilidade se verifique, não quisemos deixar de dar uma pequena explicação sobre o funcionamento deste sistema ainda pouco conhecido em Portugal de modo a esclarecer e entusiasmar quem pretenda colaborar nesta iniciativa.

Reconversão dos Puma custa 25.000.000 de euros


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Helicóptero SA-330 Puma ao serviço da FAP

A reconversão dos 10 helicópteros SA-330 Puma da Força Aérea Portuguesa (FAP) para o combate a fogos florestais custará ao Estado mais de 25.000.000 de euros, um valor que está a ser levado em linha de conta pelo Ministério da Administração Interna (MAI), que ainda não decidiu se vai ser esse o destino das aeronaves ou se, pelo contrário, mantém o actual sistema de aluguer.

É que, além do investimento inicial para reconversão, a manutenção da frota está calculada anualmente em 6.500.000 de euros, correspondente a 3.500.000 para os chamados consumíveis e mais 3.000.000 para as manutenções programadas, que são obrigatórias para manter a segurança e operacionalidade das aeronaves.

Tendo em conta os elevados custos das modificações necessárias para usar este helicóptero como meio de combate aos incêndios, com uso de baldes, foi criado um grupo de trabalho envolvendo elementos do MAI e da Força Aérea, mas as conclusões do relatório, entregue em Janeiro mas ainda em estudo pela tutela, deixam cada vez mais afastado o cenário de reconversão dos Puma.

Sem pensar em termos de reconversão, os Puma poderão ainda ter uso no transporte de Grupos de Primeira Intervenção ou serem atribuidos ao GIPS da GNR, para o que não necessitam de alterações dispendiosas.

Este será, possivelmente, o destino destas aeronaves após terem sido substituidas pelos EH-101, já que dificilmente se poderá justificar tal investimento em helicópteros com esta idade, cujo custo de conversão é francamente elevado, mas cujas capacidades, em termos de transporte, são francamente conhecidas.

Deve, no entanto, ser equacionado o facto de existir um importante "know-how", em termos de pilotos e pessoal de manutenção, alguns "stocks" de peças e diversos equipamentos associados que devem ser rentabilizados, pelo que o abate puro e simples dos Puma parece um desperdício de recursos num País que necessita de melhorar os sistemas de prevenção e combate a incêndios.

Por outro lado, a existência destes meios confere ao Estado português uma maior capacidade negocial, evitando que fique em absoluto nas mãos de empresas de aluguer, e permita mais facilmente a operação de meios aéreos durante todo o ano.

Assim, é nossa opinião que os Puma não devem ser reconvertidos, mas deverão manter-se ao serviço do Serviço Nacional de Bombeiros e de Protecção Civil com funções de transporte de equipas de intervenção rápida e, eventualmente, apoio na evacuação de vítimas de acidentes, compensando assim a actual falta de meios para situações de emergência.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

GPS diferencial


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Satélite Navstar para sinal GPS

Temos vindo a abordar em diversos textos, já publicados, a utilização de GPS convencionais, sem recurso a sistemas de correcção de posição, dado serem estes os mais habituais entre os utilizadores deste tipo de equipamento.

Se, para a maioria das situações do dia a dia, a precisão de um GPS convencional, sem recurso a nenhum tipo de correcção ou compensação, é suficiente, para diversas aplicações científicas, pode ser necessário recorrer a outro tipo de técnicas de modo a reduzir a margem de erro.

O DGPS (Differential GPS) ou GPS diferencial é um sistema que proporciona aos receptores de GPS correcções aos dados recebidos dos satélites GPS, do que resulta uma muito maior precisão no cálculo da posição.

Resumidamente, o sistema de correcção funciona da seguinte maneira:

1. Uma estação base em terra, com coordenadas correctamente defenidas, escuta os satélites GPS.
2. Calcula a sua posição com base nos dados recebidos dos satélites.
3. Dado que a posicão está bem definida, calcula o erro entre a sua posição real e a calculada, estimando o erro de cada satélite.
4. Envia estas correcções ao receptor através de um meio de comunicação.

Existem varias formas de obter as correcções DGPS, sendo as mais usadas:

1. Recebidas por radio através de um canal preparado para o efeito, como o RDS numa emissora de FM.
2. Enviadas via Internet através de uma conexão sem fios.
3. Proporcionada por um sistema de satélites desenhado para este efeito. Nos Estados Unidos existe o WAAS, na Europa o EGNOS, e no Japão o MSAS, sendo todos compatíveis entre sí.

