Acomodar correctamente a carga, recorrendo a tensores devidamente ancorados em pontos de fixação é essencial em expedições, não apenas para evitar oscilações perigosas, mas também porque tal permite posicionar volumes leves e de alguma dimensão no exterior do veículo, desde que observando alguns princípios básicos.
Existem numerosas opções para adicionar pontos de fixação ou ancoragem num veículo, sendo as calhas em alumínio da SecureTech, de origem Sul Africana, uma das soluções que consideramos ser mais eficazes, como resultado da qualidade e da possibilidade de nela serem colocados, nos locais pretendidos, diversos pontos de ancoragem, que podem ser reposicionados ou removidos quando pretendido.
Disponíveis em calhas de 1 metro de comprimento, permitem que em cada ponto de ancoragem seja colocado um peso de até 500 quilos, sendo necessário pelo menos o dobro para que partam, podendo-se colocar facilmente entre um par de calhas, devidamente acondicionadas, por exemplo 4 "Wolf boxes" ou um conjunto de volumes diversos cobertos por uma rede.
Uma calha de um metro custa 13.80 libras, um par de "clips" tem um preço de 7.14 libras e a finalização da calha 2.40 libras, pelo que um sistema completo, que naturalmente necessita de um par de calhas com a respectiva finalização e, admitamos, 8 "clips" de fixação, poderá, ao câmbio actual, andar pelos 80 Euros, acrescendo portes, representando uma mais valia que justifica o preço pedido.
sábado, julho 18, 2015
sexta-feira, julho 17, 2015
Confirma-se aumento da sinistralidade grave em Portugal - 2ª parte
No entanto, e apesar deste conjunto de factores que resumimos, e omitimos outros, por demais conhecidos, será nos condutores que devemos concentrar a nossa atenção, por ser o desempenho destes o factor mais decisivo e com maior impacto a nível da sinistralidade rodoviária que, no fundo, pode apenas ser uma extensão do estado da sociedade.
Em paralelo com a sinistralidade rodoviária, assitimos ao aumento de um conjunto de crimes graves, ao desagregar de segmentos do tecido social, à degradação do nível de vida de inúmeros concidadãos, a um estado depressivo que é verificável pelo aumento de vendas de medicação específica ou à falta de cuidados a nível da saúde mental, o que permite enquadrar esta realidade meramente viária num enquadramento mais abrangente, onde a multiplicidade de factores concorrem num mesmo sentido.
É impossível, incorrecto e inaceitável analisar a sinistralidade rodoviária desligada de um extenso conjunto de factores que contribuem para a sua evolução, positiva ou negativa, e que, em muitos casos, evoluem de forma paralela, de forma directa ou inversa, sem o que qualquer análise, inevitavelmente, falha a nível das principais causas, optando muitos comentadores por colmatar estas lacunas com lamentáveis especulações.
Em noticiários recentes, as análises de especialistas no sector têm-se revelado superficiais, demasiado parciais e omitindo factores essenciais, muitas vezes fazendo uma extrapolação da realidade europeia, completamente diferente da de um País que atravessou uma recessão, resultando em erros, omissões ou imprecisões, capazes de induzir em erro muitos telespectadores.
Em paralelo com a sinistralidade rodoviária, assitimos ao aumento de um conjunto de crimes graves, ao desagregar de segmentos do tecido social, à degradação do nível de vida de inúmeros concidadãos, a um estado depressivo que é verificável pelo aumento de vendas de medicação específica ou à falta de cuidados a nível da saúde mental, o que permite enquadrar esta realidade meramente viária num enquadramento mais abrangente, onde a multiplicidade de factores concorrem num mesmo sentido.
É impossível, incorrecto e inaceitável analisar a sinistralidade rodoviária desligada de um extenso conjunto de factores que contribuem para a sua evolução, positiva ou negativa, e que, em muitos casos, evoluem de forma paralela, de forma directa ou inversa, sem o que qualquer análise, inevitavelmente, falha a nível das principais causas, optando muitos comentadores por colmatar estas lacunas com lamentáveis especulações.
Em noticiários recentes, as análises de especialistas no sector têm-se revelado superficiais, demasiado parciais e omitindo factores essenciais, muitas vezes fazendo uma extrapolação da realidade europeia, completamente diferente da de um País que atravessou uma recessão, resultando em erros, omissões ou imprecisões, capazes de induzir em erro muitos telespectadores.
quinta-feira, julho 16, 2015
Projecto para tejadilho do Defender - 3ª parte
Qualquer das possibilidades é funcional, mas, obviamente, a opção de colocar estas placas directamente sobre uma barra facilita em muito a sua fixação e, sobretudo, aumenta o equilíbrio do conjunto, evitando não apenas um peso suplementar nos suportes de "jerry cans", como o projectar estes para o exterior, algo que também será de evitar.
