sábado, março 05, 2016

Botas militares inglesas - 1ª parte

Apesar dos excelentes resultados em termos de resistência, conforto e durabilidade das botas "Magnum" que têm merecido a nossa preferência, o seu preço elevado leva-nos a equacionar outras alternativas, tendo a opção recaído num dos modelos adoptados pelo Exército Inglês e que muitas vezes surgem designadas por "Army boots", "Assault boots" ou "Cadet boots".

É de notar que, tal como em diversos exércitos, existe um modelo adoptado oficialmente que é fornecido, com pequenas diferenças, por vários fornecedores, os quais são obrigados a produzir as botas de acordo com um conjunto de características que constam de um caderno de encargos, pelo que, parecendo idênticas, podem ter uma qualidade distinta, mas todas incluídas no conjunto "Soldier 95".

Tal como acontece em muitos países, as botas militares, produzidas em números muito elevados, oferecem uma excelente relação preço qualidade, previlegiando a protecção do pé e tornozelo contra impactos e torsões, oferecendo uma boa estanquicidade e praticabilidade, incluindo os detalhes típicos deste tipo de calçado destinado a forças militares, como a forma com os atacadores são utilizados ou os sistemas para as prender.

Naturalmente que, face a modelos mais sofisticados, e consequentemente muito mais dispendiosos, as botas militares tendem a ser menos confortáveis, seja em caso de transpiração, seja pelo próprio peso, agravado pelas espessas solas e pelas protecções metálicas das mesmas.

sexta-feira, março 04, 2016

Socorridos negligentes devem pagar operações de resgate - 3ª parte

Nas situações correntes, nas quais são seguidas as normas estabelecidas, respeitadas as condições vigentes e seguidos princípios de bom senso, o socorro manter-se-ia gratuito, tal como sucede actualmente, sendo um direito individual que consideramos inegociável e um dever por parte do Estado através das entidades a que estas missões são atribuídas.

A linha entre a responsabilização de quem age de forma negligente e os que são atingidos por um evento fortuito pode, no entanto, ser extremamente ténue e gerar infindáveis discussões, sendo óbvio que, sobretudo quando estejam envolvidos montantes elevados, irão acabar em tribunal, arrastando-se por anos até haver uma decisão definitiva e, mais ainda, até haver jurisprudência na matéria.

No entanto, esta opção, ou outra forma de ressarcir o sistema por custos resultantes de negligência, parece-nos óbvia, devendo acrescer uma vertente criminal sempre que, durante uma missão de resgate com este tipo de envolvência, resultarem danos pessoais entre os participantes no socorro, podendo-se considerar que, da conduta negligente de um dado indivíduo ou conjunto de indivíduos, resultou um acidente.

No fundo, aplica-se o mesmo princípio de outras situações onde a negligência impera e os responsáveis terão, forçosamente, de acordo com o senso comum, estarem cientes das possíveis consequências dos seus actos, sendo os acidentes de viação com vítimas um exemplo que facilmente ilustra esta ideia.

quinta-feira, março 03, 2016

Soluções de armazenamento interno para Defender - 6ª parte

Ainda com o mesmo sistema "molle", e portanto permitindo uma fácil troca de acessórios, as capas ou sistemas de armazenamento colocadas nos assentos, rentabilizam o espaço que se encontra na parte traseira destes, sendo, obviamente, muito mais aconselháveis para os modelos que disponham de lugares na rectaguarda, dada a maior facilidade de acesso ao conteúdo transportado nas bolsas.

Apesar de, originalmente, os Defender não primarem pelos espaços para arrumação, a sua estrutura e concepção, onde as linhas direitas são essenciais, permitem adicionar um sem número de acessórios capazes de rentabilizar o espaço interior, com numerosos fabricantes a oferecer produtos específicos ou generalistas capazes de corresponder às necessidades dos utilizadores destes veículos.

Face à oferta existente e à multiplicidade de soluções, que podem ou não ser compatíveis entre sí, é necessário efectuar um planeamento rigoroso, não apenas no sentido de aproveitar adequadamente o espaço, mas também para que este não fique congestionado e comprometa um acesso fácil aos volumes transportados, sobretudo aqueles que necessitam de estar mais acessíveis.

Outra vertente importante é o estabelecer um orçamento realista, sabendo-se que existem opções francamente mais dispendiosas do que outras e que, optando de início por uma dada solução, a evolução para outra pode implicar a inutilização da primeira, com a consequente perda, em todo ou em parte, do investimento realizado.

quarta-feira, março 02, 2016

Socorridos negligentes devem pagar operações de resgate - 2ª parte

Complementa esta medida o reforço dos retransmissores da rede móvel, garantindo uma melhor cobertura nos locais mais remotos, bem como a possibilidade de construir novas acessibilidades, algo que em espaços protegidos é sempre controverso dado o impacto ambiental que daí pode resultar, razão pela qual quem gere estes espaços levanta compreensíveis objecções.

