Não obstante alguma demora na entrega, que se pode estimar em um a dois meses, caso se recorra a um serviço de correio aéreo normal, face à mais que expectável duração da pandemia que actualmente se enfrenta, a aquisição de lotes de máscaras em mercados asiáticos, com especificações adequadas, revela-se particularmente económica.
O objectivo nem será tanto o poupar no valor de cada máscara, mas obter, pelo mesmo valor, uma máscara de qualidade superior, com outro tipo de características, cumprindo especificações internacionais, como a norma KN95 ou FFP2, correspondendo a uma filtragem mínima de 95%, e com válvula, o que facilita a respiração e a manutenção do ajuste da máscara à face.
Os preços praticados no Aliexpress, onde encontramos os melhores preços na altura da pesquisa, mas que, naturalmente, podem variar ao longo do tempo, aponta para um valor que ronda os 90 cêntimos por máscara obedecendo à norma KN95 e com válvula, desde que adquiridas em conjuntos mínimos de 10 unidades.
Este tipo de máscara está disponível em diversas cores, tipicamente neutras, como branco, cinzento ou negro, e em lotes que podem ir das 10 às 100 unidades, com o valor unitário na origem a cair de acordo com o volume encomendado, mas que pode subir caso se opte por um lote superior a 25 unidades e este incorra no pagamento de direitos alfandegários.
sábado, julho 18, 2020
sexta-feira, julho 17, 2020
O fim de um milagre - 8ª parte
Na verdade, estas imagens, se assustam os portugueses, irão assustar ainda mais potenciais turistas, que escutam discursos alternativos, nos quais são oferecidos outros destinos para férias, supostamente mais seguros, num esforço que muitos países promovem no sentido de recuperar este importante sector e que foi um dos mais afectados pela pandemia.
Tal como as estatísticas, e em Portugal os números tendem a ser ignorados, a imagem é, igualmente, decisiva quando alguém pretende marcar férias, e em ambas as vertentes a mensagem ou a impressão transmitidas são francamente negativas, com as recentes imagens de Albufeira a revelar um escasso cumprimento das normas de segurança, um facilitismo desregrado e uma situação de enorme risco para todos quantos se encontrem naquela localidade algarvia.
E se no turismo, que representa perto de 12% do PIB a situação é trágica, nos restantes sectores da economia também se revela muito negativa, sendo quase certo que a contração do PIB, que estimamos em pelo menos 12% face ao ano anterior, será muito superior aquela que o Governo prevê, mesmo que não se verifique uma segunda vaga, ou um novo pico, que pode suceder a partir de meados de Setembro ou em Outubro.
Com demasiadas fraquezas estruturais, demasiadamente dependente de outros países, eles próprios enfrentando graves dificuldades, e com a logística em termos mundiais a experimentar problemas e desafios, a economia portuguesa irá demorar muitos anos a recuperar, mesmo se, optimisticamente, os apoios comunitários atingirem os limites superiores do que se encontra actualmente previsto.
Tal como as estatísticas, e em Portugal os números tendem a ser ignorados, a imagem é, igualmente, decisiva quando alguém pretende marcar férias, e em ambas as vertentes a mensagem ou a impressão transmitidas são francamente negativas, com as recentes imagens de Albufeira a revelar um escasso cumprimento das normas de segurança, um facilitismo desregrado e uma situação de enorme risco para todos quantos se encontrem naquela localidade algarvia.
E se no turismo, que representa perto de 12% do PIB a situação é trágica, nos restantes sectores da economia também se revela muito negativa, sendo quase certo que a contração do PIB, que estimamos em pelo menos 12% face ao ano anterior, será muito superior aquela que o Governo prevê, mesmo que não se verifique uma segunda vaga, ou um novo pico, que pode suceder a partir de meados de Setembro ou em Outubro.
Com demasiadas fraquezas estruturais, demasiadamente dependente de outros países, eles próprios enfrentando graves dificuldades, e com a logística em termos mundiais a experimentar problemas e desafios, a economia portuguesa irá demorar muitos anos a recuperar, mesmo se, optimisticamente, os apoios comunitários atingirem os limites superiores do que se encontra actualmente previsto.
quinta-feira, julho 16, 2020
Microsoft Teams com fundos comuns
O Teams da Microsoft, um "software" destinado a conferências com múltiplos utilizadores, apresentou algumas novidades, incluindo-se o "together mode", uma funcionalidade que simula a presença comum dos participantes num mesmo espaço, colocando-os sobre um fundo comum.
