Naturalmente que no respeitante ao Defender, onde a Zenith substituiu uma Tudor em fim de vida útil, só agora começa o período de testes, sendo também de avaliar contra o modelo original, uma Delphi Freedom, com 110 Ah e 800 CCA, a qual, tendo características que se superam em 10% a bateria actual, tem um preço que não anda longe do dobro desta.
As baterias Zenith têm dois anos de garantia, sendo neste momento impossível saber qual a sua duração efectiva, mas a mesma será comparada com os 4 anos que em média nos têm durado as Autosil ou Tudor, sempre cientes de que, com a idade e desgaste dos veículos, a tendência será para que baterias com a mesma qualidade tenham uma menor longevidade.
Aconselhamos a substituir a bateria antes de se notarem dificuldades substanciais a nível de arranque, como sentir que o motor de arranque roda notoriamente mais do que o costume, que o motor hesita em colocar-se em movimento ou mesmo que equipamentos eléctricos, como o rádio, deixam de funcionar, de modo a evitar desgaste excessivo dos componentes mais directamente relacionados com o arranque do veículo, em vez de prolongar o uso até que deixe de funcionar em defenitivo.
Tal como mencionamos anteriormente, uma bateria de 75 Ah para Discovery custa 85 Euros e uma de 100 Ah para Defender tem um preço 120 Euros, ambas na Lxbattery e válidos contra entrega da bateria usada, podendo acrescer 10 Euros caso se pretenda entrega e instalação, que inclui teste e entrega de um pequeno relatório.
sábado, junho 20, 2015
sexta-feira, junho 19, 2015
Mais mortos nas estradas portuguesas em 2015 - 3ª parte
A outra vertente a analisar é o aumento do número de acidentes e, sobretudo, a gravidade das consequências destes, sobretudo no respeitante a vítimas mortais, contrariando o aumento da segurança dos veículos mais recentes, pelo que as causas, no respeitante aos veículos envolvidos, poderá resultar mais de falta de manutenção do que das características destes, devendo, no entanto, ser verificada a idade daqueles que estiveram envolvidos nos acidentes mais graves.
Falhas mecânicas, como resultado de escassa manutenção, de degradação excessiva de algums componentes, como pneus ou travões, podem, em altura de crise, onde muitos automobilistas tendem a cortar estas despesas, ter um impacto no número e gravidade dos acidentes, podendo-se também equacionar qual o estado e condições das vias onde ocorreram, eventualmente também com menos manutenção.
Mas mesmo podendo apontar responsabilidades ao estado das viaturas e das vias, cabe ao condutor adequar a condução às condições destas, pelo que, com raras excepções, lhe cabe a responsabilidade pelo acidente, sendo que, quando opta por uma estrada não portajada, mas que oferece menos condições de segurança, tem obrigação de agir em conformidade, adoptando um estilo de condução mais defensivo e seguro.
Este é um problema conhecido, reconhecido, com diversas localidades, situadas na proximidade de vias portajadas, a serem cada vez mais invadidas pelo tráfego que, por questões de custos, opta por trajectos bem mais complexos, com cruzamentos de vias e circuitos urbanos, onde a probabilidade de um acidente é francamente superior.
Falhas mecânicas, como resultado de escassa manutenção, de degradação excessiva de algums componentes, como pneus ou travões, podem, em altura de crise, onde muitos automobilistas tendem a cortar estas despesas, ter um impacto no número e gravidade dos acidentes, podendo-se também equacionar qual o estado e condições das vias onde ocorreram, eventualmente também com menos manutenção.
Mas mesmo podendo apontar responsabilidades ao estado das viaturas e das vias, cabe ao condutor adequar a condução às condições destas, pelo que, com raras excepções, lhe cabe a responsabilidade pelo acidente, sendo que, quando opta por uma estrada não portajada, mas que oferece menos condições de segurança, tem obrigação de agir em conformidade, adoptando um estilo de condução mais defensivo e seguro.
Este é um problema conhecido, reconhecido, com diversas localidades, situadas na proximidade de vias portajadas, a serem cada vez mais invadidas pelo tráfego que, por questões de custos, opta por trajectos bem mais complexos, com cruzamentos de vias e circuitos urbanos, onde a probabilidade de um acidente é francamente superior.
quinta-feira, junho 18, 2015
Land Rover Owners de Julho de 2015 já nas bancas
Poucos dias depois da edição comemorativa, dedicada ao Defender, quando se anuncia o termo da produção deste modelo, chegou às bancas a edição de Julho de 2015 da Land Rover Owners International, destacando-se, com honras de capa, um artigo sobre o crescente interesse nos modelos mais antigos, que tanto podem ser os Serie, como os primeiros Range Rover, com os quais a Land Rover acedeu a um segmento de mercado completamente diferente.
