Este pequeno utensílio polivalente é muito semelhante a diversos outros, com preços basicamente equivalentes, implementando basicamente as mesmas funcionalidades, pelo que a opção depende sobretudo do gosto pessoal de cada um ou da necessidade de alguma função que apenas um deles disponibilize.
Apesar de uns centimos acima do limite, a minúscula faca, com apenas 75 x 35 x 15 milímetros, que pode ser fixada num sistema "molle", muito usado em mochilas ou outros equipamentos de origem militar, e que possui uma pequena lâmina dupla, com serrilha de um dos lados.
Disponível em diversas cores, incluindo um cordão que permite a sua fixação quando o sistema "molle" não esteja presente, este utensílio destina-se a efectuar pequenos cortes, com a lâmina em aço inoxidavel de perto de 3 centímetros a demonstrar que se encontra bem afiada, revelando-se eficaz, sendo penalizada, sobretudo, pela escassa dimensão do cabo que impede que a força seja exercida com toda a intensidade.
A mesma faca dobrável, em formato de cartão de crédito, que desdobrada chega aos 145 milímetros, com 65 para a lâmina, tem uma nova versão, com reforços metálicos, sugerindo uma melhor qualidade, sobretudo a nível de acabamentos, e uma maior rigidez, apenas penalizada um pouco pelo maior peso e volume e aproximando-se agora dos dois Euros.
sábado, novembro 21, 2015
sexta-feira, novembro 20, 2015
Nova vaga de suicídios em forças de segurança? - 2ª parte
As estatísticas, na sua frieza, são absolutamente demonstrativas desta realidade, com uma esperança média de vida seis anos inferior ao de outras actividades profissionais, convindo, no entanto, analizar outros parâmetros, concretamente, se existe um conjunto algo reduzido que, por apresentar valores completamente distintos, neste caso muito inferior, tem um real impacto na média obtida.
Obviamente que tal situação não decorre, de forma significativa, de casos de suicídio, mesmo que estes tenham impacto, mas sobretudo no excessivo desgaste que, com o passar dos anos, irá dar origem a um conjunto de problemas que, conjuntamente, reduzem não apenas a longevidade, mas a própria qualidade de vida, com maior incidência nos últimos anos, onde surgirão de forma mais aguda, e mesmo incapacitante, as consequências das dificuldades enfrentadas.
No caso dos elementos de forças de segurança, que, tal como muitos funcionários públicos, viram os seus rendimentos reduzidos, directamente ou em função do aumento da carga fiscal e do próprio custo de vida, a pressão financeira vem-se adicionar à que resulta do exercício da profissão, podendo ainda agravar-se quando, para suprir uma situação de carência, vem a opção de um segundo emprego.
Esta opção, para além do desgaste inerente a qualquer actividade profissional, pode implicar uma pressão acrescida, nomeadamente quando exercido de forma clandestina, seja por incompatibilidade, seja para evitar que impostos e contribuições reduzam substancialmente os proveitos resultantes, tornando o esforço virtualmente inútil.
Obviamente que tal situação não decorre, de forma significativa, de casos de suicídio, mesmo que estes tenham impacto, mas sobretudo no excessivo desgaste que, com o passar dos anos, irá dar origem a um conjunto de problemas que, conjuntamente, reduzem não apenas a longevidade, mas a própria qualidade de vida, com maior incidência nos últimos anos, onde surgirão de forma mais aguda, e mesmo incapacitante, as consequências das dificuldades enfrentadas.
No caso dos elementos de forças de segurança, que, tal como muitos funcionários públicos, viram os seus rendimentos reduzidos, directamente ou em função do aumento da carga fiscal e do próprio custo de vida, a pressão financeira vem-se adicionar à que resulta do exercício da profissão, podendo ainda agravar-se quando, para suprir uma situação de carência, vem a opção de um segundo emprego.
Esta opção, para além do desgaste inerente a qualquer actividade profissional, pode implicar uma pressão acrescida, nomeadamente quando exercido de forma clandestina, seja por incompatibilidade, seja para evitar que impostos e contribuições reduzam substancialmente os proveitos resultantes, tornando o esforço virtualmente inútil.
quinta-feira, novembro 19, 2015
Suporte interior de pneu da Raptor 4x4 para Defender
Entre os produtos da Raptor 4x4, um fabricante inglês de acessórios e equipamentos para todo o terreno, encontra-se um suporte para pneu sobressalente, destinado aos Land Rover Defender, capaz de transportar um pneu com até 35", o que se pode equiparar a um 285/75R16, uma medida superior ao da maioria daqueles que são utilizados.
