Windows 11 disponível na próxima terça-feira

Estamos a poucos dias da disponibilização generalizada do Windows 11, marcada para o dia 05 de Outubro, terça-feira, lançamento acompanhado pelo do no Office, pelo que convém aos interessados nesta actualização, caso possuam equipamentos compatíveis, efectuar as últimas preparações.

Muitas vezes desactivado, mas presente em muitos dos computadores mais recentes, o TPM 2.0 deve ser activado no BIOS, aconselhando-se a verificar o espaço disponível em disco e, por questões de precaução, fazer a salvaguarda dos ficheiros mais importantes, eventualmente recorrendo a um armazenamento na "cloud", onde ficam seguros e independentes de um equipamento físico do utilizador.

Caso o computador seja compatível, de acordo com os critérios da Microsoft, a actualização para o Windows 11 surgirá naturalmente, tal como com outras actualizações de rotina, cabendo ao utilizador tomar a decisão de o efectuar ou não, podendo escolher a melhor altura para este procedimento ou, simplesmente, ignorando-o ou rejeitando-o, opção que pode, posteriormente, ser revertida.

Queremos relembrar que o Windows 11 não chegará em simultâneo a todos os utilizadores, sendo um processo que decorrerá ao longo de meses, como forma de evitar o congestionamento resultante de um tráfego demasiadamente elevado e prevenindo um acumular de incidentes e pedidos de suporte para os quais não haja uma estrutura disponível, do que pode resultar a impossibilidade, mesmo que temporária, para utilizar o computador onde o novo sistema operativo foi instalado ou esclarecer dúvidas quanto à sua utilização.

Os erros nas sondagens - 3ª parte

Só mesmo nas sondagens ditas "à boca da urna", as sondagens se aproximam da realidade, numa altura em que o voto é concretizado e dificilmente a resposta a uma sondagem será outra, a que acresce o facto de esta ser, igualmente, em urna, de forma muito mais segura e anónima do que a utilizada numa sondagem telefónica.

Naturalmente, este tipo de sondagem, pelas suas características, já não terá grande influência, mesmo que a informação seja passada aos protagonistas que podem, num último esforço, que terá de ser discreto, sem recorrer a orgão de comunicação social, nem apelos explicitos, tentar ainda mobilizar alguns eleitores, o que, tipicamente, terá resultados marginais.

Assim se entende que, após semanas de ilusão, antes de reveladas sondagens oficiais, as máquinas partidárias, sobretudo as mais ligadas ao poder, tenham uma percepção dos resultados já muito próxima da realidade, facto bem patente na expressão de muitos candidatos quando, no final do dia, entram na sede de candidatura, muito antes de reveladas as sondagens por parte dos orgãos de comunicação social.

Temos estudado e analisado toda esta problemática ao longo de anos, publicando textos sobre este assunto que, para muitos, passa completamente ao lado, com justificações tão levianas quanto absurdas, pelo que publicamos as ligações para os vários textos que publicamos no passado, muitos dos quais, de tão antigos, já viram desaparecer as imagens que os ilustravam.

Que democracia temos? - 2ª parte

Tipicamente, aponta-se para o facto de as sondagens serem efectuadas numa dada data e, entre esta e a realização do acto eleitoral, poder haver uma mudança de opinião, algo que, objectivamente, não é realista, escondendo apenas a incapacidade de quem trabalha nesta área para efectuar um trabalho mais apurado e complexo, que envolve outras valências.

Usando o recente caso da Câmara de Lisboa, com as sondagens a apontarem para uma vantagem do candidato vencido sobre o vencedor que se aproxima dos 10%, a apenas um par de semanas do acto eleitoral, os resultados verificados significariam que perto de 25% dos supostos eleitores teriam mudado de opinião numa quinzena de dias, algo que, para qualquer analista atento, será inverosímel.

Eliminando teorias da conspiração, que obviamente são fáceis de desmontar, resta a possibilidade de, por qualquer razão, quem participou nas sondagens não representar efectivamente o universo a analizar, porque inclui sobretudo aqueles que votam no potencial vencedor, que tipicamente está no poder, e que não só não receiam afirmá-lo como sentem que podem ter vantagens em fazê-lo.

Em contrapartida, quem está afastado do poder, prefere afastar-se, não respondendo a sondagens, evitando assim sentir que se está a expor, guardando a sua opinião, e decisão, para o momento da eleição, altura em que se sente seguro e, mesmo que possa correr algum risco, sabe que este pode valer a pena por ser a única ocasião em que a sua decisão tem peso.

Mapas de acompanhamento do vulcão de La Palma - 2ª parte

Um dos mapas mais interessantes é o do jornal El Pais, que inclui dados relevantes sobre a situação no terreno, com actualizações permanentes, bem como a previsão da evolução da lava, essencial como alerta para as populações e para os próprios meios de socorro, que podem ser chamados a coordenar novas evacuações.

