sábado, janeiro 28, 2006

Sugestões 6 - Ministério das Finanças - Abertura à sociedade civíl


Image Hosted by Imageshack
Depois das Presidências abertas, espera-se a abertura dos Governos

A última das sugestões que enviamos explica-se a ela própria, e num momento em que Estado e cidadãos parecem cada vez mais de costas voltadas, exije-se uma maior abertura e atenção aos justos anseios da sociedade.

Mas, se por um lado, se espera do Estado uma maior receptividade, também é dever de quem tenha sugestões a fazer, que efectivamente as dê a conhecer, propondo ideias e formas de resolver os actuais problemas com que nos deparamos e que, muitas vezes, nascem não no interior dos Gabinetes, mas sim da experiência de cidadãos anónimos.

Abertura à sociedade civíl

Como sugestão final, propomos uma maior abertura deste Ministério aos cidadãos, que vise a colaboração de todos num concurso de ideias no sentido não só de melhorar o funcionamento, mas sobretudo como apelo ao envolvimento da sociedade civíl na modernização das estruturas governativas.

Embora existam canais de comunicação, a mesma é, basicamente num só sentido, pelo que esta se transforma num monólogo em que o interesse é rapidamente perdido levando a um sentimento de indiferença ou hostilidade.

Actualmente, a participação cívica de muitos, provavelmente a esmagadora maioria dos portugueses, esgota-se nos actos eleitorais em que participam, após o que se divorciam de todo e qualquer envolvimento na discussão dos destinos do País, sendo que, terminado o ciclo eleitoral, surgem as típicas acusações de quem, nada propondo, faz um julgamento muitas vezes baseado numa perspectiva individualista.

A implementação de um "concurso de sugestões", relativamente às quais haja respostas, ou de um "site dos mais novos", que sirva de motivo de conversa no interior das escolas e famílias, são apenas duas ideias de formas de aproximação que considero serem cada vez mais necessárias, sob pena de se assitir a um cada vez maior fosso entre as instituições do Estado e os cidadãos.

Sem comentários: