Os exemplos enviados em teste, e por erro para alguns futuros destinatários, onde constam mensagens do tipo "fogo, fujam", não terão, obviamente, nada a ver com a realidade, seja em termos de conteúdo, seja de contexto, e deles não constarão instruções ou ordens, que serão dadas no terreno pelas autoridades competentes e face a uma avaliação no local de cada situação específica.
Dado que do facto de haver um maior risco de incêndio não resultar que este ocorra, é natural que, caso este instrumento seja utilizado com alguma frequência, a reacção das populações tenda a atenuar-se, com uma sucessivamente maior indiferença face a um alerta que não se traduz numa ocorrência, pelo que, tal como noutras formas de alerta, o recurso a estes SMS deve ser avaliado com especial cuidado.
Este é sempre um equilíbrio difícil, entre alertar, sabendo que, na maior parte dos casos, felizmente, não ser irão verificar situações de risco, o que gera habituação e, eventualmente, desleixo, ou não alertar, sabendo que, mesmo numa probabilidade baixa, pode verificar-se uma ocorrência, para cuja possibilidade as populações não foram devidamente avisadas.
Estabelecer critérios rigorosos, faceis de explicar e de entender, permitir, caso possível, que existam dois ou três perfís de utilizador, cada um deles com alertas de acordo com níveis de risco diferentes, complementar os SMS com informação mais detalhada, por exemplo numa ligação externa ou num "site" de fácil entendimento, serão sempre opções que evitam que os alerta sejam progressivamente ignorados e mantêm as populações atentas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário