Bombeios no combate a um fogo florestal em Portugal
Com uma estrutura fundiária muito fragmentada, sobretudo a Norte, terrenos pouco limpos, ausência de faixas de contenção e um crescimento desordenado, são poucas as barreiras naturais e muito o combustível acumulado ao longo dos últimos meses, facilitando a propagação das chamas em zonas onde as acessibilidades tendem a ser difíceis.
Num ano em que o iníco da "Fase Bravo" foi adiado, por alegadas questões meteorológicas, o presidente da LBP considera que os bombeiros se prepararam adequadamente para enfrentar os fogos de Verão e que as principais dificuldades derivam dos conhecidos problemas estruturais da floresta portuguesa e das condições meteorológicas que se vierem a verificar.
Adimitimos que este seja um Verão difícil, que ficará em termos de área ardida muito longe dos piores anos, como 2003 e 2005, dado que a descontinuidade evita fogos da mesma dimensão, mas este poderá se um ano em que tal, como em 2009, a tendência para reduzir a área ardida seja invertida, sobretudo se a análise tiver em conta a devastação de anos anteriores.