Jaguar Land Rover apresenta logotipo

A Jaguar Land Rover acaba de apresentar o seu novo logotipo, que vem simbolizar a nova estratégia do grupo que assume, cada vez mais claramente, a intenção de visar um segmento de mercado que, pelo menos no nosso País, pode ser considerado como de luxo, ou perto disso, praticando preços que vão colocar a produção fora do alcance dos adeptos da marca, sendo certo que o volume de vendas irá baixar.

Há muito que o novo posicionamento do grupo se vinha distanciando das suas origens, que eram veículos de trabalho, práticos e resistentes, destituídos de luxos, tendo evoluído no sentido de se centrar no segmento superior do mercado, onde veículos como o antigo Defender, o último representante do conceito original, obviamente já não tinha lugar, não obstante este ser um dos modelos favoritos da rainha Isabel II e de boa parte da aristocracia inglesa, que nele encontrava um misto de distinção, originalidade e praticabilidade.

A redefenição do grupo e a separação de modelos em marcas independentes, não obstante a declaração de estabelecer que aos Discovery caberia o segmento familiar, e lembramos que um Discovery, em Portugal, tem um preço que começa perto dos 54.000 Euros, subindo rapidamente com extras ou acessórios, muito acima do valor médio pago por um veículo entre nós, e podemos aqui incluir alguns SUV, vem confirmar o que consideramos como uma estratégia errada, que faz a marca sair de segmentos apetecíveis, nos quais se encontra a maioria dos apreciadores dos Land Rover, entrando em concorrência directa com modelos de marcas de prestígio num segmento onde estas há muito são favoritas.

Ainda estão por apresentar os logotipos das marcas agora criadas, e que correspondem a antigos modelos, mas, face à extrema simplificação com que nos deparamos perante o logotipo agora apresentado, não podemos deixar de esperar que estes sejam, essencialmente, um apuramento dos logotipos dos modelos, sem qualquer simbologia adicional, enquanto se vão perdendo tradições e a ligação a um passado que, aparentemente, já não é bem visto entre quem dirige o grupo, tais as opções que têm vindo a orientar uma política comercial que nos parece desajustada da realidade.

Portugal quer excluir Huawei do 5G - 2ª parte

Aliás, tendo em conta as características de muitos produtos da Huawei, não será fácil encontrar substitutos, e menos ainda na mesma gama de preço, como resultado de uma crescente desindustrialização que permitiu a um conjunto de países asiáticos, com predominío da República Popular da China, serem os fornecedores quase exclusivos de um vasto conjunto de produtos tecnológicos, do que resulta não apenas uma enorme falta de alternativas, mas também uma grande fraqueza negocial perante o conjunto de empresas que concentra a produção nesta área.

Portanto, existirá uma substancial dificuldade em operacionalizar esta decisão, sendo pouco provável que surjam alternativas tecnologicamente sólidas e financeiramente competitivas no período estabelecido para esta transição, que tem, no entanto, outras vertentes que convém analizar e que não terão menos importância em termos práticos do que a vertente tecnológica.

Dado que o Estado, apenas há quatro anos, autorizou o uso de equipamentos da Huawei, com os operadores a fazerem investimentos muito significativos, que implicaram custos adicionais em termos de formação, mas também no condicionamento do projecto de rede, no qual as especificidades de cada escolha é determinante, será mais que previsível que existam compensações, que, sem dúvida, serão de milhões de Euros.

Acresce ainda, em termos de custos, a disrupção resultante da substituição de todos os equipamentos do fornecedor principal de uma rede, do que resulta, invevitavelmente, interrupções de serviço, mesmo que breves, caso muito bem planeadas, mas será sempre de esperar perdas de desempenho, falhas e indisponibilidade durante o período em que a nova solução, após implementada, vai ser submetida aos primeiros testes reais, suportando as necessidades de milhões de utilizadores.

