Havendo um pouco de espaço disponível, as costas dos bancos de um veículo permitem, com um acessório adequado, proporcionar alguma arrumação, existindo modelos universais, ajustáveis, compatíveis com virtualmente todos os bancos e veículos, podendo ser adquiridos por valores muito inferiores aos praticados com os mais sofisticados sistemas modulares.
As bolsas ou divisórias permitem colocar os mais diversos items, incluindo mapas, revistas, livros, CD, equipamentos de electrónica ou outros objectos de pequenas dimensões, sempre com a volumetria dependente do espaço disponível entre o assento e uma divisória ou o espaço necessário a outros passageiros.
Estão ainda disponíveis 4 portas USB para carregamento de dispositivos, com um cabo para ligação a uma bateria, "power bank" ou outros do lado oposto, que fica junto das costas do banco, sendo necessário efectuar a conexão, sem o que as portas não fornecerão qualquer energia, aconselhando-se o recurso a um inversor de corrente com saída USB, dado que a ligação a uma única porta não vai proporcionar a amperagem para carregar quatro dispositivos em simultâneo.
Este modelo concreto tem uma altura de 69 centímetros e uma largura de 36, sendo fabcricado em Oxford 600D, de elevada resistência, em cor negra, pesando 695 gramas, e tendo um custo que fica abaixo dos 15 Euros, incluindo portes a partir da Ásia, constituindo uma alternativa interessante aos modelos feitos para o todo o terreno, cujo preço é várias vezes superior.
sábado, outubro 13, 2018
sexta-feira, outubro 12, 2018
Google vai suspender o Plus
Após te sido revelada uma séria falha de segurança, que expôs dados de centenas de milhares de utilizadores, o Google decidiu suspender por um ano a actividade do Plus, a sua rede social que, efectivamente, nunca teve grande aceitação, pelo que duvidamos que seja reactivada no termo do período de suspensão.
Perante um caso semelhante ao que sucedeu com o Facebook, no qual aplicações podiam aceder indevidamente a dados dos utilizadores, incluindo informação pessoal, listas de amigos e comentários ou reacções, e, sem dúvida, perante a falta de sucesso desta plataforma, o Google optou por suspender o Plus, sendo aconselhável aos utilizadores que descarreguem os dados aí alojados.
Através do Google Takeout é possível descarregar os dados alojados nas várias plataformas do Google, podendo estes serem alojados localmente ou num espaço na "cloud", como no Google Drive, sendo de ter em atenção que, no caso do Plus, os dados tendem a ser escassos, por os ficheiros estarem alojados noutros locais, como o Photos ou o Youtube.
Assim, e para quem utiliza o Plus, mesmo que desiludidos ou prestes a desistir, sugerimos que descarreguem os dados, que poderão ser úteis caso o serviço, após interrompido seja reactivado ou se este for substituído, dado que desconhecemos qual o tipo de serviço que o virá a substituir, e que poderá revelar-se mais interessante do que o actual, para o que ter dados que incluem os contactos, serão de alguma valia.
Perante um caso semelhante ao que sucedeu com o Facebook, no qual aplicações podiam aceder indevidamente a dados dos utilizadores, incluindo informação pessoal, listas de amigos e comentários ou reacções, e, sem dúvida, perante a falta de sucesso desta plataforma, o Google optou por suspender o Plus, sendo aconselhável aos utilizadores que descarreguem os dados aí alojados.
Através do Google Takeout é possível descarregar os dados alojados nas várias plataformas do Google, podendo estes serem alojados localmente ou num espaço na "cloud", como no Google Drive, sendo de ter em atenção que, no caso do Plus, os dados tendem a ser escassos, por os ficheiros estarem alojados noutros locais, como o Photos ou o Youtube.
Assim, e para quem utiliza o Plus, mesmo que desiludidos ou prestes a desistir, sugerimos que descarreguem os dados, que poderão ser úteis caso o serviço, após interrompido seja reactivado ou se este for substituído, dado que desconhecemos qual o tipo de serviço que o virá a substituir, e que poderá revelar-se mais interessante do que o actual, para o que ter dados que incluem os contactos, serão de alguma valia.
quinta-feira, outubro 11, 2018
Mais de 500 incêndios desde o início de Outubro - 2ª parte
Pela proximidade e pelo mediatismo, este fogo foi objecto de uma reportagem, basicamente em directo, mesmo ainda com pouca informação disponível, para além dos meios entretanto empenhados no combate, que foram aumentando progressivamente, tornando-se num incêndio de grandes proporções que, infelizmente, devasta um parque natural, destruindo um importante património ambiental, no qual se desenvolviam diversas actividades lúdicas
É de notar que um dos entrevistados, praticante de bicicleta todo o terreno, referiu algo em que temos vindo a insistir, concretamente o absurdo de proibir o acesso a desportistas, afastando que podia contribuir não apenas para a limpeza, como para efectuar um primeiro alerta ou, nalguns casos, para manter abertos acessos, absolutamente essenciais em locais com um relevo tão acidentado como o da Serra de Sintra.
