A outra vertente a analisar é o aumento do número de acidentes e, sobretudo, a gravidade das consequências destes, sobretudo no respeitante a vítimas mortais, contrariando o aumento da segurança dos veículos mais recentes, pelo que as causas, no respeitante aos veículos envolvidos, poderá resultar mais de falta de manutenção do que das características destes, devendo, no entanto, ser verificada a idade daqueles que estiveram envolvidos nos acidentes mais graves.
Falhas mecânicas, como resultado de escassa manutenção, de degradação excessiva de algums componentes, como pneus ou travões, podem, em altura de crise, onde muitos automobilistas tendem a cortar estas despesas, ter um impacto no número e gravidade dos acidentes, podendo-se também equacionar qual o estado e condições das vias onde ocorreram, eventualmente também com menos manutenção.
Mas mesmo podendo apontar responsabilidades ao estado das viaturas e das vias, cabe ao condutor adequar a condução às condições destas, pelo que, com raras excepções, lhe cabe a responsabilidade pelo acidente, sendo que, quando opta por uma estrada não portajada, mas que oferece menos condições de segurança, tem obrigação de agir em conformidade, adoptando um estilo de condução mais defensivo e seguro.
Este é um problema conhecido, reconhecido, com diversas localidades, situadas na proximidade de vias portajadas, a serem cada vez mais invadidas pelo tráfego que, por questões de custos, opta por trajectos bem mais complexos, com cruzamentos de vias e circuitos urbanos, onde a probabilidade de um acidente é francamente superior.
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