sábado, setembro 13, 2025

Opera 122 final já disponível

A versão 122 final do Opera, o navegador que temos utilizado durante os últimos anos, já pode ser descarregada, reportando a compilação 122.0.5643.17, baseada no Chromium 138.0.7204.251 ou posterior, mais uma vez primando pelas correcções e melhoramentos, sem introduzir novas funcionalidades ou um desenho diferente.

Os destaques mantêm-se, incidindo sobre os temas, ou fundos, que podem ser animados, e ficam sob algumas páginas, os melhoramentos na gestão de credenciais, o sistema de tradução automático, que continua a ser melhorado e representa uma das grandes apostas do Opera, bem como o écran dividido.

Mais uma vez, lendo o extenso "changelog", é possível verificar que existe um grande número de correcções, a maior parte das quais não afectam a esmagadora maioria dos utilizadores, por sucederem em situações muito concretas, mas algumas das correcções, como as que afectam o tema escuro são bem evidentes para a maioria dos que utilizam este recurso muito comum.

Não obstante a ausência de novas funcionalidades, e provavelmente os programadores do Opera estão mais empenhados no novo Neon, sendo bastante provável que algumas das funcionalidades sejam transpostas para o actual navegador, que continuará a ser adoptado pela maioria dos utilizadores, dado que é gratuito e disponibiliza a esmagadora maioria das funcionalidades necessárias para uma utilização e navegação corrente.

sexta-feira, setembro 12, 2025

A culpa é do protocolo? - 4ª parte

O próprio protocolo, que admitimos ser razoável há alguns anos, antes do grande afluxo de turistas a Lisboa, devia acompanhar a nova realidade do elevador da Glória, cuja utilização mudou de forma muito substancial, sendo um dos ícones da cidade, com todas as consequências que daí resultam em termos do desgaste dos componentes submetidos a um maior esforço.

Nestes últimos anos, a utilização do elevador da Glória alterou-se substancialmente, com mais de 3.000.000 de passageiros por ano, correspondendo a quase 10.000 por dia, o que representa um aumento do número de passageiros transportados, com os elevadores a transitarem com a lotação perto do máximo durante toda a extensão do horário, algo que não sucedia há um par de décadas, altura em que apenas no início da manhã e final da tarde havia um grande fluxo de passageiros.

Acompanhar as mudanças com mudanças no protocolo, introduzir novas verificações, mudar componentes, facilitar acessos ao sub-solo, adicionar novos componentes a nível de segurança, é absolutamente essencial, não apenas no conjunto de elevadores de Lisboa, mas de um conjunto de meios de transporte antigos que, por questões relacionadas com o turismo e a imagem da cidade, continuam a operar.

Quase certamente, o elevador da Glória, renovado e com outras condições de segurança, voltará a circular, uma vez terminadas as reparações, mas esta cicatriz irá demorar a sarar, e, dependendo das conclusões da investigação, será um símbolo da incapacidade de adaptar um meio de transporte clássico à realidade moderna, implementando as alterações necessárias e assegurando a segurança de passageiros e de todos quantos circulam nas proximidades.

quinta-feira, setembro 11, 2025

Óculos com ligação a Inteligência Artificial - 1ª parte

Apesar de ainda estarem numa fase de desenvolvimento, e certamente aqui a evolução será muito rápida, os óculos com ligação a plataformas de inteligência artificial progrediram muito durante os últimos meses, podendo, nos dias de hoje, serem adquiridos por preços que começam entre os 30 e os 40 Euros, incluindo o IVA e portes a partir da Ásia.

A maioria destes óculos baseia-se no mesmo princípio, estão ligados a uma plataforma de inteligência artificial, que fora da China tende a ser o ChatGPT, com as comunicações a ser efectuadas via dispositivo móvel, com o qual se conectam via "bluetooth" ou WiFi, enviando dados via voz ou imagem para tratamento, e recebendo em retorno informação processada.

No fundo, com o recurso a câmaras vídeo e auscultadores, os óculos servem de meio de transmissão de dados, recebendo o utilizador, via áudio, as respostas às questões que coloca, replicando, sensivelmente, o processo usado noutros tipos de dispositivo, com câmaras e recepção de som e ligados ao mesmo tipo de plataforma de inteligência artificial.

Assim, os óculos exteriorizam um conjunto de capacidades presentes em dispositivos móveis com inteligência artificial, flexibilizando a utilização e tornando a interacção mais prática e imediata, no fundo como se pode esperar de um "kit" de mãos livres com funcionalidades muito específicas.

quarta-feira, setembro 10, 2025

A culpa é do protocolo? - 3ª parte

Aparentemente, o cabo deveria ser trocado a cada 600 dias, tendo a ruptura ocorrido quando ainda faltavam mais de 250 dias para a substituição, o que significa estar perto de metade da sua vida útil, mas podem ter havido falha a nível de outros componentes, eventualmente no sub-solo e cuja inspecção seja complexa, sendo duvidoso que uma inspecção visual possa detectar qualquer problema nesses componentes.

O cabo usado é composto por múltiplos filamentos enrolados, sendo sempre possível que alguns destes possam ter cedido, e para que tal aconteça basta que exista um esforço excessivo, atrito com um objecto que ficou em contacto, como uma pedra, ou, mesmo falta de qualidade do material utilizado, sendo que o apuramento cabe aos investigadores da Polícia Judiciária.

