A menor tolerância das autoridades quanto a alguns acessórios muito comuns no todo o terreno, como o célebre farol de trabalho, que, segundo a lei, é apenas utilizável por reboques e máquinas agrícolas, tem levado a diversas modificações, que passam pela substituição de suportes fixos por outros que sejam amovíveis.
No caso do farol de trabalho, a instalação tradicional, e a prescrita por lei para os veículos onde é permitida, passa por um comando com avisador luminoso no interior e outro no próprio equipamento, sendo necessário accionar ambos para que este farol funcione.
Removendo o farol da carroçaria, pode-se aproveitar um dos orifícios para colocar uma simples tomada de isqueiro destinada a exterior, que tenha um isolamento em borracha e tampa estanque, evitando assim que surjam entradas de água, e que incorpore na cablagem um fusível, uma precaução extra para situações imprevistas.
As tomadas para exterior mais comuns implicam efectuar um furo com 3 centímetros de diâmetro bastando recorrer ao anel de fixação para que fiquem solidamente posicionados, recorrendo-se à cablagem original para efectuar a ligação, incluindo o troço de cabo com fusível, caso incluído, num processo bastante simples e directo onde o principais cuidados são verificar a polaridade dos condutores e isolá-los correctamente.
sábado, outubro 14, 2017
sexta-feira, outubro 13, 2017
Apresentado o relatório sobre a tragédia de Pedrogão Grande - 1ª parte
Foi revelado o relatório realizado por uma comissão independente, apesar dos membros serem selecionados por orgão de soberania onde o peso político se faz, naturalmente sentir, condicionando as escolhas, apontado responsabilidades para a estrutura da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e para os comandos que coordenaram as operações na sua fase inicial.
O relatório salienta que podiam ter sido implementadas medidas preventivas na altura do início do incêndio, nomeadamente a nível de evacuação das áreas atingidas ou ameaçadas ou, caso tal se revelasse impossível, dar indicações às populações para que se mantivessem nas suas residências, não correndo o risco de tentar fugir.
Aliás, anteriormente, já tinha sido estabelecido um conjunto de atitudes que melhor asseguram a segurança em zonas afectadas por incêndios, sendo a fuga por iniciativa própria e sem indicações concretas completamente desaconselhado, com a possibilidade de sobrevivência a ser muito maior para quem se protege na própria residência, facto que a tragédia de Pedrogão Grande acaba por comprovar.
Admitimos que a fuga seria virtualmente impossível no caso do incêndio de Pedrógão Grande, o segundo maior na história do país, desde que há registo e o que libertou mais energia, atingindo um máximo de 4.459 hectares numa única hora, pelo que as temperaturas atingidas constituiriam barreiras praticamente intransponíveis.
quinta-feira, outubro 12, 2017
Windows 10 "Fall Creators Update" pronto para 17 de Outubro - 2ª parte
O "Fall Creators Update" implementa novas funcionalidades a nível de aplicações, como o "Story Remix", que vem subsituir com vantagem o "Movie Maker", integrando fotos, vídeos e música, uma abordagem mais incisiva no mundo 3D, com capacidades de integração visualização de objectos mais sofisticada e abrangente, e uma vertente 3D mais elaborada.
A realidade virtual está muito mais presente recorrendo à Windows Mixed Reality-ready PC num computador compatível e com um dos "kits" brevemente a disponibilizar pela HP e pela Acer, cujos valores, previsivelmente irão rondar as três centenas de Euros, dependendo o valor final de questões cambiais e fiscais.
Novas opções de acessibilidade, como a leitura de movimentos dos olhos como forma de interacção, essencial para quem tenha algumas limitações, ou uma integração mais completa com os jogos da Xbox estarão presentes, bem como um melhor desempenho e maior estabilidade.
Esta actualização, tal como outras consideradas essenciais, será disponibilizada de forma automática, podendo os utilizadores mais apressados correrem o sistema de actualização manualmente ou, caso escolham aguardar, esperar que esta seja enviada, o que pode demorar mais algum tempo, dado o volume de dados e o número de computadores abrangido.
A realidade virtual está muito mais presente recorrendo à Windows Mixed Reality-ready PC num computador compatível e com um dos "kits" brevemente a disponibilizar pela HP e pela Acer, cujos valores, previsivelmente irão rondar as três centenas de Euros, dependendo o valor final de questões cambiais e fiscais.
Novas opções de acessibilidade, como a leitura de movimentos dos olhos como forma de interacção, essencial para quem tenha algumas limitações, ou uma integração mais completa com os jogos da Xbox estarão presentes, bem como um melhor desempenho e maior estabilidade.
Esta actualização, tal como outras consideradas essenciais, será disponibilizada de forma automática, podendo os utilizadores mais apressados correrem o sistema de actualização manualmente ou, caso escolham aguardar, esperar que esta seja enviada, o que pode demorar mais algum tempo, dado o volume de dados e o número de computadores abrangido.
quarta-feira, outubro 11, 2017
Quase 216.00 hectares ardidos até ao final de Setembro - 2ª parte
A área ardida até ao final de Setembro representa mais 174% de área ardida face à média dos últimos anos para o mesmo período, mas registaram-se menos 10% de ocorrências, pelo que cada ocorrência, em média, representa uma área ardida quase dupla face à média, algo que justifica uma reflexão e, naturalmente, a adopção de medidas.
