Restrições de circulação no fim de semana de Finados - 1ª parte

Face ao aumento do número de contágios, o governo decidiu restringir a circulação entre concelhos no fim de semana que coincide com o dia de Finados, entre o dia 30 de Outubro e 03 de Novembro, uma altura em que existe um substancial aumento de trânsito, no seguimento da tradição de visita aos entes queridos falecidos, muitos dos quais enterrados em cemitérios distantes, nas suas terras de origem.

Nos concelhos mais atingidos pela pandemia, onde o número de infecções é maior, caso do vale de Sousa, as restrições são ainda maiores, com limitações no funcionamento do comércio e na circulação de pessoas, que deve ser efectuada apenas em caso de necessidade.

Nestes três concelhos, entra em vigor o dever de permanência na residência durante a próxima semana, até que a decisão seja reavaliada, salvo para deslocações para o trabalho ou para a escola, bem como situações de necessidade, como fazer compras.

Ficam igualmente proibidos ajuntamentos com mais de 5 pessoas, salvo pertencendo ao mesmo agregado familiar, são suspensas as visitas as lares e o funcionamento de centros de dia, e ficam proibidas as feiras nestes concelhos, passando todos os estabelecimentos a encerrar às 20:00.

Portugal em estado de calamidade - 5ª parte

Desta forma, para além de não haver encargos para quem é obrigado a utilizar máscara, e suportar os encargos resultantes, haveria um melhor controle sobre a qualidade das mesmas, bem como sobre a sua renovação periódica, algo essencial para que estas não se tornem, elas próprias, um risco para a saúde.

Sobre o aplicação "Stayaway Covid", já nos pronunciamos e consideramos que qualquer tipo de obrigatoriedade de instalação no equipamento pessoal de um cidadão viola direitos fundamentais, protegidos pela Constituição, seja por colocar ao serviço público um bem privado, seja porque a instalação de uma aplicação num dispositivo onde existem dados pessoais pode comprometer a segurança dos mesmos, que são igualmente protegidos pela lei.

O recurso a uma comunicação via "bluetooth", cujas vulnerabilidades são reconhecidas, e que, para que a aplicação funcione, necessita estar permanentemene activo, abrindo uma porta para intrusões e podendo comprometer a segurança do dispositivo surge como tão absurda como proibir cada cidadão de trancar a porta de casa, obrigando-o a usar apenas o trinco, sendo certo que o Estado nunca assumirá a responsabilidade de uma eventual intrusão.

Acresce o facto de o código base, que compatibiliza as plataformas usadas, são propriedade do Google e da Apple, que podem efectuar alterações, não apenas a nível funcional, mas nos termos de utilização, modificando as normas de privacidade e, naturalmente, podendo comprometê-la, sendo virtualmente impossível de saber caso tal aconteça, com a agravante de terem sido cedidas na condição de qualquer utilização das aplicações que utilizem esta programação sejam de adesão voluntária.

Opera 72 final disponível

A partir desta quarta-feira, a versão final do Opera 72 ficou disponível, podendo este popular navegador ser actualizado pelos respectivos utilizadores, forçando a operação no menu correspondente, ou, simplesmente, esperar que tal ocorra, sendo que este processo é extremamente rápido, interrompendo o trabalho por escassos segundos.

Uma novidade interessante é o novo modelo de sincronização com a versão para dispositivos móveis, que passa a poder ser efectuada via um código QR, deixando de parte a necessidade de recordar uma password e tornando todo o processo muito mais rápido e prático.

Surge igualmente o conceito de "easy files", que permite aceder de uma forma mais rápida e simples a todos os ficheiros recentemente descarregados, dispensando a necessidade de os pesquisar por várias pastas, mantendo-se assim um registo mais simples de consultar e aceder.

É de notar que muitas inovações do Opera têm como objectivo uma maior interligação entre plataformas, facilitando o uso, por parte de um mesmo utilizador, das versões para Windows e para Android, pelo que só que usa ambas as versões irá beneficiar de todas as inovações da últimas versões do Opera.

Portugal em estado de calamidade - 4ª parte

Sem uma legislação precisa, sem espaço para interpretações, entra-se facilmente numa indefenição que compromete a sua eficácia, algo que é agravado pela inexistência de uma efectiva regulação do tipo de máscaras a utilizar, sendo certo de que a protecção que estas oferecem, para o portador e para quem o circunda, varia enormemente.

Por outro lado, o uso virtualmente permanente de máscaras tem um custo não negligenciável, que, no caso das máscaras de melhor qualidade, pode aumentar caso estas voltem a escassear, e que para muitos, numa altura de crise económica, pode revelar-se difícil de suportar, mesmo recorrendo aos modelos mais baratos.

