Disponível em diversas cores, que incluem negro, castanho e verde, por um preço que ronda a meia dúzia de Euros, esta bolsa pode ser fixa no exterior de uma mochila que use o sistema "Molle" ou num cinto, podendo acomodar no interior, em bolsos individuais e nas diversas áreas com elásticos, um conjunto interessante de pequenos objectos ou utensílios que se pretenda ao alcance da mão.
O fecho eclair revelou-se de boa qualidade, fácil de utilizar devido à abertura dupla e aos cordões que facilitam o acesso ao fecho, e a pequena alça exterior permite o transporte fácil na mão, com o conjunto a oferecer uma excelente relação preço qualidade, demonstrando ser prático e útil, com o espaço interior a ser o suficiente para os objectos do dia a dia, mesmo incluindo alguns extras, como uma lanterna ou uma pequena ferramenta de usos múltiplos.
Uma das óbvias vantagens do sistema "Molle" é a compatibilidade, e um painel adequado num veículo, devidamente instalado, numa porta traseira, por exemplo, pode ser um auxiliar interessante para suportar um conjunto de bolsas e outros acessórios onde podem ser acomodados objectos de pequenas dimensões, com a vantagem de, uma vez soltos, poderem ser adicionados a uma mochila.
Cada vez mais acessíveis, os "power bank" destinados a permitir o arranque de um veículo cuja bateria esteja descarregada ou com carga insuficiente, e que possuem funções complementares, como o carregar equipamentos electrónicos ou proporcionar iluminação, justificam plenamente a sua presença em locais mais remotos, onde o auxílio possa tardar.
sábado, junho 09, 2018
sexta-feira, junho 08, 2018
28 helicópteros ligeiros custam mais 47% - 3ª parte
Admitimos que, embora estando certos de que o processo, que seguimos desde o seu início, seria financeiramente desastroso, dificilmente poderiamos admitir que o aumento verificado se aproximasse dos 50%, espelhando bem as consequências para o erário público deste misto de irrealismo e de más práticas negociais, prolongando um processo que, com o passar do tempo, inevitavelmente, mesmo intuitivamente, se tornaria cada vez favorável aos fornecedores do serviço.
Para além de uma análise do Tribunal de Contas, este ajuste directo merece não apenas uma análise atenta, mas ser objecto de estudo, por encerrar uma longa sequência de erros e poder constituir como um exemplo de como não se negociar a adjudicação de um serviço, esperando-se que permita evitar a repetição do mesmo tipo de erros no futuro.
Os argumentos utilizados, que variaram ao longo de um processo que se arrastou ao longo de meses, a adjudicação de um conjunto de meios que não correspondem à intenção inicial, aparentando ser o que interessava às empresas envolvidas, os montantes previstos e pagos, a redução de penalizações ou a questão de anunciados processos e requisições, terão que ser investigados, por manifestamente não estarem de acordo com os propósitos iniciais e, aparentemente, servirem mal o interesse público.
Infelizmente, este é apenas um processo visíveis e escurtináveis de entre muitos que o Estado promove, a maioria dos quais envolvendo montantes muito inferiores, mas que no total representam somas elevadas, e que, sendo conduzidos, mesmo que em pequena percentagem, como o que levou à adjudicação destes meios aéreos, representam uma enorme perda para os contribuintes, que suportam os custos resultantes de más negociações através dos seus impostos e sacrifícios.
Para além de uma análise do Tribunal de Contas, este ajuste directo merece não apenas uma análise atenta, mas ser objecto de estudo, por encerrar uma longa sequência de erros e poder constituir como um exemplo de como não se negociar a adjudicação de um serviço, esperando-se que permita evitar a repetição do mesmo tipo de erros no futuro.
Os argumentos utilizados, que variaram ao longo de um processo que se arrastou ao longo de meses, a adjudicação de um conjunto de meios que não correspondem à intenção inicial, aparentando ser o que interessava às empresas envolvidas, os montantes previstos e pagos, a redução de penalizações ou a questão de anunciados processos e requisições, terão que ser investigados, por manifestamente não estarem de acordo com os propósitos iniciais e, aparentemente, servirem mal o interesse público.
