Estação para "backup" de informação - 1ª parte

Nos tempos que correm, a salvaguarda da informação ganha especial dimensão, necessitando de ser equacionada em múltiplas vertentes, garantindo que um ataque que comprometa um sistema não vai, igualmente, comprometer as respectivas cópias de segurança, o que implica planeamento, operação rigorosa e, naturalmente, equipamentos compatíveis com as necessidades.

A forma mais comum de salvaguardar informação, e que implica um menor investimento, seja em material, seja na aquisição de conhecimentos, é dispor de unidades de armazenamento externas, sob a forma de discos rígidos extra ou de cartões de memória, que são lidos através de uma estação conectada ao equipamento base via USB, sendo as operações efectuadas através do sistema operativo instalado.

A estação que usamos como exemplo suporta tanto discos de 2.5", usados, sobretudo em portáteis, e de 3.5", típicos de computadores de secretária ou outros modelos estáticos, que podem ser utilizados simultaneamente, podendo os discos ser introduzidos e removidos com a estação ligada, uma funcionalidade suportada pela maioria dos sistemas operativos Windows e Linux.

Dependendo do suporte do sistema operativo, estão ainda disponíveis funções de "backup", duplicação integral de discos, com capacidade máxima de 2 Tb, podendo a duplicação do disco na ranhura A para o da ranhura B ser efectuado "offline", ou seja, sem que exista recurso ou mesmo ligação ao computador, bastando instalar os discos e premir um botão para efectuar a operação.

Oficialmente compatíveis com o Windows 11 - 3ª parte

Não obstante o Xeon E5-1620 não ser oficialmente suportado, e é o único componente deste computador nestas condições, este é um equipamento com elevado desempenho, que, apesar da sua idade, continua a ser superior ao de muitos computadores fabricados nos dias de hoje, com a vantagem de ser produzido por um fabricante conceituado e implementar um conjunto de funcionalidades típicas de um equipamento destinado a uma utilização profissional.

Numa primeira observação, destaca-se no T3600 o estilo discreto e funcional e a qualidade de acabamentos, bem como a atenção aos detalhes e o conjunto de opções e funcionalidades incluidas no "firmware", o que possibilita configurara e parametrizar diversos parâmetros, entre estes aqueles que possibilitam instalar o Windows 11, para o que sugerimos que se comece por proceder à actualização do BIOS para a última versão disponível.

Exista possibilidade de actualizar o BIOS através do próprio Windows, correndo o programa descarregado do "site" da Dell, ou gerando uma "pen" USB com "boot" e na qual se encontra o "software" requerido para este processo, sendo aconselhável que este seja o primeiro passo na configuração deste equipamento, salvo se utilizado um disco com dados e que seja necessário converter para suportar um arranque seguro.

Existem diversos processos para converter um disco de MBR para GPT, aconselhando-se a que estes sejam efectuados por que tem conhecimentos aprofundados na área, sendo que só depois deste procedimento se deve aceder ao BIOS para o mudar para UEFI, sem o que o sistema operativo não vai arrancar a partir do disco convertido, pelo que se deve confirmar se esta possibilidade está presente antes de tentar este passo.

Manual de oficina de caixa de velocidades LT77

A caixa de velocidades LT77 é uma das mais utilizadas pelos Land Rover dos anos oitenta e noventa, tendo surgido como uma evolução mais económica da LT85, e vindo a ser aplicada em modelos tão populares como os primeiros Discovery ou Defender, acabando por ser substituída pela R380, utilizada, por exemplo nos Defender Td5.

Esta caixa de cinco velocidades, que foi igualmente utilizada por automóveis do grupo Rover, estava, no caso dos Land Rover, associadas a uma caixa de transferências LT 230, produzidas entre 1983 e 2015, em diversas configurações, com relações distintas conforme o veículo a que se destinavam, sendo ainda hoje uma das combinações mais populares a nível de todo o terreno.

Decidimos adicionar o manual técnico desta popular caixa de velocidades, em formato PDF, de modo a que possa ser facilmente descarregado e consultado, sendo certo que pode ser útil para quem tem veículos equipados com esta caixa e, mesmo que não proceda a reparações, possa consultar e conhecer melhors os diversos componentes que permitem o seu funcionamento.

É de salientar que, mesmo com o auxílio de um manual, os trabalhos de reparação que impliquem a abertura da caixa devem ser efectuados por quem tenha a preparação e as ferramentas adequadas, para além de um espaço de trabalho amplo, sem o que, com toda a probabilidade, incorrerá em problemas, podendo mesmo danificar o material.

Oficialmente compatíveis com o Windows 11 - 2ª parte

Apesar de haver a necessidade de recorrer a um pequeno procedimento adicional, estabelecido pela própria Microsoft, sendo este estabelecido por quem desenvolveu o novo sistema operativo, podemos considerar que estamos perante equipamentos que podemos aceitar como compatíveis, aceites por quem tem a capacidade e o direito de estabelecer critérios.

Um dos computadores que se enquadram nestes critérios, ou seja que, apesar de não possuir a totalidade dos requisitos oficiais, obedecem a um conjunto de especificações mínimas, permitindo instalar o Windows 11 recorrendo a métodos prescritos pela Microsoft, sem o recurso a truques ou atalhos, é o Dell Precision T3600, neste caso com um processador Xeon E5-1620 a 3.60GHz e com 16 Gb de memória RAM.

Apresentado como uma estação de trabalho de elevado desempenho, com capacidades gráficas de destaque, este modelo da Dell destinava-se a um mercado profissional, pelo que, mesmo há quase uma dezena de anos, altura em que foi apresentado, tinha implementadas diversas funcionalidades importantes, com a vantagem de muitas serem actualizáveis para novas especificações ou normas, permitindo a sua evolução para cenários futuros.