Um menor número de ocorrências e um muito maior número de área ardida não tem apenas um significado estatístico, mas depende sobretudo da forma de distribuição em termos de áreas, sendo certo de que mesmo um número percentualmente muito reduzido de ocorrências correspondente a grandes incêndios altera por inteiro uma perspectiva baseada nos números, onde falta a correspondente análise.
Manifestamente, foram os grandes incêndios, alguns dos quais se prolongaram por vários dias o factor de peso no total da área ardida, contribuindo com quase 90% para o total, e é nas óbvias dificuldades em controlá-los, gerindo uma situação complexa e que envolve efectivos e meios substanciais que nos devemos centrar, secundarizando as ocorrências de menores dimensões onde não se colocam os mesmos problemas a nível de comando, coordenação e logística.
Contribuindo para o sucedido temos, sobretudo, críticas ou queixas quanto à capacidade de coordenação por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), a alguns comandos distritais em termos da sua competência e capacidade efectiva para cumprir a sua função e ao SIRESP, cujas falhas pontuaram este Verão, e cuja óbvia responsabilidade parece ampliada como forma de justificar as culpas de terceiros.
Um menor número de ocorrências e um muito maior número de área ardida não tem apenas um significado estatístico, mas depende sobretudo da forma de distribuição em termos de áreas, sendo certo de que mesmo um número percentualmente muito reduzido de ocorrências correspondente a grandes incêndios altera por inteiro uma perspectiva baseada nos números, onde falta a correspondente análise.
Manifestamente, foram os grandes incêndios, alguns dos quais se prolongaram por vários dias o factor de peso no total da área ardida, contribuindo com quase 90% para o total, e é nas óbvias dificuldades em controlá-los, gerindo uma situação complexa e que envolve efectivos e meios substanciais que nos devemos centrar, secundarizando as ocorrências de menores dimensões onde não se colocam os mesmos problemas a nível de comando, coordenação e logística.
Contribuindo para o sucedido temos, sobretudo, críticas ou queixas quanto à capacidade de coordenação por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), a alguns comandos distritais em termos da sua competência e capacidade efectiva para cumprir a sua função e ao SIRESP, cujas falhas pontuaram este Verão, e cuja óbvia responsabilidade parece ampliada como forma de justificar as culpas de terceiros.
terça-feira, outubro 10, 2017
Windows 10 "Fall Creators Update" pronto para 17 de Outubro - 1ª parte
O que se presume ser o RTM, ou "Release To Manufacturing", a versão final do "Fall Creators Update" do Windows 10 já chegou aos utilizadores que testam as versões no que é designado por "ciclo lento", estando agendada a disponibilidade desta versão para o público em geral para o dia 17 de Outubro.
Após a disponibilização da versão RTM, nada impede que a versão final seja igualmente disponibilizada, pelo que o prazo previamente anunciado será, quase certamente cumprido, com os utilizadores a poderem instalar esta actualização e poderem usufruir de um conjunto de características e melhoramentos interessantes, que torna este "update" um dos mais esperados de sempre para este sistema operativo.
Se para muitos utilizadores será a renovação do "One Drive", que permitirá poupar espaço em disco, com os ficheiros armazenados na "cloud", a partilha de conteúdos do "clipboard" ou área de transferência entre dispositivos, caso em uso pelo mesmo utilizador, ou o retomar do trabalho no mesmo ponto em equipamentos diferentes, graças ao "Timeline".
Será possível ter uma imagem do trabalho realizado ao longo de uma linha de tempo, o que facilita repor um dado estado, recuperar dados ou efectuar cópias de segurança, encontrando ficheiros ou aplicações tal como se encontravam num dado momento, tornando o sistema muito mais seguro e fácil de utilizar e gerir.
Após a disponibilização da versão RTM, nada impede que a versão final seja igualmente disponibilizada, pelo que o prazo previamente anunciado será, quase certamente cumprido, com os utilizadores a poderem instalar esta actualização e poderem usufruir de um conjunto de características e melhoramentos interessantes, que torna este "update" um dos mais esperados de sempre para este sistema operativo.
Se para muitos utilizadores será a renovação do "One Drive", que permitirá poupar espaço em disco, com os ficheiros armazenados na "cloud", a partilha de conteúdos do "clipboard" ou área de transferência entre dispositivos, caso em uso pelo mesmo utilizador, ou o retomar do trabalho no mesmo ponto em equipamentos diferentes, graças ao "Timeline".