O "tablet" N-One NPad-S - 3ª parte

No interior, está uma bateria de 3.8V/6600mAh, que garante uma boa autonomia, mas do que resulta um peso que ronda os 500 gramas e dimensões de 247 x 157 x 7 milímetros, sendo imediatamente óbvio que este é um "tablet" muito fino, fácil de acondicionar e transportar, com excelentes acabamentos e que transmite confiança no uso.

Com a capa e protecção de écran incluídas, o N-One revela-se sólido e muito rígido, podendo ser transportado com confiança num saco adequado às dimensões e devidamente almofadado, sendo um equipamento compatível com situações mais exigentes, tanto em termos físicos, como no respeitante à capacidade de processamento e na facilidade de visualização dos conteúdos do écran.

Este "tablet", incluindo protecção para o écran e para o equipamento, para além do carregador e adaptador para carregamento e manual do utilizador, já com portes e impostos, tem um preço que ronda os 103 Euros, um preço competitivo face às características que o colocam num segmento onde os valores praticados tendem a ser substancialmente mais elevados.

Naturalmente, existem utilizadores que preferem que os "tablets" possuam o "slot" para cartões SIM, com as vantagens e inconvenientes descritos, mas para os que dispensam esta funcionalidade, o modelo da N-One será uma escolha a ter em conta, oferecendo uma relação entre o preço, as funcionalidades e a qualidade muito favorável, respondendo bem em todas as situações para as quais foi concebido.

Portugal quer excluir Huawei do 5G - 1ª parte

Apenas quatro anos após recusar o que designou por "medidas protecionistas", as autoridades nacionais impuseram a exclusão de equipamentos da Huawei, um dos mais conceituados fornecedores chineses, das redes de 5G, estabelecendo um prazo máximo de 5 anos para a subsituição dos respectivos produtos.

Esta decisão baseia-se na suspeita de que os equipamentos deste fabricante chinês funcionam, igualmente, como sistemas de recolha de informação, comprometendo assim a segurança dos países onde são colocados em posições chave, sobretudo quando envolvendo as últimas tecnologias, usadas para todo um conjunto de comunicações de importância fundamental para a segurança nacional, que serão substituídos por modelos provenientes de países da União Europeia, OCDE ou NATO.

Seja por poderem transmitir dados, independentemente de serem a nível de tráfego ou de conteúdos, seja porque, caso desactivados remotamente, comprometeriam as estruturas das redes de comunicações, o perigo, caso real, de comprometer o funcionamento de todo um país foi tido em conta, tendo a opção ido no sentido de uma maior segurança, mesmo à custa de um custo muito substancial.

Sendo um dos fabricantes mais difundidos, capaz de fornecer produtos de alta tecnologia a preços muito competitivos, a substituição dos equipamentos da Huawei será complexa e custosa, sendo óbvio que o custo será suportado, em últimas instância, por contribuidores e consumidores dos serviços, refletindo-se nas mensalidades que pagam.

O "tablet" N-One NPad-S - 2ª parte

Ao dispensar o sistema de ligação à rede móvel, para além de uma redução no preço e mesmo de dimensões, perde-se uma funcionalidade, mas ganha-se em segurança, com as comunicações, e o acesso à Internet, a passar por um dispositivo conectado via WiFi que faz o encaminhamento, podendo esta função recair sobre um "router" ou um telemóvel que disponibilize esta funcionalidade.

Assim cabe ao WiFi, que suporta as normas 802.11 ac/a/b/g/n e opera nas bandas dos 2.4GHz e 5GHz, bem como à conexão via "bluetooth", que usa a norma 5.0, bem como ao OTG, integralmente suportado e que permite recorrer a uma ligação via cabo a um "router", usando o adaptador adequado, a ligação a outros sistemas e plataformas, incluindo-se a navegação na Internet.

Para além do receptor de satélites dos sistemas GPS, GALILEO e GLONASS, está presente o típico sensor G, uma porta USB do tipo C, uma porta de 3.5 milímetros para áudio e o slot para um cartão Micro SD, sendo visíveis lateralmente os habituais botões que controlam o volume e permitem ligar e desligar o equipamento.

