Kamov Ka-32 no combate a um fogo em Portugal
Dado que as estações intermédias, sempre associadas ao Outono e Primavera, parecem descaracterizadas, verificando-se uma rápida transição do tempo quente, propício à propagação dos fogos, para a época das chuvas, com o aumento de inundações resultante da devastação provocada pelos incêndios florestais, parece agora haver uma maior continuidade e regularidade a nível das operações de socorro.
O risco elevado de incêndio contrasta com as recentes trombas de água, das quais resultaram sérios danos, em muito agravados pelos sucessivos desprendimentos de terras cuja vegetação foi destruida pelas chamas nos últimos anos, sendo previsível que, após um Verão onde a área ardida superou a média mais recente, esta seja uma situação que se vai repetir neste Inverno que se aproxima.
Estamos, portanto, diante de uma situação em que o risco elevado vai ter tendência para se manter, variando as causas, mas sempre colocando em risco populações e bens, incluindo estruturas necessárias ao funcionamento do País, resultando numa substancial perda de produtividade, a qual nunca é imputada, directa ou indirectamente, aos fogos e às suas causas.