Outro residente referiu que nos corta-fogos existentes foram colocadas pedras de grandes dimensões, certamemente por entidades oficiais e destinadas a evitar o acesso, e que em caso de incêndio impedem que as viaturas dos bombeiros os utilizem, numa perspectiva que há muito rejeitamos e tem, inevitavelmente consequências muito negativas.
Assim, este é um dos locais onde o combate às chamas é mais complexo, com vegetação densa, nesta altura seca, relevo muito acentuado, acessibilidades deficientes e ventos fortes, que tendem a acontecer durante incêndios violentos em locais com elevações, com a dificuldade acrescida de, quando eclodem durante a noite, a ausência de meios aéreos condiciona todo o desenrolar das operações, reduzindo a capacidade de ataque inicial.
É de notar que um dos entrevistados, praticante de bicicleta todo o terreno, referiu algo em que temos vindo a insistir, concretamente o absurdo de proibir o acesso a desportistas, afastando que podia contribuir não apenas para a limpeza, como para efectuar um primeiro alerta ou, nalguns casos, para manter abertos acessos, absolutamente essenciais em locais com um relevo tão acidentado como o da Serra de Sintra.
Outro residente referiu que nos corta-fogos existentes foram colocadas pedras de grandes dimensões, certamemente por entidades oficiais e destinadas a evitar o acesso, e que em caso de incêndio impedem que as viaturas dos bombeiros os utilizem, numa perspectiva que há muito rejeitamos e tem, inevitavelmente consequências muito negativas.
Assim, este é um dos locais onde o combate às chamas é mais complexo, com vegetação densa, nesta altura seca, relevo muito acentuado, acessibilidades deficientes e ventos fortes, que tendem a acontecer durante incêndios violentos em locais com elevações, com a dificuldade acrescida de, quando eclodem durante a noite, a ausência de meios aéreos condiciona todo o desenrolar das operações, reduzindo a capacidade de ataque inicial.
quarta-feira, outubro 10, 2018
Acusar o mexilhão - 4ª parte
Argumentar com uma injustiça, ou um tratamento desigual, para ilibar quem foi agora acusado, faz tão pouco sentido como afirmar que, porque um criminoso não foi apanhado, ou as provas que existem contra ele são insuficientes para o levar a julgamento, outro, relativamente ao qual existem provas, não deve ser acusado, sob pena de cometer uma injustiça.
Por em causa ou diminuir a capacidade técnica e científica de quem procedeu à investigação ou produziu os relatórios, e relembramos que entre estes se encontram diversos especialistas de renome, alguns dos quais desempenharam funções de elevada responsabilidade a nível de protecção e socorro, é um péssimo argumento, prontamente desmentido pela realidade e que contamina toda a subsquente argumentação, independentemente da sua valia.
Quando observamos o cenário de forma mais abrangente, tendo em conta a atribuição de recursos, as medidas estruturais, ou a falta delas, a legislação em vigor ou as estratégias e planos superiormente decididos, seja nas empresas a que pertecem os acusados, seja nas instituições, como corpos de bombeiros ou a própria Protecção Civil, facilmente nos apercebemos que quem permitiu que os factores não naturais confluissem e potenciassem o que resultou numa tragédia, ficaram efectivamente de fora, não tendo sido acusados ou, sequer, responsabilizados.
Esperamos que, em fase de julgamento, e face à prova produzida, sejam extraídas as certidões que permitam acusar quem, protegido pelas sucessivas barreiras institucionais, não obstante a sua responsabilidade no sucedido, não foi agora acusado, repondo assim alguma justiça e demonstrando que ninguém está acima da lei, independentemente do seu cargo ou função.
Por em causa ou diminuir a capacidade técnica e científica de quem procedeu à investigação ou produziu os relatórios, e relembramos que entre estes se encontram diversos especialistas de renome, alguns dos quais desempenharam funções de elevada responsabilidade a nível de protecção e socorro, é um péssimo argumento, prontamente desmentido pela realidade e que contamina toda a subsquente argumentação, independentemente da sua valia.
Quando observamos o cenário de forma mais abrangente, tendo em conta a atribuição de recursos, as medidas estruturais, ou a falta delas, a legislação em vigor ou as estratégias e planos superiormente decididos, seja nas empresas a que pertecem os acusados, seja nas instituições, como corpos de bombeiros ou a própria Protecção Civil, facilmente nos apercebemos que quem permitiu que os factores não naturais confluissem e potenciassem o que resultou numa tragédia, ficaram efectivamente de fora, não tendo sido acusados ou, sequer, responsabilizados.