Activando esta opção, os participantes são apresentados sobre um mesmo fundo virtual, como um conjunto de alunos numa mesma sala de aulas, dando assim um aspecto uniforme ao conjunto e eliminando factores de distração, como múltiplos fundos e ambientes para cada um dos participantes na sessão.
Para além do "together mode", foi apresentada uma visualização dinâmica, que permite aos utilizadores uma partilha de conteúdos mais directa, com reposicionamento dos elementos participantes numa conferência, conferindo protagonismo e posicionamento de acordo com mais adequado a cada momento específico.
Com integração de mensagens inteligentes e do Cortana, o assistente da Microsoft, o Teams surge cada vez mais como uma alternativa sólida a outros produtos da sua classe, como o conhecido Zoom, com suporte para dispositivos móveis e a possibilidade de conferências com um cada vez maior número de utilizadores, revelando-se uma solução sólida e muito profissional que se deve ter em conta.
Activando esta opção, os participantes são apresentados sobre um mesmo fundo virtual, como um conjunto de alunos numa mesma sala de aulas, dando assim um aspecto uniforme ao conjunto e eliminando factores de distração, como múltiplos fundos e ambientes para cada um dos participantes na sessão.
Para além do "together mode", foi apresentada uma visualização dinâmica, que permite aos utilizadores uma partilha de conteúdos mais directa, com reposicionamento dos elementos participantes numa conferência, conferindo protagonismo e posicionamento de acordo com mais adequado a cada momento específico.
Com integração de mensagens inteligentes e do Cortana, o assistente da Microsoft, o Teams surge cada vez mais como uma alternativa sólida a outros produtos da sua classe, como o conhecido Zoom, com suporte para dispositivos móveis e a possibilidade de conferências com um cada vez maior número de utilizadores, revelando-se uma solução sólida e muito profissional que se deve ter em conta.
quarta-feira, julho 15, 2020
A vulnerabilidade das redes de comunicações em Portugal - 3ª parte
O preço, formado através de um conjunto de parcelas, correspondendo cada uma a um serviço, e vendido em pacotes não fixos pelos maiores operadores, obriga, efectivamente, o cliente a adquirir serviços de que não necessita, sendo disso exemplo a empresa que, para o seu escritório, tem que pagar um serviço de televisão, que não utiliza, mas que acresce ao preço do contrato.
Esta forma de compor preços já foi criticada por diversas entidades e organizações, por obrigarem o cliente a aderir a pacotes inadequados face às suas necessidades específicas, resultanto em preços elevados, se tivermos em conta a parte do pacote que seria necessário e pretendido, e que, mesmo que tenham um valor justo face ao fornecido, por este não corresponder ao que o cliente pretende, resulta na obrigação, que ronda a extorsão, na forma como os contratos são celebrados.
E se desta forma de agir resultam enormes lucros para as operadoras, que patrocinam e subsidiam as mais diversas actividades, o investimento na redundância e fiabilidade da rede é esquecido, com as consequências que todos conhecemos para a economia nacional, cada vez mais dependente das comunicações e do tele-trabalho e completamente nas mãos de um conjunto de operadoras cujas decisões se revelam completamente inadequadas e incompatíveis com os legítimos interesses dos seus clientes.
Este exemplo, que pudemos acompanhar, é apenas um entre muitos outros que sucedem em todo o País, seja devido a obras, seja como consequência de incêndios florestais, em que o corte de comunicações ocorre e a sua reparação demora mais do que o aceitável, sendo quem numa área urbana, como uma cidade, e sem os perigos inerentes a um incêndio, se espera mais de um operador que possuir uma rede de comunicações nacional.
Esta forma de compor preços já foi criticada por diversas entidades e organizações, por obrigarem o cliente a aderir a pacotes inadequados face às suas necessidades específicas, resultanto em preços elevados, se tivermos em conta a parte do pacote que seria necessário e pretendido, e que, mesmo que tenham um valor justo face ao fornecido, por este não corresponder ao que o cliente pretende, resulta na obrigação, que ronda a extorsão, na forma como os contratos são celebrados.