Ao longo de anos, a Dell continuou a disponibilizar actualizações de fábrica para esta família de computadores, o que permite, com excepção do processador, serem compatíveis com o Windows 11, bastando para tal usar o processo prescrito pela Microsoft para que a instalação decorra sem problemas, efectuando todas as validações necessárias para que o sistema operativo possa ser actualizado.

Kokomo, novas videochamadas imersivas da Cannon

Durante os anos da pandemia, o recurso a sistemas de comunicações para manter o contacto com aqueles que estão distantes, ou é impossível ter contacto presencial, ganhou uma especial importância, mitigando as ausências, mas sem transmitir uma experiência que, actualmente, apenas é possível quando existe contacto real.

São vários os sistemas que têm sido desenvolvidos para criar uma sensação de maior proximidade, merecendo destaque aquele que temo como base o "software" Kokomo da Canon, desenhado para ser simples e intuitivo, sendo uma plataforma de realidade virtual, capaz de transmitir uma sensação tão real quanto a tecnologia actual, dentro de limites orçamentais aceitáveis, o permite.

Designada por "Immersive Call Technology", a tecnologia desenvolvida permite reproduzir imagens e ambientes que se aproximam tanto quanto possível da realidade, com elevado detalhes e envolvência, recorrendo a produtos novos, como o "Dual Fisheyes Lens" da Canon, ficando assim abertas novas possibilidades a nível de realidade virtual, que recorrem a sistemas de volumetria espacial, capazes de gerar autênticas imagens tridimensionais.

O sistema tem como base a Canon EOS R5, um modelo de elevada tecnologia, com especificações de topo, com lentes destinadas a produzir imagens adequadas para realidade virtual e o "software" Kokomo, esperando-se que evolua e surjam novidades num curto espaço de tempo, já que estas soluções são cada vez mais procuradas e revelam-se um investimento com elevado retorno para os fabricantes.

Oficialmente compatíveis com o Windows 11 - 1ª parte

Com o Brexit, e a sua efectivação, do que decorre que bens importados do Reino Unido passaram a pagar IVA, e mesmo outros impostos, dependendo do tipo e valor, o mercado dos equipamentos informáticos em segunda mão sofreu uma alteração substancial, algo que se agravou com a pandemia e a falta de alguns tipos de "chips" no mercado, o que limitou a produção de novos equipamentos.

Outro factor a ter em conta foi a chegada ao mercado do Windows 11, que estabeleceu critérios de compatibilidade exigentes, seja a nível de processador, seja no respeitante à segurança, o que veio desvalorizar os equipamentos mais antigos, ou outros que não cumpram os requisitos impostos pela Microsoft, incluindo-se aqui também parte da produção recente.

Apesar de ser possível instalar o Windows 11 em equipamentos que não cumpram os parâmetros estabelecidos pela Microsoft, havendo diversas formas de o fazer, entre estas uma que, sendo apresentada pela própria Microsoft, permite uma instalação legítima, o que implica que as actualizações podem ser efectuadas sem problemas ou restrições, o facto é que existe uma muito maior apetência por equipamento que obedeçam a todos os requisitos exigíveis.

Para quem pretenda utilizar o método alternativo sugerido pela Microsoft, que podendo não ter um processador que consta da lista de compatibilidade, necessita de ter, pelo menos TPM 1.2 e um arranque seguro, existem numerosas possibilidades, entre estas modelos robustos, fiáveis, com bom desempenho e que podem ser adquiridos por um valor aceitável, o que pode revelar-se uma boa escolha, com uma relação entre o preço e o desempenho favoráveis.

Autoridade Tributária expõe falta de verdade dos CTT - 2ª parte

Demorar 10 dias a processar uma encomenda que tem o IVA pago na origem, o que implica apenas a introdução de um simples código e proceder a uma validação, um processo simples e rápido, que, tal como confirmou a Autoridade Tributária, demora poucos minutos, demonstra a incapacidade dos CTT no cumprimento da sua função, e tal pode, naturalmente, dever-se a falta de recursos, mau dimensionamento da empresa, organização incompatível com a realidade actual, ou outras, mas o faltar à verdade faz-nos entrar noutra dimensão.

Os CTT, para além de dificultarem os contactos, tendo eliminados os endereços de correio electrónico, o que implica preencher formulários extensos, mesmo quando se trata de uma resposta a uma mensagem da empresa, respondem sempre com generalidades, nunca abordando a questão concreta, ou, simplesmente, faltando à verdade, como se não houvesse possibilidade de verificar a veracidade das informações transmitidas, com a consequente exposição pública do sucedido, para que quem lida com esta empresa saiba aquilo que o espera.

Aconselhamos todos os nossos leitores que se sintam lesados pelos CTT a reclamar junto da ANACOM, seja directamente, através dos contactos que esta autoridade disponibiliza, seja via livro de reclamações electrónico, mas não directamente nos CTT, já que esta apenas é processada internamente, não sendo do conhecimento da entidade reguladora que, assim, desconhece a extensão dos problemas funcionais dos correios e da forma como lidam com os clientes, bem patente no exemplo que acabamos de expor.

Obviamente, temos os registos e a documentação que suportam estas afirmações, sendo manifesto que os CTT, para além de não prestarem um serviço compatível com as necessidades actuais, comprometendo recursos e sacrificando a economia nacional, o que é lamentável, optam por faltar à verdade, e isso é indesculpável, merecendo ser penalizados com a retirada da concessão do Serviço Postal Universal, que demonstram ser incapazes de cumprir.