Para além do divertimento de possuir e usufruir de um modelo clássico, este é um investimento a ter em conta, podendo-se acrescentar aos mencionados modelos mais raros, como os "Lightweight", concebidos para fins militares, ou os bem mais acessíveis "Ninety", o modelo que sucedeu aos Serie e veio a resultar no Defender, ou mesmo os Discovery 1, provavelmente os modelos da marca mais acessíveis e que, não obstante a idade, continuam completamente funcionais e utilizáveis no dia a dia.
O conjunto de 23 páginas dedicadas a manutenção e reparações, bem como conselhos técnicos ou modificações, são interessantes para todos, e serão muitos, efectuam pequenos trabalhos nos seus veículos, sendo complementada pela publicidade que anuncia produtos que, quase certamente, serão utilizados para o efeito ou inspirarão alternativas.
A despedida do Freelander 2, cujo sucessor, o Discovery Sport já se encontra disponível, no mesmo ano em que se despede o Defender, assinalando o termo de uma etapa na história da marca, bem como um conjunto de trajectos, sobretudo em Inglaterra, merecem atenção, tal como a análise de alguns exemplares únicos, como um "Ninety" com motor de 6.5 litros ou os testes dos novos pneus BF Goodrich All-Terrain KO2.
Para além do divertimento de possuir e usufruir de um modelo clássico, este é um investimento a ter em conta, podendo-se acrescentar aos mencionados modelos mais raros, como os "Lightweight", concebidos para fins militares, ou os bem mais acessíveis "Ninety", o modelo que sucedeu aos Serie e veio a resultar no Defender, ou mesmo os Discovery 1, provavelmente os modelos da marca mais acessíveis e que, não obstante a idade, continuam completamente funcionais e utilizáveis no dia a dia.
O conjunto de 23 páginas dedicadas a manutenção e reparações, bem como conselhos técnicos ou modificações, são interessantes para todos, e serão muitos, efectuam pequenos trabalhos nos seus veículos, sendo complementada pela publicidade que anuncia produtos que, quase certamente, serão utilizados para o efeito ou inspirarão alternativas.
A despedida do Freelander 2, cujo sucessor, o Discovery Sport já se encontra disponível, no mesmo ano em que se despede o Defender, assinalando o termo de uma etapa na história da marca, bem como um conjunto de trajectos, sobretudo em Inglaterra, merecem atenção, tal como a análise de alguns exemplares únicos, como um "Ninety" com motor de 6.5 litros ou os testes dos novos pneus BF Goodrich All-Terrain KO2.
quarta-feira, junho 17, 2015
Baterias de arranque Zenith em uso - 3ª parte
Como regra, qualquer bateria deve ter especificações iguais ou superiores às de origem, sendo que aceitamos alguma tolerância a nível de Ah, que podem ser compensados pelo funcionamento do alternador, mas no respeitante aos CCA, essenciais para o arranque do motor e que, caso sejam insuficientes, determinam a imobilização do veículo, é necessário ter uma maior cautela, mesmo sabendo que existe margem no modelo selecionado pelo fabricante.
Obviamente uma bateria de maior capacidade poderá ter algumas vantagens, mas esta é, essencialmente, a de, em caso de carregamento insuficiente, como acontece caso se efectuem muitos trajectos pequenos, adiar o inevitável, tal como acontece com um simples tanque com água, onde o caudal de entrada é inferior ao de saída, resultando, a prazo, num nível insuficiente para as necessidades.
Também é de lembrar que as baterias se destinam a cobrir um determinado número de funções, relacionadas com a operação de veículo, pelo que a inclusão de equipamentos opcionais de consumo elevado, como guinchos, frigoríficos ou inversores de corrente, se usados com alguma intensidade, deve ser prevista através da instalação de uma segunda bateria e de um sistema de gestão, e nunca reforçando a bateria de arranque que, como anteriormente descrito, poderá descarregar.
Tendo um CCA bastante bom, superior ao de muitos modelos equivalentes da concorrência, a Zenith de que dispomos no Discovery permite um arranque fácil do motor, diriamos que quase imediato, sem que se note qualquer hesitação, e mesmo a oscilação eléctrica que sempre se sente nessa altura nos faróis ou no auto-rádio, mesmo que tal seja difícil de aferir com exactidão, podendo não passar de uma sensação, parece menor do que o habitual.
