sábado, março 30, 2019

Land Rover Owners da Primavera de 2019 já nas bancas

Já se encontra nos locais de venda habituais a edição da Primavera de 2019 da Land Rover Owners International, tendo como destaque de capa os 30 anos do Land Rover Discovery, com um extenso artigo a descrever a longa história de um dos todo o terreno mais conhecidos e populares de sempre, capazes de aliar uma excelente prestação fora de estrada ao conforto de um veículo familiar.

Para além deste artigo, que cobre os diversos modelos e variantes do Discovery, incluindo algumas menos comuns, os artigos sobre expedições, entre estas uma nos Pirinéus, que, pela sua complexidade e pelo fascínio destas montanhas, merece especial destaque, tal como o merece a recuperação de um Defender 110, em muito mau estado, e que se torna no veículo de viagens de uma família.

Os restauros de um antigo Serie 1 80" e de um Serie II, os Land Rover da colecção islandesa, um artigo sobre jantes, um tema mais complexo do que parece e que sempre levanta alguma polémica, e outro sobre a preparação para a pintura, sem esquecer que muitos modelos são em alumínio, o que implica alguns cuidados, são apenas alguns de entre vários artigos que merecem uma leitura atenta.

Entre os artigos técnicos, a colocação de um "roll cage" num Defender, um acessório muito recomendável, bem como a conversão para carburadores SU num Serie 3, como forma de melhorar o desempenho, são interessantes e potencialmente úteis, tal como o são a aprensentação de vários novos produtos, complementadas pela extensa publicidade incluída nesta revista, com as habituais secções regulares a conferirem um maior interesse aquela que continua a ser uma das publicações favoritas dos adeptos da marca, mesmo os que não usam o inglês como língua principal.

sexta-feira, março 29, 2019

Redes de comunicações em residências - 3ª parte

Assim, a nossa opção mais típica tem sido a de constituir pequenos núcleos onde são concentrados os equipamentos ligados por cabo, ligados a um "switch" de 1 Gb, enquanto os dispositivos móveis são, inevitavelmente, ligados através de uma ligação sem fios, tal como equipamentos de uso mais ocasional ou com maior mobilidade, como computadores portáveis.

Caso se opte por este sistema, será de não ligar equipamentos directamente ao "router", salvo se houver um equipamento específico que necessite de uma maior disponibilidade, como um servidor, dado que estes, ligados directamente, terão a mesma largura de banda de cada um dos "switches", que a irão dividir pelos diversos equipamentos neles conectados, tendo, portanto, uma menor largura de banda individual.

Naturalmente, para que tal funcione de forma equilibrada, os diversos "switches" deverão ter um desempenho equivalente e, obviamente, permitir ligações a 1 Gb/s, sem o que a divisão de largura de banda entre estes irá prejudicar os utilizadores ligados ao que tenha uma menor performance.

Também se pode ligar, de igual forma, pontos de acesso para dispositivos "wifi", ou recorrer a equipamentos que permitam suportar simultaneamente ligações fixas e móveis, evitando assim que o peso das ligações sem fios caia sobre o "router" principal, onde este tipo de conexão pode ser desactivada, obtendo-se assim uma configuração mais estável e com melhor desempenho, promovendo uma distribuição de banda equilibrada pelos vários utilizadores.

quinta-feira, março 28, 2019

Fogos de Primavera - 1ª parte

Nunca é demais lembrar que um dos períodos mais que mais favorece a propagação de fogos é antes da época onde a percepção e o sentido comum considera o risco mais elevado e numa altura em que um conjunto de condições e a vulnerabilidade resultante de falta de prudência e de medidas de prevenção baixa a guarda e reduz os meios.

Os períodos onde as súbitas, mesmo que curtas, subidas de temperatura antes da época onde tal é mais previsível, quando muitas actividades tradicionais, como as queimas de resíduos, ainda se realizam e a limpeza das matas não foi concluída, mesmo que ultrapassando os prazos legais para o efeito, revelam-se problemáticos, mesmo que com um número de ocorrências relativamente baixas, ocorrendo quando o dispositivo está longe da força que atinge durante períodos mais críticos.

