Foi há precisamente uma década que o Princesinho partiu, e ainda hoje este é, de todos os amiguinhos que aqui viveram, um dos mais especiais, com características únicas e, não obstante a sua curta vida, e ainda mais curta residência nesta casa, uma das presenças mais marcantes e inesquecíveis.
Muito independente, mas ao mesmo tempo terno e carinhoso, o Princesinho nunca perdeu os hábitos de gato de rua, um pouco como acontece com o Jaguar, mas, sendo jovem e pequeno, era bastante mais vulnerável, sobretudo por causa das doenças de que padecia e que, em parte, pode ter herdado na mãe, pelo que o nunca conseguiu impor-se e evitar os riscos inerentes à presença de outros gatos.
Não obstante, o Princesinho sempre se revelou extremamente corajoso, um caçador exímio e um amigo fantástico, que cumpria com precisão o que parecia ser um horário laboral, ausentando-se perto doas 00:00 e regressando oito horas depois, muitas vezes arrastando uma presa que depositava, carinhosamente, na cama, contribuindo assim para a economia doméstica.
Não deixa de ser impressionante como um gatinho que teve apenas um ano e meio de vida, e que, portanto, nunca chegou à idade adulta, deixou tantas recordações e, ainda hoje, desperta tantas emoções, o que demonstra bem que era um ser muito especial e que, efectivamente, mais do que a duração, é a intensidade da vida que deixa marcas.
sábado, agosto 08, 2020
sexta-feira, agosto 07, 2020
Acidentes graves aumentam após confinamento - 1ª parte
Após o fim do período de desconfinamento, durante o qual houve uma flagrante redução de tráfego rodoviário e do número de acidentes, os números têm vindo a piorar, ultrapassando os do periodo homólogo de 2019, e confirmando uma tendência anterior, apenas interrompida pelo conjunto de circunstâncias anómalas que determinaram uma menor circulação de veículos.
Enquanto o número de acidentes com vítimas leves diminui, aqueles em que existem vítimas graves ou mortais, os que contribuem para estabelecer o índice de gravidade, tem vindo a aumentar, estando entre estes um elevado número de colisões e despistes, normalmente ocorridos a velocidade elevada.
Ou seja, com muito menos acidentes, e a redução é muito substancial em termos anuais, há mais vítimas mortais, com um mês de Junho a ser pior do que no ano anterior, Julho, com dados provisórios, a piorar ainda mais e uma antevisão de Agosto que não aponta para nada de positivo.
Não havendo ainda uma análise, nem números defenitivos, a problemática da sinistralidade rodoviária volta a ser preocupante, num ano com muitas excepções, uma das quais a possibilidade de adiar inspecções periódicas obrigatórias, do que resulta a possibilidade de um cada vez maior número de veículos circular sem condições, algo que se agrava como resultado da perda de poder de compra e, consequentemente, de uma quebra nos níveis de manutenção e envelhecimento do parque automóvel.
Enquanto o número de acidentes com vítimas leves diminui, aqueles em que existem vítimas graves ou mortais, os que contribuem para estabelecer o índice de gravidade, tem vindo a aumentar, estando entre estes um elevado número de colisões e despistes, normalmente ocorridos a velocidade elevada.
Ou seja, com muito menos acidentes, e a redução é muito substancial em termos anuais, há mais vítimas mortais, com um mês de Junho a ser pior do que no ano anterior, Julho, com dados provisórios, a piorar ainda mais e uma antevisão de Agosto que não aponta para nada de positivo.
Não havendo ainda uma análise, nem números defenitivos, a problemática da sinistralidade rodoviária volta a ser preocupante, num ano com muitas excepções, uma das quais a possibilidade de adiar inspecções periódicas obrigatórias, do que resulta a possibilidade de um cada vez maior número de veículos circular sem condições, algo que se agrava como resultado da perda de poder de compra e, consequentemente, de uma quebra nos níveis de manutenção e envelhecimento do parque automóvel.
quinta-feira, agosto 06, 2020
O Google Maps como génese de rede social - 2ª parte
Manifestamente, o Google tem intenções de promover comunidades, facilitando a interacção entre conjuntos de utilizadores, e integrando cada vez mais as suas aplicações, de modo a que interajam e se complementem de forma cada vez mais transparente, no que acaba por ser cada vez mais uma plataforma consolidada com múltiplas vertentes, a que se pode aceder por diversas vias.
