É fácil criar uma nova versão do texto, selecionando "Recreate", sendo possível neste passo retornar à versão anterior, podendo-se ainda optar por refinar o texto, tornando-o mais formal, elaborado ou resumido, com uma opção que introduz detalhes mais expontâneos e criativos, finalizando-se o processo clicando em "Insert".
Enviar "feedback" é sempre bem vindo numa plataforma de teste, podendo-se optar entre uma boa ou má sugestão ou clicar em "Tell us more" para escrever um comentário, sem esquecer que a própria interacção e a forma como se utiliza esta funcionalidade resulta numa avaliação que o sistema irá efectuar no sentido de se ir aperfeiçoando.
O uso desta funcionalidade ainda não está generalizado, estando disponível de forma muito limitada, e ainda com alguns constrangimentos em termos de equipamentos e configurações, para além de suportar apenas o Inglês e a versão americana desta linguagem em Android, pelo que estamos ainda numa etapa que torna imprevisível quando se generalizará, mas estamos certos que tal acontecerá dentro de meses.
Sugerimos aos nossos leitores que, tendo essa oportunidade, não deixem de testar esta funcionalidade por tudo o que significa em termos de evolução tecnológica e pelo impacto que terá em termos de produtividade, podendo poupar imenso tempo e facilitando a escrita de textos de boa qualidade mesmo por parte daqueles que estão menos vocacionados para a escrita, sendo certo que tal terá um impacto enorme em muitas profissões num futuro próximo.
sábado, julho 15, 2023
sexta-feira, julho 14, 2023
Meta lança "Threads" para concorrer com o Twitter - 1ª parte
A Meta, que detém o Facebook, Instagram e Whatsapp, apresentou recentemente uma nova rede, que designou por "Threads" e que tem parecenças com o Twitter, sendo, pelo menos para nós, óbvio que quer tirar partido da instabilidade que se vive no Twitter para que muitos utilizadores considerem substituí-lo pela nova proposta.
Desenvolvido pela mesma equipa que desenvolveu o Instagram, o "Threads" destina-se a permitir a partilha de pequenos textos, eventualmente acompanhados de fotos ou vídeos, em tempo real, com a possibilidade de vir a interagir com outras plataformas, algo que será sempre de esperar dado que surge integrado num grupo com o qual, certamente, partilha recursos e, eventualmente, partes do código.
Aliás, o próprio perfil do Instagram permite o acesso à nova plataforma, podendo cada utilizador, depois de criada a conta e procedida à autenticação, proceder às configurações necessárias, seja em termos de privacidade, seja nos conteúdos, estabelecendo quais as ligações com outros utilizadores, podendo seguir os mesmo da conta de Instagram ou optar por uma parametrização completamente distinta.
Vai haver sempre interacções entre o "Threads" e o Instagram, com algumas funcionalidades a manterem-se comuns, estando presente o recurso à Inteligência Artificial, mas surgem limites, como os 500 caracteres por "post" ou o de 5 minutos para os vídeos, numa tentativa de obter a fluidez e imediatismo inerentes ao Twitter, que será o grande rival da nova plataforma.
Desenvolvido pela mesma equipa que desenvolveu o Instagram, o "Threads" destina-se a permitir a partilha de pequenos textos, eventualmente acompanhados de fotos ou vídeos, em tempo real, com a possibilidade de vir a interagir com outras plataformas, algo que será sempre de esperar dado que surge integrado num grupo com o qual, certamente, partilha recursos e, eventualmente, partes do código.
Aliás, o próprio perfil do Instagram permite o acesso à nova plataforma, podendo cada utilizador, depois de criada a conta e procedida à autenticação, proceder às configurações necessárias, seja em termos de privacidade, seja nos conteúdos, estabelecendo quais as ligações com outros utilizadores, podendo seguir os mesmo da conta de Instagram ou optar por uma parametrização completamente distinta.
Vai haver sempre interacções entre o "Threads" e o Instagram, com algumas funcionalidades a manterem-se comuns, estando presente o recurso à Inteligência Artificial, mas surgem limites, como os 500 caracteres por "post" ou o de 5 minutos para os vídeos, numa tentativa de obter a fluidez e imediatismo inerentes ao Twitter, que será o grande rival da nova plataforma.
quinta-feira, julho 13, 2023
Inteligência Artificial chega ao Gmail - 2ª parte
Também alertamos para o facto de, ao utilizar este tipo de plataforma, se estabelece um diálogo que resulta no envio de dados do utilizador, e que estes serão utilizados, mesmo que anonimamente, para melhorar o sistema, o que significa que dados sensíveis, contendo informação pessoal ou financeira, não devem estar presentes neste tipo de interação, sendo sempre de utilizar estes sistemas com a maior prudência e atenção, conferindo sempre os resultados obtidos.
