Apenas quatro anos após recusar o que designou por "medidas protecionistas", as autoridades nacionais impuseram a exclusão de equipamentos da Huawei, um dos mais conceituados fornecedores chineses, das redes de 5G, estabelecendo um prazo máximo de 5 anos para a subsituição dos respectivos produtos.
Esta decisão baseia-se na suspeita de que os equipamentos deste fabricante chinês funcionam, igualmente, como sistemas de recolha de informação, comprometendo assim a segurança dos países onde são colocados em posições chave, sobretudo quando envolvendo as últimas tecnologias, usadas para todo um conjunto de comunicações de importância fundamental para a segurança nacional, que serão substituídos por modelos provenientes de países da União Europeia, OCDE ou NATO.
Seja por poderem transmitir dados, independentemente de serem a nível de tráfego ou de conteúdos, seja porque, caso desactivados remotamente, comprometeriam as estruturas das redes de comunicações, o perigo, caso real, de comprometer o funcionamento de todo um país foi tido em conta, tendo a opção ido no sentido de uma maior segurança, mesmo à custa de um custo muito substancial.
Sendo um dos fabricantes mais difundidos, capaz de fornecer produtos de alta tecnologia a preços muito competitivos, a substituição dos equipamentos da Huawei será complexa e custosa, sendo óbvio que o custo será suportado, em últimas instância, por contribuidores e consumidores dos serviços, refletindo-se nas mensalidades que pagam.
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