Uma das características mais interessantes deste modelo é o sensor de infra-vermelhos que permite activar e ajustar os "leds" às condições de luminosidade existentes de forma automática, embora sem possibilidade de configurar ou ajustar os parâmetros de luz, mas que representa uma vantagem interessante, sobretudo a nível de poupança de energia.
Este sistema também permite que, caso o sistema esteja activo, via interruptor principal, possa ser activado por gestos, o que facilita bastante o controle, já que os botões ficam numa posição menos acessível, sobretudo se o utilizador estiver com as mãos ocupadas ou em movimento.
O carregamento faz-se via porta USB, ligado a um equipamento que suporte esta ligação, sugerindo-se que se use um com voltagem de 2V, o que permite carregar mais rapidamente a bateria, estando visível um indicador de carregamento, de cor vermelha durante a carga e que fica azul quando esta fica completa.
O preço desta lanterna, com uma faixa de suporte para a cabeça e cabo USB para carregamento, ronda a meia dúzia de Euros, incluindo os portes a partir da Ásia, sendo um bom complemento uma bateria externa, que permita o seu recarregamento ou prolongue a sua carga, de modo a que o período de utilização exceda as duas horas previstas.
sábado, outubro 31, 2020
sexta-feira, outubro 30, 2020
Restrições de circulação no fim de semana de Finados - 4ª parte
Lembramos que, para além do Grande Prémio de Fórmula 1, cujas imagens percorreram o Mundo, mostrando espectadores amontoados, alguns sem máscara, filas de entrada que se converteram em ajuntamentos e a confusão nos acessos, se encontra prevista a realização de uma prova similar, destinada a motos, e que irá decorrer a 22 de Novembro, numa altura em que a situação pandémica pode ter evoluido de forma muito negativa.
Não obstante, e apesar daquilo a que assistimos no Autódromo do Algarve, nada se tem dito quanto à realização de um novo evento do mesmo tipo, do que decorre, naturalmente, a incompreensão e revolta, agravada pelas lamentáveis declarações da actual directora-geral de Saúde que responsabiliza os espectadores quando estes nem sequer deviam ter estado presentes, e apenas compareceram porque foram autorizados, dando origem a algo mais que previsível.
Em muitos países, o tipo de declarações de um responsável deste nível hierárquico, quando culpabiliza terceiros pelas consequências dos seus próprios erros, mesmo que estes decorram de ordens superiores, que, neste caso, nunca poderiam ser seguidas, a demissão seria imediata, como culminar de uma longa série de erros, contradições, imprecisões ou simples "gaffes", que hoje confere a esta dirigente um triste protagonismo em muitas redes sociais.
Nitidamente, existe uma inadequação para o cargo por parte desta dirigente que, para além de sucessivos erros técnicos, demonstra uma incapacidade comunicacional que compromete, em larga escala, qualquer mensagem, fazendo reinar a dúvida e a desconfiança onde devia prevalecer a clareza.
Não obstante, e apesar daquilo a que assistimos no Autódromo do Algarve, nada se tem dito quanto à realização de um novo evento do mesmo tipo, do que decorre, naturalmente, a incompreensão e revolta, agravada pelas lamentáveis declarações da actual directora-geral de Saúde que responsabiliza os espectadores quando estes nem sequer deviam ter estado presentes, e apenas compareceram porque foram autorizados, dando origem a algo mais que previsível.
Em muitos países, o tipo de declarações de um responsável deste nível hierárquico, quando culpabiliza terceiros pelas consequências dos seus próprios erros, mesmo que estes decorram de ordens superiores, que, neste caso, nunca poderiam ser seguidas, a demissão seria imediata, como culminar de uma longa série de erros, contradições, imprecisões ou simples "gaffes", que hoje confere a esta dirigente um triste protagonismo em muitas redes sociais.