Daqui decorre a possibilidade, que consideramos particularmente real, da reutilização de máscaras muito para além da sua real eficácia, tornando-as um acessório de estética duvidosa que só residualmente contribui para a segurança de quem a usa ou se encontra próximo.

Consideramos que o tipo de máscara deve ser regulado e estas devem ser disponibilizadas de forma gratuita, seja de forma directa, fornecidas pelas entidades oficiais ou por estas convencionadas, que podiam ser farmácias, seja indirectamente, via reembolso, caso, por exemplo, sejam adquiridas no comércio, reembolsando o comerciante, de modo a que o comprador não seja onerado, mesmo que temporariamente.

Problemas com a última actualização do Windows 10

A última actualização mensal da Microsoft, disponibilizada na passada terça-feira, revelou-se prejudicial para diversos utilizadores, com queixas de equipamentos que se reiniciam sucessivamente, um processo de instalação lento ou mesmo o aparecimento do célebre écran azul, resultante de uma falha grave de sistema.

Também surgiu a queixa de a Microsoft instalar aplicações sem autorização, concretamente o Office 365, surgindo os atalhos para este conjunto de programas, bem como o convite para aderir à versão paga, algo que será de considerar não apenas como intrusivo, mas como preocupante, na medida em que corresponde a uma apropriação de um sistema que é pertença de terceiros.

Queremos alertar os nossos leitores para os problemas resultantes desta actualização, sugerindo que a adiem, algo que é fácil de fazer, suspendendo as actualizações do sistema por alguns dias, via painel de controle, e tenham uma especial atenção à instalação do Office, algo que, mesmo sendo apenas o adicionar de ligações para versões "online", deve ser da iniciativa do utilizador.

Este alerta destina-se especialmente aqueles que disponham de equipamentos não certificados pela Microsoft para o Windows 10, algo que acontece, por exemplo, com aqueles que são montados em empresas de menor dimensão e não os certificam, que possuem configurações mais complexas, ou que desempenham funções especialmente críticas, e que, segundo se tem apurado, serão aqueles onde esta actualização tem tido um impacto mais negativo.

Portugal em estado de calamidade - 3ª parte

Manifestamente, depois de uma gestão errática da crise e da incapacidade de a entender e interpretar os dados, esgotadas as reservas num primeiro confinamento generalizado, sem que, com a aprendizagem resultante da evolução da pandemia, uma maior selectividade permitisse evitar o descalabro económico, enquanto os mais vulneráveis eram protegidos, pouco se aprendeu.

Durante o intervalo entre a primeira vaga e o confinamento e a segunda vaga, que os especialistas previam, pouco ou nada se planeou e as acções foram virtualmente nulas, sendo patente que algum optimismo que de tão irrealista parece doentio, permitiu uma evolução que todos adivinhavam, mas nenhum responsável teve a coragem de mencionar, obviamente enquanto anunciava um plano realista para o enfrentar.

Mais uma vez, são os acontecimentos que determinam as acções, que, por serem meramente reactivas, não passam de um ineficaz controle de danos, onde o pressuposto da falta de um investimento sólido na defesa das populações e na protecção dos mais vulneráveis se revela particularmente evidente.

No fundo, e mais uma vez, as medidas pouco ou nada adiantam, com excepção do uso de máscara na via pública, e mesmo essa, dado que é apenas em locais de concentração de pessoas, deixa um espaço para diversas interpretações, tornando complexa a fiscalização e, mais ainda, qualquer tipo de punição.

Informação de frequência em tempo real chega ao Google Maps

A sequência de melhoramentos e novas funcionalidades no Google Maps confirma a importância central, e centralizadora, que esta plataforma tem no universo Google, parecendo cada vez mais evidente que pode ser o ponto central desta, para onde convergem diversas aplicações, que recorrem aos dados disponibilizados como forma de se organizarem e proporcionarem novas experiências.

Tem-se vindo a expandir a informação do nível de frequência de um dado estabelecimento, em tempo quase real, o que permite saber se o número de utentes é superior ao normal e esta será uma boa altura para o visitar, algo que, numa época de pandemia, na qual as lotações foram reduzidas, pode ser de especial interesse.

Este tipo de informação passará a estar presente directamente, junto da informação de cada estabelecimento para a qual esteja disponível, dispensando pesquisas adicionais, encontrando-se de forma imediata ao aceder à janela informativa que os utilizadores do Google Maps conhecem desde há muito.

Também o "live view" tem sido melhorado, não obstante estar disponível apenas para dispositivos que suportem realidade aumentada, o que vai permitir, apenas apontando a câmara para um estabelecimento, obter o conjunto de informações disponíveis, entre estas nível de frequência ou informações de segurança e higiene.