Pela proximidade e pelo mediatismo, este fogo foi objecto de uma reportagem, basicamente em directo, mesmo ainda com pouca informação disponível, para além dos meios entretanto empenhados no combate, que foram aumentando progressivamente, tornando-se num incêndio de grandes proporções que, infelizmente, devasta um parque natural, destruindo um importante património ambiental, no qual se desenvolviam diversas actividades lúdicas
É de notar que um dos entrevistados, praticante de bicicleta todo o terreno, referiu algo em que temos vindo a insistir, concretamente o absurdo de proibir o acesso a desportistas, afastando que podia contribuir não apenas para a limpeza, como para efectuar um primeiro alerta ou, nalguns casos, para manter abertos acessos, absolutamente essenciais em locais com um relevo tão acidentado como o da Serra de Sintra.
Outro residente referiu que nos corta-fogos existentes foram colocadas pedras de grandes dimensões, certamemente por entidades oficiais e destinadas a evitar o acesso, e que em caso de incêndio impedem que as viaturas dos bombeiros os utilizem, numa perspectiva que há muito rejeitamos e tem, inevitavelmente consequências muito negativas.
Assim, este é um dos locais onde o combate às chamas é mais complexo, com vegetação densa, nesta altura seca, relevo muito acentuado, acessibilidades deficientes e ventos fortes, que tendem a acontecer durante incêndios violentos em locais com elevações, com a dificuldade acrescida de, quando eclodem durante a noite, a ausência de meios aéreos condiciona todo o desenrolar das operações, reduzindo a capacidade de ataque inicial.
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