Foi há precisamente uma década que o Princesinho partiu, e ainda hoje este é, de todos os amiguinhos que aqui viveram, um dos mais especiais, com características únicas e, não obstante a sua curta vida, e ainda mais curta residência nesta casa, uma das presenças mais marcantes e inesquecíveis.
Muito independente, mas ao mesmo tempo terno e carinhoso, o Princesinho nunca perdeu os hábitos de gato de rua, um pouco como acontece com o Jaguar, mas, sendo jovem e pequeno, era bastante mais vulnerável, sobretudo por causa das doenças de que padecia e que, em parte, pode ter herdado na mãe, pelo que o nunca conseguiu impor-se e evitar os riscos inerentes à presença de outros gatos.
Não obstante, o Princesinho sempre se revelou extremamente corajoso, um caçador exímio e um amigo fantástico, que cumpria com precisão o que parecia ser um horário laboral, ausentando-se perto doas 00:00 e regressando oito horas depois, muitas vezes arrastando uma presa que depositava, carinhosamente, na cama, contribuindo assim para a economia doméstica.
Não deixa de ser impressionante como um gatinho que teve apenas um ano e meio de vida, e que, portanto, nunca chegou à idade adulta, deixou tantas recordações e, ainda hoje, desperta tantas emoções, o que demonstra bem que era um ser muito especial e que, efectivamente, mais do que a duração, é a intensidade da vida que deixa marcas.
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