Opera 117 final já disponível

A versão 117 final do Opera, o navegador que temos utilizado ao longo dos últimos anos, já pode ser descarregada, reportando a compilação 117.0.5408.32, baseada no Chromium 132.0.6834.83 ou posterior, substituindo a última versão 116, actualizada durante a véperda desta disponibilização, o que indicia que se trata de uma mera mudança de nome da versão ontem actualizada.

Da extensa lista de alterações constantes do "changelog" e do processo de actualização é perceptível que não existem novidades de relevo, estamos diante de uma longa compilação de correcções de erros existentes nas versões anteriores, mas, ao contrário de outras actualizações, nem no écran que surge no final do processo, surge qualquer menção a novas funcionalidades, surgindo apenas uma menção a um concurso.

Duranta anos, era hábito a Opera lançar uma nova versão a cada mês, cada uma com diversas actualizações, por vezes semanais, mas essa tradição perdeu-se, com a mudança de versão a coincidir com alterações substanciais, o que fará todo o sentido, mas esta versão 117 parece ser apenas uma simples consolidação de pequenos melhoramentos anteriores, acabando por a mudança de 116 para 117 a ser, essencialmente, uma manobra de marketing, destinada a fazer avançar o contador, suspeitando-se que a versão 120 apresente, realmente, novidades de monta.

Não obstante a falta de novidades, basta observar a lista de erros e problemas corrigidos, muitos dos quais, pela sua especificidade, nunca seriam detectadas pela maioria dos utilizadores, ou afectariam a utilização do navegador, para que se justifique proceder à instalação desta nova versão, que inclui um Chromium mais recente e estável e uma estabilidade e segurança acrescidos.

Gemini 2.0 disponibilizado universalmente - 2ª parte

É de notar que o acesso depende de actualizações de "software", tipicamente completamente automatizadas, mas que podem não ser simultâneas para todos os utilizadores e a forma de acesso ou algumas limitações poderão afectar mercados específicos, normalmente por questões relacionadas com disposições legais e a necessidade de proceder aos ajustes ou alterações que ultrapassem este tipo de barreira.

Não temos dúvidas que o "DeepSeek", independentemente da sua valia, que é indiscutível, e da polémica de que se rodeia, ao censurar temas incómodos para o governo chinês, se traduziu numa maior disponibilização de alternativas, com a concorrência a apressar-se no desenvolvimente de novas versões e de permitir acesso gratuito a plataformas e modelos anteriormente pagos.

Ao disponibilizar, de forma gratuita, novos modelos, as empresas que operam neste mercado, cada vez mais competitivo, confirmam as vantagens que resultam para os utilizadores do aparecimento de novos protagonistas, enquanto apressam o desenvolvimento destas tecnologias, com diversos governos a fazer investimentos de monta que, a prazo, se irão traduzir em avanços numa área que, nos dias de hoje, será das mais revolucionárias e das que podem apresentar resultados mais relevantes.

Uma alternativa para as chamadas falsas para o 112 - 1ª parte

Metade das chamadas efectuadas para a linha de emergência 112 durante o ano de 2024 foram consideradas falsas, ou seja não correspondiam a situações de emergência, o que não quer dizer que em liga tivesse como objectivo prejudicar o serviço, correspondendo a uma utilização indevida do número.

Infelizmente, ainda são muitos aqueles que, por brincadeira ou má fé, ligam para a linha de emergência, tentando mobilizar meios de socorro para acorrer a situações que não existem, o que configura crime, mas muitos outros, por mera ignorância, ou desespero, reportam situações que, mesmo podendo ser graves, não correspondem a uma emergência no âmbito do 112.

Desde o esquecimento de chaves de casa a queixas por ruido, passando por acidentes de viação sem vítimas, muitos são os motivos que alguns encontram para ligar para o 112 em situações onde se deve ligar para entidades tão diversas como uma esquadra de polícia, a linha Saúde 24 ou mesmo uma empresa particular que resolva o problema específico com que se deparam.

Também é verdade que, num momento de desespero, onde a racionalidade está pouco presente, pode haver uma maior tendência para ligar para o único número memorizado associado ao que, para quem liga, se trata de uma emergência, mas que, à luz da legislação em vigor, não pode ser tipificado como tal.

Gemini 2.0 disponibilizado universalmente - 1ª parte

A disponibilização do "DeepSeek", a plataforma de inteligência artificial chinesa recentemente apresentada, provocou reações imediatas por parte da concorrência, com a Microsoft a oferecer gratuitamente o modelo o1 da OpenAI e o Google a seguir o exemplo, disponibilizando o Gemini 2.0 de forma universal e gratuita.

No início do ano, o Google actualizou o 2.0 Flash Thinking Experimental no Google AI Studio, do que resultou um melhor desempenho a que se aliou a capacidade de trabalhar problemas mais complexos, disponibilizando-o agora, em diversas versões para computadores e dispositivos móveis Android com a aplicação Gemini ou a API respectiva instaladas.