O custo deste tipo de operação excede em muito o que muitos imaginam, com a operação de um helicóptero a rondar os 1.500 Euros por hora, a que acrescem os custos de operação das viaturas utilizadas e os encargos com pessoal, que pode, em missões mais complexas, envolver algumas dezenas de efectivos.

Acresce, naturalmente, que uma missão de socorro em condições particularmente adversas envolve riscos para todos os envolvidos, sendo frequentes acidentes e lesões, normalmente com poucas consequências, mas que, no limite, se podem revelar trágicas.

Obviamente, este tipo de pagamento apenas se aplica em casos de negligência, quando, contrariando indicações e o próprio bom senso alguém opte por arriscar, obrigando um resgate que compromete recursos que, de outra forma, poderiam ser empregues noutras missões, eventualmente em socorro de alguém que, não obstante um comportamento prudente, necessite de auxílio.

terça-feira, março 01, 2016

Soluções de armazenamento interno para Defender - 5ª parte

Cofres para o chão do habitáculo ou para a lateral, no caso das versões 110 com apenas 3 portas, são igualmente populares e rentabilizam um espaço no interior da estrutura ou delimitação do veículo, acrescentando espaço efectivo de forma segura e, no caso das caixas ocultas sob os tapetes, dissimulada, sendo particularmente difíceis de arrombar.

Outra forma de aumentar o espaço par armazenamento, de forma pouco dispendiosa, é a adição de redes de carga, que podem ser destinadas apenas a pequenos objectos, como aquelas que se colam nas portas, ou para volumes bastante maiores, como as redes nas laterais da caixa de carga ou no "capot", sendo de ter em conta que todas elas devem transportar objectos relativamente leves, evitando-se deformações ou mesmo danos nas redes.

Complementando as redes de carga, e nalguns casos podendo ser apoiados nelas, existem inúmeros modelos de sacos, sendo de destacar todos aqueles que podem ser utilizados de forma autónoma, ou seja, retirados do seu local de armazenamento no interior do Defender e utilizados como mochila ou saco, para o que necessitam de alças ou outra forma de fixação ao indivíduo que o transporte.

Aqueles que possuem sistema de acoplagem para outros sacos ou acessórios num formato normalizado, como os "molle", continuam a ser os nossos preferidos, face aos numerosos acessórios para eles disponíveis, que incluem desde pequenas bolsas até reservatórios para líquidos, passando por sacos com algum volume.

segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Socorridos negligentes devem pagar operações de resgate - 1ª parte

Após várias situações resultantes de negligência, com caminhantes a aventurar-se em locais de difíceis acesso em condições meteorológicas adversas, e para as quais existiam os devidos avisos, equaciona-se a possibilidade de o custo das operações de resgate ser suportado pelos resgatados.

A iniciativa das autarquias da área do Gerês, Protecção Civil, Bombeiros e Guarda Nacional Republicana poderá ser seguida noutros locais, nomeadamente na zona da Serra da Estrela onde, embora menos frequentemente, se registam casos idênticos, podendo vir a abranger todo o País, caso seja adoptado este princípio e transformado numa norma legal.

Em causa estão as missões efectuadas no Parque Nacional da Peneda Gerês, algumas delas recentes, mas que se multiplicam um pouco por todo o País, sobretudo nas zonas montanhosas, de acesso difícil, onde a temperatura seja mais baixa, podendo ser negativa, e as condições gerais se revelem mais perigosas e possam comprometer a sobrevivência.

Nalgumas destas zonas, com vegetação densa, possibilidade de neve e nevoeiro, a cobertura da rede móvel apresenta falhas, tornando as comunicações virtualmente impossíveis, o que obriga a missões de busca complexas, morosas e envolvendo um vasto conjunto de meios.

domingo, fevereiro 28, 2016

Soluções de armazenamento interno para Defender - 4ª parte

A típica "cubby box" disponível em diversas versões, algumas das quais em formato de cofre, construídas em metal, encontram-se entre as soluções de armazenamento mais populares, mas sacrificam um lugar, que acaba por ser pouco utilizável, podendo ainda ter implicações legais, caso nos documentos esteja especificado "3 lugares", algo que, com a instalação deste acessório, deixa de corresponder à verdade.

A consola de tejadilho, disponível igualmente em diversos formatos, é uma das opções mais interessantes, nomeadamente para quem pretenda dispor de um conjunto de equipamentos ao alcance da mão, facilitando, em muitos modelos, a instalação de rádios ou tomadas, sejam USB, sejam de isqueiro, o que permite alimentar todo um conjunto de pequenos equipamentos eléctricos e electrónicos.

Não obstante existirem diversos modelos, há duas configurações principais, sendo uma que atravessa a frente do habitáculo, ao longo do topo superior do para-brisas, e outra que fica ao meio, no sentido do comprimento do veículo, sobre o espaço central, desconhecendo se um misto das duas, em forma de "T", também existe.

Para os mais recentes Td4, a transformação do recesso no "tablier" num porta luvas permite rentabilizar esse espaço, com uma peça a fechá-lo, o que permite alojar no seu interior um conjunto de pequenos objectos, longe da vista de amigos do alheio, embora sem grande segurança física.