Convém analizar o que está por detrás destas ocorrências, mas com toda a probabilidade estaremos, sobretudo, diante de casos de negligência, resultando de uma má avaliação das condições meteorológicas, aliada a um facilitismo e, por vezes, à pressão de realizar algumas actividades rurais antes que estas sejam fortemente restringidas ou proíbidas.

O número de ocorrências desta última semana de Março, não sendo alarmante, permite tirar algumas conclusões e servir de alerta para o que pode suceder caso não se alterem comportamentos, à medida que o tempo aqueça, no termo de um Inverno muito pouco chuvoso, que resulta numa situação de seca, a qual poderá, nos meses de Verão, ter um impacto substancial não apenas a nível dos incêndios, mas no próprio abastecimento de água às populações.

quarta-feira, março 27, 2019

Redes de comunicações em residências - 2ª parte

Estamos conscientes de que a ausência de cabos será da preferência da maioria de quantos possuem redes de comunicações nas respectivas residências, seja pela estética, consubstanciada na ausência de cabos, seja pela funcionalidade, possibilitando um fácil reposicionamento dos equipamentos, seja mesmo pela facilidade de configuração dos equipamentos mais recentes, pensados, em muitos casos, em ligações sem fios, algo óbvio nos dispositivos móveis.

No entanto, a completa ausência de ligações físicas, por cabo, pode ser impossível, em parte devido a limitações dos próprios equipamentos, como o caso das "TV box" ligadas por cabo, mas também porque a disposição dos equipamentos e a configuração e tipo de construção da edificação pode ter impacto na comunicação sem fios, degradando o sinal e reduzindo a fiabilidade e o desempenho das ligações.

Por outro lado, surgem questões de disponibilidade e segurança, sendo certo que a possibilidade de uma falha numa comunicação por cabos tende a ser muito inferior à de uma sem fios e que, sem acesso físico, não existe uma intercepção possível, tornando-a muito mais segura do que uma por "wireless", a qual, independentemente dos protocolos implementados, tem vulnerabildades, mesmo que da responsabilidade do utilizador.

Assim, a nossa abordagem via no sentido de recorrer a um misto de ligações por cabo, para equipamentos que o exijam ou que, por razões de disponibilidade, e aqui incluímos a questão da degradação do sinal e quebras de desempenho, ou segurança, a tal aconselhem, deixando as ligações sem fios para os restantes dispositivos, incluindo-se aqui todos aqueles que se destinam a uma utilização móvel, mas também computadores que, pelas suas características funcionais e operacionais, possam recorrer a este tipo de conexão.

terça-feira, março 26, 2019

Último aviso para a salvagurada de dados do "Google Plus"

Não obstante já termos abordado previamente o fim do "Google Plus" para particulares, o facto de estarmos a apenas uma semana do termo desta rede social, e da necessidade de salvaguardar os dados aí alojados antes que tal suceda e, segundo o Google, estes fiquem inacessíveis, voltamos a alertar os nossos leitores para que, caso o queiram, façam a descarga dos respectivos conteúdos.

O Google oferece a possibilidade de descarregar ou alojar no "Drive", num único ficheiro, os vários conteúdos, incluindo partilhas ou círculos de amigos, bem como as várias interacções existentes, os quais podem ser utilizados noutras redes sociais, tal como o "MeWe", desde que tenha sido escolhido o formato adequado a este tipo de migração.

Em textos anteriores descrevemos o processo de salvaguarda de dados, nas suas diversas opções, e a eventual utilidade destes, seja para outra rede social que facilite a importação, seja para o caso de o Google reactivar o "Plus" ou conceber uma rede onde os dados possam ser utilizados, recorrendo ao "Takeout".

