Para além da vulnerabilidade da rede, exposta a um simples acidente, e cuja falha numa ligação essencial pode comprometer uma larga área da cidade de Lisboa, verifica-se que não existe qualquer tipo de redundância, ou seja, estão ausentes mecanismos que permitam, em caso de falha, manter o serviço, mesmo que com um menor desempenho.
Esta situação é tanto mais grave quanto o problema se arrastou durante um período considerado inaceitável, ou seja, com previsão inicial de reparação para 6ª feira, dia 10, perto das 12:00, ficando a Vodafone de enviar uma mensagem a informar quando o constrangimento ou falha do serviço estivesse ultrapassado.
No entanto, as mensagens surgiram pelas 23:00 de 5ª feira, com um pedido de desculpas, pelas 09:00 de 6ª, a informar que os trabalhos continuavam, e desta não consta qualquer informação adicional, como a previsão de uma solução e o termo dos trabalhos.
Sendo, nos dias de hoje, e mais ainda na conjuntura actual, absolutamente essencial dispor de comunicações fiáveis e com bom desempenho, e tendo em conta os preços praticados, que resultam de pacotes inadequados para muitos clientes, mas francamente lucrativos para os operadores, a inexistência de redundância e uma interrupção do serviço prolongada é inaceitável, sobretudo por ser este serviço considerado como de primeira necessidade.
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