Longevidade de quatro anos para baterias Ultrapower - 1ª parte

Passados pouco mais de quatro anos após a sua instalação, a bateria instalada no Discovery 1 que utilizamos deixou de apresentar os níveis de carga adequados, com crescentes dificuldades no arranque, o que levou à sua subsituição, tendo levado à sua subsituição.

Na mesma altura, e porque era patente que a bateria instalada no Defender Td5 também começava a apresentar alguma falta de carga, aparente num arranque mais moroso, o que será um aviso para uma falha próxima, que acontece com maior facilidade nos meses frios e chuvosos de Inverno, optamos também pela sua substituição preventiva, tendo estado instalada durante quase cinco anos.

Excepto baterias com outro tipo de tecnologia, ou de muito alta qualidade, ambas com preços muito superior aos de uma bateria de qualidade média, após um período em que se nota alguma hesitação no arranque, a carga pode revelar-se insuficiente, podendo tal suceder numa noite mais fria e húmida, com o motor a não arrancar no dia seguinte.

Ambas as baterias em uso eram provenientes da LxBattery, o que levou a optar pelo mesmo fornecedor, que, para além de oferecer preços competitivos e uma boa gama de produtos, já conhece ambos os modelos dos veículos onde serão instaladas, bem como pequenas particularidades dos mesmo, tornando a opção mais rápida.

Pagar em duplicado por uma rede disfuncional - 3ª parte

Se por um lado aceitar numa rede de comunicações com a importância do SIRESP, vital para a segurança e o socorro, a dependência de um fornecedor, que se sente livre para estabelecer os preços, sem pressão de concorrência, ou pode, por qualquer razão, descontinuar a tecnologia, e basta imaginar o que aconteceria, por exemplo, se a Motorola fechasse, continuar a investir a uma plataforma ultrapassada não faz qualquer sentido.

Temos muitas dúvidas que os nossos leitores aceitassem nas suas comunicações, sejam profissionais, sejam pessoais, as limitações impostas pelo SIRESP, prescindindo de vídeos ou de aplicações, em troca de uma alegada segurança que, tendo em conta a disponibilidade do sistema, não se revela adequada, com os respectivos utilizadores a recorrerem a redes dos operadores comerciais, as mesmas que todos utilizamos, para ultrapassar constrangimentos.

Há muitos anos que insistimos na necessidade de dispor de uma tecnologia diferente no SIRESP, estando disponíveis alternativas que, quase certamente, terão um custo mais reduzido e serão francamente mais eficazes, disponibilizando os serviços compatíveis com os dias de hoje, podendo-se envolver os fornecedores de acesso à Internet e de serviços de comunicações por satélite para disponibilizar uma plataforma moderna, estável e segura, capaz de responder às necessidades dos dias de hoje.

Naturalmente, romper com o actual "status quo" implica coragem e trabalho, sabendo-se que as transições são complexas e implicam custos, mas investir numa solução de futuro, sem dependências e estrangulamentos, faz muito mais sentido do que continuar a gastar somas elevadas num sistem que, por muito melhorado que seja, terá sempre os constrangimentos resultantes da sua concepção e cuja evolução está mais do que limitada, ficando longe das exigências actuais.

Promoção de artigos para veículo no Aldi

Na promoção que irá decorrer nas lojas da cadeia Aldi, a partir de sábado, dia 25 de Janeiro, encontram-se diversos artigos destinados a viaturas, mas queremos destacar, essencialmente, o conjunto que tem uma utilidade mais universal e que deve estar presente também em residências ou escritórios.

Vai estar disponível um extintor de 1 quilo, com pó químico ABC, que inclui manómetro e fixação para superfícies planas, e que tem um custo de 11.99 Euros, bem como uma manta anti-fogo, com fixação para parede e de extração rápida, muito útil para pequenos fogos, como os que podem acontecer num fogão, e que tem um preço de 6.99 Euros.

De presença que devia ser, igualmente, obrigatória, em viaturas e habitações, o estojo de primeiros socorros que custa 5.99 Euros e inclui os habituais sortidos de pensos, compressas, ligaduras, luvas e tesoura permite efectuar pequenos curativos, podendo ser facilmente complementado com outros artigos, que podem ser adquiridos em farmácias, de modo a resolver com rapidez e segurança os efeitos de pequenos acidentes.

Estão presentes outros artigos, desde conjuntos de chaves e alicates a compressores ou arrancadores, passando por sistemas de arrumação e diversos acessórios de trabalho, com uma secção que inclui alguns items interessantes, como uma bancada de trabalho e que podem revelar-se úteis numa pequena oficina ou numa garagem onde se efectuem pequenas reparações.

Pagar em duplicado por uma rede disfuncional - 2ª parte

O SIRESP usa, desde há anos, a tecnologia Tetra Dimetra, detida, em exclusividade, pela Motorola, o que reduz a possibilidade de have concorrência no fornecimento, criando uma dependência que, só por sí, deveria excluir esta plataforma, previlegiando outra, mais aberta onde vários fornecedores pudessem concorrer.

Por outro lado, a tecnologia utilizada destina-se, essencialmente, a suportar comunicações via rádio, com suporte para voz e para mensagens, mas sem capacidade para suportar vídeo e estando longe de oferecer as funcionalidades do 5G, tornando esta opção virtualmente ultrapassada.