É de realçar que o processo de salvaguarda de dados pode ser moroso, e à medida que se aproxima o termo do "Plus", previsto para 02 de Abril, será expectável que o número de utilizadores a proceder a esta operação aumente substancialmente e, em consequência, o tempo de processamento aumento, pelo que se aconselha a efectuar esta operação tão depressa quanto possível, de modo a verificar a consistência dos dados e, caso necessário, a repetí-la.

segunda-feira, março 25, 2019

Redes de comunicações em residências - 1ª parte

Descrevemos recentemente alguns modelos de "switch" de 1 Gb/s, que nos dias de hoje podem ser adquiridos por um preço inferior à dezena de Euros e permitem um substancial aumento do desempenho de uma rede local, sobretudo se o equipamento de ligação for capaz de efectuar uma ligação à Internet igualmente a 1 Gb/s e, naturalmente, o contrato o permitir.

Neste caso, incluir equipamentos de menor desempenho, e aqui, para além dos antigos "switch" de 100 Mb/s, devemos incluir as placas de rede sem fios que implementam apenas as normas que operam na banda dos 2.4 GHz, pode ser penalizador e impedir que se tire todo o partido não apenas do "router", mas do investimento numa ligação de alta velocidade, que, a menos que exista um bom número de equipamentos ligados na rede, dificilmente terá o retorno esperado.

Acresce o facto de todas as comunicações poderem ser inteiramente digitais, incluindo não apenas o telefone fixo, tipicamente ligado ao "router", mas também a televisão, que, sendo ligada a uma "box" digital, em operadores, como a Vodafone, é ligada via rede local, ocupando uma porta do "router" ou de um "switch" a este ligado, pelo que irá consumir largura de banda destes equipamentos.

Assim se compreende a tendência por parte dos operadores para subirem a velocidade mínima oferecida com os diversos pacotes onde integram um conjunto de serviços, mas também a necessidade de o cliente estruturar a sua rede interna, caso, para além de um telefone e televisão ligada digitalmente, possua diversos equipamentos, eventualmente dispersos por várias divisões da residência, o que obriga a uma certo planeamento e a adoptar opções racionais e realistas.

domingo, março 24, 2019

O projecto "Grenadier", um Defender alternativo - 3ª parte



As declarações de Jim Ratcliffe que constam do vídeo são ilustrativas dos objectivos do projecto, patente no pensamento do seu principal impulsionador, sendo óbvio que a ideia é a de fazer reviver, tanto quanto possível, o Defender original, não obstante a oposição da Land Rover que não permitiu a continuação da produção sob outro nome, nem permitiu qualquer forma de licenciamento ou cedência que facilitasse a manutenção de um veículo cuja permanência em fabrico poderia diminuir as do modelo que se propõe vender.

O resultado deste projecto está previsto para 2020, ou seja, para o ano que vem, portanto, não muito após o sucessor do Defender proposto pela Land Rover chegar ao mercado, sendo muito interessante a perspectiva de um confronto entre dois modelos completamente diferentes, ambos ambicionando ser o herdeiro de um dos mais icónicos veículos de todo o terreno de sempre, numa luta entre uma perspectiva mais tradicionalista e outra mais modernista, que os adeptos desta classe de veículos irão avaliar e escolher.

Está disponível um inquérito que permite conhecer melhor eventuais interessados e, possivelmente, ir ao encontro destes, com a possibilidade de ser incluído numa lista para onde serão enviadas as novidades, bem como uma página no Facebook, onde é possível encontrar detalhes adicionais, num espaço que, manifestamente, é frequentado por adeptos da Land Rover e, especialmente, do Defender.

Não obstante a Land Rover ter, finalmente, apresentado o novo Defender, que será o herdeiro oficial do anterior modelo, temos ainda fundadas dúvidas quanto a ter o mesmo espírito e a enorme funcionalidade de um veículo concebido para o trabalho, modular, extremamente versátil e adaptável, pelo que o acompanhamento do projecto "Grenadier" faz todo o sentido, de modo a apurar qual será o verdadeiro herdeiro de um dos mais conhecidos veículos todo o terreno de sempre.