Para que as correcções do DGPS seja válidas, o receptor tem que estar relativamente perto de uma estação DGPS, obtendo asssim uma precisão que não deve afastar-se da posição real mais que 2 m. em latitude e longitude, portanto no plano horizontal, e 3 m. em altitude, ou seja, em termos verticais.

Existe um outro método para obter resultados semelhantes, o do DGPS inverso, que descreveremos muito proximamente, no qual são utilizados GPS convencionais em postos móveis, permitindo reaproveitar equipamentos já existentes.

Gmail fornece endereços electrónicos para domínios


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Logo do Google Mail

O Google Mail iniciou recentemente uma experiência que visa alojar endereços de correio electrónicos de domínios, do tipo @domínio.com, ou como os que usamos em @VeraoVerde.org, e não apenas aqueles que terminam em @gmail.com.

Este serviço, para o qual as inscrições estão abertas, destina-se a organizações com necessidade de multiplos endereços de correio electrónico, que podem ir desde Universidades a Clubes, passando por Instituições a operar nas mais diversas áreas.

Actualmente, um primeiro teste está a ser feito num "campus" universitário com um total de 10.000 endereços, e com base nos resultados poderá alargar-se a outros candidatos.

Na altura da inscrição, deve-se dar indicação do número de endereços, bem como dos motivos pelos quais pretende usar este serviço, e indicar qual o nome do domínio associado, o qual será verificado no sentido de apurar qual a área de actividade em que se insere.

Chamamos a atenção de que é necessário ter um domínio registado e alojado para poder beneficiar desta possibilidade, dado que o Gmail não procede ao registo de domínios.

Para esteja à frente de uma instituição e necessite de endereços de correio electrónico com a capacidade e características que o Google Mail oferece, mantendo o nome do domínio a eles associado, esta é uma oportunidade a aproveitar.

domingo, fevereiro 12, 2006

Comando de entrada de ar para Série


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Comando de entrada de ar para Série 3

Infelizmente, quando se parte a alavanca em plástico, a reparação do comando de entrada de ar nos Série 3 não é tarefa fácil, sobretudo se tivermos em atenção o facto de ser uma peça que pode estar sujeita a uma utilização por vezes abusiva, e nunca termos encontrado à venda apenas a parte plástica.

Resta, portanto, para conseguir uma solução duradoura, a substituição por uma peça nova que se pode adquirir no EBay por um valor a partir da meia dúzia de Libras, a que acresce transporte para Portugal, algo que é francamente compensador se verificarmos que em muitas lojas "on-line" inglesas custa algo perto de 30 Libras mais portes.

Presa apenas por alguns parafusos, a substituição não é morosa ou complexa, mas deve ser preparada com alguma antecedência, colocando durante os dois ou três dias que a antecedem a operação, um pouco de lubrificante WD40 nos parafusos a desapertar de modo a facilitar a remoção, o que nem sempre é fácil se ainda forem os de origem.

Aliás, sugerimos a quem possua um Land Rover, sobretudo um modelo antigo como o nosso Série 3, a manter no veículo um "spray" de WD40, dado que se tem revelado um dos items verdadeiramente indispensáveis na nossa mala de ferramentas e utilizado com uma frequência e numa multiplicidade de situações maior do que alguma vez esperamos.

Chamamos a atenção para a necessidade de verificar se após adicionar os custos de transporte, a aquisição é compensadora e para serem tomadas as devidas precauções, analizando o "feedback" do vendedor e utilizando meios de pagamento tão seguros quanto possível, pelo que sugerimos a leitura dos quatro textos sobre o Paypal que recentemente publicamos.

Resposta do Gabinete do Primeiro Ministro


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Vista aéra da residência oficial do Primeiro-Ministro

Recebemos na passada 6ª feira uma resposta do Primeiro Ministro, assinada pelo respectivo Chefe de Gabinete, na qual eram expressos os agradecimentos pelo conjunto de documentos enviados, com a informação de que seriam tomados em devida conta.

Tal como comentamos após termos recebido as respostas de outras entidades, para além da sempre bem vinda cortesia do agradecimento, é essencial que sejam adoptadas as medidas necessárias para evitar a repetição das trágicas situações dos anos anteriores.

Esperamos, brevemente, vir a receber não apenas agradecimentos, mas informações de que estão a decorrer as acções concretas que se impoem com urgência, de modo a que, dentro de poucos meses, não estejamos a lamentar mais um Verão de incêndios incontroláveis.