Lembramos que, para além do Grande Prémio de Fórmula 1, cujas imagens percorreram o Mundo, mostrando espectadores amontoados, alguns sem máscara, filas de entrada que se converteram em ajuntamentos e a confusão nos acessos, se encontra prevista a realização de uma prova similar, destinada a motos, e que irá decorrer a 22 de Novembro, numa altura em que a situação pandémica pode ter evoluido de forma muito negativa.
Não obstante, e apesar daquilo a que assistimos no Autódromo do Algarve, nada se tem dito quanto à realização de um novo evento do mesmo tipo, do que decorre, naturalmente, a incompreensão e revolta, agravada pelas lamentáveis declarações da actual directora-geral de Saúde que responsabiliza os espectadores quando estes nem sequer deviam ter estado presentes, e apenas compareceram porque foram autorizados, dando origem a algo mais que previsível.
Em muitos países, o tipo de declarações de um responsável deste nível hierárquico, quando culpabiliza terceiros pelas consequências dos seus próprios erros, mesmo que estes decorram de ordens superiores, que, neste caso, nunca poderiam ser seguidas, a demissão seria imediata, como culminar de uma longa série de erros, contradições, imprecisões ou simples "gaffes", que hoje confere a esta dirigente um triste protagonismo em muitas redes sociais.
Nitidamente, existe uma inadequação para o cargo por parte desta dirigente que, para além de sucessivos erros técnicos, demonstra uma incapacidade comunicacional que compromete, em larga escala, qualquer mensagem, fazendo reinar a dúvida e a desconfiança onde devia prevalecer a clareza.
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