Após o fim do período de desconfinamento, durante o qual houve uma flagrante redução de tráfego rodoviário e do número de acidentes, os números têm vindo a piorar, ultrapassando os do periodo homólogo de 2019, e confirmando uma tendência anterior, apenas interrompida pelo conjunto de circunstâncias anómalas que determinaram uma menor circulação de veículos.
Enquanto o número de acidentes com vítimas leves diminui, aqueles em que existem vítimas graves ou mortais, os que contribuem para estabelecer o índice de gravidade, tem vindo a aumentar, estando entre estes um elevado número de colisões e despistes, normalmente ocorridos a velocidade elevada.
Ou seja, com muito menos acidentes, e a redução é muito substancial em termos anuais, há mais vítimas mortais, com um mês de Junho a ser pior do que no ano anterior, Julho, com dados provisórios, a piorar ainda mais e uma antevisão de Agosto que não aponta para nada de positivo.
Não havendo ainda uma análise, nem números defenitivos, a problemática da sinistralidade rodoviária volta a ser preocupante, num ano com muitas excepções, uma das quais a possibilidade de adiar inspecções periódicas obrigatórias, do que resulta a possibilidade de um cada vez maior número de veículos circular sem condições, algo que se agrava como resultado da perda de poder de compra e, consequentemente, de uma quebra nos níveis de manutenção e envelhecimento do parque automóvel.
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