Um incêndio florestal em Portugal
A própria LBP e as autarquias com corpos de bombeiros sapadores reconhecem a necessidade de um novo modelo de financiamento, que não passa necessariamente pelo aumento de verbas, mas pela sua racionalização, estabelecendo critérios diferentes para as comparticipações vindas do erário público.
No entanto, independentemente do sistema de comparticipações, e mesmo de alguma ideias que consideramos perigosas, como a implementação de taxas municipais para suportar a protecção civil, o facto é que a aposta continua a ser no sentido de uma menor conflitualidade ou capacidade reivindicativa, previlegiando as instituições onde tal terá menos possibilidades de acontecer.
Obviamente, é mais fácil atribuir verbas do que gerí-las de forma racional ou criar o quadro legal que estabeleça o seu uso adequado, e quando a tal acresce uma maior facilidade de controle através de uma hierarquia rígida e, mesmo que indirectamente, dependente do poder político, estamos perante uma perigosa combinação que, em detrimento do erário público ou da eficácia, resulta na escolha que pior serve as comunidades em que actuam estas forças e o contribuinte em geral.
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