Este suporte destina-se a ser montado interiormente, ocupando o espaço sobre a cava das rodas traseiras, de um dos lados, sendo fixo no angulo da cava, na estrutura lateral, sob a janela, nos modelos que a possuem, e finalmente onde o painel lateral se une ao tejadilho, portanto, em três alturas distintas e em pontos estruturalmente resistentes.
Naturalmente, este suporte tem vantagens relativamente à porta ou outra colocação no exterior, onde o sobressalente corre alguns riscos, e permite um acesso mais fácil do que o suporte original do interior, colocado na divisória, o que resulta pouco prático caso seja transportada carga, mas tem a desvantagem de comprometer todo o espaço que podia ser ocupado por um dos bancos traseiros, caso estes sejam utilizáveis.
Também o preço, que, incluindo portes, pode rondar as duas centenas de Euros, não é particularmente convidativo, mesmo tendo em conta a excelente qualidade de construção e a funcionalidade deste suporte que cumpre excelentemente a sua função, mesmo sacrificando algum espaço no interior de um Defender com "hard top".
Este suporte destina-se a ser montado interiormente, ocupando o espaço sobre a cava das rodas traseiras, de um dos lados, sendo fixo no angulo da cava, na estrutura lateral, sob a janela, nos modelos que a possuem, e finalmente onde o painel lateral se une ao tejadilho, portanto, em três alturas distintas e em pontos estruturalmente resistentes.
Naturalmente, este suporte tem vantagens relativamente à porta ou outra colocação no exterior, onde o sobressalente corre alguns riscos, e permite um acesso mais fácil do que o suporte original do interior, colocado na divisória, o que resulta pouco prático caso seja transportada carga, mas tem a desvantagem de comprometer todo o espaço que podia ser ocupado por um dos bancos traseiros, caso estes sejam utilizáveis.
Também o preço, que, incluindo portes, pode rondar as duas centenas de Euros, não é particularmente convidativo, mesmo tendo em conta a excelente qualidade de construção e a funcionalidade deste suporte que cumpre excelentemente a sua função, mesmo sacrificando algum espaço no interior de um Defender com "hard top".
quarta-feira, novembro 18, 2015
Umas cheias previsíveis - 6ª parte
Irracionalmente, ou maldosamente racional, à revelia de princípios básicos de solidariedade e de subsidariedade, decisores locais comprometem não penas as autaquias que gerem, de forma reprovável, mas também o restante território, com especial incidência nas zonas mais desertificadas, onde o desenvolvimento não pode sequer ser feito à custa deste modelo, tão insustentável, quanto egoísta, baseado em decisões que podem ser enquadradas pela legislação criminal.
A falta de planeamento, a nível local, regional e nacional, a ausência de uma estratégia para um desenvolvimento sustentado e inclusivo, capaz de abranger a totalidade do território nacional, descriminando positivamente zonas mais desfavorecidas, de modo a promover uma melhor qualidade de vida das populações, revela-se nestas situações, onde a falta de coordenação e diferenças de objectivos aos vários níveis se tornam evidentes.
Entre desejo de favorecimento de pequenas clientelas locais e a vontade de agradar a um eleitorado nacional, as contradições vão-se sucedendo, adiando-se decisões polémicas, enquanto o tom dos protestos e lamentações vai subindo de forma inconsequente, sem que efectivamente sejam encontradas soluções para os casos concretos e, menos ainda, no planeamento a nível superior.
Albufeira é apenas um pequeno exemplo, particularmente visível, mas de forma alguma único no panorama nacional, onde, por diferentes causas e com distintas consequências, a vida das populações são severamente afectadas ficando, no essencial, entregue a sí próprias, esquecidas imediatamente a seguir ao termo das notícias que vão mantendo vivo o que, para muitos, não passa de um incómodo.
A falta de planeamento, a nível local, regional e nacional, a ausência de uma estratégia para um desenvolvimento sustentado e inclusivo, capaz de abranger a totalidade do território nacional, descriminando positivamente zonas mais desfavorecidas, de modo a promover uma melhor qualidade de vida das populações, revela-se nestas situações, onde a falta de coordenação e diferenças de objectivos aos vários níveis se tornam evidentes.
Entre desejo de favorecimento de pequenas clientelas locais e a vontade de agradar a um eleitorado nacional, as contradições vão-se sucedendo, adiando-se decisões polémicas, enquanto o tom dos protestos e lamentações vai subindo de forma inconsequente, sem que efectivamente sejam encontradas soluções para os casos concretos e, menos ainda, no planeamento a nível superior.