E se desta forma de agir resultam enormes lucros para as operadoras, que patrocinam e subsidiam as mais diversas actividades, o investimento na redundância e fiabilidade da rede é esquecido, com as consequências que todos conhecemos para a economia nacional, cada vez mais dependente das comunicações e do tele-trabalho e completamente nas mãos de um conjunto de operadoras cujas decisões se revelam completamente inadequadas e incompatíveis com os legítimos interesses dos seus clientes.
Este exemplo, que pudemos acompanhar, é apenas um entre muitos outros que sucedem em todo o País, seja devido a obras, seja como consequência de incêndios florestais, em que o corte de comunicações ocorre e a sua reparação demora mais do que o aceitável, sendo quem numa área urbana, como uma cidade, e sem os perigos inerentes a um incêndio, se espera mais de um operador que possuir uma rede de comunicações nacional.
terça-feira, julho 14, 2020
Bombeiro perde a vida na serra da Lousã
O chefe José Augusto, de 55 anos, dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo, perdeu a vida no combate inicial a um incêndio que, pelas suas dimensões, não fazia prever uma tragédia desta magnitude, tendo-se ainda verificado ferimentos em outros três bombeiros, todos livres de perigo.
Esta equipa era comandada por um graduado com uma vasta experiência e uma formação sólida, pelo que apenas situações complexas, ligadas a uma grande imprevisibilidade, poderão ter provocado este grave acidente num incêndio cujo controle parecia ao alcance dos meios no terreno, aparentando não implicar o nível de risco que, infelizmente, é imediatamente reconhecido noutras situações.
Uma súbita mudança de vento, que mudou de direcção e aumentou de intensidade, bem como o terreno inclinado e mato com perto de um metro e meio de altura, poderá ter resultado na morte por asfixia do bombeiro, que está a ser averiguada através de um inquérito ordenado pelo Ministério da Administração Interna, esperando-se pela divulgação do relatório para ter maiores certezas quanto ao sucedido.
Lamentamos profundamente o falecimento deste bombeiro no acidente que ocorreu no sábado passado, na serra da Lousã, e enviamos a familiares, amigos, camaradas da corporação e restantes bombeiros o nosso voto de pesar e a solidariedade que se impõe nestes momentos, esperando que o ano de 2020, que tem demasiadas particularidades, não se revele ainda mais trágico no combate aos incêndios florestais, cuja campanha, em tempos de pandemia, sofreu óbvias limitações.
Esta equipa era comandada por um graduado com uma vasta experiência e uma formação sólida, pelo que apenas situações complexas, ligadas a uma grande imprevisibilidade, poderão ter provocado este grave acidente num incêndio cujo controle parecia ao alcance dos meios no terreno, aparentando não implicar o nível de risco que, infelizmente, é imediatamente reconhecido noutras situações.
Uma súbita mudança de vento, que mudou de direcção e aumentou de intensidade, bem como o terreno inclinado e mato com perto de um metro e meio de altura, poderá ter resultado na morte por asfixia do bombeiro, que está a ser averiguada através de um inquérito ordenado pelo Ministério da Administração Interna, esperando-se pela divulgação do relatório para ter maiores certezas quanto ao sucedido.
Lamentamos profundamente o falecimento deste bombeiro no acidente que ocorreu no sábado passado, na serra da Lousã, e enviamos a familiares, amigos, camaradas da corporação e restantes bombeiros o nosso voto de pesar e a solidariedade que se impõe nestes momentos, esperando que o ano de 2020, que tem demasiadas particularidades, não se revele ainda mais trágico no combate aos incêndios florestais, cuja campanha, em tempos de pandemia, sofreu óbvias limitações.
segunda-feira, julho 13, 2020
A vulnerabilidade das redes de comunicações em Portugal - 2ª parte
Para além da vulnerabilidade da rede, exposta a um simples acidente, e cuja falha numa ligação essencial pode comprometer uma larga área da cidade de Lisboa, verifica-se que não existe qualquer tipo de redundância, ou seja, estão ausentes mecanismos que permitam, em caso de falha, manter o serviço, mesmo que com um menor desempenho.
Esta situação é tanto mais grave quanto o problema se arrastou durante um período considerado inaceitável, ou seja, com previsão inicial de reparação para 6ª feira, dia 10, perto das 12:00, ficando a Vodafone de enviar uma mensagem a informar quando o constrangimento ou falha do serviço estivesse ultrapassado.
