Após diversos avisos, que começaram antes do Verão, o Ministério da da Agricultura informou que ainda existem 67 câmaras pertencentes aos distritos de Setúbal, Évora e Beja que ainda não têm planos municipais de defesa da floresta contra os incêndios.
Para o titular da pasta, Jaime Silva, é chegada a altura de notificar estas 67 câmaras que estão em falta e aplicar-lhes as coimas previstas pela lei, que vão dos 500 aos 60.000 euros.
Cumulativamente, avisou o ministro durante a apresentação do Plano Nacional de Prevenção Estrutural - Inverno 2007 que decorreu em Fafe, "a legislação vigente prevê mesmo que, em casos graves, nesta matéria, os municípios fiquem sem receber qualquer fundo estatal".
A actual legislação, em vigor desde o ano passado, prevê a entrega até ao dia 31 de Outubro dos documentos que definem a estratégia municipal na luta contra os incêndios, após o que serão apreciados pelos técnicos da Direcção-Geral dos Recursos Florestais.
Findo o prazo, tendo em conta alguns atrasos na publicação de diplomas complementares, o Governo decidiu prorrogá-lo mais dois meses, impondo o fim do ano como data limite para a entrega, tendo recebido os planos de 210 municípios, inteiramente concluidos ou a ultimar pormenores.
Deve, também, ter-se em conta que a prioridade de algumas autarquias, com pouca floresta e diminutos recursos, pode traduzir-se em alguma demora que, sendo compreensível, não pode ser aceite como justificação para o incumprimento de disposições que visam a defesa de um património de extrema importância.
Lembramos que as falhas não se podem imputar em exclusivo às autarquias, dado que também houve atrasos por parte do poder central, mas, após a devastação dos últimos anos, é inaceitável que se verifiquem tantas demoras na elaboração de planos que são de importância vital para o nosso País.
Finalmente, mais importante do que ter os planos, é colocá-los em prática e implementar todas as medidas deles constantes atempadamente, sendo esta responsabilidade partilhada não apenas entre os poderes central e local, mas por toda a população que tem aqui uma oportunidade de exercer os seus direitos e deveres de cidadania.
sábado, janeiro 13, 2007
Esquema eléctrico de Série 3 com terra negativa
Esquema eléctrico de Série 3 com terra negativa
Nas ligações das imagens, estão ampliações com 1.200 pontos de largura, que esperamos sejam suficientes para ver com a nitidez necessária as ligações com todos os detalhes incluidos no manual que acompanha este modelo.
A caixa de fusíveis dos Série 3 está dentro do habitáculo, debaixo da coluna de direcção e são recomendados pelo fabricante fusíveis de 35A, independentemente da sua posição ou aplicação.
Legenda do esquema eléctrico de Série 3
Estes esquemas também podem ser obtidos a partir dos manuais da Haynes, de livros dedicados à manutenção ou reconstrução deste modelo e são comuns aos Série 3 com terra negativa e motor diesel, sejam eles a versão curta ou longa.
Lembramos que modelos mais antigos podem ter terra positiva e que existem versões militares com instalação eléctrica de 24V, destinadas a suportar diversos modelos de rádios, sendo que para estes modelos devem ser observados os manuais específicos que existem no mercado.
Este tipo de documentação pode ser obtida em lojas da especialidade, como a Amazon, no Ebay e está, muitas vezes, disponível para "download" em "sites" de clubes ou Fóruns dedicados à marca.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Sugestões enviadas ao Ministério das Finanças em 2006
No aniversário do envio de um conjunto de sugestões ao Ministério das Finanças, com cópia para a Presidência do Conselho de Ministros, queremos relembrar o conteúdo deste documento.
Das seis sugestões incluidas no documento, encontravam-se temas tão diversos como a cobrança de dívidas, a conta-corrente fiscal, a simplificação do preenchimento do IRS, as formas de pagamento, a divulgação da lista de devedores e, finalmente, a necessidade de uma maior abertura à sociedade civil.
Conforme mencionamos na altura, pouco tempo após o envio destas recomendações, foi anunciada a simplificação do preenchimento do IRS, tendo o Tribunal de Contas divulgado a intenção de diponibilizar a lista de credores do próprio Estado, facto que consideramos da maior justiça mas insuficiente.
