Recentemente, têm surgido no eBay e em diversas plataformas de vendas baseadas na Ásia, embora algumas garantam, falsamente, que o envio é a partir de um país europeu, um conjunto de telefones vendidos a muito baixo preço e com características particularmente atractivas, entre as quais se destaca o suporte para 5G e uma memória e processador que concorrem directamente com os topo de gama dos mais conhecidos fabricantes.
Características comuns são o processador de 10 núcleos, MTK 6889, memória RAM entre os 8 e os 12 Gb, múltiplas câmaras de elevada resolução, uma bateria com excelente capacidade e um design digno das melhores marcas, nas quais, obviamente, se inspiraram estes fabricantes completamente desconhecidos.
Tudo isto é oferecido por preços que começam abaixo dos 50 Euros, incluindo portes, mas a que devem ser adicionados direitos alfandegários o que representa, dependendo de cada caso concreto e comparação, entre um décimo e um vigésimo de um modelo de uma marca conceituada com características semelhantes.
Não temos dúvidas que uma cópia pura e simples, sem custos de desenvolvimente, permite obter um equipamento a preços francamente mais baixos do que aqueles que são praticados por quem investe em conhecimento e tecnologia, mas esta diferença é, obviamente, exagerada e merecedora de uma investigação que averigue quais as reais capacidades destes telemóveis.
sábado, maio 29, 2021
sexta-feira, maio 28, 2021
Que autoridade resta ao Estado? - 3ª parte
Por outro lado, impor restrições em locais remotos, longe dos centros de decisão, pouco populosos, sem um peso eleitoral excessivo, parece fácil, mesmo que seja necessário proceder a algum tipo de apaziguamento, recebendo autarcas ou prometendo um maior esforço a nível de vacinação, sem nunca rever decisões que resultam da aplicação de critérios que afectam de forma muito significativo concelhos menos populosos e não têm em conta se a transmissão está circunscrita ou se evolui a nível comunitário em cadeias de difícil controle.
Tratando-se da cidade de Lisboa, naturalmente impõe-se outros cuidados e uma maior dificuldade em repor medidas mais restritivas, pelo com o reforço da testagem, sobretudo entre comunidades de estudantes e empresas de maiores dimensões, foi rapidamente implementado, algo que não sucedeu em concelhos de menores dimensões, onde a testagem era mais fácil, sobretudo por não haver cadeias de transmissão comunitária, mas onde impor restrições era pouco penalizador.
A solução mais simples, e a que melhor pode permitir ultrapassar este problema é modificar os critérios, introduzindo um conjunto de novos factores de forma a que a taxa de transmissão considerada como limite possa subir desde que alguns parâmetros fiquem abaixo dos limites estabelecidos, dando assim origam a um modelo completamente distinto para estabelecer o processo de desconfinamento.
É óbvio que existem alterações de fundo e, tal como afirmamos há muito, o excessivo simplismo da tabela de dois factores utilizada é manifestamente incapaz de acompanhar a realidade actual, dando origem a erros e injustiças, mas o momento para a alterar apenas confirma que impor um retrocesso no processo de desconfinamento a Lisboa não é o mesmo que fazê-lo em Odemira ou em Miranda do Douro.
Tratando-se da cidade de Lisboa, naturalmente impõe-se outros cuidados e uma maior dificuldade em repor medidas mais restritivas, pelo com o reforço da testagem, sobretudo entre comunidades de estudantes e empresas de maiores dimensões, foi rapidamente implementado, algo que não sucedeu em concelhos de menores dimensões, onde a testagem era mais fácil, sobretudo por não haver cadeias de transmissão comunitária, mas onde impor restrições era pouco penalizador.
A solução mais simples, e a que melhor pode permitir ultrapassar este problema é modificar os critérios, introduzindo um conjunto de novos factores de forma a que a taxa de transmissão considerada como limite possa subir desde que alguns parâmetros fiquem abaixo dos limites estabelecidos, dando assim origam a um modelo completamente distinto para estabelecer o processo de desconfinamento.
É óbvio que existem alterações de fundo e, tal como afirmamos há muito, o excessivo simplismo da tabela de dois factores utilizada é manifestamente incapaz de acompanhar a realidade actual, dando origem a erros e injustiças, mas o momento para a alterar apenas confirma que impor um retrocesso no processo de desconfinamento a Lisboa não é o mesmo que fazê-lo em Odemira ou em Miranda do Douro.
quinta-feira, maio 27, 2021
A revista "4x4 Culture Magazine by ARB"
A ARB, um dos mais conhecidos e prestigiados fabricantes de acessório para todo o terreno, publica, periodicamente, uma revista "on line", designada por "4x4 Culture Magazine by ARB" onde apresenta os seus produtos e partilha experiências de quem os utiliza.