Tal como acontece com o pneu, que se projecta para a frente da estrutura, as placas projectam-se um pouco na direcção da rectaguarda, mas em ambos os casos nenhum dos elementos sai do contorno do tejadilho, portanto, não se projecta de alguma forma para o exterior do veículo, algo que consideramos essencial em termos de segurança e de equilíbrio.
Numa alternativa diferente, caso se opte apenas por um par de "jerry cans", o que reduz substancialmente o peso, estes podem ser posicionados lado a lado, e o conjunto alinhado com o pneu, sobre o eixo central, sendo que neste caso não são necessários os braços laterais, ficando a estrutura com a forma de um "H" com a barra central dupla, passando as barras de desatascanço para as laterais.
Seguindo este princípio, que facilita a construção, as placas podem ser apoiadas sobre o suporte ou colocadas lateralmente, o que facilita substancialmente a acessibilidade, sem com isso acrescentar largura ao veículo, dado que estas placas não têm mais que 4 centímetros de espessura, com o sistema de retenção a ser um simples perno sobre o qual se coloca uma rosca com orelhas, podendo-se adicionar uma anilha.
Tal como acontece com o pneu, que se projecta para a frente da estrutura, as placas projectam-se um pouco na direcção da rectaguarda, mas em ambos os casos nenhum dos elementos sai do contorno do tejadilho, portanto, não se projecta de alguma forma para o exterior do veículo, algo que consideramos essencial em termos de segurança e de equilíbrio.
Numa alternativa diferente, caso se opte apenas por um par de "jerry cans", o que reduz substancialmente o peso, estes podem ser posicionados lado a lado, e o conjunto alinhado com o pneu, sobre o eixo central, sendo que neste caso não são necessários os braços laterais, ficando a estrutura com a forma de um "H" com a barra central dupla, passando as barras de desatascanço para as laterais.
Seguindo este princípio, que facilita a construção, as placas podem ser apoiadas sobre o suporte ou colocadas lateralmente, o que facilita substancialmente a acessibilidade, sem com isso acrescentar largura ao veículo, dado que estas placas não têm mais que 4 centímetros de espessura, com o sistema de retenção a ser um simples perno sobre o qual se coloca uma rosca com orelhas, podendo-se adicionar uma anilha.
quarta-feira, julho 15, 2015
Promoção de produtos para automóvel no Lidl
Decorre a partir do dia 16 de Julho, nas lojas da cadeia Lidl, uma promoção de artigos para automóveis onde, a par de alguns items já conhecidos, mas que nem por isso deixam de ser úteis, como o extintor de incêndios, surgem algumas novidades, que não foram previamente comercializadas nestes estabelecimentos.
Destacamos a câmara de alta resolução, designada nesta promoção como de "tablier", vendida por 49.99 Euros, capaz de gravar numa resolução máxima de 1080P, com sistema de "leds" noturnos, gravação cíclica em blocos de 3, 5 ou 10 minutos e capacidade de tirar fotos de até 12 megapixels, interpolados, com bateria interna e alimentação via tomada de isqueiro, o que permite uma utilização prática no dia a dia.
O sistema de limpeza de alta pressão, a operar a 100 bar e com uma potência de 1.450 W, da marca "Parkside", com diversos bocais, para jacto de 360º, espuma e multifuncional, sistema de arranque e paragem automático, debita até 400 litros por hora, tem um preço de 49.99 Euros e pode ser uma alternativa a ter em conta para quem disponha do espaço adequado ao seu uso que, legalmente, nunca pode ser a via pública.
Outra novidade, que já conhecemos do EBay, é o conjunto de pequenos items, que incluem base anti-derrapante, suporte para garrafa ou para óculos, organizador de CD para pala de sol e para sol lateral, todos com preços unitários de 1.49 Euros, seguido-se uma longa lista de artigos conhecidos, sobretudo a nível de limpeza, protecção de interiores e acomodação e fixação de carga, úteis sobretudo para quem faça viagens durante as férias.
Destacamos a câmara de alta resolução, designada nesta promoção como de "tablier", vendida por 49.99 Euros, capaz de gravar numa resolução máxima de 1080P, com sistema de "leds" noturnos, gravação cíclica em blocos de 3, 5 ou 10 minutos e capacidade de tirar fotos de até 12 megapixels, interpolados, com bateria interna e alimentação via tomada de isqueiro, o que permite uma utilização prática no dia a dia.