Após o encerramento do Google Plus, que nunca concorreu directamente com outras redes sociais, esta passou a ser uma vertente que falta à Google, algo dificil de entender numa altura em que a interacção é fundamental e a concorrência ao universo do Facebook parece ser insuficiente, resultando num quase monopólio que necessita de ser contrariado.
Não será de estranhar que outros produtos do Google caminhem na mesma direcção, sendo patente que os sistemas de partilha ou funcionalidades colaborativas têm vindo a aumentar, com a disponibilização de novos recursos a todos os utilizadores, como aconteceu com o Meet, construindo uma rede polivalente, integrada, mas onde a vertente social continua longe da concorrência mais directa.
Após o encerramento do Google Plus, que nunca concorreu directamente com outras redes sociais, esta passou a ser uma vertente que falta à Google, algo dificil de entender numa altura em que a interacção é fundamental e a concorrência ao universo do Facebook parece ser insuficiente, resultando num quase monopólio que necessita de ser contrariado.
Após o encerramento do Google Plus, que nunca concorreu directamente com outras redes sociais, esta passou a ser uma vertente que falta à Google, algo dificil de entender numa altura em que a interacção é fundamental e a concorrência ao universo do Facebook parece ser insuficiente, resultando num quase monopólio que necessita de ser contrariado.
Não será de estranhar que outros produtos do Google caminhem na mesma direcção, sendo patente que os sistemas de partilha ou funcionalidades colaborativas têm vindo a aumentar, com a disponibilização de novos recursos a todos os utilizadores, como aconteceu com o Meet, construindo uma rede polivalente, integrada, mas onde a vertente social continua longe da concorrência mais directa.
Após o encerramento do Google Plus, que nunca concorreu directamente com outras redes sociais, esta passou a ser uma vertente que falta à Google, algo dificil de entender numa altura em que a interacção é fundamental e a concorrência ao universo do Facebook parece ser insuficiente, resultando num quase monopólio que necessita de ser contrariado.
quarta-feira, agosto 05, 2020
Aumento de atrasos nos CTT - 1ª parte
Para quem recorre a compras "online", o desempenho actual dos CTT é motivo de terror, com os atrasos a aumentarem mensalmente, do que resultam prejuízos que podem corresponder à perda efectiva do bem encomendado, por ser necessário recorrer a uma alternativa ou porque, quando chega, o propósito se perdeu, mas também porque pode comprometer todo um projecto, para o qual foram feitos outros investimentos em material e em tempo.
Temos vindo a registar os prazos de entrega de material vindo da China, verificando que, no final do mês passado, as entregas correspondiam a encomendas efectuadas, sensivelmente, 3 meses antes, o que representa um aumento do tempo de entrega em perto de duas semanas face ao mês anterior.
A última entrega, infelizmente solitária, o que dificulta o seu tratamento estatístico por pouco significativo, efectuada no final de Julho, foi de um objecto, que, tal como todos os restantes, não carece de processamento alfandegário, fora enviado perto de três meses e meio antes, do que decorre que, um mês após as entregas anteriores, o prazo aumento noutras duas semanas.
Efectivamente, este aumento do prazo de entrega não nos espanta, e vem em linha com a degradação do serviço dos CTT, sendo que ainda nos recordamos quando um objeto enviado da China, ou de outro país asiático, era entregue em entre três e quatro semanas, o mesmo período em que, actualmente, são entregues noutros países europeus, como Inglaterra, e que ganha assim uma grande vantagem competitiva face a Portugal.
Temos vindo a registar os prazos de entrega de material vindo da China, verificando que, no final do mês passado, as entregas correspondiam a encomendas efectuadas, sensivelmente, 3 meses antes, o que representa um aumento do tempo de entrega em perto de duas semanas face ao mês anterior.
A última entrega, infelizmente solitária, o que dificulta o seu tratamento estatístico por pouco significativo, efectuada no final de Julho, foi de um objecto, que, tal como todos os restantes, não carece de processamento alfandegário, fora enviado perto de três meses e meio antes, do que decorre que, um mês após as entregas anteriores, o prazo aumento noutras duas semanas.