Nitidamente, existe uma inadequação para o cargo por parte desta dirigente que, para além de sucessivos erros técnicos, demonstra uma incapacidade comunicacional que compromete, em larga escala, qualquer mensagem, fazendo reinar a dúvida e a desconfiança onde devia prevalecer a clareza.
quinta-feira, outubro 29, 2020
Lanterna com detecção de luminosidade - 1ª parte
Apesar de ter sido desenhado, e possuir um sistema de fixação, para ser usado na cabeça, seja na pala de um boné, seja preso a uma faixa elástica, a pequena lanterna multifuncional que hoje descrevemos tem um vasto número de utilizações, podendo ser fixa de muitas outras formas.
Este pequeno equipamento, com apenas 45 x 40 x 20 milímetros e um peso de 23 gramas, é resistente à chuva e ao vento, obedencendo à norme IPX5, e pode proporcionar até 4 horas de iluminação, graças a uma bateria interna, não destacável, de 200 mAh, que pode ser recarregada via USB em perto de 2 horas.
Estão presentes um total de três "leds" de alta qualidade, activados por um simples botão, que podem ser orientáveis em 180º, e possuem dois níveis de iluminação ou brilho, selecionável pressionando um botão que muda o modo de operação, o que oferece uma maior flexibilidade de uso.
Em contrapartida, não existem comandos autónomos que permitam usar apenas um ou dois "leds", nem o recurso a modos intermitentes, algo que fica, naturalmente, para equipamentos mais dispendiosos em quase sempre, de maiores dimensões que acabam por ser mais incómodos no uso e mesmo em termos de acomodação ou transporte.
Este pequeno equipamento, com apenas 45 x 40 x 20 milímetros e um peso de 23 gramas, é resistente à chuva e ao vento, obedencendo à norme IPX5, e pode proporcionar até 4 horas de iluminação, graças a uma bateria interna, não destacável, de 200 mAh, que pode ser recarregada via USB em perto de 2 horas.
Estão presentes um total de três "leds" de alta qualidade, activados por um simples botão, que podem ser orientáveis em 180º, e possuem dois níveis de iluminação ou brilho, selecionável pressionando um botão que muda o modo de operação, o que oferece uma maior flexibilidade de uso.
Em contrapartida, não existem comandos autónomos que permitam usar apenas um ou dois "leds", nem o recurso a modos intermitentes, algo que fica, naturalmente, para equipamentos mais dispendiosos em quase sempre, de maiores dimensões que acabam por ser mais incómodos no uso e mesmo em termos de acomodação ou transporte.
quarta-feira, outubro 28, 2020
Restrições de circulação no fim de semana de Finados - 3ª parte
Objectivamente, o número de actos médicos adiados, bem como uma menor afluência a consultas, demonstra bem que esta capacidade há muito foi excedida e que a gestão do sistema de saúde, restringindo o acesso, mesmo em casos graves, tem sido a forma de evitar uma ruptura que, infelizmente, parece anunciada, mas ignorada pelos decisores políticos.
O Governo decidiu, ainda, assumir o custo do Remdesivir até Março de 2021, que tem um custo por dose que pode rondar os 300 Euros, e tem sido usado no combate ao Covid-19, bem como a dispensa do pagamento de taxas moderadoras nos serviços de saúde primários.
Por outro lado, surgem estranhas excepções, como a autorização para que dezenas de milhares de pessoas assistam ao Grande Prémio de Fórmula 1, onde 30.000 espectadores, alguns acompanhados de familiares que não entrarão no autódromo, a manter-se, apesar de algumas restrições e da redução para um terço do número de presentes.
Assim, verifica-se que, havendo um interesse económico, a defesa da saúde pública, que fica em risco com um evento desta dimensão numa altura crítica e numa zona onde o atendimento médico tende a ser difícil, como acontece no Algarve, parece secundarizada, mantendo-se um compromisso de risco que, na verdade, nunca devia ter sido assumido e que indicia que Portugal apenas recebe este evento porque outros países, onde este ocorre habitualmente, o recusaram.