Obviamente, o potencial desta ferramente depende também da forma como é explorada, do tipo de interacções e da aprendizagem que resulta destes processos, o que significa que será rapidamente melhorada e que os próprios utilizadores irão, muito rapidamente, aprender a tirar um maior partido dos enormes recursos agora disponibilizados.

Por exemplo, o Imagen-3, capaz de gerar imagens através de uma descrição por texto, está disponível entre nós via Gemini, mas não através do ImageFX, que oferece um conjunto de possibilidades distintas, seja na interpretação de textos, francamente mais sofisticada, seja na própria qualidade dos resultados e na capacidade de o resultado ser adaptado a diversos estilos.

Carregador rápido USB por 1.60 Euros

Os carregadores rápidos para dispositivos USB são cada vez mais essenciais, sobretudo depois de a União Europeia ter normalizado este tipo de carregamento, pelo que dispor de algumas unidades com múltiplas portas é absolutamente necessário nos dias de hoje.

Incluído numa encomenda conjunta, do que resultou um preço final abaixo dos 2 Euros, o carregador USB de 4 portas to tipo A, incluindo uma de carregamento rápido, enquanto as restantes são de 3.1A, está disponível para vários mercados, entre eles o Europeu, e em negro e branco, sempre com o mesmo preço e características idênticas.

Com o corpo em plástico ABS, o QuickCharger 3.0 suporta alimentação a 100-240V e 50-60 HZ e disponibiliza uma porta que proporciona 5V/3A, 9V/2A e 12V/1.5A e três que fornecem 5V/3.1A, adequadas para um grande número de dispositivos, incluindo-se aqui sistemas de iluminação que são alimentados via USB.

Dispondo de um "chip" que implementa várias protecções, incluindo-se contra temperatura excessiva, voltagens e amperagens baixas e elevadas e curto-circuito, este carregador é seguro, em termos de utilização e eficaz no carregamento, justificando bem o 1.60 Euros que custou, em função das suas características e funcionalidades e da utilidade que revela.

"Smartwatch" com seguimento via GPS - 2ª parte

Se estabelecer a ligação via "bluetooth" é algo considerado básico, a necessidade de instalar uma aplicação, por vezes proprietária, desenvolvida pelo fabricante do "smartwatch", que pode não inspirar muita confiança, sobretudo se disponibilizada por um fabricante menos conhecido, localizado num país longínquo e com legislação e interesses comerciais específicos, por levantar sérias dúvidas.

Infelizmente, mesmo que nas especificações o GPS esteja presente e tal não suceda na realidade, e num "smartwatch" que custe perto de uma vintena de Euros, incluindo portes e IVA, a possibilidade de, reclamando, obter o retorno da quantia paga é diminuta, caso se opte pelo sistema de reclamações da plataforma, mas poderá ter um maior retorno se o pagamento tiver sido via Paypal.

Em contrapartida, existe um conjunto de outras informações, como azimute ou altitude, que resultam do próprio dispositivo, que tem a electrónica e a programação interna necessária para disponibilizar esta informação de forma autónoma e sem dependência da comunicação com um equipamento externo.

Obviamente, caso se esteja disposto a instalar a aplicação, e com variações que dependem de cada modelo concreto, será possível ver no écran do "smartwatch" o mapa com a informação geográfica e posicional proveniente do GPS, tal como é fornecida pelo dispositivo conectado, sendo uma forma fácil de navegar, bastando olhar para o pulso em vez de empunhar um telemóvel.

Apresentado o Opera "Air" - 2ª parte

Esta situação é fácil de verificar, sendo impossível encontrar qualquer tipo de menção ou configuração do GPS dentro das opções do "smartphone", e verificando o que sucede durante uma operação em que o sinal GPS esteja a ser utilizado, como seguindo um percurso num mapa, caso se desligue o "bluetooth" do dispositivo associado, tipicamente um "smartphone". Naturalmente, estão presentes as funcionalidades que se espera de um navegador e que já se podiam encontrar nas versões mais comuns do Opera, incluindo-se a plataforma de inteligência artificial Aria, o bloqueador de publicidade e de "pop-ups" ou a VPN gratuita, sendo o "Air", essencialmente, uma nova "interface", com novas funcionalidades, agregadas a um navegador conhecido.

Já é possível descarregar uma versão preliminar do Opera "Air", bem como acompanhar os passos que levaram à sua concepção e desenvolvimento, o que contribui para um melhor entendimento de um navegador com características diferenciadas e que pode encontrar o seu nicho de mercado, sendo certo que, para já, não se destina a um uso generalizado, sobretudo a nível profissional.

Não podemos deixar de sugerir aos nossos leitores, sobretudo aqueles que se interessam pelas tecnologias ligadas ao bem-estar, que experimentem este novo navegador, dado que as características e funcionalidades inovadoras que nele se podem encontrar são interessantes e podem apontar para uma tendência futura, eventualmente podendo vir a ser adoptada e melhorada por outros navegadores.