O ano de 2003 foi particularmente trágico em termos de fogos florestais, tendo-se verificado uma óbvia insuficiência dos meios disponíveis na prevenção e combate a este flagelo, pelo que parece claro que o Estado não tem ao seu dispor os recursos necessários a um combate eficaz que reduza efectivamente esta verdadeira tragédia nacional. Apesar da acalmia verificada em 2004, com uma substancial diminuição da área ardida, tal deve-se a situações climatéricas e conjunturais, já que não foram adoptadas medidas que reforcem os sistemas de combate aos fogos florestais, tendo várias decisões sido adiadas em virtude das recentes mudanças governativas.
Sem lembrar os números resultantes dos fogos florestais dos Verões passados e as consequências que ainda hoje são sentidas por milhares de portugueses directa ou indirectamente afectados, torna-se necessário pensar no contributo que a sociedade civíl e o voluntariado podem prestar nesta luta, sobretudo num ano em que a seca tem vindo a facilitar as condições de propagação dos incêndios florestais.
O convite para esta operação destina-se essencialmente a todos quantos possuam viaturas todo o terreno e que, durante o período de férias durante o Verão, se voluntarizem para durante uma semana fazer percursos de vigilância e prevenção de incêndios nas áreas do País mais afectadas.
Nestas páginas, vamos descrever de forma sucinta objectivos, procedimentos e formas de actuação que permitam a todos quantos quiserem colaborar aceder aos recursos e contactos necessários.
A todos, desde já, os nossos agradecimentos pelas vossas sugestões e participação neste projecto.
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