Esperamos que, em fase de julgamento, e face à prova produzida, sejam extraídas as certidões que permitam acusar quem, protegido pelas sucessivas barreiras institucionais, não obstante a sua responsabilidade no sucedido, não foi agora acusado, repondo assim alguma justiça e demonstrando que ninguém está acima da lei, independentemente do seu cargo ou função.
terça-feira, outubro 09, 2018
Primeiras fotos do novo Defender
Ainda com muito pouca, virtualmente nenhuma informação, começam a surgir as fotos, ainda disfarçadas, do que poderá vir a ser o novo Defender, tendo a Land Rover optado por uma configuração completamente diferente do seu antecessor, muito em linha com a actual produção da marca.
É de notar que, por razões técnicas, o anterior modelo de Defender dificilmente poderia continuar em produção, enfermando de diversos problemas a nível de segurança e de um método de fabrico incompatível com as exigências actuais, mas a opção da Land Rover por algo que se parece aproximar mais dos modelos em produção, como os recentes Discovery, do que do seu rústico antecessor, mesmo que modernizado, será polémica e desagradará a muitos.
Embora ainda falte algum tempo para o lançamento, e portanto muito ainda pode ser mudado, desde que tal não comprometa a estrutura básica e os principais componentes, tudo aponta para um veículo que perde a modularidade do anterior Defender, e cuja configuração não permite o mesmo tipo de adaptações, sobretudo aquelas que eram efectuadas por preparadores independentes, que transformavam o modelo base num veículo adequado às mais diversas funções.
Tendo em conta as cópias feitas na China de alguns modelos recentes da Land Rover, é certo que as formas finais do novo Defender serão ocultadas até ao limite do possível, esperando-se que algumas das característica do modelo anterior que eram mais queridas aos seus proprietários e admiradores possam ser mantidas, e que o lançamento do novo modelo resulte numa agradável surpresa, ultrapassando as críticas feitas a algumas propostas anteriores, como o DC100, cuja receptividade foi fraca.
É de notar que, por razões técnicas, o anterior modelo de Defender dificilmente poderia continuar em produção, enfermando de diversos problemas a nível de segurança e de um método de fabrico incompatível com as exigências actuais, mas a opção da Land Rover por algo que se parece aproximar mais dos modelos em produção, como os recentes Discovery, do que do seu rústico antecessor, mesmo que modernizado, será polémica e desagradará a muitos.
Embora ainda falte algum tempo para o lançamento, e portanto muito ainda pode ser mudado, desde que tal não comprometa a estrutura básica e os principais componentes, tudo aponta para um veículo que perde a modularidade do anterior Defender, e cuja configuração não permite o mesmo tipo de adaptações, sobretudo aquelas que eram efectuadas por preparadores independentes, que transformavam o modelo base num veículo adequado às mais diversas funções.
Tendo em conta as cópias feitas na China de alguns modelos recentes da Land Rover, é certo que as formas finais do novo Defender serão ocultadas até ao limite do possível, esperando-se que algumas das característica do modelo anterior que eram mais queridas aos seus proprietários e admiradores possam ser mantidas, e que o lançamento do novo modelo resulte numa agradável surpresa, ultrapassando as críticas feitas a algumas propostas anteriores, como o DC100, cuja receptividade foi fraca.
segunda-feira, outubro 08, 2018
Acusar o mexilhão - 3ª parte
Todos conhecemos casos onde subalternos, directamente responsáveis por uma tarefa, mas sem recursos, disponibilidade, formação ou competência não desempenharam adequadamente, ou de todo, as respectivas funções, tendo sido acusados por uma falta e, posteriormente, ilibados pela impossibilidade prática de realizar as tarefas que lhes incumbiram, no termo de um processo complexo e cujo desfecho leva à revolta da opinião pública.
Acusar apenas quem está no terreno ou em estruturas locais e intermédias, sem ter em conta que estes dependem organica e funcionalmente de um conjunto de decisores a nível superior, é uma das formas mais conhecidas, e eficazes, de ilibar os verdadeiros culpados, inclusivé a nível da responsabilidade civil imputável a organizações ou empresas, que assim são dispensadas do pagamento de indemnizações, facto tanto mais grave quanto da não observância de algumas regras obrigatórias pode resultar um substancial aumento de lucros.
Naturalmente, a dependência hierárquica ou questões organizacionais ou conjunturais não ilibam ninguém relativamente às suas acções individuais, podendo apenas atenuá-las, restringindo a responsabilidade à sua esfera de autonomia, capacidade decisional e à visão que tem da realidade, que pode ser francamente parcial ou limitada em função das informações disponíveis e da interpretação destas numa situação de tensão, onde o tempo para uma avaliação mais profunda é inexistente.