Infelizmente, este é apenas um processo visíveis e escurtináveis de entre muitos que o Estado promove, a maioria dos quais envolvendo montantes muito inferiores, mas que no total representam somas elevadas, e que, sendo conduzidos, mesmo que em pequena percentagem, como o que levou à adjudicação destes meios aéreos, representam uma enorme perda para os contribuintes, que suportam os custos resultantes de más negociações através dos seus impostos e sacrifícios.
quinta-feira, junho 07, 2018
Comunicações em capacetes MICH ou Emerson - 2ª parte
Em primeiro lugar, a peça de fixação entre os auscultadores deve ser removida, após o que estes são presos no par de ganchos disponíveis para cada unidade, com os dois conjuntos a serem fixados nas calhas laterais, que assim podem ficar com o uso comprometido, enquanto o microfone deve ser preso à correia de retenção que passa sob o queixo e o cabo de ligação encaminhado para ser ligado à unidade de rádio ou a um telemóvel, o que pode requerer um adaptador.
É de notar que o sistema de suporte tende a ser vendido separadamente dos auscultadores, estando disponível em diversas cores e tem um preço que ronda a dúzia de Euros, tendo que se verificar se é compatível com o modelo de auscultadores selecionados, sendo os Sordin os mais comuns e aqueles para os quais existe um maior número de opções.
Por outro lado, os auscultadores dos modelos mais comuns, com redução de ruído, têm preços que se aproximam dos 50 Euros, sendo de ter em conta o tipo de conector, que pode ser o modelo mais comum, redondo, ou destinado a equipamentos específicos, como os conectores de dois pinos presentes em diversos rádios e tornam o modelo incompatível, sem um adaptador, com os telemóveis ou outros dispositivos mais comuns.
Apesar de ser possível recorrer a comunicações sem fios, caso do "bluetooth", o que parece prático, a fiabilidade de uma ligação física, que evita problemas de perda do emparelhamento ou de interferências, parece-nos a mais adequada e aquela que se traduz por um preço final mais baixo, sendo a escolha de quem utiliza este tipo de equipamento em cenários de risco, confirmando assim esta opção que pode parecer algo desactualizada.
É de notar que o sistema de suporte tende a ser vendido separadamente dos auscultadores, estando disponível em diversas cores e tem um preço que ronda a dúzia de Euros, tendo que se verificar se é compatível com o modelo de auscultadores selecionados, sendo os Sordin os mais comuns e aqueles para os quais existe um maior número de opções.
Por outro lado, os auscultadores dos modelos mais comuns, com redução de ruído, têm preços que se aproximam dos 50 Euros, sendo de ter em conta o tipo de conector, que pode ser o modelo mais comum, redondo, ou destinado a equipamentos específicos, como os conectores de dois pinos presentes em diversos rádios e tornam o modelo incompatível, sem um adaptador, com os telemóveis ou outros dispositivos mais comuns.
Apesar de ser possível recorrer a comunicações sem fios, caso do "bluetooth", o que parece prático, a fiabilidade de uma ligação física, que evita problemas de perda do emparelhamento ou de interferências, parece-nos a mais adequada e aquela que se traduz por um preço final mais baixo, sendo a escolha de quem utiliza este tipo de equipamento em cenários de risco, confirmando assim esta opção que pode parecer algo desactualizada.
quarta-feira, junho 06, 2018
28 helicópteros ligeiros custam mais 47% - 2ª parte
Um simples conhecimento do mercado, que implica uma análise de um conjunto de factores, teria permitido perceber que os valores incialmente propostos, por completamente irrealistas, nunca seriam aceites e que do atraso resultante os valores exigidos pelas operadoras iria subir, acelerando-se esta subida à medida que a necessidade aumenta e o bem escasseia no mercado, algo que, naturalmente, o Governo teria que prever.
O facto de estarem disponíveis mais nove helicópteros e estes terem maior capacidade, seja a nível de descarga de água, seja no transporte de pessoal, que, segundo o Governo, justifica o aumento de preços, que passa dos 12.500.000 de Euros para dois anos para 11.500.000 para o corrente ano, acaba por ser pouco esclarecedor e aparentar não passar de uma desculpa para o insucesso negocial.
No fundo, se o Governo aceita pagar substancialmente mais por meios com capacidade superior à constante dos concursos, e esta seria a ajustada às necessidades nacionais, é inegável que estará a dispender erradamente, no limite a desbaratar, uma verba elevada, que corresponde a um excesso face ao que tinha sido considerado como o adequado face a uma conjuntura que permite prever um Verão francamente menos complicado do que a média dos últimos anos.
A ânsia de poupar na contratação, tal como sucede noutros serviços, sobretudo naqueles que, sendo mais específicos e escassos, têm uma maior incidência sazonal, traduziu-se num ajuste directo que consideramos ser o resultado de um processo gerido de forma desastrosa, dado que, seguindo o caminho escolhido, o Estado nunca poderia ganhar, ficando apenas em aberto o quanto perderia e sabemos hoje ter como resultado um aumento de 47% no aluguer de 28 meios aéreos.