Em termos práticos, depois de abrir o Gmail, numa das plataformas suportadas, que incluem computadores pessoais e dispositivos móveis com Android ou iOS, inicia-se a composição de uma mensagem ou uma resposta e, caso presente, o que depende do acesso do utilizador e do país onde este se encontra, recorre-se a um botão assinalado com "Help me write", que pode ou não ter a menção ao Labs.
Na caixa de introdução de texto que surge explicita-se o pretendido, de forma livre mais sucinta, como "enviar uma mensagem de parabéns para um amigo" ou "pedir um conselho sobre uma reparação eléctrica ao meu mecânico", tendo o cuidado de ser claro e usar palavras simples e que não suscitem dúvidas ou permitam distintas interpretações.
Podem ser incluídos pequenos descritivos, incluindo em termos de formalidade ou extensão do texto a compor, após o que se clica na opção "Create" que dará origem ao texto permite edição e envio, mas que também serve de base a uma avaliação da plataforma, o que contribui para o seu aperfeiçoamento, ou que irá permitir uma redefenição ou mesmo ser reescrito, caso não corresponda ao pretendido.
Em termos práticos, depois de abrir o Gmail, numa das plataformas suportadas, que incluem computadores pessoais e dispositivos móveis com Android ou iOS, inicia-se a composição de uma mensagem ou uma resposta e, caso presente, o que depende do acesso do utilizador e do país onde este se encontra, recorre-se a um botão assinalado com "Help me write", que pode ou não ter a menção ao Labs.
Na caixa de introdução de texto que surge explicita-se o pretendido, de forma livre mais sucinta, como "enviar uma mensagem de parabéns para um amigo" ou "pedir um conselho sobre uma reparação eléctrica ao meu mecânico", tendo o cuidado de ser claro e usar palavras simples e que não suscitem dúvidas ou permitam distintas interpretações.
Podem ser incluídos pequenos descritivos, incluindo em termos de formalidade ou extensão do texto a compor, após o que se clica na opção "Create" que dará origem ao texto permite edição e envio, mas que também serve de base a uma avaliação da plataforma, o que contribui para o seu aperfeiçoamento, ou que irá permitir uma redefenição ou mesmo ser reescrito, caso não corresponda ao pretendido.
quarta-feira, julho 12, 2023
Portugal começa a desligar rede 3G - 4ª parte
Desconhecemos medidas mitigadoras, ou sequer uma campanha séria, clara, capaz de ser compreendida por todos os clientes, sobretudo os mais vulneráveis que, um dia, sem entender o que se passa, podem ficar sem comunicações, tendo nas mãos um equipamento que não encontra rede, e que se podem confrontar com uma proposta comercial, que implica uma despesa para a qual podem não estar preparados.
Interrogamo-nos sobre o papel do regulador e que tipo de intervenção teve, sendo, para nós, óbvio que, a uma poupança resultante do fim do 3G, devia corresponder a despesa para mitigar o problema, reforçando a rede 4G e disponibilizando equipamentos a quem deles necessite, sem o que muitos residentes em território nacional poderão ser privados de um serviço de primeira necessidade.
Parece-nos, no actual estado das comunicações em Portugal, que esta decisão, aparentemente lógica, é leviana, sem ter em conta a realidade nacional, sobretudo no Interior do País, onde, apesar de, em teoria, estarem presentes outras redes, o facto é que, em muitos casos, o único sinal disponível é o de 3G e, na ausência deste, qualquer contacto via rede móvel é, efectivamente impossível, com tudo o que tal implica para as populações e para a segurança do próprio território.
É de prever que, a partir do início de um processo que decorre numa altura difícil, ainda em plena época de incêndios florestais e quando a inflação corroeu parte dos rendimentos dos menos favorecidos, se comecem a sentir os impactos de um processo que parece precipitado e sem um plano de contingência adequado, e do qual podem resultar consequências da maior gravidade que, a ocorrer, terão que ser imputadas ao regulador do sector e aos diversos operadores envolvidos no processo.
Interrogamo-nos sobre o papel do regulador e que tipo de intervenção teve, sendo, para nós, óbvio que, a uma poupança resultante do fim do 3G, devia corresponder a despesa para mitigar o problema, reforçando a rede 4G e disponibilizando equipamentos a quem deles necessite, sem o que muitos residentes em território nacional poderão ser privados de um serviço de primeira necessidade.