Ao contrário do que alguns manifestam, não podemos deixar de aceitar que responsáveis operacionais sejam acusados, sempre que das suas acções, decisões ou omissões, tomadas no âmbito das funções que aceitaram desempenhar, tenham errado, de forma culposa, mas que tal não seja uma forma de ilibar a estrutura hierárquica, sendo que o facto de alguém, com responsabilidade ou culpa, não ser acusado, não pode justificar que outros, nas mesmas condições, não o sejam.
Acusar apenas quem está no terreno ou em estruturas locais e intermédias, sem ter em conta que estes dependem organica e funcionalmente de um conjunto de decisores a nível superior, é uma das formas mais conhecidas, e eficazes, de ilibar os verdadeiros culpados, inclusivé a nível da responsabilidade civil imputável a organizações ou empresas, que assim são dispensadas do pagamento de indemnizações, facto tanto mais grave quanto da não observância de algumas regras obrigatórias pode resultar um substancial aumento de lucros.
Naturalmente, a dependência hierárquica ou questões organizacionais ou conjunturais não ilibam ninguém relativamente às suas acções individuais, podendo apenas atenuá-las, restringindo a responsabilidade à sua esfera de autonomia, capacidade decisional e à visão que tem da realidade, que pode ser francamente parcial ou limitada em função das informações disponíveis e da interpretação destas numa situação de tensão, onde o tempo para uma avaliação mais profunda é inexistente.
Ao contrário do que alguns manifestam, não podemos deixar de aceitar que responsáveis operacionais sejam acusados, sempre que das suas acções, decisões ou omissões, tomadas no âmbito das funções que aceitaram desempenhar, tenham errado, de forma culposa, mas que tal não seja uma forma de ilibar a estrutura hierárquica, sendo que o facto de alguém, com responsabilidade ou culpa, não ser acusado, não pode justificar que outros, nas mesmas condições, não o sejam.
domingo, outubro 07, 2018
Mais de 500 incêndios desde o início de Outubro - 1ª parte
Com mais de 580 incêndios desde o dia 01 de Outubro até ao Sábado, dia 06, o número mais elevado dos últimos 10 anos, muitos, inclusivé a Protecção Civil, consideram estamos diante de uma situação anormal ou excepcional, mantendo-se o período crítico de incêndios, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndio, até ao próximo dia 15 de Outubro.
O tempo quente e seco, que se pode considerar como um Verão prolongado, que se verifica em Outubro surge, cada vez mais, como algo de natural, resultante das alterações climáticas, com o exemplo do ano anterior a demonstrar que, mesmo até finais do mês, as condições podem continuar a propiciar a existência de incêndios, sendo de esperar que as restrições agora em vigor sejam novamente prolongadas.
Não obstante o elevado número de ocorrências, a gravidade destas, patente na extensão devastada, surge como menos preocupante, algo que seria previsível face à área ardida no ano anterior, com extensas áreas queimadas a, muitas vezes, confinar os fogos, impedindo ou condicionando a sua propagação.
Naturalmente, existem algumas excepções, seja pela extensão, seja pela complexidade ou localização, como acontece com o incêndio que lavra na zona do palácio da Peninha, em Sintra, na altura em que este texto será publicado, mas este tipo de ocorrência representa a excepção, podendo, no entanto, e só por sí, ter um maior impacto do que um largo número de ocorrências de menores dimensões ou em locais mais remotos, o que diminui a sua exposição mediática.
O tempo quente e seco, que se pode considerar como um Verão prolongado, que se verifica em Outubro surge, cada vez mais, como algo de natural, resultante das alterações climáticas, com o exemplo do ano anterior a demonstrar que, mesmo até finais do mês, as condições podem continuar a propiciar a existência de incêndios, sendo de esperar que as restrições agora em vigor sejam novamente prolongadas.
Não obstante o elevado número de ocorrências, a gravidade destas, patente na extensão devastada, surge como menos preocupante, algo que seria previsível face à área ardida no ano anterior, com extensas áreas queimadas a, muitas vezes, confinar os fogos, impedindo ou condicionando a sua propagação.
Naturalmente, existem algumas excepções, seja pela extensão, seja pela complexidade ou localização, como acontece com o incêndio que lavra na zona do palácio da Peninha, em Sintra, na altura em que este texto será publicado, mas este tipo de ocorrência representa a excepção, podendo, no entanto, e só por sí, ter um maior impacto do que um largo número de ocorrências de menores dimensões ou em locais mais remotos, o que diminui a sua exposição mediática.
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