Não obstante o carácter comercial desta publicação, como seria de esperar quando concebida por um fabricante de acessórios, esta vai muito para além da simples divulgação de produtos, incluindo artigos variados, que vão desde a preparação de veículos a receitas práticas, que podem ser feitas no campo, passando pela iniciação dos mais jovens a estas aventuras.
Naturalmente, a grande parte da revista divulga os produtos da ARB, incluindo uma vertente prática, com a sua utilização por parte de diversos aventureiros um pouco por todo o Mundo, com os artigos a serem ilustrados por excelentes fotografias, numa publicação de boa qualidade gráfica, feita, indiscutivelmente, com grande profissionalismo.
Sugerimos aos nossos leitores a leitura desta publicação, cujo número 60 se pode encontrar na ligação que incluímos, podendo a mesma ser descarregada, em formato PDF, de modo a poder ser consultada localmente, sem depender de ligação à Internet, ou mesmo impressa, o que se aconselha ser feito apenas para as páginas mais interessantes.
Não obstante o carácter comercial desta publicação, como seria de esperar quando concebida por um fabricante de acessórios, esta vai muito para além da simples divulgação de produtos, incluindo artigos variados, que vão desde a preparação de veículos a receitas práticas, que podem ser feitas no campo, passando pela iniciação dos mais jovens a estas aventuras.
Naturalmente, a grande parte da revista divulga os produtos da ARB, incluindo uma vertente prática, com a sua utilização por parte de diversos aventureiros um pouco por todo o Mundo, com os artigos a serem ilustrados por excelentes fotografias, numa publicação de boa qualidade gráfica, feita, indiscutivelmente, com grande profissionalismo.
Sugerimos aos nossos leitores a leitura desta publicação, cujo número 60 se pode encontrar na ligação que incluímos, podendo a mesma ser descarregada, em formato PDF, de modo a poder ser consultada localmente, sem depender de ligação à Internet, ou mesmo impressa, o que se aconselha ser feito apenas para as páginas mais interessantes.
quarta-feira, maio 26, 2021
Que autoridade resta ao Estado? - 2ª parte
Apenas devem ser estabelecidas restrições ou limitações na medida em que possam ser implementadas e, caso haja incumprimento, as autoridades tenham a capacidade para as impor, sem o que se perde o respeito pelo legalmente disposto e se permite aos incumpridores colocar em risco quem cumpre.
É de notar que quem observa as normas tem o direito a esperar que estas sejam respeitadas de forma generalizada e que, quando se verifiquem excepções, que, supostamente serão raras, existem os mecanismos e a autoridade para impor o que esteja legamente estabelecido, mesmo que recorrendo às forças policiais.
Efectivamente, e o Governo, tal como todos nós, sabe-o, apenas a vacinação pode, de alguma forma, controlar um processo de desconfinamento que tende para o caos, não a nível formal, mas sob o ponto de vista do cumprimento efectivo, optando por não impor o disposto quando tal implica enfrentar multidões, caso da festa do Sporting, ou ter consequências em actividades estratégicas, sendo exemplo a completa passividade com que permite a turistas efectuar ajuntamentos violando o legamente estabelecido.
Obviamente, quando o cenário está criado, porque não foram adoptadas as medidas preventivas adequadas, algo que compete ao poder político, que, tipicamente, nada faz que afronte quem tenha algum poder, mesmo que seja apenas o do voto, se em quantidade, a missão das forças políciais é particularmente ingrata, podendo revelar-se impossível se as consequências da acção ultrapassem as que resultam da situação em curso.
É de notar que quem observa as normas tem o direito a esperar que estas sejam respeitadas de forma generalizada e que, quando se verifiquem excepções, que, supostamente serão raras, existem os mecanismos e a autoridade para impor o que esteja legamente estabelecido, mesmo que recorrendo às forças policiais.
Efectivamente, e o Governo, tal como todos nós, sabe-o, apenas a vacinação pode, de alguma forma, controlar um processo de desconfinamento que tende para o caos, não a nível formal, mas sob o ponto de vista do cumprimento efectivo, optando por não impor o disposto quando tal implica enfrentar multidões, caso da festa do Sporting, ou ter consequências em actividades estratégicas, sendo exemplo a completa passividade com que permite a turistas efectuar ajuntamentos violando o legamente estabelecido.