Parece-nos, no actual estado das comunicações em Portugal, que esta decisão, aparentemente lógica, é leviana, sem ter em conta a realidade nacional, sobretudo no Interior do País, onde, apesar de, em teoria, estarem presentes outras redes, o facto é que, em muitos casos, o único sinal disponível é o de 3G e, na ausência deste, qualquer contacto via rede móvel é, efectivamente impossível, com tudo o que tal implica para as populações e para a segurança do próprio território.
É de prever que, a partir do início de um processo que decorre numa altura difícil, ainda em plena época de incêndios florestais e quando a inflação corroeu parte dos rendimentos dos menos favorecidos, se comecem a sentir os impactos de um processo que parece precipitado e sem um plano de contingência adequado, e do qual podem resultar consequências da maior gravidade que, a ocorrer, terão que ser imputadas ao regulador do sector e aos diversos operadores envolvidos no processo.
terça-feira, julho 11, 2023
Inteligência Artificial chega ao Gmail - 1ª parte
O recurso a inteligência artificial é cada vez mais comum e a sua integração com diversas plataformas é inevitável, pelo que seria de prever que chegasse ao Gmail, o sistema de correio electrónico do Google, permitindo uma quase automatização da escrita ou resposta a mensagens.
Recorrendo a uma aplicação adicional do Google Workspace Labs, é possível recorrer a inteligência artificial usando pedidos simples, sem formatações específicas, recorrendo a um botão de auxílio na escrita, que abre a possibilidade de introdução de pedidos de ajuda ou colaboração.
Desta forma, é possível pedir para escrever um texto acerca de um dado assunto, reescrever um rascunho, conferindo-lhe uma configuração diferente, mais formal ou mais familiar, mas também se pretendemos um texto mais resumido ou mais detalhado, interagindo com a plataforma até obter um resultado tão próximo quanto possível com o pretendido e que pode ser adaptado ou aprimorado pelo utilizador.
É de notar que, tal com o nome indicia, o Google Labs é uma plataforma de desenvolvimento e experiência diversas, com a credibilidade do Google, mas que, por se destinar a testar produtos e soluções, não corresponde a uma versão final, devendo ser utilizada com o maior cuidado, sobretudo em áreas mais sensíveis, como as que estão relacionadas com a saúde ou questões financeiras.
Recorrendo a uma aplicação adicional do Google Workspace Labs, é possível recorrer a inteligência artificial usando pedidos simples, sem formatações específicas, recorrendo a um botão de auxílio na escrita, que abre a possibilidade de introdução de pedidos de ajuda ou colaboração.
Desta forma, é possível pedir para escrever um texto acerca de um dado assunto, reescrever um rascunho, conferindo-lhe uma configuração diferente, mais formal ou mais familiar, mas também se pretendemos um texto mais resumido ou mais detalhado, interagindo com a plataforma até obter um resultado tão próximo quanto possível com o pretendido e que pode ser adaptado ou aprimorado pelo utilizador.
É de notar que, tal com o nome indicia, o Google Labs é uma plataforma de desenvolvimento e experiência diversas, com a credibilidade do Google, mas que, por se destinar a testar produtos e soluções, não corresponde a uma versão final, devendo ser utilizada com o maior cuidado, sobretudo em áreas mais sensíveis, como as que estão relacionadas com a saúde ou questões financeiras.
segunda-feira, julho 10, 2023
Portugal começa a desligar rede 3G - 3ª parte
É comum, para quem não dispõe de um equipamento ou contrato compatível com o 5G ver aparecer no écran a menção ao 4G durante diversas operações, sucedendo, por vezes, este sinal ser substituído por outro, como HSPA, sem que a comunicação em curso seja interrompida, o que, com toda a probabilidade, significa que esta, por indisponibilidade da rede 4G passou para outra rede que, inevitavelmente, neste caso, será a de 3G.
Com o fim do 3G, o que sucederia, nas condições, mencionadas, era a comunicação ser interrompida, dado que não há nenhuma possibilidade de recorrer a outra rede, apenas sendo possível retomá-la quando a rede 4G voltasse a estar disponível, o que pode não ser imediato, sobretudo em locais mais remotos e com menos cobertura de rede, com todas as consequências que se podem antecipar.
Também a possibilidade de os operadores desactivarem as respectivas redes 3G em alturas diferentes, e sem oferecer, gratuitamente, alternativas, que podem passar pela oferta de equipamentos, mas, sobretudo, obrigatoriamente, pelo reforço das outras redes, é injusto, porque os clientes de uma operadora irão manter o serviço, enquanto outros têm que passar para outras redes.
Esta alteração, sendo substancial e com impacto directo na qualidade de serviço, neste caso concreto a nível de disponibilidade, devia implicar a possibilidade de o cliente por termo de qualquer tipo de fidelização que incluísse o serviço móvel, mesmo que este esteja incluído num pacote mais abrangente, desde que negociado em conjunto.
