Sendo cada vez mais populares, os pequenos "dongle" USB que substitui as placas de rede WiFi internas, têm uma antena que, mesmo sendo externa, para além das pequenas dimensões pode ficar numa zona onde o sinal é fraco, eventualmente prejudicado pela volumetria do computador e respectivos periféricos.
Uma opção, sem reposicionar ou modificar o "router", é a de recorrer a uma extensão com base, que, graças a um cabo com perto de metro e meio, permite reposicionar o "dongle", colocando-o onde receba melhor o sinal, sem que tal implique mudar a posição do computador, algo que pode ser impossível em muitos casos.
Sugerimos que, após encontrar o melhor posicionamento do local onde fica o "dongle", e recordamos que, em virtude da forma de propagação das ondas, uma pequena diferença posicional pode ser relevante, se recorra a velcro ou fita gomada de duas faces de modo a que este fique fixo na posição ideal.
Existem diversos tipos de extensão destinadas a este fim, com as mais simples, que possuem apenas a conexão USB para o "dongle" a custar menos de um par de Euros, enquanto outras, com mais de uma saída, que pode ser destinada somente a alimentação, podem rondar a meia dúzia de Euros, sendo ambos neutros em termos de instalação, dado que funcionam como uma extensão, sem implementação de qualquer lógica.
sábado, agosto 27, 2016
sexta-feira, agosto 26, 2016
O mito do ordenamento - 4ª parte
Ordenar um território sem que tal faça parte de um plano, visando extensões do território desertificadas, quase sem a presença do Estado, onde escolas, hospitais ou tribunais foram encerrados, com populações envelhecidas, sem qualquer incentivo à fixação de jovens, que aí não encontram o necessário para uma vida digna, nem sequer rentabiliza o investimento, que será rapidamente perdido face a uma inevitável falta de manutenção resultante da insustentabilidade global da região.
Num território desertificado, mesmo uma floresta ordenada, só por sí e não obstante a sua valia, em pouco contribuirá em termos sustentabilidade, sendo certo de que não irá atrair novas populações, acabando por representar uma vantagem marginal da qual se extrairá uma rentabilidade muito inferior ao seu real potencial como parte de uma solução mais abrangente, representando sempre um pesado encargo para todos.
O próprio espaço florestal, demasiado desvalorizado, com o valor de muitos terrenos abaixo do custo da sua limpeza, em zonas onde a mão de obra é virtualmente inexistente, face ao envelhecimento das populações residentes, inviabiliza qualquer opção que passe pela imputação de custos a uma eventual transmissão da propriedade, o qual fica muito abaixo de quaisquer encargos resultantes de sucessivos trabalhos de limpeza.
Também não temos dúvidas, face à experiência resultante da observação de diversas medidas semelhantes ou equiparáveis, que da falta de rentabilidade resulta o encargo, que será atenuado reduzindo os trabalhos de manutenção, resultando na perda do trabalho efectuado e no restabelecimento de uma situação muito semelhante à que se vive actualmente, perdendo-se o investimento realizado e comprometendo a confiança das populações em iniciativas futuras.
Num território desertificado, mesmo uma floresta ordenada, só por sí e não obstante a sua valia, em pouco contribuirá em termos sustentabilidade, sendo certo de que não irá atrair novas populações, acabando por representar uma vantagem marginal da qual se extrairá uma rentabilidade muito inferior ao seu real potencial como parte de uma solução mais abrangente, representando sempre um pesado encargo para todos.
O próprio espaço florestal, demasiado desvalorizado, com o valor de muitos terrenos abaixo do custo da sua limpeza, em zonas onde a mão de obra é virtualmente inexistente, face ao envelhecimento das populações residentes, inviabiliza qualquer opção que passe pela imputação de custos a uma eventual transmissão da propriedade, o qual fica muito abaixo de quaisquer encargos resultantes de sucessivos trabalhos de limpeza.