Também o conceito de conta-corrente fiscal começou, timidamente, a ser implementado, faltando, no entanto, uma maior abrangência que possa converter-se numa conta única por contribuinte, onde todos os créditos e dívidas reconhecidos por via judicial, mesmo as que não se referem a dívidas fiscais, sejam lançados, permitindo um sistema automático de compensação e de cobrança.
Houve, este ano, progressos indiscutíveis a nível de cobrança, mas também retrocessos concretizados na diminuição das garantias de defesa do cidadão, da equidade de alguns procedimentos e da proporcionalidade dos meios utilizados face à suposta gravidade de uma falta, pelo que voltaremos a instar o Ministério das Finanças no sentido de rever algumas práticas que consideramos abusivas e lesivas.
Esperamos que os nossos leitores, especialmente aqueles que pela sua actividade profissional ou política tenham maior capacidade de influência, também enviem as suas sugestões que visem contribuir para o progresso do nosso País.
Das seis sugestões incluidas no documento, encontravam-se temas tão diversos como a cobrança de dívidas, a conta-corrente fiscal, a simplificação do preenchimento do IRS, as formas de pagamento, a divulgação da lista de devedores e, finalmente, a necessidade de uma maior abertura à sociedade civil.
Conforme mencionamos na altura, pouco tempo após o envio destas recomendações, foi anunciada a simplificação do preenchimento do IRS, tendo o Tribunal de Contas divulgado a intenção de diponibilizar a lista de credores do próprio Estado, facto que consideramos da maior justiça mas insuficiente.
Também o conceito de conta-corrente fiscal começou, timidamente, a ser implementado, faltando, no entanto, uma maior abrangência que possa converter-se numa conta única por contribuinte, onde todos os créditos e dívidas reconhecidos por via judicial, mesmo as que não se referem a dívidas fiscais, sejam lançados, permitindo um sistema automático de compensação e de cobrança.
Houve, este ano, progressos indiscutíveis a nível de cobrança, mas também retrocessos concretizados na diminuição das garantias de defesa do cidadão, da equidade de alguns procedimentos e da proporcionalidade dos meios utilizados face à suposta gravidade de uma falta, pelo que voltaremos a instar o Ministério das Finanças no sentido de rever algumas práticas que consideramos abusivas e lesivas.
Esperamos que os nossos leitores, especialmente aqueles que pela sua actividade profissional ou política tenham maior capacidade de influência, também enviem as suas sugestões que visem contribuir para o progresso do nosso País.
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Pastores da Peneda-Gerês ficam sem apoios
Área ardida no Parque da Peneda-Gerês
Para estes pastores, a única forma de alimentar o gado é ir vendendo alguns animais para comprar feno em Espanha com que alimentar os outros, sempre que rareia o pasto.
No entanto, e porque outras espécies foram igualmente afectadas pela alteração do equilíbrio ecológico, os ataques dos lobos sucedem-se cada vez com maior frequência e mais perto das casas.
Também estes predadores viram os seus territórios naturais de caça afectados e a falta de alimentação habitual força-os a procurar comida perto das povoações ou das habitações, onde o gado ainda existente está concentrado.
Este problema é confirmado por Manuel Costa, presidente da Junta do Soajo, que lembra que "há uma semana, os lobos atacaram diversos rebanhos a apenas dez metros de casas. Como não há pasto nas zonas mais altas, os animais ficam nas povoações e o lobo desce para esta zona atrás deles".
Igualmente grave é o facto de o Governo "para além de não ter apoiado os pastores com o feno prometido", ter já "mais de um ano de atraso" nas indemnizações devidas aos criadores sobre os prejuízos provocados pelos ataques dos lobos, que assim "ficam sem os animais e sem pasto".
A falta de apoio do Governo deve-se, segundo o governador civil do distrito de Viana do Castelo, ao facto de, após um estudo desenvolvido por técnicos do Ministério da Agricultura, se ter concluido que "a situação não apresentava a gravidade que inicialmente se admitia", razão pela qual foi considerado não se justificar a ajuda aos pastores seja em feno, seja través da transferência de verbas para os próprios pastores adquirem o alimento.