Será possível ter uma imagem do trabalho realizado ao longo de uma linha de tempo, o que facilita repor um dado estado, recuperar dados ou efectuar cópias de segurança, encontrando ficheiros ou aplicações tal como se encontravam num dado momento, tornando o sistema muito mais seguro e fácil de utilizar e gerir.
segunda-feira, outubro 09, 2017
Quase 216.00 hectares ardidos até ao final de Setembro - 1ª parte
De acordo com um documento do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) até 30 de Setembro foram registados 145 grandes incêndios, assim classificados por afectarem uma área total superior a 100 hectares, que destruíram 192.652 hectares de áreas florestais, correspondendo a perto de 89% dos 215.988 hectares de total da área ardida.
O maior incêndio registado, em termos de área ardida, foi o que começou no dia 23 de Julho na freguesia de Várzea dos Cavaleiros, concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, e destruiu 29.758 hectares, seguindo-se o tristemente famoso incêndio de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria), que deflagrou no dia 17 de Junho e devastou um total de 27.364 hectares, enquanto em terceiro lugar ficou o incêndio iniciado a 17 de Junho em Góis, no distrito de Coimbra, e destruiu 17.521 hectares.
Obviamente, os 64 mortos e a destrução de perto de 500 habitações na zona de Pedrogão Grande, mais do que os números em termos de área ardida, será o que mais marcará este Verão em termos de incêndios florestais, mas não podemos ficar indiferentes a quase 216.000 hectares ardidos até ao final de Setembro, sendo certo de que as temperaturas elevadas no início de Outubro farão aumentar este número.
O adiar do período crítico, bem como o número de ocorrências nestes primeiros dias de Outubro não auguram nada de bom numa altura em que terminou a fase de maior disponibilidade de meios, sendo de prever que os números se mantenham consistentes com os do resto do ano.
O maior incêndio registado, em termos de área ardida, foi o que começou no dia 23 de Julho na freguesia de Várzea dos Cavaleiros, concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, e destruiu 29.758 hectares, seguindo-se o tristemente famoso incêndio de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria), que deflagrou no dia 17 de Junho e devastou um total de 27.364 hectares, enquanto em terceiro lugar ficou o incêndio iniciado a 17 de Junho em Góis, no distrito de Coimbra, e destruiu 17.521 hectares.
Obviamente, os 64 mortos e a destrução de perto de 500 habitações na zona de Pedrogão Grande, mais do que os números em termos de área ardida, será o que mais marcará este Verão em termos de incêndios florestais, mas não podemos ficar indiferentes a quase 216.000 hectares ardidos até ao final de Setembro, sendo certo de que as temperaturas elevadas no início de Outubro farão aumentar este número.
O adiar do período crítico, bem como o número de ocorrências nestes primeiros dias de Outubro não auguram nada de bom numa altura em que terminou a fase de maior disponibilidade de meios, sendo de prever que os números se mantenham consistentes com os do resto do ano.
domingo, outubro 08, 2017
Lanterna multi-funções com lâmina
Manter um pequeno "kit" de emergência pronto para ser utilizado, seja num veículo, numa residência ou mesmo durante um trajecto em locais mais afastados, onde o socorro possa ser demorado, revela-se uma opção cada vez mais comum, sendo as opções inúmeras o que, tendo um lado positivo, pode dificultar a escolha de um conjunto polivalente capaz de responder às situações mais imprevisíveis.
Esta ferramenta integra num formato cilindrico com 163 milímetros de comprimento por 19 de diâmetro, uma lanterna com lâmpada "led" CREE XP-E de 1.000 lumens e 3 modos, uma lâmina e uma ponta de impacto, destinada a partir vidros numa emergência.
O corpo metálico, de cor negra, é resistente, anti-deslizante e fácil de empunhar, com aneis de borracha isoladores, o que permite a utilização sob a chuva, embora não sendo submersível, e a lâmpada opera através de um interruptor rotativo simples, com a sua intensidade impede que se olhe directamente para a luz, permitindo ser utilizada como defesa.
O preço ronda os 4 Euros, incluindo portes a partir da Ásia, mas acrescendo o custo da bateria AA ou 14500, que permitem operação entre os 0.8 e 1.5 volts, sendo um utensílio a ter em conta num veículo por cumprir diversas funções, incluindo cortar cintos de segurança, partir vidros e proporcionar iluminação de emergência.
Esta ferramenta integra num formato cilindrico com 163 milímetros de comprimento por 19 de diâmetro, uma lanterna com lâmpada "led" CREE XP-E de 1.000 lumens e 3 modos, uma lâmina e uma ponta de impacto, destinada a partir vidros numa emergência.
O corpo metálico, de cor negra, é resistente, anti-deslizante e fácil de empunhar, com aneis de borracha isoladores, o que permite a utilização sob a chuva, embora não sendo submersível, e a lâmpada opera através de um interruptor rotativo simples, com a sua intensidade impede que se olhe directamente para a luz, permitindo ser utilizada como defesa.
O preço ronda os 4 Euros, incluindo portes a partir da Ásia, mas acrescendo o custo da bateria AA ou 14500, que permitem operação entre os 0.8 e 1.5 volts, sendo um utensílio a ter em conta num veículo por cumprir diversas funções, incluindo cortar cintos de segurança, partir vidros e proporcionar iluminação de emergência.
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