Também não temos dúvidas, face à experiência resultante da observação de diversas medidas semelhantes ou equiparáveis, que da falta de rentabilidade resulta o encargo, que será atenuado reduzindo os trabalhos de manutenção, resultando na perda do trabalho efectuado e no restabelecimento de uma situação muito semelhante à que se vive actualmente, perdendo-se o investimento realizado e comprometendo a confiança das populações em iniciativas futuras.
quinta-feira, agosto 25, 2016
Sistema HUD para "smartphones" - 1ª parte
Os sistemas de visão de "cabeça erguida", habitualmente designados por "head up display" ou HUD, são populares na aeronáutica, tendo recentemente chegado aos veículos automóveis, seja como equipamento opcional, sobretudo em marcas ou modelos de gama alta, seja como acessório, que pode ser autónomo ou um acessório.
Já apresentamos alguns modelos, sobretudo com ligação a uma porta OBD2, e que se destina a apresentar de forma mais visível dados provenientes da gestão electrónica do motor, podendo incluir informação proveniente de um GPS, o que encarece esta solução, sendo hoje a vez de um modelo mais simples, destinado a projectar o écran de um "smartphone".
Este sistema consiste, essencialmente, num suporte orientável, no qual é colocado, na horizontal, um "smartphone" com dimensões até 16 x 9.3 centímetros e écran até aos 13.5 por 6.5 centímetros, e que é colado através de uma fita de dupla face, sobre o "tablier", e de uma transparência para a projecção do écran.
Após colocar o "smartphone" sobre o suporte, basta proceder à orientação deste e do painel transparente onde a projecção do écran é efectuada, de modo a que seja facilmente visível e não tenha algum tipo de interferência negativa no campo de visão do condutor, sendo certo de que pode ficar muito perto da linha de vista, sem que tal seja penalizador.
Já apresentamos alguns modelos, sobretudo com ligação a uma porta OBD2, e que se destina a apresentar de forma mais visível dados provenientes da gestão electrónica do motor, podendo incluir informação proveniente de um GPS, o que encarece esta solução, sendo hoje a vez de um modelo mais simples, destinado a projectar o écran de um "smartphone".
Este sistema consiste, essencialmente, num suporte orientável, no qual é colocado, na horizontal, um "smartphone" com dimensões até 16 x 9.3 centímetros e écran até aos 13.5 por 6.5 centímetros, e que é colado através de uma fita de dupla face, sobre o "tablier", e de uma transparência para a projecção do écran.
Após colocar o "smartphone" sobre o suporte, basta proceder à orientação deste e do painel transparente onde a projecção do écran é efectuada, de modo a que seja facilmente visível e não tenha algum tipo de interferência negativa no campo de visão do condutor, sendo certo de que pode ficar muito perto da linha de vista, sem que tal seja penalizador.
quarta-feira, agosto 24, 2016
O mito do ordenamento - 3ª parte
Este horizonte, que poderá ir até 2040 ou 2050, onde se terá em conta as evoluções científicas, técnicas e tecnológicas nas várias áreas, mas também a vertente das ciências humanas, estudando a evolução de usos e costumes, as migrações e movimentações de massas humanas, a demografia e tudo o que tem um impacto decisivo na previsível evolução da humanidade, será essencial para construir modelos e cenários sobre os quais se baseie uma estratégia de desenvolvimento.
Certos de que existe um elevado grau de imprevisibilidade, de que surgirão ideias conflituantes, haverá um mínimo denominador comum que dará origem a um ou mais modelos que sirvam de base a um planeamento estratégico, capaz de antever e promover ideias e conceitos inovadores, ma perspectiva de colocar Portugal num caminho de futuro, longe da actual navegação à vista que resulta num ineficaz seguidismo que pouco mais permite do que ficar com algumas sobras de discutível rentabilidade.
Só tendo uma ideia concreta, mesmo que falível, que sirva de base para um planeamento integrado, estabelecendo prioridades e estratégias, determinando objectivos e etapas, os processos e os meios, e aqui podemos incluir o ordenamento do território, farão sentido e poderão revelar-se efectivamente úteis como parte de um plano mais complexo.
A ideia de ordenar o território, esquecendo todo um conjunto de variáveis e factores determinantes, representa, inevitavelmente, um fracasso extremamente oneroso, um artificialismo desenquadrado da realidade e que desta se afastará tanto mais quanto o Mundo e o país evoluirem e se transformarem, acabando por se tornar em pouco mais do que um esqueleto sem qualquer conteúdo.