Albufeira é apenas um pequeno exemplo, particularmente visível, mas de forma alguma único no panorama nacional, onde, por diferentes causas e com distintas consequências, a vida das populações são severamente afectadas ficando, no essencial, entregue a sí próprias, esquecidas imediatamente a seguir ao termo das notícias que vão mantendo vivo o que, para muitos, não passa de um incómodo.
terça-feira, novembro 17, 2015
Nova vaga de suicídios em forças de segurança? - 1ª parte
Podendo ser apenas uma concididência, pelo que temos que nos interrogar quanto ao seu número, o suicídio de quatro elementos das forças de segurança, dos quais três pertenciam à Polícia de Segurança Pública e o quarto à Guarda Nacional Republicana, volta a repor na agenda este problema complexo que uns anos atrás atingiu uma gravidade extrema e, nos dias de hoje, volta a estar presente.
Aparentemente, face a uma diminuição do número de suicídios e à implementação de novos mecanismos, este problema, que efectivamente pode, de alguma forma ser controlado, sem nunca ser solucionado, acabou secundarizado, tal como acontece com tantos outros problemas que, quando parecem resolvidos, mesmo quando se sabe que tal é aparente e transitório, passam a ser negligenciados, com o foco a concentrar-se noutras realidades.
A problemática do suicídio, em termos abstractos, nunca deixa de estar presente, sobretudo entre grupos específicos que incluem profissionais submetidos a um conjunto de condições que, independentemente da sua capacidade individual ou colectiva e da preparação, continuam a ser particularmente vulneráveis como resultado das pressões que enfrentam, mas é manifesto que, quando parece desaparecer, se tende a baixar a guarda.
Com o prolongar da crise, o suicídio atingiu, no todo da sociedade portuguesa, um novo patamar, devendo ser encarado e tratado como um grave problema de saúde pública, vindo os problemas financeiros, que se agravaram nestes últimos anos, adicionar uma maior pressão, combinando-se com condicionalismos inerentes ao desempenho de um conjunto de profissões de maior risco ou a outras onde a pressão seja uma constante, como, por exemplo, aquelas que estão directamente ligadas ao socorro.
Aparentemente, face a uma diminuição do número de suicídios e à implementação de novos mecanismos, este problema, que efectivamente pode, de alguma forma ser controlado, sem nunca ser solucionado, acabou secundarizado, tal como acontece com tantos outros problemas que, quando parecem resolvidos, mesmo quando se sabe que tal é aparente e transitório, passam a ser negligenciados, com o foco a concentrar-se noutras realidades.
A problemática do suicídio, em termos abstractos, nunca deixa de estar presente, sobretudo entre grupos específicos que incluem profissionais submetidos a um conjunto de condições que, independentemente da sua capacidade individual ou colectiva e da preparação, continuam a ser particularmente vulneráveis como resultado das pressões que enfrentam, mas é manifesto que, quando parece desaparecer, se tende a baixar a guarda.
Com o prolongar da crise, o suicídio atingiu, no todo da sociedade portuguesa, um novo patamar, devendo ser encarado e tratado como um grave problema de saúde pública, vindo os problemas financeiros, que se agravaram nestes últimos anos, adicionar uma maior pressão, combinando-se com condicionalismos inerentes ao desempenho de um conjunto de profissões de maior risco ou a outras onde a pressão seja uma constante, como, por exemplo, aquelas que estão directamente ligadas ao socorro.
segunda-feira, novembro 16, 2015
Umas cheias previsíveis - 5ª parte
As imagens do parque de campismo, a alguma distância do centro da cidade, completamente inundado, permite aferir da extensão percorrida pela água, apenas possível quando, conjuntamente com uma precipitação intensa e persistente, o solo se encontra muito pouco permeável, com a saturação a resultar em lençóis de água e numa forte corrente quando esta flui em leitos estreitos, neste caso formados por paredes de edifícios.
Sendo uma situação rara, admitindo-se que, mesmo sabendo da possibilidade, pela escassa probabilidade, a sua ocorrência não tenha sido equacionada no momento do planeamento urbanístico, o facto é que esta decisão, financeiramente vantajosa, passa pelo assumir de um risco que coloca em risco bens públicos, bem como as populações e os respectivos haveres, num cenário onde tudo pode correr mal.