Para governador-civil, "como não houve uma decisão favorável até esta altura, já não será concedido esse apoio", que garante que os pastos consumidos pelas chamas já se estão a ser regenerar naturalmente.
Esta promessa não cumprida, para além dos aspectos políticos e mesmo éticos, que por serem tão evidentes não se justifica comentar, levanta problemas sérios aos pastores e será mais um factor de abandono das terras que contribuirá para a desertificação e para a ruina económica da zona, com efeitos graves na própria viabilidade do PNPG.
Infelizmente, tal atitude não nos surpreende, pois foi dado prioridade a um apoio comunitário, tendo o Governo português decidido aguardar, nas esperança de não ter que contribuir financeiramente para a resolução deste problema que se deve, em última instância, às desastrosas políticas ambientais dos últimos anos.
Dado que não se verificaram os esperados apoios comunitários e que não foram alocadas verbas nacionais, aponta-se agora para a capacidade de regeneração dos pastos, cuja demora será paga pelos pastores da zona, que assim se vêm sem os prometidos apoios e com muito poucas alternativas económicas numa região cada vez mais votada ao abandono.
As consequências dos incêndios florestais, actualmente esquecidas pelos media, continuam muito para além do Verão e, num País onde a falta de vontade política é manifesta, podem arrastar-se indefenidamente, provavelmente até que os poucos habitantes das áreas afectadas decidam abandoná-las em busca de um futuro menos sombrio.
Orientação pelas estrelas
Aspecto do céu numa noite de boa visibilidade
No hemisfério Norte, a identificação da Estrela Polar é essencial, de modo a estabelecer a direcção dos vários pontos cardeais, sendo da maior importância que não haja dúvidas quanto à sua identidade.
As duas constelações essenciais à identificação da Estrela Polar, são a Ursa Maior e a Ursa Menor, em cuja extremidade se se encontra a estrela que indica o Norte.
Imagem esquemática das constelações
A distância entre as "guardas" deve ser prolongada cinco vezes no sentido oposto à da "cabeça" da Ursa de modo a obter a localização da Estrela Polar, a qual deve ser confirmada através da configuração própria da Ursa Menor, constelação onde esta se encontra.
Se as condições climatéricas não permitirem a visualização de estrelas, lembramos que existem indícios, já descritos, que permitem uma forma aproximada de orientação.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Comissão Eventual para os Fogos Florestais quer prolongar o mandato
A Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais pretende ver o seu mandato prolongado ou a criação de uma entidade que faça o acompanhamento da "Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios" e a sustentabilidade das medidas adoptadas pelo Governo.
No seu segundo relatório, a Comissão considera que a sua actividade, que se prolongou durante as férias parlamentares, "foi decisiva para um conhecimento mais concreto da evolução" dos incêndios e que é necessário dar continuidade ao trabalho desenvolvido, dado que 2007 se afigura "como um ano decisivo em política de Defesa da Floresta Contra Incêndios".
Para a Comissão, no ano passado, os resultados foram "globalmente positivos", dada a "redução significativa da área ardida face aos últimos anos", mas alerta para o facto de que "ainda existe um longo caminho a percorrer, sobretudo quando os cenários das alterações climatéricas indicam dez recomendações".
No segundo relatório, destinado a fazer o balanço final da última época de incêndios, a Comissão Eventual para os Fogos Florestais propõe o prolongamento do seu mandato ou a criação de uma solução alternativa que permita prosseguir o companhamento da "Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios" e a sustentabilidade das medidas adoptadas pelo Governo.
Entre as recomendações, encontra-se uma que propõe "dotar de mais e melhores acessos as áreas protegidas que apresentam elevada vulnerabilidade aos incêndios florestais", continuar a reforçar as equipas de sapadores florestais e criar mais postos de vigia.
Para além da "a revisão e melhoria" da rede Nacional de Postos de Vigia, dependentes da Guarda Nacional Republicana, o relatório defende também o desenvolvimento de soluções baseadas em meios de vigilância electrónica, como, por exemplo, a nível de video-vigilância ou de sistemas baseados na análise química da atmosfera.
Também é recomendado o aperfeiçoamento da cooperação institucional entre o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, o Instituto de Conservação da Natureza, a Polícia Judiciária e a Associação Nacional de Municípios Portugueses e de equacionar "atempadamente a participação das Forças Armadas na prevenção estrutural através da engenharia militar e no combate".