Certos de que existe um elevado grau de imprevisibilidade, de que surgirão ideias conflituantes, haverá um mínimo denominador comum que dará origem a um ou mais modelos que sirvam de base a um planeamento estratégico, capaz de antever e promover ideias e conceitos inovadores, ma perspectiva de colocar Portugal num caminho de futuro, longe da actual navegação à vista que resulta num ineficaz seguidismo que pouco mais permite do que ficar com algumas sobras de discutível rentabilidade.
Só tendo uma ideia concreta, mesmo que falível, que sirva de base para um planeamento integrado, estabelecendo prioridades e estratégias, determinando objectivos e etapas, os processos e os meios, e aqui podemos incluir o ordenamento do território, farão sentido e poderão revelar-se efectivamente úteis como parte de um plano mais complexo.
A ideia de ordenar o território, esquecendo todo um conjunto de variáveis e factores determinantes, representa, inevitavelmente, um fracasso extremamente oneroso, um artificialismo desenquadrado da realidade e que desta se afastará tanto mais quanto o Mundo e o país evoluirem e se transformarem, acabando por se tornar em pouco mais do que um esqueleto sem qualquer conteúdo.
terça-feira, agosto 23, 2016
Instalar o "update" de aniversário do Windows 10 - 3ª parte
Para tal acede-se aos programas instalados e no grupo do "Windows System", para quem utiliza a versão inglesa, tem em primeiro lugar o "Command Prompt", devendo-se clicar com o botão direito do rato, escolher a opção "More" e selecionar o "Run as administrator", obtendo-se assim uma janela semelhante à que conhecemos desde os sistemas operativos mais antigos.
Nessa janela, devem ser digitados os seguintes comandos, podendo fazer-se a cópia das linhas seguintes, pressionando "enter" a seguir a cada, de modo a desactivar a funcionalidade de "tuning" automático das comunicações, ficando o sistema a funcionar da mesma fora que antes da actualização:
netsh interface tcp show global
netsh int tcp set global autotuninglevel=normal
Talvez mais relevante, seja a reversibilidade do processo, permitindo ao utilizador voltar atrás, caso não fique satisfeito com as alterações, algo que tem sido comum a nível das actualizações da Microsoft, mesmo em termos de versão de sistema operativo, sendo também aí possivel voltar à versão anterior após um "upgrade", o que contribuiu para uma maior confiança e satisfação dos utilizadores, por vezes receosos de actualizar os respectivos computadores.
Nessa janela, devem ser digitados os seguintes comandos, podendo fazer-se a cópia das linhas seguintes, pressionando "enter" a seguir a cada, de modo a desactivar a funcionalidade de "tuning" automático das comunicações, ficando o sistema a funcionar da mesma fora que antes da actualização:
netsh interface tcp show global
netsh int tcp set global autotuninglevel=normal
Talvez mais relevante, seja a reversibilidade do processo, permitindo ao utilizador voltar atrás, caso não fique satisfeito com as alterações, algo que tem sido comum a nível das actualizações da Microsoft, mesmo em termos de versão de sistema operativo, sendo também aí possivel voltar à versão anterior após um "upgrade", o que contribuiu para uma maior confiança e satisfação dos utilizadores, por vezes receosos de actualizar os respectivos computadores.
segunda-feira, agosto 22, 2016
O mito do ordenamento - 2ª parte
Assim, será de propor que se realize uma conferência alargada a especialistas nas diversas áreas, onde estes apresentem as respectivas visões e a forma como prevêm a evolução dos sectores que melhor dominam, contribuindo assim para a elaboração de um cenário mais global, onde se avalie a interacção sectorial e se estabeleçam cenários que possam ser analizados.
Será em iniciativas deste tipo que consideramos ser essencial a intervenção da Presidência da República, como orgão de soberania independente e apartidário, capaz de gerar consensos e mobilizar não apenas um conjunto mais restrito de intervenientes altamentes especializados, mas a sociedade em geral, como factor essencial para a aceitação e prossecução de objectivos de longo prazo que ultrapassam em muito uma simples legislatura, limite temporal que determina muitas acções.
Numa visão que se pretente ir muito para além de uma ou duas legislaturas, que terá, quase inevitavelmente, que ser aceite e gerida operacionalmente por quem legitimamente tem ideias e visões distintas, a necessidade de consenso e legitimação no médio e longo prazo implica uma abordagem diferenciadora e inovadora, capaz de comprometer a todos em termos de estratégia.
