VPN gratuitas - 2ª parte

Esta última situação é frequente quando se tenta aceder a um "site" destinado a utilizadores de um conjunto de países que exclui o do utilizador ou se tenta aceder a uma obra cujo licenciamento restringe o acesso com base nacional, podendo algumas VPN permitir selecionar qual o servidor a usar como último nó, o qual será identificado pelo destinatário como a origem do pedido de acesso.

As VPN são especialmente importantes para todos aqueles que possam estar em risco, como jornalistas ou correspondentes que trabalhem a partir de países menos seguros, bem como todos aqueles cuja privacidade, ou mesmo segurança, possa estar em risco ou comprometer a de terceiros.

Naturalmente, os servidores usados por uma VPN devem estar em países livres, onde o Estado não possa aceder a dados de navegação, e pertencerem a uma organização credível, com elevado nível de segurança e que não armazene dados dos seus utilizadores.

A VPN da Proton foi criada, inicialmente, para proteger os utilizadores do seu serviço de correio electrónico, o ProtonMail, já de sí particularmente seguro e independente de qualquer prestador de serviços e das grandes empresas que dominam a Internet, complementando-o, mas manteve-se gratuita, tal como o seu serviço de correio, apenas aceitando contribuições por parte de quem o queira fazer.

Experimentar o Windows 11 na Internet

Com o aproximar do lançamento do Windows 11, e muitas dúvidas por parte de potenciais utilizadores, que não pretendem instalar versões não defenitivas ou não possuem um equipamento compatível, a possibilidade de experimentar o novo sistema operativo da Microsoft sem o instalar é tentadora.

Uma forma de testar o Windows 11, embora de forma limitada, é recorrendo a um simples navegador e acedendo à página do Blueedge designada por "Windows 11 in React", no qual é carregado um emulador deste sistema operativo que, não tendo todas as aplicações e funcionalidades, reproduz o tipo de interacção com este sistema operativo, sem necessidade de instalar qualquer programa.

É de notar que, para além de incompleto, o ambiente do Windows 11 acedido desta forma não tem um desempenho comparável como uma instalação local e completa e que a página pode demorar a carregar, mesmo com uma ligação rápida, e existem algumas falhar de programação, pelo que podem surgir pequenos erros ou inconsistências.

As funcionalidades têm vindo a ser implementadas, de modo a que a experiência se aproxime cada vez mais daquela que se pode esperar do Windows 11, sendo esta uma possibilidade a ter em conta por parte que quem quer começar a interagir com este novo sistema operativo sem proceder à sua instalação, habituando-se, desde já, ao que o futuro vai, inevitavelmente trazer.

VPN gratuitas - 1ª parte

São diversos os motivos que podem levar um utilizador a recorrer a uma VPN, uma rede privada virtual que estabelece um tunel entre dois dispositivos, aumentando os níveis de segurança e privacidade, mesmo que desta opção possa resultar uma perda de velocidade na transferência de dados.

Uma VPN encripta dados, esconde o IP original, fazendo o tráfego passar por diversos servidores seguros, dentro do que se pode considerar um canal privado, sendo uma opção completamente legal, desde que utilizada dentro dos limites da legislação em vigor, pelo que não pode haver penalizações pelo seu uso.

Estão disponíveis diversas opções, algumas delas gratuitas, como a que vem incorporada no Opera, o navegador que utilizamos, mas também VPN que funcionam independentemente do navegador, algo que é essencial quando este não tenha este tipo de funcionalidade implementada e seja necessário o recurso a uma VPN externa.

É normal que, estando disponível uma VPN, esta apenas seja utilizada em situações específicas, onde o nível de segurança necessite ser mais elevado, eventualmente por se estar a utilizar uma rede pública, mas também quando se pretende aceder a um "site" de forma mais anónima ou utilizando um endereço IP que não o de origem, algo que sucede quando é necessário contornar, por exemplo, barreiras nacionais.

Portagens no Google Maps

O Google Maps começou a receber uma nova funcionalidade, previamente incluída no Waze, e que permite aos utilizadores adicionar os valores das portagens nas diversas vias, com a plataforma a calcular o valor a pagar para um determinado trajecto.

É de notar que este tipo de informação depende da interacção dos utilizadores da plataforma, que apenas fornece o mecanismo para a sua introdução, processamento e apresentação, permitindo aos utilizadores decidir qual o trajecto que preferem, se um mais barato, se um mais rápido, mas com encargos.

Obviamente, podemos acabar por ter que conjugar diversos factores, baseados na informação da aplicação, como distância, e o preço dos combustíveis aqui terá impacto, portagens e tempo a dispender, dependendo, naturalmente, da preferência do utilizador, que pode sentir-se mais à vontade num determinado tipo de via ou área, tendo agora mais informações para decidir.