Outra vertente do relatório é a aposta na profissionalização da protecção civil, com a recomendações para "prosseguir a estratégia de profissionalização do sistema de protecção civil com o reforço dos Grupos de Intervenção de Primeiros Socorros" e "reforçar o comando único à escala municipal e concluir a reforma legislativado voluntariado".
Também no respeitante ao poder autárquico, a comissão aponta no sentido da necessidade de sensibilização dos responsáveis locais para a importância da promoção da gestão e ordenamento do espaço rural, sendo que neste ponto considera urgente a conclusão e aprovação dos "Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios" e os "Planos Operacionais Municipais".
Finalmente, a comissão considera essencial o ordenamento florestal, seja esta privada ou comunitária, implementando políticas de gestão activa, como no caso das Zonas de Intervenção Florestais.
Ressalvando a nossa posição sobre as comissões parlamentares, que normalmente se limitam a ecoar a posição da maioria dos deputados da Assembleia e, tipicamente, a sustentar as posições do Governo, as conclusões agora divulgadas são as esperadas e enquadram-se nas mais recentes decisões governamentais.
As avaliações, quando não efectuadas por entidades independentes hierárquica e funcionalmente dos avaliados, mesmo que objectivas não conseguem a necessária credibilidade junto da opinião pública, que as considera como uma mera forma de auto justificação algo dispendiosa e, sobretudo, inútil.
Também a grande permissa, a da redução da área ardida, usada como valor bruto, não passa de uma mistificação num País onde cada vez há menos para arder, onde as descontinuidades provocadas pelos fogos de anos passados aumentam e, em consequência, mesmo sem melhorias é inevitável que os incêndios sejam de menor dimensão.
Falta uma avaliação independente que seja mais do que uma mera caixa de ressonância de um conjunto de afirmações que há muito são conhecidas e que, efectivamente, traga propostas inovadoras e realistas capazes de obviar a uma situação que se repete anualmente.
No seu segundo relatório, a Comissão considera que a sua actividade, que se prolongou durante as férias parlamentares, "foi decisiva para um conhecimento mais concreto da evolução" dos incêndios e que é necessário dar continuidade ao trabalho desenvolvido, dado que 2007 se afigura "como um ano decisivo em política de Defesa da Floresta Contra Incêndios".
Para a Comissão, no ano passado, os resultados foram "globalmente positivos", dada a "redução significativa da área ardida face aos últimos anos", mas alerta para o facto de que "ainda existe um longo caminho a percorrer, sobretudo quando os cenários das alterações climatéricas indicam dez recomendações".
No segundo relatório, destinado a fazer o balanço final da última época de incêndios, a Comissão Eventual para os Fogos Florestais propõe o prolongamento do seu mandato ou a criação de uma solução alternativa que permita prosseguir o companhamento da "Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios" e a sustentabilidade das medidas adoptadas pelo Governo.
Entre as recomendações, encontra-se uma que propõe "dotar de mais e melhores acessos as áreas protegidas que apresentam elevada vulnerabilidade aos incêndios florestais", continuar a reforçar as equipas de sapadores florestais e criar mais postos de vigia.
Para além da "a revisão e melhoria" da rede Nacional de Postos de Vigia, dependentes da Guarda Nacional Republicana, o relatório defende também o desenvolvimento de soluções baseadas em meios de vigilância electrónica, como, por exemplo, a nível de video-vigilância ou de sistemas baseados na análise química da atmosfera.
Também é recomendado o aperfeiçoamento da cooperação institucional entre o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, o Instituto de Conservação da Natureza, a Polícia Judiciária e a Associação Nacional de Municípios Portugueses e de equacionar "atempadamente a participação das Forças Armadas na prevenção estrutural através da engenharia militar e no combate".
Outra vertente do relatório é a aposta na profissionalização da protecção civil, com a recomendações para "prosseguir a estratégia de profissionalização do sistema de protecção civil com o reforço dos Grupos de Intervenção de Primeiros Socorros" e "reforçar o comando único à escala municipal e concluir a reforma legislativado voluntariado".