No fundo, foi feita uma escolha, dando primazia a receitas provenientes de um conjunto de actividades económicas, bem como a todas as vantagens políticas e pessoais inerentes, secundarizando a segurança e um conjunto de valores ambientais e paisagísticos que, sendo valiosos, tendem a ser menos rentáveis no curto prazo, aquele que corresponde à duração dos mandatos eleitorais.
O sucedido em Albufeira serve como exemplo de algo que se pode repetir em inúmeras localidades nas quais o poder político adoptou estratégias de desenvolvimento semelhantes, omitindo dos eleitores o verdadeiro preço a pagar, o qual acaba por ser suportado pelo todo, a nível nacional, incluindo neste zonas francamente mais empobrecidas ou cujo desenvolvimento, apoiado numa maior prudência e racionalidade, não gera as mesmas receitas no imediato e que, em função deste tipo de erros, se vê privado de verbas necessárias ao seu próprio desenvolvimento.
Sendo uma situação rara, admitindo-se que, mesmo sabendo da possibilidade, pela escassa probabilidade, a sua ocorrência não tenha sido equacionada no momento do planeamento urbanístico, o facto é que esta decisão, financeiramente vantajosa, passa pelo assumir de um risco que coloca em risco bens públicos, bem como as populações e os respectivos haveres, num cenário onde tudo pode correr mal.
No fundo, foi feita uma escolha, dando primazia a receitas provenientes de um conjunto de actividades económicas, bem como a todas as vantagens políticas e pessoais inerentes, secundarizando a segurança e um conjunto de valores ambientais e paisagísticos que, sendo valiosos, tendem a ser menos rentáveis no curto prazo, aquele que corresponde à duração dos mandatos eleitorais.
O sucedido em Albufeira serve como exemplo de algo que se pode repetir em inúmeras localidades nas quais o poder político adoptou estratégias de desenvolvimento semelhantes, omitindo dos eleitores o verdadeiro preço a pagar, o qual acaba por ser suportado pelo todo, a nível nacional, incluindo neste zonas francamente mais empobrecidas ou cujo desenvolvimento, apoiado numa maior prudência e racionalidade, não gera as mesmas receitas no imediato e que, em função deste tipo de erros, se vê privado de verbas necessárias ao seu próprio desenvolvimento.
domingo, novembro 15, 2015
Recordações para o Natal que se aproxima - 1ª parte
Ao aproximar-se o Natal, para o qual falta perto de mês e meio, tal como em anos anteriores sugerimos algumas recordações, novas ou previamente apresentadas, úteis e de baixo preço, que, como limite, vamos considerar um Euro e meio, ou pouco mais de uma Libra, caso seja esta a moeda em causa, de modo a que esteja ao alcance da maioria dos nossos leitores.
A primeira sugestão vai para o pequeno utensílio, destinado a servir de porta-chaves, que incorpora uma lâmina, destinada a cortar cintos de segurança, em caso de acidente, e um pequeno espigão ou bico metálico, que permite partir um vidro em caso de emergência.
Quer a lâmina, quer o espigão, encontram-se devidamente protegidos, no primeiro caso por uma peça que evita contactos perigosos, no segundo caso por, em condições de transporte, se encontrar retraído, pelo que, apesar de um pouco mais volumoso do que outros porta chaves, o transporte é fácil e seguro, ficando ao alcance da mão em caso de emergência.
A segunda sugestão vai para uma ferramenta em formato de cartão de crédito, muitas vezes designada por "Wallet Ninja", a qual surge à venda por valores absurdos, mas que no EBay se pode encontrar por perto de uma Libra, incluindo portes a partir da Ásia, não incluindo, obviamente, nem acessórios, nem qualquer tipo de embalagem específica.
A primeira sugestão vai para o pequeno utensílio, destinado a servir de porta-chaves, que incorpora uma lâmina, destinada a cortar cintos de segurança, em caso de acidente, e um pequeno espigão ou bico metálico, que permite partir um vidro em caso de emergência.
Quer a lâmina, quer o espigão, encontram-se devidamente protegidos, no primeiro caso por uma peça que evita contactos perigosos, no segundo caso por, em condições de transporte, se encontrar retraído, pelo que, apesar de um pouco mais volumoso do que outros porta chaves, o transporte é fácil e seguro, ficando ao alcance da mão em caso de emergência.
A segunda sugestão vai para uma ferramenta em formato de cartão de crédito, muitas vezes designada por "Wallet Ninja", a qual surge à venda por valores absurdos, mas que no EBay se pode encontrar por perto de uma Libra, incluindo portes a partir da Ásia, não incluindo, obviamente, nem acessórios, nem qualquer tipo de embalagem específica.
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