Quase certamente, a causa do acidente será identificada com alguma facilidade, muito provavelmente as inspecções e manutenções foram efectuadas de acordo com o protocolado e, como consequência, haverá lugar apenas a um processo civil, visando o pagamento de indemnizações, sem que exista um responsável pelo ocorrido, dado que os responsáveis pelo estabelecimento do protocolo que rege inspecções e manutenções dificilmente será responsabilizado.

Admitimos que este protocolo siga normas e padrões internacionais, mas estes dificilmente serão adequados para um elevador com quase 140 anos, com muitas especificidades, pelo que seriam necessárias extensas adaptações, que contemplassem as exigências inerentes e que vão muito para além das de um equipamento recente, construído numa época em que as normas de segurança implicam a presença de um conjunto de dispositivos destinados a prevenir acidentes.

terça-feira, setembro 09, 2025

Portugal é o país da União Europeia com maior percentagem de área ardida - 5ª parte

Tal situação remete-nos, inevitavelmente, para a questão demográfica e a impossibilidade de solucionar o problema na origem dos fogos rurais sem que esta questão esteja ultrapassada, a menos que, como sugeriu sarcasticamente um anterior comandante da Protecção Civil, se opte por asfaltar o Interior do País, algo que, naturalmente, apenas salienta a falta de alternativas a uma solução estrutural.

Infelizmente, entre demagogos e populistas, que dispensam reflexões profundas, para as quais não estão preparados ou capacitados, e face ao longo período necessário para implementar mudanças de fundo, incompatívei com calendários eleitorais e ambições pessoais, a possibilidade de encontrar uma solução estrutural perde-se, substituida por medidas conjunturais que não passam de meros paliativos, eventualmente necessários, mas que esvaziam o erário público com um retorno efémero e virtualmente insignificante.

Sempre afirmamos que é impossível resolver problemas estruturais com soluções conjunturais, sendo óbvio que, perante um processo de erosão do Interior conhecido há quase um século, e lembramos que foi em 1936 que foi criada a Junta de Colonização Interna, dependente do Ministério da Agricultura, e que visava fomentar a actividade agrícola, com apoio do Estado, que fornecia habitação, infraestruturas e terrenos, o que torna impossível uma solução imediata e sem custos elevados.

Enquanto os dirigentes políticos não assimilarem a realidade, essencial para entender a complexidade do problema e a impossibilidade de o resolver com os habituais paliativos, iremos continuar a ver dinheiro público a ser derramado sobre um problema, cuja complexidade escapa à maioria, que parece incapaz de reconhecer as causas reais, difíceis de corrigir, enquanto soluções reais e efectivas são sistematicamente adiadas.

segunda-feira, setembro 08, 2025

A culpa é do protocolo? - 2ª parte

Assim, o protocol de inspecção, ganha uma especial importância, dado que irá estabelecer os vários procedimentos, tendo em conta a complexidade do equipamento, dada a sua idade e acessibilidade de alguns componentes, devendo estabelecer a forma como as inspecções de elementos críticos, alguns de acesso difícil, deve ser efectuada e com que periodicidade, assumindo que tal implica uma interrupção do serviço.

Estes elevadores funcionaram a água, enchendo o reservatório do elevador que descia, de modo a que o maior peso fizesse subir o outro relevador, o que permitia algum tipo de regulação, passou para o vapor e, finalmente, para a electricidade, sem que, durante os processos de conversão, fossem melhorados de forma significativa os sistemas de segurança.

Não foram adicionados sistemas automáticos, que, face a um conjunto de factores, como a velocidade excessiva, travassem automaticamente os elevadores, nem redundâncias que evitassem um acidente sério caso componentes do sistema de tração, que inclui o cabo e acessórios conexos, tivessem uma falha crítica, sabendo-se que esta teria consequências desastrosas.

Uma verificação adequada tem que passar, necessariamente, pela inspecção de tudo o que está sob o sub-solo, onde se encontram cabos e componentes associados, algo que implica um conjunto de trabalhos morosos e que, inevitavelmente, implicam a imobilização dos elevadores durante esse período, com o prejuízo inerente a um equipamento imobilizado.

domingo, setembro 07, 2025

A luz avisadora de emergência HEL STAR 6 GEN3 - 2ª parte

Estão disponíveis dois modos de operação e quatro funções definidas pelo uutilizador, incluindo luz vermelha constante, luz vermelha constante e luz branca estroboscópica, IR constante e IR estroboscópico, sendo que a luz infravermelha é invisível e necessita de equipamentos próprios para ser visualizada.

É interessante a presença de uma luz infra-vermelho, que se adequa bastante a operações militares, dado que apenas com equipamentos adequados pode ser vista, permitindo que o utilizador não revele a sua posição ao utilizar uma luz normal, mas duvidamos que esta funcionalidade seja útil para a esmagadora maioria dos compradores deste dispositivo.

Estão disponíveis modelos com as luzes em vermelho, verde e azul, com ou sem caixa de transporte, com preço que podem ficar entre os 8 e os 10 Euros, incluindo IVA e portes, caso a encomenda total ultrapasse a dezena de Euros, algo que é, efectivamente, muito fácil de resolver, bastando adicionar um artigo de muito baixo preço para que este limite seja ultrapassado.

Pelo preço que custa, este é um dos melhores sistemas luminoso de alerta que encontramos, revelando-se muito fácil de utilizar, e damos preferência a um interruptor físico face aos de indução, com as luzes a serem bem visíveis a longa distância, e o acréscimo da luz de infra-vermelhos, tendo como principais inconvenientes não incluir uma bateria interna recarregável e o alto perfíl, duas limitações que não prejudicam seriamente a valia deste equipamento.