No entanto, as mensagens surgiram pelas 23:00 de 5ª feira, com um pedido de desculpas, pelas 09:00 de 6ª, a informar que os trabalhos continuavam, e desta não consta qualquer informação adicional, como a previsão de uma solução e o termo dos trabalhos.
Sendo, nos dias de hoje, e mais ainda na conjuntura actual, absolutamente essencial dispor de comunicações fiáveis e com bom desempenho, e tendo em conta os preços praticados, que resultam de pacotes inadequados para muitos clientes, mas francamente lucrativos para os operadores, a inexistência de redundância e uma interrupção do serviço prolongada é inaceitável, sobretudo por ser este serviço considerado como de primeira necessidade.
Esta situação é tanto mais grave quanto o problema se arrastou durante um período considerado inaceitável, ou seja, com previsão inicial de reparação para 6ª feira, dia 10, perto das 12:00, ficando a Vodafone de enviar uma mensagem a informar quando o constrangimento ou falha do serviço estivesse ultrapassado.
No entanto, as mensagens surgiram pelas 23:00 de 5ª feira, com um pedido de desculpas, pelas 09:00 de 6ª, a informar que os trabalhos continuavam, e desta não consta qualquer informação adicional, como a previsão de uma solução e o termo dos trabalhos.
Sendo, nos dias de hoje, e mais ainda na conjuntura actual, absolutamente essencial dispor de comunicações fiáveis e com bom desempenho, e tendo em conta os preços praticados, que resultam de pacotes inadequados para muitos clientes, mas francamente lucrativos para os operadores, a inexistência de redundância e uma interrupção do serviço prolongada é inaceitável, sobretudo por ser este serviço considerado como de primeira necessidade.
domingo, julho 12, 2020
Land Rover Owners de Agosto de 2020 já nas bancas
Já se encontra nos locais de venda habituais a edição de Agosto de 2020 da Land Rover Owners International e o protagonismo recai, mais uma vez, no Defender, com a principal imagem da capa dividida entre o anterior e o novo modelo, num extenso artigo que comemora o 30 aniversário de um dos modelos mais incónicos da Land Rover.
Para além deste interessante artigo, outro merece uma atenção especial, concretamente aquele que aborda a temática da fotografia e de como obter as melhores imagens de um Land Rover, tal como o que se baseia no "Grenadier", o modelo da Ineos que esteve previsto para produzir em Portugal, e que, para muitos, será o verdadeiro descendente do anterior Defender, revelando-se um todo o terreno puro e duro.
O restauro de um Serie 2, os Forward Control de combate a incêndios da Força Aérea, e os One Ten 6x6, relemebram o passado da marca, contrapondo-se aos novos modelos eléctricos ou híbridos, acrescendo ainda um conjunto de expedições, em locais tão remotos como o Sul da Austrália, com o protagonismo dos Defender em muitas destas aventuras, são igualmente artigos interssantes.
Estão, ainda presentes, artigos técnicos, entre estes sobre a instalação de um para-choques para guincho num Defender ou uma tomada de 12V num Discovery 3, bem como a apresentação de novos produtos, complementada pela publicidade temática, os testes e avaliações de produtos, bem como todo um conjunto de secções regulares, para além de diversos artigos de menores dimensões, que complementam um número particularmente interessante para quem aprecia os Defender.
Para além deste interessante artigo, outro merece uma atenção especial, concretamente aquele que aborda a temática da fotografia e de como obter as melhores imagens de um Land Rover, tal como o que se baseia no "Grenadier", o modelo da Ineos que esteve previsto para produzir em Portugal, e que, para muitos, será o verdadeiro descendente do anterior Defender, revelando-se um todo o terreno puro e duro.
O restauro de um Serie 2, os Forward Control de combate a incêndios da Força Aérea, e os One Ten 6x6, relemebram o passado da marca, contrapondo-se aos novos modelos eléctricos ou híbridos, acrescendo ainda um conjunto de expedições, em locais tão remotos como o Sul da Austrália, com o protagonismo dos Defender em muitas destas aventuras, são igualmente artigos interssantes.
Estão, ainda presentes, artigos técnicos, entre estes sobre a instalação de um para-choques para guincho num Defender ou uma tomada de 12V num Discovery 3, bem como a apresentação de novos produtos, complementada pela publicidade temática, os testes e avaliações de produtos, bem como todo um conjunto de secções regulares, para além de diversos artigos de menores dimensões, que complementam um número particularmente interessante para quem aprecia os Defender.
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