O Governo decidiu, ainda, assumir o custo do Remdesivir até Março de 2021, que tem um custo por dose que pode rondar os 300 Euros, e tem sido usado no combate ao Covid-19, bem como a dispensa do pagamento de taxas moderadoras nos serviços de saúde primários.
Por outro lado, surgem estranhas excepções, como a autorização para que dezenas de milhares de pessoas assistam ao Grande Prémio de Fórmula 1, onde 30.000 espectadores, alguns acompanhados de familiares que não entrarão no autódromo, a manter-se, apesar de algumas restrições e da redução para um terço do número de presentes.
Assim, verifica-se que, havendo um interesse económico, a defesa da saúde pública, que fica em risco com um evento desta dimensão numa altura crítica e numa zona onde o atendimento médico tende a ser difícil, como acontece no Algarve, parece secundarizada, mantendo-se um compromisso de risco que, na verdade, nunca devia ter sido assumido e que indicia que Portugal apenas recebe este evento porque outros países, onde este ocorre habitualmente, o recusaram.
terça-feira, outubro 27, 2020
Portugal em estado de calamidade - 7ª parte
Independentemente destas questões, técnicas ou legais, o facto objectivo é que não houve adesão a esta aplicação, pelo que a insistência nesta nos parece desproporcional, ineficaz e, finalmente, ilegítima, quanto tenta impor algo que viola direitos fundamentais e, no limite, será impossível de cumprir para uma vasta parte da população portuguesa.
A própria Comissão Europeia reforçou a necessidade de a adesão ter que ser voluntária e, em caso algum, poder haver consequências para quem optar por não o fazer, sob pena de gerar, tal como sucedeu em Portugal, um movimento de revolta que, rapidamente, compromete todo o projecto.
Mais do que um atentado contra o Estado de direito, a tentativa de impor a instalação desta aplicação revela uma completa desorientação do Governo, que se revelou incapaz de aproveitar os meses de confinamento ou o alívio do Verão para planear e preparar uma resposta adequada, algo que está bem patente na falta de um plano concreto para o Inverno, que há muito devia ter sido entregue pelo Ministério da Saúde.
A própria Comissão Europeia reforçou a necessidade de a adesão ter que ser voluntária e, em caso algum, poder haver consequências para quem optar por não o fazer, sob pena de gerar, tal como sucedeu em Portugal, um movimento de revolta que, rapidamente, compromete todo o projecto.
Mais do que um atentado contra o Estado de direito, a tentativa de impor a instalação desta aplicação revela uma completa desorientação do Governo, que se revelou incapaz de aproveitar os meses de confinamento ou o alívio do Verão para planear e preparar uma resposta adequada, algo que está bem patente na falta de um plano concreto para o Inverno, que há muito devia ter sido entregue pelo Ministério da Saúde.
segunda-feira, outubro 26, 2020
Restrições de circulação no fim de semana de Finados - 2ª parte
Sempre que possível, o regime de teletrabalho é obrigatório, independentemente do vínculo laboral, mas as aulas continuam a ser presenciais, pelo que continua a haver deslocações e contactos, algo que pode agravar-se pela ausência de uma cerca sanitária, o que permite aos residentes nestes concelhos, querendo, deslocar-se aos concelhos vizinhos, por exemplo, para jantar fora ou fazer compras depois das 20:00.
No entanto, para além deste conjunto de três concelhos, Felgueiras, Lousada e Passos de Ferreira, os dados existentes não permitem saber se estas medidas mais restivas não se deviam extender a outros, onde, manifestamente, os números de infectados são igualmente elevados, mas cujos totais são ainda desconhecidos.
Sabe-se que, com uma taxa que ultrapassou os 70% de ocupação nos cuidados intensivos, distribuídos de forma assimétrica, vários hospitais atingiram o seu limite, sendo cada vez mais óbvia a enorme pressão sobre o sistema de saúde e a crescente dificuldade deste em responder adequadamente.
