É comum, para quem não dispõe de um equipamento ou contrato compatível com o 5G ver aparecer no écran a menção ao 4G durante diversas operações, sucedendo, por vezes, este sinal ser substituído por outro, como HSPA, sem que a comunicação em curso seja interrompida, o que, com toda a probabilidade, significa que esta, por indisponibilidade da rede 4G passou para outra rede que, inevitavelmente, neste caso, será a de 3G.
Com o fim do 3G, o que sucederia, nas condições, mencionadas, era a comunicação ser interrompida, dado que não há nenhuma possibilidade de recorrer a outra rede, apenas sendo possível retomá-la quando a rede 4G voltasse a estar disponível, o que pode não ser imediato, sobretudo em locais mais remotos e com menos cobertura de rede, com todas as consequências que se podem antecipar.
Também a possibilidade de os operadores desactivarem as respectivas redes 3G em alturas diferentes, e sem oferecer, gratuitamente, alternativas, que podem passar pela oferta de equipamentos, mas, sobretudo, obrigatoriamente, pelo reforço das outras redes, é injusto, porque os clientes de uma operadora irão manter o serviço, enquanto outros têm que passar para outras redes.
Esta alteração, sendo substancial e com impacto directo na qualidade de serviço, neste caso concreto a nível de disponibilidade, devia implicar a possibilidade de o cliente por termo de qualquer tipo de fidelização que incluísse o serviço móvel, mesmo que este esteja incluído num pacote mais abrangente, desde que negociado em conjunto.
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