O sistema de limpeza de alta pressão, a operar a 100 bar e com uma potência de 1.450 W, da marca "Parkside", com diversos bocais, para jacto de 360º, espuma e multifuncional, sistema de arranque e paragem automático, debita até 400 litros por hora, tem um preço de 49.99 Euros e pode ser uma alternativa a ter em conta para quem disponha do espaço adequado ao seu uso que, legalmente, nunca pode ser a via pública.
Outra novidade, que já conhecemos do EBay, é o conjunto de pequenos items, que incluem base anti-derrapante, suporte para garrafa ou para óculos, organizador de CD para pala de sol e para sol lateral, todos com preços unitários de 1.49 Euros, seguido-se uma longa lista de artigos conhecidos, sobretudo a nível de limpeza, protecção de interiores e acomodação e fixação de carga, úteis sobretudo para quem faça viagens durante as férias.
terça-feira, julho 14, 2015
Confirma-se aumento da sinistralidade grave em Portugal - 1ª parte
A tendência para o aumento do número de acidentes de viação, que abordamos recentemente, tem-se vindo a confirmar, sendo óbvio, face ao decréscimo no consumo de combustíveis, que ronda os 10%, que tal não se deve ao aumento da circulação, podendo a redução desta ter um impacto na sinistralidade grave.
A redução do número de veículos em circulação, sjea pelo menor número de viaturas, seja pela menor quilometragem individual, implica vias mais desimpedidas, onde podem ser alcançadas velocidades mais elevadas, pelo que pode ter como efeito a redução na sinistralidade menos grave, tipicamente representada pelo acidente urbano a baixa velocidade, potenciando acidentes mais graves, nomeadamente aqueles dos quais resultam vítimas com alguma gravidade.
Complementa o aumento de velocidade, o mau estado do parque automóvel, que tem vindo a envelhecer, facto confirmável através da diminuição das vendas, apenas contrariada nos meses mais recentes, e a degradar-se, com muitos proprietários a poupar na manutenção e mesmo em reparações essenciais à segurança viária, omitindo-a em absoluto ou recorrendo a peças usadas de qualidade muito duvidosa.
Disponíveis em cada vez maior quantidade, as peças ditas compatíveis, muito mais baratas, mas que nem sempre estão de acordo com as especificações do fabricante, podendo falhar quando submetidas a um maior esforço, permitem reparações mais em conta, pelo que são uma opção crescentem, mesmo que a sua não genuinidade ou eventuais questões de qualidade seja omitida ao proprietário do veículo.
A redução do número de veículos em circulação, sjea pelo menor número de viaturas, seja pela menor quilometragem individual, implica vias mais desimpedidas, onde podem ser alcançadas velocidades mais elevadas, pelo que pode ter como efeito a redução na sinistralidade menos grave, tipicamente representada pelo acidente urbano a baixa velocidade, potenciando acidentes mais graves, nomeadamente aqueles dos quais resultam vítimas com alguma gravidade.
Complementa o aumento de velocidade, o mau estado do parque automóvel, que tem vindo a envelhecer, facto confirmável através da diminuição das vendas, apenas contrariada nos meses mais recentes, e a degradar-se, com muitos proprietários a poupar na manutenção e mesmo em reparações essenciais à segurança viária, omitindo-a em absoluto ou recorrendo a peças usadas de qualidade muito duvidosa.
Disponíveis em cada vez maior quantidade, as peças ditas compatíveis, muito mais baratas, mas que nem sempre estão de acordo com as especificações do fabricante, podendo falhar quando submetidas a um maior esforço, permitem reparações mais em conta, pelo que são uma opção crescentem, mesmo que a sua não genuinidade ou eventuais questões de qualidade seja omitida ao proprietário do veículo.
segunda-feira, julho 13, 2015
Land Rover Owners de Agosto de 2015 já nas bancas
Já chegou às bancas a edição de Agosto de 2015 da Land Rover Owners International, com o destaque de capa a ir para um Defender Td5, cujo motor foi preparado para atingir perto de 200 cv, sendo óbvio que, quando se aproxima o termo da produção deste modelo, este vai ganhando um protagonismo crescente.