Sem comprometer ou sequestrar a capacidade de decisão de gerações futuras, o recurso a uma consulta popular, como forma de legitimar uma estratégia, eventualmente optando entre diversas propostas fundamentadas, que descrevam diferentes modelos de desenvolvimento, todos numa perspectiva de médio e longo prazo, não parece fora de lugar, prevenindo, na medida do possível, derivas que excedam as necessárias correcções de rumo que, num período de décadas, será inevitável.
Será em iniciativas deste tipo que consideramos ser essencial a intervenção da Presidência da República, como orgão de soberania independente e apartidário, capaz de gerar consensos e mobilizar não apenas um conjunto mais restrito de intervenientes altamentes especializados, mas a sociedade em geral, como factor essencial para a aceitação e prossecução de objectivos de longo prazo que ultrapassam em muito uma simples legislatura, limite temporal que determina muitas acções.
Numa visão que se pretente ir muito para além de uma ou duas legislaturas, que terá, quase inevitavelmente, que ser aceite e gerida operacionalmente por quem legitimamente tem ideias e visões distintas, a necessidade de consenso e legitimação no médio e longo prazo implica uma abordagem diferenciadora e inovadora, capaz de comprometer a todos em termos de estratégia.
Sem comprometer ou sequestrar a capacidade de decisão de gerações futuras, o recurso a uma consulta popular, como forma de legitimar uma estratégia, eventualmente optando entre diversas propostas fundamentadas, que descrevam diferentes modelos de desenvolvimento, todos numa perspectiva de médio e longo prazo, não parece fora de lugar, prevenindo, na medida do possível, derivas que excedam as necessárias correcções de rumo que, num período de décadas, será inevitável.
domingo, agosto 21, 2016
Google "Duo" já disponível
Para aqueles que se inscreveram na "Play Store", os convites para instalar e começar a utilizar o Google "Duo", uma programa de conversação via Internet, com capacidade de transmissão vídeo e encriptação entre emissor e receptor, já começaram a chegar, de forma faseada, permitindo começar a testar e utilizar este "software" de comunicação.
O "Duo" é muito simples de utilizar, destinando-se a comunicações sobre IP entre dois utilizadores, de onde é originário o nome, tendo efectivamente muito poucas opções de configuração, essencialmente a nível do número de telemóvel e do controle do uso de dados móveis, ficando imediatamente pronto para ser utilizado.
A funcionalidade mais inovadora, e a mais polémica, é o "knock knock", que permite visualizar o emissor na altura da chamada e antes desta ser atendida, de forma equivalente a quem olha através do ralo para quem lhe bate à porta, o que tem implicações a nível de privacidade, pelo que deve ser configurado com algum cuidado, tornado-o acessível a um conjunto restrito de contactos, ou desactivando-o completamente.
Com um desempenho aceitável, mesmo com condições de rede fracas, o "Duo" dificilmente substituirá outras aplicações, mas a sua integração no universo Google, podendo complementar ou, no futuro, substituir o "Hangouts", pode permitir-lhe alcançar um elevado número de utilizadores e, caso seja melhorado, atingir um nível de popularidade interessante.
O "Duo" é muito simples de utilizar, destinando-se a comunicações sobre IP entre dois utilizadores, de onde é originário o nome, tendo efectivamente muito poucas opções de configuração, essencialmente a nível do número de telemóvel e do controle do uso de dados móveis, ficando imediatamente pronto para ser utilizado.
A funcionalidade mais inovadora, e a mais polémica, é o "knock knock", que permite visualizar o emissor na altura da chamada e antes desta ser atendida, de forma equivalente a quem olha através do ralo para quem lhe bate à porta, o que tem implicações a nível de privacidade, pelo que deve ser configurado com algum cuidado, tornado-o acessível a um conjunto restrito de contactos, ou desactivando-o completamente.
Com um desempenho aceitável, mesmo com condições de rede fracas, o "Duo" dificilmente substituirá outras aplicações, mas a sua integração no universo Google, podendo complementar ou, no futuro, substituir o "Hangouts", pode permitir-lhe alcançar um elevado número de utilizadores e, caso seja melhorado, atingir um nível de popularidade interessante.
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