O facto de estarem disponíveis mais nove helicópteros e estes terem maior capacidade, seja a nível de descarga de água, seja no transporte de pessoal, que, segundo o Governo, justifica o aumento de preços, que passa dos 12.500.000 de Euros para dois anos para 11.500.000 para o corrente ano, acaba por ser pouco esclarecedor e aparentar não passar de uma desculpa para o insucesso negocial.
No fundo, se o Governo aceita pagar substancialmente mais por meios com capacidade superior à constante dos concursos, e esta seria a ajustada às necessidades nacionais, é inegável que estará a dispender erradamente, no limite a desbaratar, uma verba elevada, que corresponde a um excesso face ao que tinha sido considerado como o adequado face a uma conjuntura que permite prever um Verão francamente menos complicado do que a média dos últimos anos.
A ânsia de poupar na contratação, tal como sucede noutros serviços, sobretudo naqueles que, sendo mais específicos e escassos, têm uma maior incidência sazonal, traduziu-se num ajuste directo que consideramos ser o resultado de um processo gerido de forma desastrosa, dado que, seguindo o caminho escolhido, o Estado nunca poderia ganhar, ficando apenas em aberto o quanto perderia e sabemos hoje ter como resultado um aumento de 47% no aluguer de 28 meios aéreos.
terça-feira, junho 05, 2018
Alerta de fogos por SMS já em uso - 2ª parte
Os exemplos enviados em teste, e por erro para alguns futuros destinatários, onde constam mensagens do tipo "fogo, fujam", não terão, obviamente, nada a ver com a realidade, seja em termos de conteúdo, seja de contexto, e deles não constarão instruções ou ordens, que serão dadas no terreno pelas autoridades competentes e face a uma avaliação no local de cada situação específica.
Dado que do facto de haver um maior risco de incêndio não resultar que este ocorra, é natural que, caso este instrumento seja utilizado com alguma frequência, a reacção das populações tenda a atenuar-se, com uma sucessivamente maior indiferença face a um alerta que não se traduz numa ocorrência, pelo que, tal como noutras formas de alerta, o recurso a estes SMS deve ser avaliado com especial cuidado.
Este é sempre um equilíbrio difícil, entre alertar, sabendo que, na maior parte dos casos, felizmente, não ser irão verificar situações de risco, o que gera habituação e, eventualmente, desleixo, ou não alertar, sabendo que, mesmo numa probabilidade baixa, pode verificar-se uma ocorrência, para cuja possibilidade as populações não foram devidamente avisadas.
Estabelecer critérios rigorosos, faceis de explicar e de entender, permitir, caso possível, que existam dois ou três perfís de utilizador, cada um deles com alertas de acordo com níveis de risco diferentes, complementar os SMS com informação mais detalhada, por exemplo numa ligação externa ou num "site" de fácil entendimento, serão sempre opções que evitam que os alerta sejam progressivamente ignorados e mantêm as populações atentas.
Dado que do facto de haver um maior risco de incêndio não resultar que este ocorra, é natural que, caso este instrumento seja utilizado com alguma frequência, a reacção das populações tenda a atenuar-se, com uma sucessivamente maior indiferença face a um alerta que não se traduz numa ocorrência, pelo que, tal como noutras formas de alerta, o recurso a estes SMS deve ser avaliado com especial cuidado.
Este é sempre um equilíbrio difícil, entre alertar, sabendo que, na maior parte dos casos, felizmente, não ser irão verificar situações de risco, o que gera habituação e, eventualmente, desleixo, ou não alertar, sabendo que, mesmo numa probabilidade baixa, pode verificar-se uma ocorrência, para cuja possibilidade as populações não foram devidamente avisadas.
Estabelecer critérios rigorosos, faceis de explicar e de entender, permitir, caso possível, que existam dois ou três perfís de utilizador, cada um deles com alertas de acordo com níveis de risco diferentes, complementar os SMS com informação mais detalhada, por exemplo numa ligação externa ou num "site" de fácil entendimento, serão sempre opções que evitam que os alerta sejam progressivamente ignorados e mantêm as populações atentas.
segunda-feira, junho 04, 2018
28 helicópteros ligeiros custam mais 47% - 1ª parte
Sabia-se que o ajuste directo de 28 helicópteros ligeiros para combate aos incêndios, efectuado muito tardiamente e após processos concursais falhados, consubstanciava um negócio particularmente desastroso para o Estado, mas um aumento de 47% face ao ano anterior dificilmente seria previsível.