Também no respeitante ao poder autárquico, a comissão aponta no sentido da necessidade de sensibilização dos responsáveis locais para a importância da promoção da gestão e ordenamento do espaço rural, sendo que neste ponto considera urgente a conclusão e aprovação dos "Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios" e os "Planos Operacionais Municipais".
Finalmente, a comissão considera essencial o ordenamento florestal, seja esta privada ou comunitária, implementando políticas de gestão activa, como no caso das Zonas de Intervenção Florestais.
Ressalvando a nossa posição sobre as comissões parlamentares, que normalmente se limitam a ecoar a posição da maioria dos deputados da Assembleia e, tipicamente, a sustentar as posições do Governo, as conclusões agora divulgadas são as esperadas e enquadram-se nas mais recentes decisões governamentais.
As avaliações, quando não efectuadas por entidades independentes hierárquica e funcionalmente dos avaliados, mesmo que objectivas não conseguem a necessária credibilidade junto da opinião pública, que as considera como uma mera forma de auto justificação algo dispendiosa e, sobretudo, inútil.
Também a grande permissa, a da redução da área ardida, usada como valor bruto, não passa de uma mistificação num País onde cada vez há menos para arder, onde as descontinuidades provocadas pelos fogos de anos passados aumentam e, em consequência, mesmo sem melhorias é inevitável que os incêndios sejam de menor dimensão.
Falta uma avaliação independente que seja mais do que uma mera caixa de ressonância de um conjunto de afirmações que há muito são conhecidas e que, efectivamente, traga propostas inovadoras e realistas capazes de obviar a uma situação que se repete anualmente.
terça-feira, janeiro 09, 2007
Apresentado o "Windows Home Server"
Bill Gates apresentou o "Windows Home Server", na Feira Internacional de Electrónica, em Las Vegas, um produto que transpõe muito dos recursos empresariais para as redes domésticas que se tornam cada vez mais populares.
Para o patrão da Microsoft, "conforme os computadores e os meios digitais se vão tornando centrais na vida da família, nós precisamos de encontrar melhores formas de organizar, partilhar e proteger os conteúdos digitais e a informação que fica em casa", pelo que se justifica apostar em soluções que vão de encontro às novas necessidades.
Esta nova tecnologia da Microsoft permite centralizar a ligações de computadores, partilhar de impressoras e outros aparelhos digitais, armazenar informação e aceder-lhe remotamente, recorrendo ao novo servidor "MediaSmart" da Hewlett-Packard (HP).
O complemento desta solução, o servidor "MediaSmart" da HP, deverá estar disponível até ao fim do ano e será apresentado publicamente esta semana, durante a 11ª edição da Feira Internacional de Electrónica.
Desta forma, será possível desde efectuar cópias de segurança e repô-las em computadores pessoais com sistema operativo Windows XP ou Windows Vista instalado, a monitorar o estado, identificar problemas e solucionar erros de "software" nos equipamentos com este último sistema operativo.
Os conteúdos armazenados no "Home Server" poderão ser acedidos por consolas da Microsoft, como a XBox 360, ou remotamente, através de um endereço próprio atribuído ao servidor, facilitando a partilha de fotografias, músicas ou vídeos com outros utilizadores.
Para quem dispõe de uma pequena rede, não apenas em casa mas em escritórios onde três ou quatro computadores estão ligados, e não pretende investir em "know-how" que permita configurações mais complexas ou suportar o custo de um suporte profissional, sugerimos acompanhar esta solução que ao longo de 2007 será, certamente, abordada por diversas vezes.
Para o patrão da Microsoft, "conforme os computadores e os meios digitais se vão tornando centrais na vida da família, nós precisamos de encontrar melhores formas de organizar, partilhar e proteger os conteúdos digitais e a informação que fica em casa", pelo que se justifica apostar em soluções que vão de encontro às novas necessidades.
Esta nova tecnologia da Microsoft permite centralizar a ligações de computadores, partilhar de impressoras e outros aparelhos digitais, armazenar informação e aceder-lhe remotamente, recorrendo ao novo servidor "MediaSmart" da Hewlett-Packard (HP).
O complemento desta solução, o servidor "MediaSmart" da HP, deverá estar disponível até ao fim do ano e será apresentado publicamente esta semana, durante a 11ª edição da Feira Internacional de Electrónica.