Na mesma linha comemorativa, segue o artigo que descreve o 2.000.000 Defender a ser produzido, sendo igualmente interessante a preparação de um Freelander, talvez o modelo mais menosprezado da marca, para participar em competições, ou o restauro dos Serie, que continuam a estar entre os favoritos dos leitores, que tanto apreciam a longevidade e fiabilidade destes modelos.
Mas se os Defender continuam a ter o protagonismo entre os modelos da marca selecionados pela LRO, e devemo-nos interrogar sobre a abordagem após o termo da produção do modelo, em termos de excursões este vai para a Serra da Estrela, considerado como um dos melhores destinos a nível internacional para os adeptos da condução fora de estrada.
Também os vários artigos técnicos, incluindo a manutenção que, havendo local apropriado e alguma vontade, pode ser efectuada pelo próprio proprietário, bem como a habitual apresentação de alguns novos produtos, complementada pela publicidade temática, algumas viaturas de modelos menos conhecidos e dos próprios leitores, justificam a leitura deste número da LRO.
Na mesma linha comemorativa, segue o artigo que descreve o 2.000.000 Defender a ser produzido, sendo igualmente interessante a preparação de um Freelander, talvez o modelo mais menosprezado da marca, para participar em competições, ou o restauro dos Serie, que continuam a estar entre os favoritos dos leitores, que tanto apreciam a longevidade e fiabilidade destes modelos.
Mas se os Defender continuam a ter o protagonismo entre os modelos da marca selecionados pela LRO, e devemo-nos interrogar sobre a abordagem após o termo da produção do modelo, em termos de excursões este vai para a Serra da Estrela, considerado como um dos melhores destinos a nível internacional para os adeptos da condução fora de estrada.
Também os vários artigos técnicos, incluindo a manutenção que, havendo local apropriado e alguma vontade, pode ser efectuada pelo próprio proprietário, bem como a habitual apresentação de alguns novos produtos, complementada pela publicidade temática, algumas viaturas de modelos menos conhecidos e dos próprios leitores, justificam a leitura deste número da LRO.
domingo, julho 12, 2015
Projecto para tejadilho do Defender - 2ª parte
Apoiado nos extremos das barras de tejadilho, de ambos os lados, caso se pretenda o tansporte de quatro "jerry cans", ou apenas de um, caso bastem dois "jerry cans", soldam-se dois perfís metálicos em "L", virados para dentro, e que serão terminados com um rectangulo em metal, de modo a ficarem duas caixas, que se podem dividir a meio para efeitos de uma melhor acomodação.
Os "jerry cans" militares de 20 litros são padronizados, com dimensões de 470 milímetros de altura por 345 de largura e 165 de profundidade, que, neste caso, ficarão deitados, com duas unidades, no sentido do comprimento e separadas, a ficar perto dos 950 milímetros, pelo que será este o comprimento do conjunto.
Com as caixas aparafusadas sobre as barras de tejadilho, à face destas, fica o conjunto disposto num rectangulo com 95 centímetros de comprimento, com a parte central basicamente ocupados pelo pneu, ficando de cada lado o espaço para os quatro "jerry cans", deixando 110 centímetros entre sí, o que permite colocar, sobre a barra da rectaguarda, as placas de desatascanço, presas por dois parafusos com porcas de orelhas.
Existem duas possibilidades para colocar as placas de desatascanço, que no nosso caso são de um metro de comprimento, sendo uma, talvez a mais simples, a de assentarem directamente sobre a barras de tejadilho traseira, razão pela qual descentramos o pneu, e a outra a de ficarem lateralmente presas nas caixas para os "jerry cans".
Os "jerry cans" militares de 20 litros são padronizados, com dimensões de 470 milímetros de altura por 345 de largura e 165 de profundidade, que, neste caso, ficarão deitados, com duas unidades, no sentido do comprimento e separadas, a ficar perto dos 950 milímetros, pelo que será este o comprimento do conjunto.
Com as caixas aparafusadas sobre as barras de tejadilho, à face destas, fica o conjunto disposto num rectangulo com 95 centímetros de comprimento, com a parte central basicamente ocupados pelo pneu, ficando de cada lado o espaço para os quatro "jerry cans", deixando 110 centímetros entre sí, o que permite colocar, sobre a barra da rectaguarda, as placas de desatascanço, presas por dois parafusos com porcas de orelhas.
Existem duas possibilidades para colocar as placas de desatascanço, que no nosso caso são de um metro de comprimento, sendo uma, talvez a mais simples, a de assentarem directamente sobre a barras de tejadilho traseira, razão pela qual descentramos o pneu, e a outra a de ficarem lateralmente presas nas caixas para os "jerry cans".
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