O Governo continua a afirmar que a capacidade do sistema de saúde é elástica, portanto que pode ir aumentando, esquecendo que os elásticos, quando atingem o seu ponto de ruptura, simplesmente partem, comprometendo toda a sua funcionalidade, algo que, infelizmente, pode suceder nos serviços de saúde, sobretudo nas urgências, que já se encontram bastante saturadas.
No entanto, para além deste conjunto de três concelhos, Felgueiras, Lousada e Passos de Ferreira, os dados existentes não permitem saber se estas medidas mais restivas não se deviam extender a outros, onde, manifestamente, os números de infectados são igualmente elevados, mas cujos totais são ainda desconhecidos.
Sabe-se que, com uma taxa que ultrapassou os 70% de ocupação nos cuidados intensivos, distribuídos de forma assimétrica, vários hospitais atingiram o seu limite, sendo cada vez mais óbvia a enorme pressão sobre o sistema de saúde e a crescente dificuldade deste em responder adequadamente.
O Governo continua a afirmar que a capacidade do sistema de saúde é elástica, portanto que pode ir aumentando, esquecendo que os elásticos, quando atingem o seu ponto de ruptura, simplesmente partem, comprometendo toda a sua funcionalidade, algo que, infelizmente, pode suceder nos serviços de saúde, sobretudo nas urgências, que já se encontram bastante saturadas.
domingo, outubro 25, 2020
Portugal em estado de calamidade - 6ª parte
Por outro lado, nem todos usam um "smartphone", ou um que seja compatível com a aplicação, sendo óbvio que o Estado não vai proporcionar esse recurso a quem dele necessite, sendo certo que entre estes estão os mais vulneráveis, seja por condições económicas, seja pela idade mais avançada, do que resulta um menor acesso a novas tecnologias.
Temos, finalmente, a questão da fiscalização, que se afigura como legalmente impossível, por implicar que o agente fiscalizador obtenha o acesso a um equipamento de uso pessoal, onde existe todo um conjunto de informações privadas, que a própria lei define como tal, sendo tão absurdo como a possibilidade de, sem mandato judicial, vasculhar a correspondência e documentos pessoais de um cidadão.
Nesta vertente, não vemos qualquer possibilidade legal de ultrapassar esta questão, sendo óbvio que a recusa de permitir o acesso a um equipamento com informação pessoal é legitimada constitucionalmente, não havendo possibilidades de proceder a uma alteração que inverta esta situação, nem a mesma seria aceite pelas populações.
E se, por absurdo, tal acontecesse, não temos qualquer dúvida que haveria uma transição imediata para equipamentos nos quais a aplicação não seja possível instalar, do que resultaria uma substancial perda da produtividade inerente à utilização de dispositivos sofisticados, que se revelam cada vez mais essenciais para efeito laborais.
Temos, finalmente, a questão da fiscalização, que se afigura como legalmente impossível, por implicar que o agente fiscalizador obtenha o acesso a um equipamento de uso pessoal, onde existe todo um conjunto de informações privadas, que a própria lei define como tal, sendo tão absurdo como a possibilidade de, sem mandato judicial, vasculhar a correspondência e documentos pessoais de um cidadão.
Nesta vertente, não vemos qualquer possibilidade legal de ultrapassar esta questão, sendo óbvio que a recusa de permitir o acesso a um equipamento com informação pessoal é legitimada constitucionalmente, não havendo possibilidades de proceder a uma alteração que inverta esta situação, nem a mesma seria aceite pelas populações.
E se, por absurdo, tal acontecesse, não temos qualquer dúvida que haveria uma transição imediata para equipamentos nos quais a aplicação não seja possível instalar, do que resultaria uma substancial perda da produtividade inerente à utilização de dispositivos sofisticados, que se revelam cada vez mais essenciais para efeito laborais.
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