Este processo, que se arrasta há vários meses, prometia revelar-se desastroso, piorando à medida que o tempo passava e os meios disponíveis no mercado escasseavam, do que resulta, inevitavelmente, um substancial aumento do preço, por um lado, e uma diminuição das penalizações em caso de incumprimento, por outro.
A conjugação destes factores, uma imposição das empresas que prestam o serviço contratado numa fase em que, pela falta de alternativas, tinham uma capacidade negocial esmagadora, terminou com um conjunto de falácias, que ao longo de meses foram utilizadas para conferir a um processo que se antevia desastroso uma aparência de normalidade e a possibilidade de um sucesso em que quem conhece este mercado, se recusava a acreditar.
Era óbvio que, fracassado o primeiro concurso, em consequência dos valores oferecidos pelo Estado, com o aproximar do período em que os meios seriam necessários, os preços iriam subir, e que as anunciadas requisições civis e processos judiciais não passavam de uma falsa argumentação, efectivamente inaplicáveis do ponto vista prático e mesmo na sua vertente legal.
Este processo, que se arrasta há vários meses, prometia revelar-se desastroso, piorando à medida que o tempo passava e os meios disponíveis no mercado escasseavam, do que resulta, inevitavelmente, um substancial aumento do preço, por um lado, e uma diminuição das penalizações em caso de incumprimento, por outro.
A conjugação destes factores, uma imposição das empresas que prestam o serviço contratado numa fase em que, pela falta de alternativas, tinham uma capacidade negocial esmagadora, terminou com um conjunto de falácias, que ao longo de meses foram utilizadas para conferir a um processo que se antevia desastroso uma aparência de normalidade e a possibilidade de um sucesso em que quem conhece este mercado, se recusava a acreditar.
Era óbvio que, fracassado o primeiro concurso, em consequência dos valores oferecidos pelo Estado, com o aproximar do período em que os meios seriam necessários, os preços iriam subir, e que as anunciadas requisições civis e processos judiciais não passavam de uma falsa argumentação, efectivamente inaplicáveis do ponto vista prático e mesmo na sua vertente legal.
domingo, junho 03, 2018
"Código 4x4" de Maio de 2018 disponível para descarga
Por vezes convém relembrar a existência da "Código 4x4", uma revista "on line", escrita em espanhol, mas cujos textos são de fácil entendimento para a maioria dos leitores de português, que aborda diversos temas no âmbito do todo o terreno, com um especial destaque para a preparação de veículos.
O número de Maio de 2018, com 240 páginas, já pode ser lido "on line", com acesso a alguns vídeos, ou descarregado e guardado em formato PDF para leitura futura, sendo possível efectuar uma subscrição através de um simples pedido, sem custos, o que permite receber via correio electrónico a disponibilização dos números que vão saindo.
Naturalmente, para suportar uma publicação distribuída gratuitamente, a publicidade, directa ou indirecta, através de menção e posicionamento de produtos, tem um peso relevante, mas o mesmo acontece com publicações pagas, onde a publicidade, para além de suportar a edição, permite conhecer e mesmo testar um conjunto de novos produtos.
O número de Maio de 2018 da "Código 4x4" é típico desta publicação, com diversas e extensar reportagens sobre eventos desportivos, a preparação de um modelo específico de forma detalhada de um Overland Cruiser, um artigo muito interessante sobre células habitacionais para montar em "pick ups" e, naturalmente, uma extensa publicidade que promove, sobretudo, empresas espanholas, que aqui encontram um excelente meio de divulgação.
O número de Maio de 2018, com 240 páginas, já pode ser lido "on line", com acesso a alguns vídeos, ou descarregado e guardado em formato PDF para leitura futura, sendo possível efectuar uma subscrição através de um simples pedido, sem custos, o que permite receber via correio electrónico a disponibilização dos números que vão saindo.
Naturalmente, para suportar uma publicação distribuída gratuitamente, a publicidade, directa ou indirecta, através de menção e posicionamento de produtos, tem um peso relevante, mas o mesmo acontece com publicações pagas, onde a publicidade, para além de suportar a edição, permite conhecer e mesmo testar um conjunto de novos produtos.
O número de Maio de 2018 da "Código 4x4" é típico desta publicação, com diversas e extensar reportagens sobre eventos desportivos, a preparação de um modelo específico de forma detalhada de um Overland Cruiser, um artigo muito interessante sobre células habitacionais para montar em "pick ups" e, naturalmente, uma extensa publicidade que promove, sobretudo, empresas espanholas, que aqui encontram um excelente meio de divulgação.
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