Desta forma, será possível desde efectuar cópias de segurança e repô-las em computadores pessoais com sistema operativo Windows XP ou Windows Vista instalado, a monitorar o estado, identificar problemas e solucionar erros de "software" nos equipamentos com este último sistema operativo.
Os conteúdos armazenados no "Home Server" poderão ser acedidos por consolas da Microsoft, como a XBox 360, ou remotamente, através de um endereço próprio atribuído ao servidor, facilitando a partilha de fotografias, músicas ou vídeos com outros utilizadores.
Para quem dispõe de uma pequena rede, não apenas em casa mas em escritórios onde três ou quatro computadores estão ligados, e não pretende investir em "know-how" que permita configurações mais complexas ou suportar o custo de um suporte profissional, sugerimos acompanhar esta solução que ao longo de 2007 será, certamente, abordada por diversas vezes.
Vale de Cambra já dispõe de uma brigada de sapadores florestais
Um exemplo: sapadores da Câmara de Nisa
Esta brigada iniciará a sua formação na Lousã a partir do próximo dia 9, de forma a estar pronta para actuar antes do Verão num concelho que tem cerca de 10.000 hectares de área florestal e agrícola.
A brigada será composta por cinco elementos e disporá de uma viatura todo-o-terreno e terá como missão principal "vigiar, limpar caminhos e acessos e combater pequenos focos de incêndio".
O investimento anual será de 50.000 euros e a sua constituição resulta de uma candidatura conjunta da autarquia de Vale de Cambra e da Associação Florestal de Entre o Douro e Vouga.
É nesta época, de menor pressão, que devem ser adoptadas as medidas a nível de prevenção, bem como todos os trabalhos de limpeza e de manutenção, para além de acções de treino e formação, de modo a que estas estejam concluidas quando se aproxima o Verão.
Durante o Verão passado, o esforço no combate não foi devidamente suportado por um idêntico investimento na prevenção e no ordenamento do território, pelo que a estratégia pode ser classificada como um "controle de danos", que por muito eficaz que seja está sempre condenada à partida.
Lembramos ainda que o esforço e investimento na prevenção, sendo menos mediático e raramente noticiado, é de importância fundamental no sucesso das operações que decorrem no Verão, pelo que é de apelar à comunicação social uma maior atenção para estas acções, que não devem ser secundarizadas perante a maior espectacularidade dos incêndios.
O papel da comunicação social é, neste caso concreto, fundamental para mudar mentalidades e procedimentos num País que teima em viver de aparências e que apenas nos meses de Verão desperta para a dura realidade dos incêndios e de um trabalho que não foi feito atempadamente, pelo que a cobertura noticiosa tem que evoluir, incluindo não apenas os fogos, mas também as restantes vertentes deste problema e as suas consequências, normalmente esquecidas pelos principais noticiários.
Reforçamos a ideia de que o sucesso da luta contra os incêndios de Verão depende do trabalho que se faz durante os meses de Inverno e que, após a chegada do tempo quente, já não há opções a nível estratégico, mas tão somente acertos tácticos que pouco vão influir no resultado final.
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Link para o "blog" Social Democracia
Site do "blog" Social Democracia
O "blog" Social Democracia pretende, nas palavras do autor ser "um contributo on-line para o paradigma da social-democracia em Portugal, sem esquecer o que se passa lá fora", onde se fala de "ideias, projectos e políticas sustentáveis para a sociedade democrática, sem polémicas nem ressabiamentos".
Convidamos os nossos leitores a visitar o "blog" e a contribuir para a discussão dos problemas que afectam a sociedade portuguesa e nele são abordados.
Sistema de GPS para veículos: características em falta
Sistema MicroWave CAT-1 de GPS para veículos
No entanto, de todos os modelos analisados com este tipo de funções, e cujo preço andará pelas duas centenas de euros, a que acrescem portes e taxas, faltam duas caraterísticas que consideramos essenciais para completar a solução que idealizamos:
1. Colocar um "display" no equipamento onde fosse apresentada a informação proveniente do GPS.
2. Incluir um sistema de comunicação via USB ou "bluetooth" com um PDA ou portátil com o "software" adequado a funções de navegação que se encontre a bordo.
