segunda-feira, setembro 08, 2025

A culpa é do protocolo? - 2ª parte

Assim, o protocol de inspecção, ganha uma especial importância, dado que irá estabelecer os vários procedimentos, tendo em conta a complexidade do equipamento, dada a sua idade e acessibilidade de alguns componentes, devendo estabelecer a forma como as inspecções de elementos críticos, alguns de acesso difícil, deve ser efectuada e com que periodicidade, assumindo que tal implica uma interrupção do serviço.

Estes elevadores funcionaram a água, enchendo o reservatório do elevador que descia, de modo a que o maior peso fizesse subir o outro relevador, o que permitia algum tipo de regulação, passou para o vapor e, finalmente, para a electricidade, sem que, durante os processos de conversão, fossem melhorados de forma significativa os sistemas de segurança.

Não foram adicionados sistemas automáticos, que, face a um conjunto de factores, como a velocidade excessiva, travassem automaticamente os elevadores, nem redundâncias que evitassem um acidente sério caso componentes do sistema de tração, que inclui o cabo e acessórios conexos, tivessem uma falha crítica, sabendo-se que esta teria consequências desastrosas.

Uma verificação adequada tem que passar, necessariamente, pela inspecção de tudo o que está sob o sub-solo, onde se encontram cabos e componentes associados, algo que implica um conjunto de trabalhos morosos e que, inevitavelmente, implicam a imobilização dos elevadores durante esse período, com o prejuízo inerente a um equipamento imobilizado.

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