Com o fim do 3G, o que sucederia, nas condições, mencionadas, era a comunicação ser interrompida, dado que não há nenhuma possibilidade de recorrer a outra rede, apenas sendo possível retomá-la quando a rede 4G voltasse a estar disponível, o que pode não ser imediato, sobretudo em locais mais remotos e com menos cobertura de rede, com todas as consequências que se podem antecipar.
Também a possibilidade de os operadores desactivarem as respectivas redes 3G em alturas diferentes, e sem oferecer, gratuitamente, alternativas, que podem passar pela oferta de equipamentos, mas, sobretudo, obrigatoriamente, pelo reforço das outras redes, é injusto, porque os clientes de uma operadora irão manter o serviço, enquanto outros têm que passar para outras redes.
Esta alteração, sendo substancial e com impacto directo na qualidade de serviço, neste caso concreto a nível de disponibilidade, devia implicar a possibilidade de o cliente por termo de qualquer tipo de fidelização que incluísse o serviço móvel, mesmo que este esteja incluído num pacote mais abrangente, desde que negociado em conjunto.
domingo, julho 09, 2023
Portugal começa a desligar rede 3G - 2ª parte
No interior do País, e nalgumas zonas praticamente não existe uma rede móvel viável, desactivar o 3G pode ter consequências ainda mais graves, sobretudo face ao isolamento de muitas populações, que ficarão completamente isoladas e sem possibilidade de comunicar, mesmo em situações de urgência, mas tal pode extender-se às próprias comunicações de socorro, sendo de ter em atenção que estas também recorrem a uma estrutura baseada em 3G e 4G e que vão igualmente ser afectadas por este termo de serviço.
Para quem tem origem em zonas do Interior e mantém contacto com esses territórios, seja directamente, seja através de familiares e amigos, existe uma percepção, muito real, das dificuldades de comunicações que afectam uma grande parte do território nacional, mesmo que tal represente apenas uma pequena parte da população, a qual inclui, na sua maioria, idosos, muitos dos quais usam telemóveis antigos, compatíveis com as suas necessidades, e que nunca se sentiram inclinados a substituir, algo que, em muitos casos, representa um encargo difícil de suportar.
Não temos conhecimento de um reforço efectivamente de outras redes, mais recentes, em muitos territórios, e, mesmo que tal fosse feito, os dispositivos que estão presentes nestas zonas, tipicamente desertificadas e enconomicamente deprimidas, serão, sobretudo, 4G, comunicando nesta rede, quando disponível, o que, em muitos locais, é raro, passando para a 3G em caso de indisponibilidade do 4G, alternativa que, brevemente, será impossível.
Também a possibilidade de os operadores desactivarem as respectivas redes 3G em alturas diferentes, e sem oferecer, gratuitamente, alternativas, que podem passar pela oferta de equipamentos, mas, sobretudo, obrigatoriamente, pelo reforço das outras redes, para além de injusto, porque os clientes de uma operadora irão manter o serviço, enquanto outros têm que passar para outras redes, o que devia implicar o termo de qualquer tipo de fidelização, já que esta é uma alteração substancial do contrato.
Para quem tem origem em zonas do Interior e mantém contacto com esses territórios, seja directamente, seja através de familiares e amigos, existe uma percepção, muito real, das dificuldades de comunicações que afectam uma grande parte do território nacional, mesmo que tal represente apenas uma pequena parte da população, a qual inclui, na sua maioria, idosos, muitos dos quais usam telemóveis antigos, compatíveis com as suas necessidades, e que nunca se sentiram inclinados a substituir, algo que, em muitos casos, representa um encargo difícil de suportar.
Não temos conhecimento de um reforço efectivamente de outras redes, mais recentes, em muitos territórios, e, mesmo que tal fosse feito, os dispositivos que estão presentes nestas zonas, tipicamente desertificadas e enconomicamente deprimidas, serão, sobretudo, 4G, comunicando nesta rede, quando disponível, o que, em muitos locais, é raro, passando para a 3G em caso de indisponibilidade do 4G, alternativa que, brevemente, será impossível.
Também a possibilidade de os operadores desactivarem as respectivas redes 3G em alturas diferentes, e sem oferecer, gratuitamente, alternativas, que podem passar pela oferta de equipamentos, mas, sobretudo, obrigatoriamente, pelo reforço das outras redes, para além de injusto, porque os clientes de uma operadora irão manter o serviço, enquanto outros têm que passar para outras redes, o que devia implicar o termo de qualquer tipo de fidelização, já que esta é uma alteração substancial do contrato.
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