A tendência para o aumento do número de acidentes de viação, que abordamos recentemente, tem-se vindo a confirmar, sendo óbvio, face ao decréscimo no consumo de combustíveis, que ronda os 10%, que tal não se deve ao aumento da circulação, podendo a redução desta ter um impacto na sinistralidade grave.
A redução do número de veículos em circulação, sjea pelo menor número de viaturas, seja pela menor quilometragem individual, implica vias mais desimpedidas, onde podem ser alcançadas velocidades mais elevadas, pelo que pode ter como efeito a redução na sinistralidade menos grave, tipicamente representada pelo acidente urbano a baixa velocidade, potenciando acidentes mais graves, nomeadamente aqueles dos quais resultam vítimas com alguma gravidade.
Complementa o aumento de velocidade, o mau estado do parque automóvel, que tem vindo a envelhecer, facto confirmável através da diminuição das vendas, apenas contrariada nos meses mais recentes, e a degradar-se, com muitos proprietários a poupar na manutenção e mesmo em reparações essenciais à segurança viária, omitindo-a em absoluto ou recorrendo a peças usadas de qualidade muito duvidosa.
Disponíveis em cada vez maior quantidade, as peças ditas compatíveis, muito mais baratas, mas que nem sempre estão de acordo com as especificações do fabricante, podendo falhar quando submetidas a um maior esforço, permitem reparações mais em conta, pelo que são uma opção crescentem, mesmo que a sua não genuinidade ou eventuais questões de qualidade seja omitida ao proprietário do veículo.
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