Obviamente, quando o cenário está criado, porque não foram adoptadas as medidas preventivas adequadas, algo que compete ao poder político, que, tipicamente, nada faz que afronte quem tenha algum poder, mesmo que seja apenas o do voto, se em quantidade, a missão das forças políciais é particularmente ingrata, podendo revelar-se impossível se as consequências da acção ultrapassem as que resultam da situação em curso.
terça-feira, maio 25, 2021
Land Rover Owners de Junho de 2021 já nas bancas
Já se pode encontrar nos pontos de venda habituais a edição de Junho de 2021 da Land Rover Owners International, apresentando na capa um Discovery 3 completamente preparado para expedições e cujo preço rondará, no mercado inglês, metade do valor de um Defender, o que atesta bem a valorização constante deste último modelo, mesmo quando comparado com outros veículos da mesma marca.
Obviamente, os Defender não são esquecidos, estando bem presentes com um guia de compra dos modelos "Wolf" 110, com especificações militares, e que, em Inglaterra se podem encontrar em leilões de excedentes por valores que começam nas 12.000 Libras, estando igualmente presentes os Range Rover Sport SVR, que demonstram as suas capacidades num longo teste, sendo exemplo do que de mais moderno a Land Rover pode disponibilizar.
Entre os restantes artigos, queremos destacar o "Guia do explorador em Portugal" de John Pearson, que tem mais de uma dezena de anos de experiência, apenas um de vários exemplos de expedições, o restauro de um Serie 1 e de um Serie 2A, proveniente da força aérea, bem como o que decorre num Defender 90 Tdi e que aborda alguns dos passos mais delicados do processo, entre estes o da antepara que separa o compartimento do motor do habitáculo.
Estão presentes, como sempre, as secções a que nos habituamos, incluindo aqui a extensa publicidade temática, a participação dos leitores e a divulgação das actividades de clubes, para além de um conjunto de artigos, merecendo destaque o que aborda a instalação de direcção assistida num Serie, uma experiência pela qual passamos, e a complexa tarefa de manter a ferrugem afastada de um veículo, sendo estes apenas exemplos do que se pode encontrar num número particularmente variado e interessante.
Obviamente, os Defender não são esquecidos, estando bem presentes com um guia de compra dos modelos "Wolf" 110, com especificações militares, e que, em Inglaterra se podem encontrar em leilões de excedentes por valores que começam nas 12.000 Libras, estando igualmente presentes os Range Rover Sport SVR, que demonstram as suas capacidades num longo teste, sendo exemplo do que de mais moderno a Land Rover pode disponibilizar.
Entre os restantes artigos, queremos destacar o "Guia do explorador em Portugal" de John Pearson, que tem mais de uma dezena de anos de experiência, apenas um de vários exemplos de expedições, o restauro de um Serie 1 e de um Serie 2A, proveniente da força aérea, bem como o que decorre num Defender 90 Tdi e que aborda alguns dos passos mais delicados do processo, entre estes o da antepara que separa o compartimento do motor do habitáculo.
Estão presentes, como sempre, as secções a que nos habituamos, incluindo aqui a extensa publicidade temática, a participação dos leitores e a divulgação das actividades de clubes, para além de um conjunto de artigos, merecendo destaque o que aborda a instalação de direcção assistida num Serie, uma experiência pela qual passamos, e a complexa tarefa de manter a ferrugem afastada de um veículo, sendo estes apenas exemplos do que se pode encontrar num número particularmente variado e interessante.
segunda-feira, maio 24, 2021
Que autoridade resta ao Estado? - 1ª parte
As imagens que têm chegado ao longo dos últimos dias, desde as comemorações do título nacional conquistado pelo Sporting às ruas do Bairro Alto, passando pelos campos de Odemira, são preocupante e justificam uma reflexão perante a manifesta capacidade de resposta por parte dos orgãos do Estado.
A inobservância das regras de segurança que visam controlar a pandemia, que ainda se vive, e a incapacidade do Estado em fazê-las cumprir, pode ter consequências graves, mesmo quando uma parte da população portuguesa já se encontra, de alguma forma, imunizada, implicando um retrocesso no longo caminho para uma nova normalidade, que passa pelo alívio e subsquente queda das restrições em vigor.
No entanto, o processo, e a forma como é implementado e, sobretudo, controlado, parece cada vez mais anárquico, com as entidades envolvidas e recusar responsabilidade, atribuindo-as a terceiros ou a quem não cumpre, sendo certo que tal decorre de um conjunto de factores que, conjuntamente, criam um cenário que propicía o incumprimento, algo que, depois de mais de um ano de restrições, era absolutamente inevitável.