Lembramos que, para quem não queira consumir dados móveis, é possível descarregar o mapa da zona a percorrer via WiFi, antes da partida, com a informação a ficar no dispositivo, pelo que apenas os dados de navegação e informações, que tipicamente geram pouco tráfego, a serem descarregados durante o trajecto.

O Xiaomi Mi RA75 AC1200 - 3ª parte

Uma característica interessante neste Xiaomi, e que é comum a equipamentos semelhantes recentes e da mesma classe, é a aplicação para dispositivos móveis que facilita muito substancialmente a configuração do repetidor e a sua integração numa rede, permitindo selecionar os diversos parâmetros, desde o nome aos canais a utilizar, passando pela segurança, o que diminui a possibilidade de erros, colocando este passo ao alcance dos menos experientes que, no entanto, deverão ter um conjunto de conhecimentos básicos sobre o funcionamento de redes.

Após este procedimento, assumindo que foi executado correctamente e o repetidor foi colocado num local favorável, a cobertura em termos de acesso sem fios terá melhorado substancialmente na zona em redor, mesmo que o acesso seja partilhado por diversos dispositivos, sendo improvável quebras de sinal ou interferências que dificultem as comunicações.

Uma opção será o MechZone WiFi Repeater 5G, que opera nas bandas dos 2.4 e 5.0 GHz e tem ligação Ethernet de 1000 Gb/s, no qual apreciamos o sistema de "leds" indicadores da potência do sinal, a facilidade de instalação e o preço que fica muito próximo do Xiaomi, revelando-se um concorrente a ter em conta.

Não obstante, e apesar de haver diversas limitações, para além da distribuição da largura de banda pelas várias portas do "router", e pelo próprio WiFi deste, a opção por portas de 1Gb nos repetidores continua a fazer sentido, sendo de escolher um modelo que permita a conexão física a esta velocidade, desde que tal não implique um preço excessivo.

Impressão de componentes para Land Rover

Com a popularização das impressoras 3D, sobretudo as que utilizam bobines de PLA ou ABS, surgiram novas possibilidades de aquisição de peças para veículos, sendo agora possível nalguns casos, comprar o ficheiro em formato STL que permite a sua impressão directa nas quantidades pretendidas.

Entre estes ficheiros STL, que serão processados para impressão, encontram-se diversas peças, tipicamente de pequenas dimensões e originalmente em plástico, como suportes, capas, ou acabamentos, que por vezes são difíceis de encontrar, por já não se produzirem e serem comercialmente pouco interessantes, podendo existir em diversas modalidades, sendo algumas gratuitas e outras pagas, com preços que podem ultrapassar marginalmente a vintena de Euros.

Naturalmente, uma vez na posse do ficheiro STL, é sempre possível produzir a peça nas quantidades desejadas, seja para uso próprio, seja para fins comerciais, ou como forma de distribuição entre membros de um clube ou associação, que assim podem obter uma vantagem financeira enquanto personalizam os seus veículos.

Pode, inclusivé, ser um investimento a ter em conta desenhar peças, recorrendo a um dos diversos programas disponíveis, como forma de gerar o ficheiro STL, e mesmo vender versões impressas, pois muitas das peças que existem no mercado têm preços elevados ou não correspondem exactamente ao pretendido, enquanto o recurso a meios próprios, para o que é necessário "know how", permite oferecer soluções mais adequadas a cada caso específico.

O Xiaomi Mi RA75 AC1200 - 2ª parte

Tal como a maioria dos seus rivais, este Xiaomi pode ser ligado ao "router" por cabo, a solução mais estável e eficaz, mas nem sempre pratica, por obrigar a uma ligação física, ou via WiFi, amplificando e repetindo o sinal recebido, podendo funcionar como mais um ponto de acesso ou porta de entrada na rede.

A ligação física, sendo mais estável e segura, tem como inconveniente a velocidade de 100 Mb/s, muito inferior ao máximo teórico das ligações WiFi que o repetidor disponibiliza, e que, conjuntamente, atingem, em termos teóricos, os 1.200 Mb/s, o que significa que uma ligação Ethernet de 1.000 Gb faria aqui todo o sentido.

No entanto, estamos a falar de valores teóricos, e os 1.200 Mb/s totais são virtualmente inalcansáveis devido a diversos factores, um dos quais a velocidade de acesso do "router" à Internet, sendo que muitos fabricantes optam por implementar ligações 2.4 GHz e 5.0 GHz como forma de melhor gestão das frequências e para evitar congestionamentos na popular frequência dos 2.4 GHz do que como forma de obter maior velocidade.

É de ter em atenção que a segurança é essencial, ou seja, este novo ponto de acesso deve estar protegido de forma idêntica à do "router", com o Xiaomi a suportar WPA-PSK, sem o que será aberta uma porta na rede, que, a menos que os equipamentos seja controlados a nível do "router", através do endereço físico, podem surgir consequências complicadas.