Igualmente úteis, mas como segundas prioridades, consideramos as seguintes características:
3. Permitir o uso do sistema de telemóvel em conversações ou comunicações convencionais, desde que possam manter em simultâneo as funções originais relacionadas com o alarme.
4. Incluir telemóveis de 3ª geração, de forma a que possa ser transmitida imagem em tempo real do interior da viatura.
Unidade central do sistema de GPS para veículos
Desta forma, os passageiros da viatura poderiam ter uma informação posicional sempre visível e, caso dispusessem de um equipamento apropriado, recorrer ao GPS do veículo em vez de se verem forçados a adquirir outro especificamente destinado ao PDA ou a um portátil.
Caso algum dos nossos leitores conheça um sistema com as características mencionadas e sensivelmente dentro da mesma gama de preços, solicitamos que nos contacte de modo a divulgarmos a solução proposta.
domingo, janeiro 07, 2007
Natal ortodoxo
Para os nossos amigos do Leste da Europa, que hoje celebram o dia de Natal segundo as datas do calendário juliano, mantido pela Igreja Ortodoxa, os nossos votos de Festas Felizes.
A todos um Feliz Natal!
A todos um Feliz Natal!
Breve cronologia de um desastre
O EH-101 sobrevooa a "Luz do Sameiro"
Esta cronologia é especialmente importante quer no apuramento de responsabilidades, que para implementar alterações que corrijam os erros que se tornam cada vez mais evidentes.
06:42: A bóia envia o SOS que é recebido em Toulose e reenviado para o centro português de busca e salvamento, em Oeiras, da responsabilidade da Marinha Portuguesa, com uma informação apenas inclui a latitude, ou seja, uma linha paralela à do Equador, mas que limita fortemente a área de busca, dado este tipo de embarcação actuar perto da costa.
07:00: A Marinha já sabe que o "Luz do Sameiro" está em dificuldades, mas opta por esperar pelo segundo sinal do satélite.
07:15: É recebido o segundo sinal de satélite com a informação exacta sobre a localização do pesqueiro e dada a informação do naufrágio ao armador, via telefone.
08:20: Um pescador desportivo apercebe-se da situação e liga para o 112, sendo que só a partir deste momento o Centro de Buscas e Salvamento começa a actuar.
08:25: O patrão do salva-vidas da Nazaré é avisado por telefone quando se preparava para sair de casa.
08:45: O centro de busca e salvamento pede à Força Aérea a intervenção de um helicóptero estacionado no Montijo.
08:55: O salva-vida larga do porto da Nazaré, sendo a sua velocidade máxima de 10 nós.
09:15: O salva-vidas chega ao local do naufrágio, mas o estado do mar impossibilitam a aproximação da embarcação naufragada onde ainda se encontram 4 pescadores.
09:15: O Serviço Nacional de Bombeiros e de Protecção Civil (SNBPC) oferece-se para intervir, com um helicóptero que chegaria pelas 09:40, mas a Força Aérea recusa.
10:04: Chega o EH-101 da Força Aérea que evacua o único sobrevivente.
Com base nos dados disponíveis, esta será a sequência horária dos eventos de que resultou a morte destes pescadores, sendo e ter especial atenção às várias demoras que terminaram na intervenção tardia do meio de socorro mais adequado.
Vários erros podem ser apontados, como o facto de os meios da Força Aérea não terem sido activados ou alertados para a eventualidade de um naufrágio logo após o primeiro aviso, pois a área de busca era suficientemente limitada para localizar a embarcação, ou de não ter sido imediatamente feito uma confirmação rádio que despistasse um falso alarme e activasse os meios necessários.
Também a recusa do apoio do helicóptero do SNBPC, que teria intervido mais cedo, é difícil de justificar quando há vidas humanas em perigo, sendo de salientar que os Bell UH-1 do SNBPC, menos sofisticados e polivalentes que os "Merlin", são mais rápidos a entrar em acção.
Muitas outras causas se podem apontar, mas a sequência dos acontecimentos, só por sí, põe a nú a fragilidade do socorro em Portugal a qual se deve mais a problemas estruturais e organizacionais, do que à falta de meios disponíveis.
Este é um assunto que continuaremos a acompanhar, dado que esperamos que, no termos dos inquéritos, sejam implementadas alterações que visem corrigir os problema que ocorreram nesta acção de socorro.
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