Obviamente uma bateria de maior capacidade poderá ter algumas vantagens, mas esta é, essencialmente, a de, em caso de carregamento insuficiente, como acontece caso se efectuem muitos trajectos pequenos, adiar o inevitável, tal como acontece com um simples tanque com água, onde o caudal de entrada é inferior ao de saída, resultando, a prazo, num nível insuficiente para as necessidades.
Também é de lembrar que as baterias se destinam a cobrir um determinado número de funções, relacionadas com a operação de veículo, pelo que a inclusão de equipamentos opcionais de consumo elevado, como guinchos, frigoríficos ou inversores de corrente, se usados com alguma intensidade, deve ser prevista através da instalação de uma segunda bateria e de um sistema de gestão, e nunca reforçando a bateria de arranque que, como anteriormente descrito, poderá descarregar.
Tendo um CCA bastante bom, superior ao de muitos modelos equivalentes da concorrência, a Zenith de que dispomos no Discovery permite um arranque fácil do motor, diriamos que quase imediato, sem que se note qualquer hesitação, e mesmo a oscilação eléctrica que sempre se sente nessa altura nos faróis ou no auto-rádio, mesmo que tal seja difícil de aferir com exactidão, podendo não passar de uma sensação, parece menor do que o habitual.
terça-feira, junho 16, 2015
Mais mortos nas estradas portuguesas em 2015 - 2ª parte
Depois de anos de decréscimo, não obstante variações e oscilações que podem apenas resultar de um ou outro caso de maior gravidade, esta inversão de uma tendência considerada sólida levanta algumas interrogações, sobretudo porque o maior aumento corresponde a vítimas mortais, que sobem em quase um quinto, num número que não inclui a morte de feridos graves, ocorrida no mês seguinte e como consequência directa do acidente.
A não inclusão destes óbitos, o que contraria as directivas comunitárias que determinam a respectiva inclusão nos dados oficiais, torna-se, no mínimo, suspeita, podendo indiciar números muito mais elevados, um aumento percentualmente superior e, sobretudo, um decréscimo das condições a nível do socorro e da assistência prestada nas urgências hospitalares.
Estes aspectos devem ser estudados e analisados separadamente, não obstante fazerem parte de um todo e existir alguma dependência do segundo em relação ao primeiro, pois ao aumento do número de acidentes graves corresponde uma maior pressão no socorro e nos meios hospitalares, faltando saber se existe proporcionalidade no aumento de vítimas mortais antes e depos da entrada nas urgências.
Se esta proporcionalidade se alterar, no sentido de o aumento ser maior após a entrada das vítimas nas urgências, tal significa que ou chegaram num estado mais grave, e nesse caso deve-se analisar qual a realidade do socorro, ou se os cuidados e a assistência têm perdido eficácia e qualidade, podendo, obviamente, ser uma combinação de ambos.
A não inclusão destes óbitos, o que contraria as directivas comunitárias que determinam a respectiva inclusão nos dados oficiais, torna-se, no mínimo, suspeita, podendo indiciar números muito mais elevados, um aumento percentualmente superior e, sobretudo, um decréscimo das condições a nível do socorro e da assistência prestada nas urgências hospitalares.
Estes aspectos devem ser estudados e analisados separadamente, não obstante fazerem parte de um todo e existir alguma dependência do segundo em relação ao primeiro, pois ao aumento do número de acidentes graves corresponde uma maior pressão no socorro e nos meios hospitalares, faltando saber se existe proporcionalidade no aumento de vítimas mortais antes e depos da entrada nas urgências.
Se esta proporcionalidade se alterar, no sentido de o aumento ser maior após a entrada das vítimas nas urgências, tal significa que ou chegaram num estado mais grave, e nesse caso deve-se analisar qual a realidade do socorro, ou se os cuidados e a assistência têm perdido eficácia e qualidade, podendo, obviamente, ser uma combinação de ambos.
segunda-feira, junho 15, 2015
Baterias de arranque Zenith em uso - 2ª parte
O desempenho e durabiliade de uma bateria dependem em grande parte do veículo onde é instalada, das suas características, estado e utilização, pelo que um modelo de 75 Ah e 640 CCA instalada num Discovery, tendo uma menor capacidade, pode resultar como mais eficiente do uma com 100 Ah e 720 ou mesmo 840 CCA num veículo mais exigente, como é o caso do Defender Td5, que, no nosso caso, inclui um maior número de equipamentos eléctricos instalados.