O National Geographic Institute de Espanha apresenta um excelente mapa, talvez o mais interessante por ser verdadeiramente interactivo, e por incluir um extenso conjunto de dados, que, para além do fluxo de lava, inclui uma representação muito precisa do relevo da ilha, bem como dos vários elementos geográficos desta.

Um terceiro mapa, que será igualmente relevante, inclui os efeitos do vento na disseminação de gases e particulas, permitindo recorrer a várias camadas de dados, a partir das quais se prode recolher um conjunto muito alargado de informações, incluindo nestas a possibilidade de outros países sofrerem consequências desta erupção.

Esta erupção pode ter consequências para Portugal, pelo que, independentemente da solidariedade com as populações atingidas, deve ser acompanhada na perspectiva da possibilidade de, caso atinja o nosso País, tenha um impacto negativo, sobretudo a nível de saúde, pelo que será de ir acompanhando a situação e, em caso de necessidade, adoptar as medidas e comportamentos adequados.

Que democracia temos? - 1ª parte

A vitória de Carlos Moedas em Lisboa, para além do significado político, que os analistas, certamente, irão investigar e debater, veio, mais uma vez, apontar para a falta de solidez das sondagens e para os graves erros de que estas enfermam desde há muito, sem que se verifiquem alterações que previnam estas falhas.

Desde há muito, faz agora uma dúzia de anos, que analisamos e interpretamos o desfasamento entre as sondagens e o resultado final, investigando as razões que levam a que estas situações sucedam de forma repetida e insistente, sem que as empresas responsáveis tomem medidas para o evitar.

O primeiro sinal de alerta, e já passaram muitos anos, foi a vitória de Rui Rio nas autáquicas de 2001, contra todas as previsões, num ambiente particularmente hostil, enfrentando o maior clube da cidade que, de forma declarada, apoiava um dos adversários derrotados, considerado como todos um vencedor antecipado.

Foi a partir da análise deste acto eleitoral que começamos a desenvolver a teoria que o desfasamento entre sondagens e resultados permite avaliar a qualidade da democracia, não em termos formais, mas na realidade do dia a dia, sabendo quais as pressões que os votantes enfrentam e o receio que têm de enfrentar o poder instituído, face às consequências que sabem terão que enfrentar.

O sistema de iluminação XANES LX200 - 2ª parte

Este modelo obedece às normas IPX4, podendo ser utilizado em condições meteorológicas adversas, algo que é facilitado por reconhecer gestos, o que evita contactos ou o pressionar de botões, algo que, debaixo de chuva intensa, pode representar uma vulnerabilidade.

Com apenas 55 x 35 x 100 milimetros e um peso de somente 72 gramas, o LX200 é bastante mais confortável de usar do que modelos mais clássicos, proporcionando luz num ângulo de 270º, ou seja, fica por iluminar apenas a parte de trás do portador, o que aumenta substancialmente a segurança do mesmo, tornado-o muito mais visível do que outros sistemas.

O XANES LX200 tem muito pouco peso e volume, ficando bem ajustado na cabeça graças a uma banda elástica larga e ajustável, acabando por, pela sua forma e volumetria, ser bastante mais confortável, sobretudo em movimento, do que outros modelos, tendo um excelente acabamento, com materiais de qualidade, que conferem segurança e confiança no uso.

O XP200 representa a nova geração de sistemas de iluminação pessoal, oferecendo um bom nível de luminosidade, flexibilidade de utilização e conforto a um preço que ultrapassa um pouco a dezena de Euros, incluindo portes a partir da Ásia e respectivas taxas, pelo que será um bom exemplo do que hoje se produz nesta área.

Mapas de acompanhamento do vulcão de La Palma - 1ª parte

Todos temos acompanhado a erupção vulcânica em La Palma, ilha espanhola pertencente ao arquipélago das Canárias situada no oceano Atlântico, que ainda decorre e, segundo as previsões de diversos especialistas, pode continuar durante mais de dois meses e meio, podendo ultrapassar os três meses, com consequências ainda impossíveis de determinar.

A destruição a nível local é, actualmente, extensa, podendo a ser necessário duas décadas até que os terrenos agrícolas atingidos voltem a ser produtivos, mas este desastre natural pode ter consequências que vão muito para além da ilha de La Palma, como consequência da circulação dos gases expelidos e que, actualmente, podem incluir entre 6.000 e 9.000 toneladas de dioxido de enxofre.

Se na ilha o efeito dos gases e das cinzas expelidas pelo vulcão já se fazem sentir, exigindo, desde já, que sejam adoptadas medidas de precaução e a suspensão de diversas actividades, condicionando ou impedindo o funcionamento do aeroporto, nas zonas circundantes o efeito ainda é pouco sentido, mas a possibilidade de serem afectadas de forma mais séria é real.

Diversos grupos de cientístas têm trabalhado na previsão dos possíveis efeitos desta erupção, que é permanentemente seguida através de satélites, elaborando mapas, alguns destes interactivos, onde a situação é acompanhada e cuja análise sugerimos aos nossos leitores.