Apesar de estarem a ser estudadas alterações que permitam utilizar vídeo, supostamente a serem implementadas até ao final da década, um prazo que, só por sí, devia fazer o Estado partir para outra solução, a dependência de um único fabricante cria situações perigosas, seja em termos de evolução, seja porque, caso a Motorola descontinue ou deixe de investir nesta tecnologia, o SIRESP pode ficar comprometido.

Esta situação, lamentável, vem, mais uma vez, colocar em causa o funcionamento do SIRESP, nomeadamente no respeitante à tecnologia utilizada, numa altura em que existem alternativas viáveis e testadas, nomeadamente via satélite, como a actualmente em uso pelas forças armadas ucranianas, fornecida pela Starlink, e para a qual irão surgir alternativas, tornando este mercado mais concorrencial e as opções mais acessíveis.

Acidente mata um bombeiro e fere quatro - 5ª parte

Apenas uma investigação por entidades com a necessária competência técnica poderá apurar o que realmente se passou, mas o simples facto de uma viatura com problemas reconhecidos ter participado em operações, como consequência da garantia de que das falhas conhecidas não resultavam riscos para os ocupantes, implica uma investigação criminal, com a participação do Ministério Público e de auditores e especialistas externos.

Esperamos que os inquéritos sejam efectuados com transparência e rapidez, porque as outras 80 viaturas similares, embora em configurações distintas, atribuídas a diversas corporações, e agora a necessitarem de inspecção, corresponde a uma diminuição da capacidade operacional das corporações, podendo todo o processo, sobretudo se implicar correcções extensas, demorar vários meses, dada a necessidade de substituir componentes.

Só mesmo a correcção de falhas, para além de essencial para uma operação segura, pode conferir tranquilidade e confiança a quem as opera, muitas vezes em situações muito complexas e arriscadas, e que em caso algum deve enfrentar riscos acrescidos ou sentir-se inseguro, esperando-se que todo o processo seja rápido e transparente, de modo a que não subsistam dúvidas e, caso haja responsáveis pelo sucedido, sejam adoptadas as medidas adequadas a estes casos.

No entanto, estamos diante de um caso que pode ser a ponta de um iceberg, com contornos que vão muito para além do que inicialmente se podia supor e que, caso tenham sido entregues veículos não conformes com as especificações, mas que, ainda assim, foram certificados, podem incluir crimes que vão desde o homicídio até falsificação de documentos oficiais, passando por negligência em vários níveis, algo que esperamos que a investigação venha a apurar, como forma de punir os responsáveis pelo sucedido.

Pagar em duplicado por uma rede disfuncional - 1ª parte

Entre 2023 e 2024, a Secretaria-Geral da Administração Interna pagou perto de 13.000.000 de Euros em compras de equipamentos para o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), que, tanto quanto se sabe, já teriam sido pagos pelo Estado como resultado da adjudicação de um concurso público.

Pelo primeiro contrato, realizado por ajuste direto, ainda durante a vigência do anterior Governo, foram pagos à Motorola 6.800.000 de Euros por um conjunto de equipamentos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Desta adjudicação constavam, entre outros equipamentos, 35 estações base "MTS4", adquiridas por 2.800.000 de Euros, a que acrescem outros 800.000 para a respectiva instalação, duplicando uma adjudicação de 2022, na qual o Estado pagou 3.600.000 de Euros para a reposição do mesmo tipo de estação base constante do contrato de ajuste directo.

O aumento dos preços é muito substancial, já que, de um custo imicial por estação de 43.000 Euros, este passou para os 80.000 Euros, enquanto a instalação de cada passou dos 17.500 para os 23.000 Euros, aumento esse que se verificou no espaço de apenas quatro meses, sendo absurda a dependência do Estado face à Motorola, o que impossibilita negociações sérias e mesmo disputas judiciais sem consequências.

Lanterna para cabeça ou capacete - 1ª parte

Os sistemas de iluminação que se podem utilizar na cabeça são particularmente úteis em muitas situações, que vão desde o âmbito militar ao socorro, passando por actividades ao ar livre, e o modelo que hoje apresentamos, pela sua qualidade e polivalência, revela-se de especial interesse, sobretudo para quem usa um capacete com uma base compatível.

Proposto sob várias designações, e certamente produzido em diversas fábricas mas sempre idêntico, esta lanterna foi concebida para utilização táctica, respondendo a especificações militares, mas a sua polivalência permite a sua aplicação em muitas outras situações e circunstâncias.

Estão disponíveis diversos modos de funcionamento, incluindo dois modos, com distintas intensidades, para o foco frontal, o mais potente, com distintas opções para as restantes luzes, incluindo com selecção de intensidade e modo, estando disponível uma luz vermelha de sinalização.

Com o exterior em plástico ABS de elevada resistência, à prova de água e resistente ao choque, tem uma lâmpada branca é uma XPE Torch Q5 "led", com o ângulo a poder ser ajustado num ângulo de 60º, podendo ser montado na base presente nos capacetes FAST, MICH e M88 ou numa simples banda elástica.