Efectivamente, este aumento do prazo de entrega não nos espanta, e vem em linha com a degradação do serviço dos CTT, sendo que ainda nos recordamos quando um objeto enviado da China, ou de outro país asiático, era entregue em entre três e quatro semanas, o mesmo período em que, actualmente, são entregues noutros países europeus, como Inglaterra, e que ganha assim uma grande vantagem competitiva face a Portugal.
terça-feira, agosto 04, 2020
O Google Maps como génese de rede social - 1ª parte
Ao permitir que os utilizadores do Google Maps possam ter seguidores, o que permite um certo nível de interacção, o Google deu um passo importante no sentido de implementar uma vertente que se aproxima das redes sociais a esta plataforma que nasceu como um sistema de mapas interactivos.
Já era possível efectuar partilhas no Google Maps, como fotografias ou críticas de locais, mas estas eram pesquisáveis não em função de quem disponibilizava esta informação, mas daquilo a que esta dizia respeito, o que dificultava, ou tornava virtualmente impossível, seguir um utilizador cujos conteúdos possam ser particularmente interessantes.
Para que tal seja possível é necessário que quem pretende ter seguidores configure as suas defenições de privacidade de modo a que as actualizações sejam visíveis por outros utilizadores, sendo sempre possível determinar quais as que são privadas, ou partilhadas de forma restrita, e as que são públicas e podem ser visualizadas por todos.
Tendo em conta que o Google tem previlegiado diversos tipos de interacção, destacando os utilizadores que mais contribuem para o Google Maps, para os quais existe um sistema de promoções e mesmo de algum tipo de recompensa, a possibilidade de seguir utilizadores individuais, que se destaquem numa dada área, parece fazer todo o sentido e integra-se na tendência que parece consolidar-se.
Já era possível efectuar partilhas no Google Maps, como fotografias ou críticas de locais, mas estas eram pesquisáveis não em função de quem disponibilizava esta informação, mas daquilo a que esta dizia respeito, o que dificultava, ou tornava virtualmente impossível, seguir um utilizador cujos conteúdos possam ser particularmente interessantes.
Para que tal seja possível é necessário que quem pretende ter seguidores configure as suas defenições de privacidade de modo a que as actualizações sejam visíveis por outros utilizadores, sendo sempre possível determinar quais as que são privadas, ou partilhadas de forma restrita, e as que são públicas e podem ser visualizadas por todos.
Tendo em conta que o Google tem previlegiado diversos tipos de interacção, destacando os utilizadores que mais contribuem para o Google Maps, para os quais existe um sistema de promoções e mesmo de algum tipo de recompensa, a possibilidade de seguir utilizadores individuais, que se destaquem numa dada área, parece fazer todo o sentido e integra-se na tendência que parece consolidar-se.
segunda-feira, agosto 03, 2020
"A sorte ajuda os audazes" - 4ª parte
Assim, não mesmo que não se possa imediatamente tirar conclusões, a prudência deve imperar e proceder-se, com a rapidez possível a uma conjugação dos dados obtidos através das averiguação perliminares dos vários acidentes, mesmo aqueles dos quais não resultaram vítimas mortais, pois a ocorrência ou não de mortes pode resultar de detalhes ou factores específicos, de modo a extrair as conclusões possíveis e, caso julgado necessário, introduzir alterações aos procedimentos actuais.
É inadmissível esperar pela conclusão das várias investigações em curso, sempre morosas, ou pelo fim da época de maior intensidade de incêndios florestais, para verificar se existem causas que possam ser devidamente indebtificadas e adoptadas as medidas necessárias, de modo a que estas tenham efeito o mais cedo possível, evitando, tando quanto possível, que existam mais vítimas.
Não podemos deixar de recordar que a expressão "a sorte ajuda os audazes" tem raizes militares, sendo uma forma de transmitir a importância que uma acção inesperada, eventualmente arriscada, se possa revelar decisiva, tal o seu grau de imprevisibilidade e o efeito psicológico que pudesse provocar, mas que tal, face ao fogo, não é apenas inviável como, quase sempre contraproducente, contrariando os princípios básicos de prudência e a disciplina táctica que levou anos a implementar.