A nível do Discovery, começamos a usar uma Zenith há perto de três meses, e numa medição efectuada recorrendo a um multímetro 90 dias após a instalação, os valores mantinham-se sensivelmente idênticos aos iniciais, com o alternador a carregar de forma idêntica, algo que deve ser verificado, sob pena de responsabilizar a bateria por um problema que lhe é alheio.
É de notar que o Discovery tem um reduzido número de equipamentos eléctricos, que consistem no básico para qualquer veículo, acrescendo apenas imobilizador, rádio e vidros eléctricos, pelo que o consumo é baixo, com o esforço a concentrar-se na altura do arranque, onde o motor diesel de 2.5 litros se revela algo exigente.
Dado que em termos de arranque, o valor de CCA ou Cold Crank Ampere, é o mais relevante, mesmo uma bateria que parece não ter uma grande capacidade para um motor, se esta característica está de acordo com as espcificações do fabricante, responde de forma adequada, com o alternador a repor em poucos mínutos o efeito resultante do arranque do motor, apontando-se para entre os 10 a 12 minutos de funcionamento regular como mínimo para manter uma carga adequada.
A nível do Discovery, começamos a usar uma Zenith há perto de três meses, e numa medição efectuada recorrendo a um multímetro 90 dias após a instalação, os valores mantinham-se sensivelmente idênticos aos iniciais, com o alternador a carregar de forma idêntica, algo que deve ser verificado, sob pena de responsabilizar a bateria por um problema que lhe é alheio.
É de notar que o Discovery tem um reduzido número de equipamentos eléctricos, que consistem no básico para qualquer veículo, acrescendo apenas imobilizador, rádio e vidros eléctricos, pelo que o consumo é baixo, com o esforço a concentrar-se na altura do arranque, onde o motor diesel de 2.5 litros se revela algo exigente.
Dado que em termos de arranque, o valor de CCA ou Cold Crank Ampere, é o mais relevante, mesmo uma bateria que parece não ter uma grande capacidade para um motor, se esta característica está de acordo com as espcificações do fabricante, responde de forma adequada, com o alternador a repor em poucos mínutos o efeito resultante do arranque do motor, apontando-se para entre os 10 a 12 minutos de funcionamento regular como mínimo para manter uma carga adequada.
domingo, junho 14, 2015
A câmara para veículo F90G com GPS - 5ª parte
A função PIP ou "Picture in picture", que permite realizar a sobreposição de imagem, não é apenas interessante, representa um valor adicional para quem pretenda efectuar uma composição simples, como a de ter alguém visível no espaço mais pequeno, em primeiro plano, a relatar uma cena que decorre no espaço maior.
Esta composição digital, a que estamos habituados em emissões televisivas onde, por exemplo, dentro de um pequeno rectangulo surge um tradutor de linguagem gestual, sem que tal interfira com a imagem presente na área principal, pode ser de alguma forma replicada por este equipamento, usando a câmara secundária para, ao invés de filmar a rectaguarda, ser usada para filmar um narrador.
Graças a um écran TFT de 2.7", correspondente a quase 7 centímetros, a visualização dos menus, de entendimento simples e, na sua maioria, intuitivos, são fáceis de percorrer, premindo os diversos botões laterais, de modo a explorar as várias possibilidades deste equipamento, as quais serão posteriormente testadas na prática.
Obviamente, caso a opção tivesse ido no sentido de um écran táctil, este poderia ser de dimensões substancialmente maior, eventualmente perto das 4", do que resultaria não apenas uma muito maior facilidade de visualização de conteúdos e menús, bem como uma navegação mais rápida, mas também encareceria um produto que se quer competitivo em termos de preço.
Esta composição digital, a que estamos habituados em emissões televisivas onde, por exemplo, dentro de um pequeno rectangulo surge um tradutor de linguagem gestual, sem que tal interfira com a imagem presente na área principal, pode ser de alguma forma replicada por este equipamento, usando a câmara secundária para, ao invés de filmar a rectaguarda, ser usada para filmar um narrador.
Graças a um écran TFT de 2.7", correspondente a quase 7 centímetros, a visualização dos menus, de entendimento simples e, na sua maioria, intuitivos, são fáceis de percorrer, premindo os diversos botões laterais, de modo a explorar as várias possibilidades deste equipamento, as quais serão posteriormente testadas na prática.
Obviamente, caso a opção tivesse ido no sentido de um écran táctil, este poderia ser de dimensões substancialmente maior, eventualmente perto das 4", do que resultaria não apenas uma muito maior facilidade de visualização de conteúdos e menús, bem como uma navegação mais rápida, mas também encareceria um produto que se quer competitivo em termos de preço.
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