Com este tipo de configuração, face à sua solidez de construção, este "tablet" pode ser usado com segurança mesmo num veículo que transita fora de estrada, desde que se recorra a um suporte de boa qualidade, fornecendo, por exemplo, informações de navegação precisas, para o que se pode descarregar previamente os mapas da área disponibilizados pelo Google Maps e complementá-los com informação dinâmica obtida recorrendo a um telemóvel com ligação à Internet e função de "router".

Opera integra novas funcionalidades de IA no "One" - 3ª parte

Quem recorrer a esta ferramennta deve ler o texto com as respostas às perguntas mais frequentes e familiarizar-se com o funcionamento do Aria, em tudo muito semelhante ao de outreas ferramente que recorrem à Inteligência Artificil, mas que, tendo particularidades, incluindo a nível de privacidade e utilização dos conteúdos das conversas, que serão mantidos, anonimamente durante 30 dias e usados para melhorar o sistema, o que pode levantar questões por parte dos utilizadores.

Temos utilizado o Google "One" e verifica-se que é funcional e estável, embora, por vezes, o desempenho pareça inferior ao do navegador convencional, algo que não nos espanta, dado que estamos a confrontar uma versão estável, defenitiva, com uma versão de teste de um produto inovador, obviamente menos optimizado e com um conjunto de funcionalidades acrescido, o que o torna mais pesado.

Por outro lado, será de prever que sejam disponibilizadas versões novas com maior frequência do que o que é padrão numa versão estável, o que tem como consequência alguma imprevisibilidade, com melhorias numa vertente que podem ser penalizantes noutra e a possibilidade de surgirem erros ou falhas, bem como incompatibilidades no acesso a alguns "sites", cuja visualização pode não ser a mais adequada, sendo este um preço a pagar por quem pretenda antever o que o futuro do Opera nos reserva.

Mais uma vez, sugerimos aos nossos leitores que se interessam mais por tecnologia, que testem o novo produto da Opera, o que permite ir avaliando a evolução dos navegadores da próxima geração, as suas capacidades e funcionalidades, antevendo um pouco o que um futuro próximo pode trazer, antecipando-o e preparando a sua inevitável chegada.

O "tablet" N-One NPad-S - 1ª parte

Os "tablets" com capacidade para serem utilizados em múltiplas situações, com sistema de navegação interno, suportando diversos sistemas de satélites, e que não incluem as funcionalidades típicas de um telemóvel, portanto sem o "slot" para cartões SIM e acesso directo a uma rede, podem oferecer uma boa relação entre o preço e as prestações, sendo solução para muitos utilizadores.

A N-One, através do modelo NPad-S, disponibiliza um modelo baseado no processador MT8183, com oito núcleos, com 4 Gb de memória RAM e 64 Gb de memória externa, que pode ser complementada por um cartão do tipo Micro SD, com até XX GB de capacidade, e tem instalado o sistema operativo Android 12, um dos mais recentes e que permitem uma maior compatibilidade com as aplicações disponíveis ou a disponibilizar no futuro.

É de notar que este não é um equipamento inteiramente novo mas que, pelas suas características e capacidades, tem vindo a ser modificado e melhorado ao longo dos anos, mantendo a mesma designação, mas com componentes diferentes dos antecessores, o que obriga os potenciais interessados a verificar com alguma atenção qual a versão concreta que lhes é proposta.

Com um écran IPS de 10.1 polegadas e resolução de 1280 x 800, suportado por um processador gráfico Mali-G72, e duas câmaras, uma frontal de 2.0 MP e duas na rectaguarda de 5.0 MP, com inteligência artificial, as imagens, nas suas várias proveniências surgem nítidas e com as cores correctas, de muito boa qualidade e com a fluidez que se exige para uma utilização confortável.