Esta expressão proferida pelo Presidente da República, infelizmente, traduz a triste realidade, onde parece que, entre equipamentos de protecção individual e a sorte, a opção foi por esta última, num jogo arriscado, talvez adequado para um casino, mas que, quando está em causa a vida humana e face à probabilidade estatística, inevitavelmente resultará na morte de diversos operacionais, facto indesmentivelmente demonstrado pela realidade a que assistimos.
É inadmissível esperar pela conclusão das várias investigações em curso, sempre morosas, ou pelo fim da época de maior intensidade de incêndios florestais, para verificar se existem causas que possam ser devidamente indebtificadas e adoptadas as medidas necessárias, de modo a que estas tenham efeito o mais cedo possível, evitando, tando quanto possível, que existam mais vítimas.
Não podemos deixar de recordar que a expressão "a sorte ajuda os audazes" tem raizes militares, sendo uma forma de transmitir a importância que uma acção inesperada, eventualmente arriscada, se possa revelar decisiva, tal o seu grau de imprevisibilidade e o efeito psicológico que pudesse provocar, mas que tal, face ao fogo, não é apenas inviável como, quase sempre contraproducente, contrariando os princípios básicos de prudência e a disciplina táctica que levou anos a implementar.
Esta expressão proferida pelo Presidente da República, infelizmente, traduz a triste realidade, onde parece que, entre equipamentos de protecção individual e a sorte, a opção foi por esta última, num jogo arriscado, talvez adequado para um casino, mas que, quando está em causa a vida humana e face à probabilidade estatística, inevitavelmente resultará na morte de diversos operacionais, facto indesmentivelmente demonstrado pela realidade a que assistimos.
domingo, agosto 02, 2020
Cinco anos de duração de bateria Zenith num Defender Td5
Queremos complementar a informação prestado no final do ano passado, na altura em que subsituimos a bateria do Discovery quando esta tinha perto de quatro anos e meio de uso, pela referente à do Defender, que durou pouco mais de cinco anos, tendo sido substituida no final de Julho.
Com os preços a manterem-se inalterados, passados cinco anos, e fazendo contas à inflação registada, é manifesto que os 120 Euros de uma bateria para o Defender são um valor módico, mais baixo nos dias de hoje do que na altura da primeira aquisição, e que a sua duração num veículo que já ultrapassou a vintena de anos é mais do que satisfatória.
Durante todo o período de vida, e até ficar virtualmente inutilizável, a bateria que usamos no Defender nunca nos deixou ficar mal, muito embora nos tempos mais recentes se notasse algum pequeno desgaste, tendo sobrevivido a períodos de imobilização, decorrentes de reparações ou manutenções, sem problemas notáveis.
Não tendo as características da bateria original, que é francamente mais dispendiosa, as baterias que temos utilizado, sejam da Zenith, sejam UltraPower, têm se revelado adequadas, proporcionado a energia necessária ao arranque, que no caso dos Td5 anda pelos 800 CCA, e demonstrando uma durabilidade que se adequa ao preço pago.
Com os preços a manterem-se inalterados, passados cinco anos, e fazendo contas à inflação registada, é manifesto que os 120 Euros de uma bateria para o Defender são um valor módico, mais baixo nos dias de hoje do que na altura da primeira aquisição, e que a sua duração num veículo que já ultrapassou a vintena de anos é mais do que satisfatória.
Durante todo o período de vida, e até ficar virtualmente inutilizável, a bateria que usamos no Defender nunca nos deixou ficar mal, muito embora nos tempos mais recentes se notasse algum pequeno desgaste, tendo sobrevivido a períodos de imobilização, decorrentes de reparações ou manutenções, sem problemas notáveis.
Não tendo as características da bateria original, que é francamente mais dispendiosa, as baterias que temos utilizado, sejam da Zenith, sejam UltraPower, têm se revelado adequadas, proporcionado a energia necessária ao arranque, que no caso dos Td5 anda pelos 800 CCA, e demonstrando uma durabilidade que se adequa ao preço pago.
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