Muitas das regras são imperceptíveis, falhando a lógica que permite o seu entendimento, essencial para o cumprimento, sendo transmitidas de forma confusa, hesitante e ziguezagueante, recorrendo a critérios que, mesmo que sejam claros, serão discutíveis, por vezes porque uma excessiva simplificação resulta em erros na aplicação que, como resultado de um simplismo levado ao limite, dificilmente podem ser contornados sem que o Estado perca autoridade.
A inobservância das regras de segurança que visam controlar a pandemia, que ainda se vive, e a incapacidade do Estado em fazê-las cumprir, pode ter consequências graves, mesmo quando uma parte da população portuguesa já se encontra, de alguma forma, imunizada, implicando um retrocesso no longo caminho para uma nova normalidade, que passa pelo alívio e subsquente queda das restrições em vigor.
No entanto, o processo, e a forma como é implementado e, sobretudo, controlado, parece cada vez mais anárquico, com as entidades envolvidas e recusar responsabilidade, atribuindo-as a terceiros ou a quem não cumpre, sendo certo que tal decorre de um conjunto de factores que, conjuntamente, criam um cenário que propicía o incumprimento, algo que, depois de mais de um ano de restrições, era absolutamente inevitável.
Muitas das regras são imperceptíveis, falhando a lógica que permite o seu entendimento, essencial para o cumprimento, sendo transmitidas de forma confusa, hesitante e ziguezagueante, recorrendo a critérios que, mesmo que sejam claros, serão discutíveis, por vezes porque uma excessiva simplificação resulta em erros na aplicação que, como resultado de um simplismo levado ao limite, dificilmente podem ser contornados sem que o Estado perca autoridade.
domingo, maio 23, 2021
Xiaomi disponibiliza telemóvel 5G por 159 Euros - 2ª parte
Com um sistema operativo MIUI 12, baseado no Android 11, estão presentes as funcionalidades que se espera num equipamento desta gama de preços, incluindo DSDS, Dual SIM, Dual Standby, Wi-Fi 5, 802.11 a/b/g/n/ac e Bluetooth 5.1, IR e NFC.
Também estão presentes os habituais sensores, incluindo o de impressão digital, montado lateralmente, bem como um "slot" para um cartão micro SD para expansão, a porta USB tipo C e um conector de 3.5 milímetros para áudio, mas o carregamento sem fios está ausente, algo que, não obstante o baixo preço, se revela algo incompreensível nos dias de hoje.
O Poco M3 5G mede 161.81 × 75.34 × 8.92 milímetros, pesa 190 gramas e está disponível em preto, amarelo e azul, tendo já surgido os primeiros acessórios, como capas ou protectores de écran, o que significa que muitos apostam na popularidade deste modelo numa altura em que está a chegar ao mercado europeu com preços que batem toda a concorrência.
Tal como muitos esperavam, existem muitas semelhanças com o Redmi Note 10 5G, apresentado o mês passado, sendo o interior, essencialmente, idêntico, com as alterações inerentes a um posicionamento diferente nos mercados a que se destinam, sendo óbvio que a Europa se encontra entre as prioridadas da Xiaomi, para o que recorre a uma extensa cadeia de distribuição que inclui, por exemplo, a Amazon, a Aliexpress ou a Bangood, e que possuem armazéns na Europa.
Também estão presentes os habituais sensores, incluindo o de impressão digital, montado lateralmente, bem como um "slot" para um cartão micro SD para expansão, a porta USB tipo C e um conector de 3.5 milímetros para áudio, mas o carregamento sem fios está ausente, algo que, não obstante o baixo preço, se revela algo incompreensível nos dias de hoje.
O Poco M3 5G mede 161.81 × 75.34 × 8.92 milímetros, pesa 190 gramas e está disponível em preto, amarelo e azul, tendo já surgido os primeiros acessórios, como capas ou protectores de écran, o que significa que muitos apostam na popularidade deste modelo numa altura em que está a chegar ao mercado europeu com preços que batem toda a concorrência.
Tal como muitos esperavam, existem muitas semelhanças com o Redmi Note 10 5G, apresentado o mês passado, sendo o interior, essencialmente, idêntico, com as alterações inerentes a um posicionamento diferente nos mercados a que se destinam, sendo óbvio que a Europa se encontra entre as prioridadas da Xiaomi, para o que recorre a uma extensa cadeia de distribuição que inclui, por exemplo, a Amazon, a Aliexpress ou a Bangood, e que possuem armazéns na Europa.
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